O verdadeiro sacrifício que agrada a Deus


Vladimir Chaves

(Reflexão sobre Salmo 50:9–23)

Muitas pessoas pensam que agradar a Deus é apenas frequentar cultos, cumprir rituais ou fazer promessas. Mas neste salmo, o próprio Deus deixa claro: Ele não precisa das nossas coisas, mas do nosso coração.

O Senhor diz que todos os animais, as montanhas e os campos já pertencem a Ele. Ou seja, Deus não precisa do que oferecemos, Ele quer quem oferece.

O que realmente toca o coração de Deus é uma vida grata, sincera e obediente. Quando o salmista escreve: “Oferece a Deus sacrifício de ações de graças”, ele está dizendo que o verdadeiro culto é viver com gratidão, mesmo quando as coisas não estão bem.

Deus também convida: “Invoca-me no dia da angústia; eu te livrarei, e tu me glorificarás.”

Isso mostra que Ele quer intimidade e confiança, não apenas palavras bonitas.

Mas o salmo também traz um alerta. Deus fala aos que falam d’Ele, mas não vivem o que dizem. Pessoas que citam a Bíblia, mas desprezam a obediência, mentem, julgam e praticam o mal.

O Senhor vê tudo e, mesmo quando parece calado, não é porque aprova, é porque está dando tempo para o arrependimento.

No fim, Deus resume o que realmente importa:

“O que me oferece sacrifício de louvor, esse me glorificará; e ao que bem ordena o seu caminho, eu mostrarei a salvação de Deus.”

Essa é a essência da fé: louvar com a vida, andar em retidão e buscar a presença de Deus em todo tempo.

Não é o tamanho da oferta, nem a aparência da fé que agrada ao Senhor, mas um coração verdadeiro.

Quando vivemos com gratidão e sinceridade, nossa vida se torna o altar onde Deus é adorado todos os dias.

domingo, 2 de novembro de 2025

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O poder da obediência


Vladimir Chaves


Nem sempre é o barulho que traz a vitória, mas a obediência à voz de Deus. A história da queda das muralhas de Jericó nos ensina isso de forma clara. Não foi o som do grito do povo de Israel que fez as muralhas ruírem, mas o ato de obedecer exatamente ao que o Senhor havia ordenado.

“Então o povo gritou, e os sacerdotes tocaram as trombetas. E sucedeu que, ouvindo o povo o sonido da trombeta, gritou com grande brado, e o muro caiu abaixo...” (Josué 6:20)

Antes do grito, houve dias de obediência silenciosa. O povo marchou em volta da cidade por seis dias, uma vez a cada dia, conforme a instrução divina. No sétimo dia, deram sete voltas e só então gritaram, no tempo determinado por Deus. O grito teve poder porque foi precedido pela submissão à Palavra.

Hoje, muitos gritam, oram alto, clamam, fazem campanhas... mas nada acontece, porque falta o principal: obedecer à Palavra de Deus. O Senhor não se move por barulho, mas por corações que o obedecem.

“Se quiserdes e me ouvirdes, comereis o melhor desta terra.” (Isaías 1:19)

A obediência é o segredo que abre portas e derruba muralhas. O grito sem obediência é vazio, mas a fé que obedece em silêncio tem poder.

“Obedecer é melhor do que sacrificar.”  (1 Samuel 15:22)

Antes de gritar por uma vitória, pergunte-se: tenho obedecido ao que Deus me mandou fazer?

A muralha de Jericó não caiu por emoção, mas por submissão. O verdadeiro milagre acontece quando o povo deixa de agir por impulso e começa a agir por direção divina.

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