Confira as regras para pagamentos do novo auxilio emergencial.


Vladimir Chaves




A Medida Provisória 1039/21 traz as regras para o pagamento do auxílio emergencial em 2021 para pessoas em situação de vulnerabilidade devido à pandemia de Covid-19.

 

Agora serão quatro parcelas mensais de R$ 250 destinadas aos beneficiários do auxílio emergencial pago em 2020, considerada a lista em dezembro. No caso da mulher provedora de família monoparental, a parcela mensal será maior, de R$ 375; na hipótese de família unipessoal, o valor será menor, de R$ 150.

 

O auxílio emergencial em 2021 foi viabilizado pela Emenda Constitucional 109, promulgada nesta semana. Foram liberados até R$ 44 bilhões para o benefício, montante fora da regra do teto de gastos, das restrições para endividamento da União (“regra de ouro”) e da meta de superávit primário das contas públicas.

 

No ano passado, foram pagas duas rodadas de auxílio emergencial, com cinco parcelas de R$ 600 mensais e, depois, quatro de R$ 300. Mulheres chefes de família receberam em dobro, e mais de uma pessoa por família teve direito à ajuda. O governo gastou R$ 293 bilhões com 68,2 milhões de pessoas.

 

A MP foi publicada na quinta-feira (18), em edição extra do “Diário Oficial da União”, junto com outras duas medidas provisórias que abrem créditos extraordinários, no valor de quase R$ 43 bilhões, para pagamento do auxílio de abril a julho (MPs 1037/21 e 1038/21). Segundo o governo Bolsonaro, nessa etapa serão beneficiadas 45,6 milhões de pessoas.

 

 Regras atualizadas

O recebimento do auxílio emergencial será limitado a uma pessoa por família – se já for atendida pelo Programa Bolsa Família, terá direito ao benefício de maior valor. A renda familiar total deverá ser de até 3 salários mínimos (R$ 3.300), respeitado ainda o limite per capita de até 1/2 salário mínimo (R$ 550).

 

Não terá direito quem recebeu, em 2019, rendimentos tributáveis acima de R$ 28.559,70 ou teve rendimentos isentos, não tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte superiores a R$ 40 mil; tenha bens em montante total acima de R$ 300 mil; more no exterior; ou esteja preso em regime fechado.

 

O beneficiário deverá ter mais de 18 anos, exceto se for mãe adolescente; não deve ter vínculo de emprego formal na iniciativa privada e no serviço público; e não pode ter sido incluído em 2019 como dependente no Imposto de Renda – cônjuge ou companheiro e filho ou enteado (até 21 anos ou estudante até 24).

 

Estão fora ainda o estagiário; o residente médico ou residente multiprofissional; e os beneficiários de bolsas da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) ou de órgão público municipal, estadual, distrital ou federal.

 

Por fim, não terão direito as pessoas que recebem outros benefícios federais ou constam como instituidor de pensão por morte; tiverem indicativo de óbito nas bases de dados do governo federal; ou não tenham movimentado as contas bancárias que receberam auxílio emergencial durante o ano passado.

 

Detalhamento

Conforme a MP 1037/21, o auxílio emergencial partirá da emissão de quase R$ 42,6 bilhões em títulos públicos. Já a MP 1038/21 prevê, a partir de receitas com concessões e permissões, R$ 384 milhões para custeio e R$ 10 milhões para servidores do Ministério da Cidadania e da Advocacia-Geral da União.

 

Do total, R$ 23,4 bilhões serão destinados ao público já inscrito em plataformas digitais da Caixa (28.624.776 beneficiários); R$ 6,5 bilhões para integrantes do Cadastro Único do Governo Federal (6.301.073 beneficiários); e R$ 12,7 bilhões para pessoas atendidas pelo Programa Bolsa Família (10.697.777 beneficiários).


sábado, 20 de março de 2021

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Consultas para saber se terá direito ao auxilio emergencial tem inicio em 1º de abril


Vladimir Chaves


Os trabalhadores informais poderão consultar, a partir de 1º de abril, se receberão a nova rodada do auxílio emergencial, informou hoje (19) a Dataprev, empresa estatal responsável por processar os pedidos.

 

As consultas poderão ser feitas no site Consulta Auxílio. Bastará o beneficiário digitar nome completo, Cadastro de Pessoas Físicas (CPF), nome da mãe e data de nascimento.

 

Na recriação do benefício, o governo não reabriu os pedidos de auxílio emergencial. Foi aproveitada a base de dados do ano passado e a atualização do cadastro no aplicativo Caixa Tem, que começou a ser feita no último domingo (14) e segue até o dia 31. A Dataprev apenas informará se o trabalhador informal que recebeu o auxílio em 2020 se enquadra nos novos critérios para continuar a ganhar o benefício neste ano.

 

Os participantes do Bolsa Família e os inscritos no Cadastro Único de Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) não precisarão fazer a consulta. Eles receberão a nova rodada do auxílio emergencial automaticamente, desde que se encaixem nas exigências definidos pelo governo. Para o Bolsa Família, será pago o benefício de maior valor: o do programa social ou o auxílio emergencial.

 

Neste ano, as regras para o auxílio emergencial ficaram mais rígidas. O auxílio será pago em quatro parcelas a famílias com renda per capita (por pessoa) de até meio salário mínimo (R$ 550) e renda mensal total de até três salários mínimos (R$ 3.300). Os benefícios terão três valores: R$ 150 para pessoa que mora sozinha, R$ 250 para famílias geridas por homens ou casais e R$ 375 para famílias geridas por mães solteiras.

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Fundo Partidário: Na pandemia partidos políticos “nadam” no dinheiro que faz falta aos hospitais.


Vladimir Chaves



Ao contrário do que ocorre com as empresas e microempreendedores a crise econômica e social causada pela pandemia não atingiu os partidos políticos do Brasil, graças ao indecente Fundo Partidário os partidos políticos seguem “nadando em dinheiro”. Dinheiro esse que faz falta a milhões de brasileiros.

O Fundo Partidário é depositado mensalmente na conta de cada legenda pelo Tribunal Superior Eleitoral. Atualmente, existem 33 siglas registradas no Tribunal; porém, apenas 23 estão aptas a receber os recursos do Fundo. São elas: Avante, DEM, MDB, Novo, Patri, PCdoB, PDT, Pode, PP, PPS, PR, PRB, Pros, PSB, PSC, PSD, PSDB, PSL, PSOL, PT, PTB, PV e Solidariedade.

Às dez restantes (Rede, DC, PCB, PCO, PMB, PMN, PRTB, PSTU, PTC e UP), aplica-se a sansão prevista no Art. 37 da Lei dos Partidos Políticos (9.096/1995), que fala sobre prestação de contas.

Vale lembrar que a cota de cada partido é proporcional à representação parlamentar.

Para esse ano, a dotação prevista no Projeto de Lei Orçamentária Anual (Ploa) para o Fundo Partidário é de R$ 979.442.790, sendo R$ 887.490.426 referentes a dotações orçamentárias da União, e R$ 91.952.364 à previsão de arrecadação de multas eleitorais no ano.



Esse ano, de janeiro a fevereiro os partidos já embolsaram dos contribuintes a bagatela de R$ 73.957.535,50 (setenta e três milhões, novecentos e cinquenta e sete mil, quinhentos e trinta e cinco reais e cinquenta centavos)  mais a arrecadação de multas de janeiro, que foi de R$ 6.762.442,59 (seis milhões, setecentos e sessenta e dois mil, quatrocentos e quarenta e dois reais e cinquenta e nove centavos).

A “mamata” do Fundo Partidário é aplicada em: manutenção de sedes e serviços do partido; propaganda doutrinária e política; alistamento e campanhas eleitorais; criação e manutenção de institutos de pesquisa e educação política; criação e manutenção de programas de promoção e difusão da participação política das mulheres; pagamento a organismos partidários internacionais que se destinem ao apoio à pesquisa, aos quais o partido político seja regularmente filiado; despesas com alimentação; e contratação de serviços de consultoria contábil e advocatícia.

sexta-feira, 19 de março de 2021

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Empresa distribuidora de oxigênio garante abastecimento e expansão de oferta em Campina Grande


Vladimir Chaves



A Secretaria de Saúde de Campina Grande realizou esta semana uma reunião com a empresa fornecedora de oxigênio líquido das unidades hospitalares. Os representantes da White Martins, que é fabricante do gás oxigênio, garantiram que o abastecimento das unidades geridas pelo município está garantido e, inclusive, acertaram o aumento da oferta para os próximos dias.

A empresa informou que fará a ampliação do equipamento vaporizador do Complexo Hospitalar Municipal Pedro I, para aumentar a capacidade de armazenamento e distribuição de oxigênio na unidade. Além disso, futuramente o hospital também deve receber um tanque de oxigênio ainda maior. O objetivo é garantir abastecimento com qualidade, já que os leitos estão sendo expandidos.

A Unidade de Pronto Atendimento Dinamérica também deve receber uma expansão do serviço, passando da distribuição por cilindro para tanque. A mudança tem como finalidade garantir oferta de oxigênio para os pacientes internados na unidade, já que a UPA do Alto Branco foi designada para o atendimento exclusivo a pacientes com Covid-19.

No Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192), os cilindros de 1 e 2 litros serão substituídos por cilindros de até 6 litros, visto que o serviço também vai voltar a colocar em circulação as ambulâncias exclusivas para o atendimento a pacientes com o novo coronavírus.

“A White Martins é uma fabricante do gás, e não apenas distribuidora, o que nos dá confiança na prestação desse importante serviço. Eles também aumentaram o monitoramento, que passou a ser diário em cada unidade, para assegurar que teremos oferta sempre suficiente para os nossos pacientes”, destacou o Secretário Municipal de Saúde, Filipe Reul.

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Agora é Lei: crianças e adolescentes com suspeita de câncer terão atendimento preferencial na Paraíba


Vladimir Chaves



Atendimento preferencial e emergencial à criança e ao adolescente com suspeita de câncer, para todos os exames na fase de diagnóstico e tratamento. É o que prevê a Lei 11.844/2021, de autoria do deputado Cabo Gilberto.

A iniciativa, segundo o parlamentar, deverá contribuir com um diagnóstico mais ágil.

“Hoje, em torno de 80% das crianças e adolescentes acometidos da doença podem ser curados, se diagnosticados precocemente e tratados em centros especializados. A maioria deles terá boa qualidade de vida após o tratamento adequado”, ressaltou o deputado Cabo Gilberto.

quinta-feira, 18 de março de 2021

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Deputada do Psol quer que contribuinte pague despesas com crianças e idosos que estejam aos cuidados de candidatos.


Vladimir Chaves


 

O Projeto de Lei 888/21 permite que parte dos recursos do Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC) e do fundo partidário sejam destinados, durante o período eleitoral, ao custeio de despesas com o cuidado de crianças, idosos, pessoas com deficiência e pessoas enfermas que estejam sob o cuidado de candidatos e candidatas.

Em análise na Câmara dos Deputados, o texto insere a medida na Lei das Eleições e na Lei dos Partidos Políticos.

Pela proposta, poderão ser considerados gastos eleitorais as despesas de candidaturas com o cuidado de crianças, idosos, pessoas com deficiência, pessoas enfermas e outras que estejam sob seu cuidado e responsabilidade.

Autora da proposta, a deputada Sâmia Bomfim (Psol-SP) cita estudo do Instituto Gênero e Número mostrando que 50% das mulheres brasileiras passaram a cuidar de alguém durante a pandemia de Covid-19, sendo que em cidades rurais esse índice é de 62%. “Esse cenário reflete a divisão sexual do trabalho, na qual a responsabilidade pelo cuidado de pessoas recai principalmente sobre as mulheres - trabalho esse que não é remunerado e que se torna fator dificultador na inserção de mulheres no mercado de trabalho formal e na política”, destaca.

 

quarta-feira, 17 de março de 2021

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Pandemia: Impacto causado pelo fechamento de escolas será catastrófico.


Vladimir Chaves



O fechamento das escolas durante a pandemia de covid-19 poderá ter impacto profundo e de longa duração – cerca de 15 anos – sobre a economia brasileira. A avaliação é da Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Economia, que divulgou hoje (17) o Boletim MacroFiscal com um box especial sobre os custos socioeconômicos dessa medida.

 

Segundo a secretaria, o impacto será sentido no Produto Interno Bruto (PIB, soma de todas os bens e riquezas produzidos no país), no aprendizado e produtividade do trabalho e no aumento na desigualdade social, já que o acesso ao ensino remoto, ofertado em substituição às aulas presenciais, é distinto, de acordo com as faixas de renda da população.

 

A SPE considerou que os efeitos da atual crise podem se estender até o final de 2022, resultando em um hiato de três anos na educação de uma grande parcela da população que hoje tem entre 5 e 20 anos (idade escolar). “Um prejuízo de dimensões incalculáveis”, diz o boletim.

 

“Há duas formas extremas de lidar com o problema. É possível imaginar também soluções intermediárias entre elas. A primeira seria simplesmente deixar o hiato educacional cobrar seu preço no estoque de capital humano brasileiro, de modo que jovens entrem no mercado de trabalho com a mesma idade que entrariam sem a pandemia, porém com uma quantidade menor de anos de educação formal”, diz o boletim. “Essa alternativa seria uma verdadeira catástrofe na acumulação de capital humano e na produtividade do trabalho de uma geração inteira”, avaliou a SPE.

 

A segunda alternativa seria cobrir esse hiato com anos adicionais de estudo após o término da pandemia. “Mas o efeito visual de se postergar por três anos a entrada dos jovens no mercado de trabalho é ‘dramático’”, diz a secretaria, já que haverá uma proporção menor de adultos em idade laboral e, assim, um encolhimento da população que gera riqueza no país.

 

De acordo com o boletim, esse efeito deve durar por aproximadamente 15 anos após o término da pandemia, possivelmente até 2038, até que toda essa parcela da população atingida com a paralisação das aulas entre no mercado de trabalho. “Portanto, escolas fechadas hoje causam um país mais pobre amanhã. E esse amanhã deve perdurar por quase duas décadas.”

 

Desigualdade de renda

Por outro lado, o boletim destaca que o impacto negativo da pandemia sobre o aprendizado dos alunos não é homogêneo na população, já que há o ensino remoto como substituto do ensino presencial, “embora esteja longe de ser um substituto perfeito”. “Ele [o impacto] tende a ser tanto maior quanto mais baixa é a renda familiar, uma vez que a existência de barreiras para o estudo remoto correlaciona-se fortemente com a renda. Um computador conectado à internet, e um ambiente adequado na residência para o ensino a distância, são requisitos praticamente inatingíveis para milhões de famílias de baixa renda”, acrescenta o boletim.

 

Para a SPE, é possível, inclusive, que crianças que têm condições materiais para acesso ao ensino a distância também tenham experimentado algum déficit de aprendizado, mas “o prejuízo terá sido muito maior para crianças pobres, porque foram destituídas de qualquer tipo de ensino em 2020”.

 

A secretaria explica ainda que os efeitos da educação sobre o crescimento econômico são muito bem documentados na literatura macroeconômica e estima-se que cada ano adicional de educação é capaz de impulsionar o crescimento do PIB em cerca de 0,58% no longo prazo. Outra estimativa é que aproximadamente 40% da diferença de renda entre o Brasil e os Estados Unidos são fruto do atraso educacional em nosso país.

 

“Para se ter uma ideia, enquanto em países desenvolvidos, como a Alemanha e os Estados Unidos, a população tenha médias de anos de estudo de 13 ou 14 anos, no Brasil esse número é pouco maior do que 7 anos. Essa diferença evidencia não só uma das razões para o tímido crescimento brasileiro, como também para a baixa qualidade de vida do nosso povo”, diz o boletim.

 

Além disso, os impactos do baixo nível educacional somam-se a questões relacionadas à disponibilidade de escolas e creches, o que reduz a oferta de mão de obra, em especial, das mulheres; à qualidade do ensino e uma cadeia de outras conexões, como evasão escolar e saúde mental, que potencializam os efeitos da educação sobre o bem-estar econômico no curto e no longo prazos. E isso tende a ser transmitido para as gerações futuras.

 

Para a SPE, as ações de fechamento de escolas foram justificáveis diante da total incerteza no início da pandemia, mas evidencias recentes vêm demonstrando que a abertura delas pode não ser um fator de risco para a propagação do coronavírus.

 

“Nosso país optou pelo fechamento completo das escolas públicas no ano de 2020 e por um período muito mais extenso do que o registrado em outros países (média de 40 semanas no Brasil, contra 22 semanas no resto do mundo). E mais: essa política persiste, ressalvadas algumas exceções, em 2021. Nesse sentido, todos os números apresentados até aqui podem ser entendidos como a previsão mais otimista dentre as possibilidades”, ressalta o boletim da SPE

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Presidente da Câmara de Vereadores de Canelas propõe pulverizar álcool na cidade.


Vladimir Chaves



O presidente da Câmara de Vereadores de Canela (RS), Alberi Dias (MDB), encontrou um meio para combater o vírus da China, durante uma sessão o vereador sugeriu a utilização de aviões para pulverizar a cidade com álcool gel “líquido”. Para sorte da população de Canela o cidadão não é prefeito nem governador, se fosse certamente ele incendiaria a cidade.

Confira o vídeo:



terça-feira, 16 de março de 2021

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Paraibano Marcelo Queiroga será o novo ministro da Saúde.


Vladimir Chaves



Marcelo Queiroga, é paraibano e presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia, aceitou nesta 2ª feira (15) convite do presidente Jair Bolsonaro para assumir o Ministério da Saúde.

Bolsonaro confirmou a indicação de Queiroga no início da noite, ao falar com apoiadores ao chegar no Palácio da Alvorada: “Foi decidido agora à tarde a indicação do médico, doutor Marcelo Queiroga, para o Ministério da Saúde”, declarou o presidente.

Bolsonaro se reuniu com o médico nesta 2ª feira. Disse que a conversa foi “excelente” e que os 2 se conheciam “há alguns anos”. O cardiologista é apoiador declarado do presidente e é bem visto pelos bolsonaristas.

De acordo com Bolsonaro, Queiroga “tem tudo para fazer um bom trabalho, dando prosseguimento em tudo que o Pazuello fez até hoje“.

O médico substitui o general Eduardo Pazuello, que admitiu horas antes que sua saída era avaliada pelo presidente. O atual ministro foi elogiado por Bolsonaro: “o trabalho do Pazuello está muito bem feito. A parte de gestão foi muito bem feita por ele. Agora vamos partir para uma parte mais agressiva no tocante ao combate ao vírus”.

O governo ainda não publicou oficialmente a nomeação de Queiroga e a demissão de Pazuello. Bolsonaro disse que a nomeação do médico deve ser publicada na edição de 3ª feira (16) do Diário Oficial da União.

Também de acordo com o presidente, haverá uma transição de “uma ou duas semanas” entre o novo ministro e o antecessor. Ele não deu detalhes sobre como será o processo.

No final da tarde, Pazuello disse que estaria disposto a ajudar seu substituto: “Faremos a transição de forma correta e com continuidade, quando nos for determinado”.

 

segunda-feira, 15 de março de 2021

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PTB muda à presidência do diretório do Rio Grande do Sul


Vladimir Chaves



O diretório estadual do PTB no Rio Grande do Sul está sob nova direção. O petebista e ex-deputado federal, Edir Oliveira, assumirá o cargo após divergências da antiga liderança com as diretrizes do partido quanto à postura adotada pelo vice-governador do estado, Delegado Ranolfo, referente ao lockdown.

 

Em resposta ao posicionamento do diretório estadual de se colocar a favor das imposições do vice-governador, que vão contra o estatuto do PTB que não apoia medidas arbitrárias contra a população, o Presidente Nacional da Sigla, Roberto Jefferson decidiu mudar a presidência do partido no estado.

 

“Ranolfo não era leal ao programa e ao Estatuto do PTB. Não aceitamos governos ditadores. Somos um partido cristão e conservador, mas Ranolfo preferiu se acumpliciar com o PSDB e suas gestões ligadas à esquerda cor de rosa. Ele age contra o partido, contra o que a Executiva Nacional decidiu. Não aceitamos medidas ditatoriais contra os brasileiros. Não aceitamos prender os cidadãos em suas casas”, afirma Roberto Jefferson

 

Pela manhã, o delegado Ranolfo reagiu às críticas realizadas pelo presidente Roberto Jefferson ao governador Eduardo Leite (PSDB-RS) quanto ao bloqueio decretado no estado. A bancada optou por permanecer ao lado do governador e contra as diretrizes do partido. Por essa razão, foi destituído o diretório estadual.



 

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Hospital Pedro I registra a alta de nº 1.500 de pacientes curados da Covid-19


Vladimir Chaves


 

Passado um ano do início da pandemia da Covid-19, o Complexo Municipal Hospitalar Pedro I, referência no atendimento a pacientes com o novo coronavírus, registrou a marcar de 1.500 pacientes curados após a internação na unidade hospitalar. Diariamente, uma média de 7 pacientes recebem alta após tratamento no hospital.

 

A alta médica de número 1.500 aconteceu na sexta-feira, 12. O contador Augusto do Nascimento, de 59 anos, natural de Campina Grande, foi o paciente que celebrou junto com toda a equipe do hospital essa marca tão importante. “Estou muito feliz, muito feliz por estar vivo, e agradeço a todos que fazem parte desse hospital, indistintamente a cada um, que estão dando suas vidas. Deixo um recado para todos, se cuidem, se cuidem, se cuidem”, destacou seu Augusto.

 

O Prefeito Bruno Cunha Lima acompanhou a saída do paciente e deixou uma palavra de agradecimento aos profissionais da unidade. “Que felicidade ver essa cena. Somos todos instrumentos nessa guerra que está travada contra essa doença. Cada profissional desse hospital merece todo nosso respeito. Infelizmente nem todos têm a mesma chance de vencer a Covid-19, mas é muito bom saber que tantas vidas foram salvas aqui nesse hospital”, disse o prefeito.

 

Em toda a cidade de Campina Grande, mais de 21 mil pessoas já se recuperaram da doença. A taxa de recuperação é de 97%. Além disso, Campina é referência no atendimento para mais 69 municípios e tem contribuído na reabilitação dos pacientes das outras cidades. Em breve, a Secretaria Municipal de Saúde deve lançar também um serviço de reabilitação psicológica e fisioterapêutica para pacientes com sequelas da Covid-19.

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