Prefeito de Campina Grande inaugura a “Sala do Empreendedor”.


Vladimir Chaves



O prefeito de Campina Grande, Romero Rodrigues, inaugurou na manhã desta terça-feira, 27, a Sala do Empreendedor. A iniciativa objetiva desburocratizar o processo de formalização de empreendedores de micros e pequenas empresas e do microempreendedor individual. A Sala do Empreendedor passa a oferecer serviços de abertura, alteração e baixa de empresas, confecção de declarações anuais, impressão de certidões e orientações.

“Estamos trabalhando para a efetivação da Sala do Empreendedor há bastante tempo e trata-se, justamente, de prestar apoio para aquelas pessoas que desejam empreender, colocar seu primeiro negócio", destacou, Romero Rodrigues, observando que a Prefeitura, através da Amde e da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, além do Sebrae e da Caixa Econômica Federal, fecharam parceria para justamente desburocratizar e agilizar esse processo de documentação, facilitando a vida do empreendedor.

Para a secretária municipal de Desenvolvimento Econômico de Campina Grande (SEDE), Rosália Lucas, a Sala do Empreendedor é um passo importante para o fomento da economia. Ela destacou a iniciativa do prefeito Romero Rodrigues e assegurou que a pretensão é avançar, cada vez mais, neste processo.

Atendimento - A Sala do Empreendedor de Campina Grande ficará instalada, inicialmente, no auditório da Vila do Artesão, na avenida Almeida Barreto,  bairro de São José. No local, passam a ser oferecidos os seguintes serviços: criação, alteração e baixa do MEI; impressão dos boletos de pagamento do MEI; orientações sobre emissão de certidão e orientações em geral sobre o MEI, mostrando direitos e deveres do empreendedor.

Em virtude da pandemia do Covid-19, o atendimento na Sala do Empreendedor será realizado por meio de agendamento, pelo telefone (83) 3077-2712 ou pelo link https://minhaagendavirtual.com.br/cgcasadoempreendedor.

terça-feira, 27 de outubro de 2020

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Pesquisa CNT/MDA: Desempenho pessoal de Bolsonaro dispara para 52%


Vladimir Chaves



Pesquisa de avaliação positiva do governo do presidente Jair Bolsonaro saltou 9,2 pontos percentuais alcançando 41,2%, segundo pesquisa de opinião divulgada nesta segunda-feira (26), pela CNT (Confederação Nacional do Transporte). Em maio, a gestão era avaliada como ótima ou boa por 32% dos brasileiros.

De acordo com o levantamento, o percentual de entrevistados que consideram a atuação do presidente como regular subiu de 22,9% para 30,3%. Houve queda também na avaliação ruim ou péssimo, em maio era de 43,4% agora é de 27,2%.

Sobre o desempenho pessoal de Jair Bolsonaro como presidente, a aprovação disparou de 39,2% para 52%, enquanto a desaprovação caiu de 55,4% para 43,2% entre maio e outubro.

A pesquisa também perguntou como os brasileiros avaliam a atuação do governo federal em meio à pandemia do novo coronavírus. A condução é aprovada por 57,1% dos brasileiros e reprovada por 39,1%.

Ainda foi questionado como os entrevistados observam os próximos seis meses. Para 36%, a situação do emprego vai melhorar. Ao mesmo tempo, 30,1% preveem uma piora e 31,1% acreditam na estabilidade do mercado de trabalho.

A pesquisa CNT/MDA contou com 2.002 entrevistas presenciais realizadas entre os dias 21 e 24 de outubro, em 137 municípios de 25 Unidades da Federação. A margem de erro do estudo é de 2,2 pontos percentuais.

segunda-feira, 26 de outubro de 2020

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Mais de 23 mil beneficiários do Auxílio Emergencial e Bolsa Família fizeram doações para candidatos a prefeito e vereador.


Vladimir Chaves



Mais de 23 mil beneficiários do auxílio emergencial e do Bolsa Família fizeram doações a campanhas eleitorais de candidatos a prefeito e vereador que somam R$ 23,8 milhões, revela cruzamento feito com base em dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e do Ministério da Cidadania.

O levantamento considera os repasses de R$ 13,2 milhões em doações financeiras e R$ 10,6 milhões das chamadas doações estimadas, aquelas em que as pessoas contribuem com algum tipo de material ou serviço e calculam quanto custariam — uma faxina ou a pintura de um comitê de campanha, por exemplo.

A mediana das doações é de R$ 650. É como se uma parcela das seis recebidas até aqui fossem repassadas para financiar um político.

A quantia deve aumentar, já que o prazo para a entrega da primeira parcial de contas termina hoje e muitos deixam para fazê-la no tempo limite. Até sexta-feira à noite, os candidatos haviam declararam mais de R$ 424 milhões em receitas próprias ou de pessoas físicas — cerca de 5,6% vêm de beneficiários do auxílio emergencial e do Bolsa Família.

A doação não é irregular, desde que não ultrapasse 10% da renda do ano anterior. Mas, se comprovada à falta de capacidade econômica de doadores inscritos no cadastro, o candidato pode ter o registro indeferido. Há casos de candidaturas cassadas pela Justiça Eleitoral por essa razão.

O Tribunal Superior Eleitoral já articula uma parceria com Receita Federal, Tribunal de Contas da União, Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), Ministério Público e Polícia Federal para investigar esses casos. O balanço deve sair em fevereiro, quando as contas forem julgadas.

O maior volume de doação (R$ 13,8 milhões) é de beneficiários para campanhas de terceiros. Já os R$ 10 milhões restantes foram desembolsados pelos próprios candidatos, também cadastrados nos programas.

A maior doação foi registrada por Leonardo Silva Menezes, candidato à prefeitura de Goianésia (GO) pelo DEM. Beneficiário do auxílio emergencial, segundo dados do Ministério da Cidadania, ele fez um aporte de R$ 71,5 mil na campanha com recursos próprios.

O valor representa mais do que um terço do que ele declarou em bens ao TSE, R$ 183,7 mil. Menezes explicou ter sido alvo de fraude e que devolverá os R$ 1.200 correspondentes a duas parcelas do auxílio, mesmo sem ter recebido o dinheiro.

Ao todo, os recursos foram recebidos por candidatos das 32 legendas do país. Os partidos que mais receberam são MDB, PSD, DEM, PP e PSDB.

O Ministério da Cidadania afirmou vai apurar possíveis irregularidades e garantir que não se trata de uso indevido de CPF de terceiros por candidatos para encobrir doações. A pasta acrescentou que poderá cancelar benefícios, se comprovado que os inscritos estão fora do perfil.

 

domingo, 25 de outubro de 2020

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