CMCG solicita ao Governo do Estado a construção de Adutora de Engate Rápido partindo de Acauã.


Vladimir Chaves

A Câmara Municipal de Campina Grande aprovou, na manhã desta terça-feira, um requerimento de autoria do vereador Olimpio Oliveira solicitando ao Governo do Estado a construção de uma "Adutora de Engate Rápido", com o objetivo de trazer as águas do Açude de Acauã para complementar o abastecimento de água de Campina Grande, especialmente, para dar suporte ao abastecimento dos segmentos da construção civil e da indústria, objetivando desafogar o consumo intenso das águas do Açude de Boqueirão. 

Olímpio propõe que a Adutora de Engate Rápido faça a integração com a Estação de Tratamento de Gravatá, de onde seria distribuída para Campina Grande. “São apenas 45 Km de distância, com o custo avaliado em 8 milhões e com o prazo de execução de apenas 90 dias, ou seja, é uma obra relativamente barata, mas de grande importância econômica e social para a nossa cidade”, explicou Olímpio.

O requerimento reproduz uma ação que já vem sendo desenvolvida nos estados do Ceará, Rio Grande do Norte e Piauí, onde diversas adutoras emergenciais já estão sendo construídas. Os tubos contam com sistema de engate rápido e junta travável, que permite a montagem com rapidez de canalizações na superfície do terreno, dispensando a abertura de valas.

Atualmente, o Açude de Acauã conta com 75 milhões de metros cúbicos de água. É o 4º maior volume de água armazenado da Paraíba, segundo a Agência Executiva de Gestão das Águas do Estado da Paraíba – AESA, inclusive, um volume maior do que manancial que abastece João Pessoa, Gramame/Mamuaba, atualmente com 52 milhões de metros cúbicos de água.

Confira quais são os 5 açudes com o maior volume de água na Paraíba*
1. Açude Mãe D’água – Coremas – 145 milhões de metros cúbicos;
2. Açude Epitácio Pessoa – Boqueirão – 137 milhões de metros cúbicos
3. Açude Coremas – Coremas – 134 milhões de metros cúbicos;
4. Açude de Acauã – Itatuba – 75 milhões de metros cúbicos;
5. Açude de Araçagi – Araçagi – 63 milhões de metros cúbicos.


*Dados da AESA – Pesquisa realizada em 11 de março de 2014

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