(Reflexão sobre Salmo
50:9–23)
Muitas pessoas pensam que
agradar a Deus é apenas frequentar cultos, cumprir rituais ou fazer promessas.
Mas neste salmo, o próprio Deus deixa claro: Ele não precisa das nossas coisas,
mas do nosso coração.
O Senhor diz que todos os
animais, as montanhas e os campos já pertencem a Ele. Ou seja, Deus não precisa
do que oferecemos, Ele quer quem oferece.
O que realmente toca o
coração de Deus é uma vida grata, sincera e obediente. Quando o salmista
escreve: “Oferece a Deus sacrifício de ações de graças”, ele está dizendo que o
verdadeiro culto é viver com gratidão, mesmo quando as coisas não estão bem.
Deus também convida:
“Invoca-me no dia da angústia; eu te livrarei, e tu me glorificarás.”
Isso mostra que Ele quer
intimidade e confiança, não apenas palavras bonitas.
Mas o salmo também traz um
alerta. Deus fala aos que falam d’Ele, mas não vivem o que dizem. Pessoas que
citam a Bíblia, mas desprezam a obediência, mentem, julgam e praticam o mal.
O Senhor vê tudo e, mesmo
quando parece calado, não é porque aprova, é porque está dando tempo para o
arrependimento.
No fim, Deus resume o que
realmente importa:
“O que me oferece sacrifício
de louvor, esse me glorificará; e ao que bem ordena o seu caminho, eu mostrarei
a salvação de Deus.”
Essa é a essência da fé: louvar com a vida, andar em retidão e buscar a presença de Deus em todo tempo.
Não é o tamanho da oferta,
nem a aparência da fé que agrada ao Senhor, mas um coração verdadeiro.
Quando vivemos com gratidão
e sinceridade, nossa vida se torna o altar onde Deus é adorado todos os dias.




