A Igreja de Jerusalém: um exemplo a ser seguido


Vladimir Chaves

A Igreja de Jerusalém foi a primeira comunidade cristã organizada após a ressurreição de Jesus e o derramamento do Espírito Santo no dia de Pentecostes. Nascida em meio a um poderoso mover espiritual (Atos 2), ela se tornou modelo de fé, comunhão e compromisso com os ensinamentos de Cristo.

Essa igreja vivia intensamente a Palavra. Os discípulos perseveravam na doutrina dos apóstolos, na comunhão, no partir do pão e nas orações (Atos 2:42). Havia temor, sinais, milagres e uma união tão forte que “ninguém considerava sua coisa alguma do que possuía” (Atos 4:32). A generosidade, a unidade e o amor ao próximo eram marcas visíveis de sua espiritualidade prática.

Além disso, a Igreja de Jerusalém era missionária e comprometida com a expansão do Evangelho. Mesmo enfrentando perseguições, os cristãos não recuaram — pelo contrário, se espalharam e anunciaram a mensagem de Jesus por toda parte (Atos 8:4).

Seu zelo pelas Escrituras, seu senso de comunidade e sua dependência constante do Espírito Santo fazem da Igreja de Jerusalém um exemplo a ser seguido em todas as épocas. Em tempos em que muitos buscam formas modernas de crescimento, a simplicidade, o fervor e a obediência da igreja primitiva ainda são o caminho mais seguro para uma igreja viva e relevante.

quinta-feira, 10 de julho de 2025

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"Nunca pare de afiar o machado": O sábio nunca para de aprender


Vladimir Chaves


O homem sábio está sempre buscando melhoria, enquanto o tolo logo acha que já aprendeu o suficiente. Essa verdade serve para qualquer época ou geração.

A sabedoria bíblica nos ensina que a jornada do crescimento nunca termina:

"Dê instrução ao sábio, e ele se fará mais sábio; ensina ao justo, e ele crescerá em entendimento." – Provérbios 9:9

Esse versículo nos mostra que o verdadeiro sábio é aquele que permanece ensinável, humilde e disposto a crescer, mesmo depois de muitas conquistas.

Por outro lado, o tolo se acomoda. Ele acredita que já chegou onde deveria, que não precisa aprender mais nada. Esse orgulho é o que o impede de progredir e o faz tropeçar.

"Se o machado está cego e sua lâmina não foi afiada, é preciso golpear com mais força; agir com sabedoria assegura o sucesso." – Eclesiastes 10:10

Assim como o lenhador que não afia seu machado acaba se cansando mais e cortando menos, o cristão que não busca sabedoria e crescimento espiritual se desgasta sem produzir frutos duradouros.

Nunca pare de afiar o machado. Continue aprendendo, crescendo, sendo moldado por Deus. A sabedoria não é um ponto de chegada, mas um caminho contínuo. O esforço se torna mais eficaz quando é guiado pela excelência.

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Antioquia: Local onde os discípulos passaram a ser chamados de cristãos


Vladimir Chaves


O nome cristão foi empregado pela primeira vez em Antioquia (Atos 11:26) para designar os discípulos, aqueles que aceitavam o ensino dos apóstolos. Antes disso, os seguidores de Jesus eram conhecidos como “os do Caminho” (Atos 9:2) ou simplesmente “discípulos”.

“E pediu-lhe cartas para Damasco, para as sinagogas, a fim de que, se encontrasse alguns daquela seita, que se chamam do Caminho, quer homens quer mulheres, os conduzisse presos a Jerusalém.” Atos 9:2

“E sucedeu que todo um ano se reuniram naquela igreja e ensinaram muita gente. E em Antioquia foram os discípulos, pela primeira vez, chamados cristãos.” Atos 11:26

Esses dois versículos mostram a evolução da identidade dos seguidores de Jesus: primeiro reconhecidos como “os do Caminho” (por seguirem a Verdade e a Vida – João 14:6), e mais tarde como “cristãos”, por se parecerem com Cristo em palavras e atitudes.

O termo “cristão” significa literalmente “pequeno Cristo” ou “seguidor de Cristo”, e surgiu não como título político ou religioso, mas como uma identidade espiritual. Os habitantes de Antioquia, ao observarem o comportamento, o amor e os ensinamentos desses discípulos, perceberam que eles se pareciam com Cristo — e, por isso, os chamaram de cristãos.

Esse nome, que começou como uma identificação pública, hoje é um título que carrega responsabilidade, missão e identidade. Ser cristão é refletir o caráter de Cristo no mundo, obedecer à Sua Palavra e viver de acordo com o ensino dos apóstolos, fundamentado nas Escrituras.

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Deus é o oxigênio, o alimento, a água e a luz que precisamos para sobreviver.


Vladimir Chaves

Para a ciência, o ser humano precisa de água, oxigênio, luz e alimento para sobreviver. Esses elementos são essenciais para manter a vida física. Sem oxigênio, os pulmões param; sem água, o corpo se desidrata; sem alimento, não há energia; e sem luz, não há regulação do ciclo vital.

Mas a Bíblia revela que a vida vai além do que os olhos podem ver. Ela nos ensina que Deus é a fonte suprema de tudo o que o ser humano realmente precisa.

Oxigênio:

“Então formou o Senhor Deus ao homem do pó da terra e soprou em suas narinas o fôlego de vida; e o homem tornou-se alma vivente.” (Gênesis 2:7)

O sopro de Deus é o verdadeiro oxigênio da vida. Foi Ele quem deu vida ao corpo formado do pó. Sem esse sopro, seríamos apenas matéria.

Alimento:

Jesus disse: “Eu sou o pão da vida. Aquele que vem a mim nunca terá fome.” (João 6:35)

Cristo se apresenta como o alimento que sacia a fome espiritual. Sem Ele, o coração permanece vazio, mesmo que o corpo esteja nutrido.

Água:

“Se tu conhecesses o dom de Deus... tu lhe pedirias, e ele te daria água viva.” (João 4:10)

Jesus oferece uma água que não apenas hidrata, mas concede vida eterna. Quem bebe dessa água nunca mais terá sede espiritual.

Luz:

“Eu sou a luz do mundo. Quem me segue não andará em trevas...” (João 8:12)

A luz é essencial para a orientação, o crescimento e a revelação. Jesus é essa luz que ilumina os caminhos e dissipa as trevas do pecado e da dúvida. Quem vive sem essa luz tropeça.

Assim como dependemos dos elementos naturais para viver fisicamente, dependemos de Deus para viver espiritualmente. A verdadeira sobrevivência é encontrada n’Ele, pois só Ele pode sustentar corpo, alma e espírito.

quarta-feira, 9 de julho de 2025

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Valorizar e apoiar os missionários é reconhecer a urgência do evangelho no mundo.


Vladimir Chaves

A obra missionária é uma expressão viva do amor de Deus pelo mundo. Missionários são homens e mulheres que, movidos pelo Espírito Santo, deixam o conforto de suas casas para levar a mensagem da cruz aonde muitos ainda não ouviram falar de Jesus. Eles são os pés que correm para anunciar a salvação, são instrumentos de Deus que transformam realidades, curam feridas, restauram famílias e plantam igrejas.

"E como pregarão, se não forem enviados? Como está escrito: Quão formosos os pés dos que anunciam o evangelho de paz, dos que trazem alegres novas de boas coisas." Romanos 10:15

A Igreja Assembleia de Deus tem um destaque nessa missão divina, dentro e fora do Brasil. Desde os seus primeiros anos, a missão sempre foi um pilar fundamental da denominação, que se destaca por enviar e sustentar centenas de missionários em diversos continentes.

Os missionários assembleianos cumprem com coragem a ordem de Jesus: "Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura" (Marcos 16:15).

Com base no princípio de que toda igreja local deve ser uma agência missionária, a Assembleia de Deus investe em formação, preparo espiritual e envio de homens e mulheres comprometidos com a evangelização integral: palavra, amor e ação.

Os missionários não só proclamam a fé cristã; também atuam como agentes de transformação social. Muitos trabalham com educação, saúde, alfabetização e apoio em zonas de vulnerabilidade. Em tempos de guerra, fome ou abandono, são eles que permanecem, mesmo diante do risco, para levar consolo, pão e esperança.

A seara continua grande, e os trabalhadores, preciosos e necessários. Oremos pelos nossos missionários!

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Louvor Verdadeiro x Louvor Autocêntrico


Vladimir Chaves

Louvores autocêntricos são cânticos ou expressões de adoração que, em vez de exaltar a Deus, colocam o ser humano no centro da mensagem. Em vez de focarem na glória, santidade, grandeza e nas obras de Deus, destacam as emoções, desejos, vitórias pessoais e experiências do adorador.

"Foi feito por um artífice, e isso não é Deus; por isso será despedaçado o bezerro de Samaria." (Oséias 8:6)

Assim como Deus rejeitou o ídolo de Samaria, Ele rejeita todo louvor que O substitui pela criatura. Um cântico pode ser bonito, emocional e até parecer “espiritual”, mas se for feito para exaltar o homem, não passa de um ídolo feito de palavras.

Oséias 8:6 nos lembra que Deus não aceita o que é forjado por mãos humanas para ocupar o Seu lugar. Isso inclui teologias centradas no homem, músicas desprovidas da Palavra e cultos moldados para agradar ao público, e não ao Senhor.

Hoje, embora não se forjem mais bezerros de ouro, forjam-se ídolos de outra natureza: o ego, a vaidade espiritual e a autopromoção — muitas vezes disfarçados de louvor. Assim como o artífice moldava ídolos com as próprias mãos, muitos compositores atuais criam louvores voltados para agradar ao ego humano, e não para refletir a verdade do Evangelho. São canções belas, mas vazias de temor a Deus.

Em contraste, os Salmos e os hinos da Harpa Cristã nasceram da intimidade com o Senhor e da ação do Espírito Santo, com o propósito de glorificar a Deus e edificar vidas. A diferença está na origem e no fruto: uns exaltam o homem; os outros revelam a presença de Deus.

Vigiem! Prestem atenção às características dos louvores autocêntricos, que têm foco no “eu”: repetem expressões como “eu quero”, “eu sinto”, “minha vitória”, “meu milagre”, com pouca ou nenhuma menção a Deus. São letras com mensagens motivacionais disfarçadas de adoração, transformando a adoração em uma espécie de autoajuda gospel. Exaltam promessas que não estão alinhadas com o Evangelho.

“Deus é Espírito, e importa que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade.” (João 4:24)

O louvor verdadeiro tem como objetivo principal exaltar a Deus — Seu caráter, Suas obras, Sua santidade e Sua soberania. Não depende de emoções ou circunstâncias, mas é baseado na verdade revelada nas Escrituras.

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O Chamado: Cruz, Entrega e Serviço


Vladimir Chaves


O chamado de Deus não é uma medalha de honra para ser exibida diante dos homens. É uma cruz a ser carregada todos os dias, com humildade e perseverança. Não é uma conquista pessoal que nos coloca em posição de destaque, mas uma entrega constante da nossa vontade à vontade de Deus.

Jesus foi claro ao nos convidar a segui-Lo:

“Se alguém quiser acompanhar-me, negue-se a si mesmo, tome diariamente a sua cruz e siga-me.” (Lucas 9:23)

Responder ao chamado não significa subir degraus de exaltação humana, mas descer ao caminho do serviço humilde. É lavar os pés dos irmãos, amar quando ninguém vê, permanecer fiel mesmo quando não há aplausos. Quem entende o chamado entende que o centro é o Criador, e não a criatura.

Portanto, não se iluda com títulos ou reconhecimento. O verdadeiro chamado se revela na renúncia, na obediência e na disposição de servir — mesmo quando dói. Porque ser chamado por Deus é, antes de tudo, ser moldado por Ele.

terça-feira, 8 de julho de 2025

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Massacre na Colômbia: Oito missionários evangélicos são encontrados mortos em vala comum


Vladimir Chaves

Corpos foram localizados após análise do celular de guerrilheiro comunista preso; líderes religiosos haviam desaparecido em abril, no departamento de Guaviare.

Oito missionários evangélicos foram encontrados mortos em uma vala comum na zona rural de Calamar, no departamento de Guaviare, Colômbia. O crime, atribuído a dissidências armadas de orientação comunista, chocou o país e levantou alertas internacionais sobre a perseguição a líderes religiosos em regiões de conflito.

As vítimas haviam desaparecido entre os dias 4 e 5 de abril de 2025. Durante meses, não havia pistas concretas sobre seu paradeiro. A localização da vala só foi possível após a prisão de um guerrilheiro pertencente a um desses grupos comunistas. Peritos analisaram o celular do suspeito e encontraram imagens das vítimas e do local do crime, o que levou as autoridades ao ponto exato onde os corpos estavam enterrados.

O Escritório do Procurador-Geral da Colômbia confirmou a descoberta nesta primeira semana de julho, revelando o envolvimento de facções dissidentes das FARC — com ideologia comunista — que disputam o controle da região com outros grupos como o ELN.

O presidente colombiano Gustavo Petro condenou o assassinato dos missionários, classificando o caso como “uma grave afronta ao direito à vida, à liberdade religiosa e ao trabalho comunitário e espiritual”. Ele também pediu maior proteção para líderes religiosos que atuam em zonas de risco.

Entidades religiosas e organizações de direitos humanos, como a CEDECOL e a CSW, consideraram o episódio o maior massacre de 2025 na Colômbia. O Instituto de Estudos para o Desenvolvimento e a Paz (Indepaz) já contabiliza mais de 100 mortes em múltiplos homicídios neste ano, sendo este o mais grave até agora.

As vítimas

Os missionários assassinados foram identificados como: James Caicedo, Óscar García, Máryuri Hernández, Maribel Silva, Isaid Gómez, Carlos Valero, Nixon Peñaloza, Jesús Valero

Todos atuavam como líderes cristãos em comunidades vulneráveis, prestando apoio espiritual e social em áreas com forte presença de grupos armados.

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Reescrevendo minha vida com Jesus.


Vladimir Chaves


Se eu tivesse que contar a minha história de vida sem mencionar Jesus, haveria quase nada de bom a ser contado.

A parte boa da minha vida começou no capítulo em que Jesus passou a fazer parte dela.

“Portanto, se alguém está em Cristo, é nova criação. As coisas antigas já passaram; eis que surgiram coisas novas.” (2 Coríntios 5:17)

Há histórias que emocionam, outras que impressionam. Mas nenhuma história é verdadeiramente transformadora se Jesus não estiver no enredo. Cristo não é um detalhe — Ele é o ponto de virada. O passado pode até ter conquistas, mas foi o encontro com Cristo que deu sentido, direção e propósito à minha caminhada.

Houve um tempo em que minha história era marcada por incertezas, dores e buscas vazias. Eu tentava preencher o coração com conquistas, com pessoas, com bebidas — e até mesmo com a política (essa, aliás, foi a mais infrutífera e decepcionante de todas). Mas o vazio persistia. Era como um livro com capítulos em branco, onde as páginas pareciam não ter sentido. Até que, no tempo certo, Jesus entrou em cena. E tudo mudou.

O capítulo em que Jesus entrou na minha história não foi apenas um novo começo — foi a reescrita completa do enredo. Ele deu sentido ao que antes parecia sem propósito, trouxe cura onde havia feridas, paz onde reinava a confusão e esperança onde só havia desânimo. Em Cristo, encontrei respostas para tudo.

Hoje posso dizer, sem medo: se há algo que realmente vale a pena na minha vida, é porque Jesus faz parte dela. Ele é o autor da minha redenção, o consolo nos dias difíceis, a luz no meu caminho. E o mais belo é que Ele não apenas passou — Ele permanece.

“Fui crucificado com Cristo. Assim, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim. A vida que agora vivo no corpo, vivo-a pela fé no Filho de Deus, que me amou e se entregou por mim.”

(Gálatas 2:20)

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Do altar às ruas: A verdadeira missão da Igreja


Vladimir Chaves

Vivemos dias em que muitos enxergam a igreja como um espaço de entretenimento, encontros sociais e conforto pessoal. Contudo, segundo a Bíblia, a identidade da igreja vai muito além disso. Ela é um corpo vivo, formado por pessoas redimidas em Cristo, chamadas para viver e proclamar o evangelho com coragem e fidelidade.

A igreja é um povo separado, reunido por Deus e com um propósito: ser luz nas trevas, sal na terra e testemunha viva de Jesus Cristo. Sabemos que nossa missão não é agradar o mundo, mas ser instrumentos de transformação por meio da Palavra e do poder do Espírito Santo.

“Vocês, porém, são geração eleita, sacerdócio real, nação santa, povo exclusivo de Deus, para anunciar as grandezas daquele que os chamou das trevas para sua maravilhosa luz” (1 Pedro 2:9)

Não fomos chamados para nos acomodar, mas para nos levantar. Não para apenas assistir cultos, mas para viver em missão. A igreja é o reflexo do Reino de Deus em ação no mundo. E cada cristão é um embaixador desse Reino, enviado para anunciar o amor, a graça e a salvação que há em Jesus Cristo.

Somos chamados por Deus para sermos diferentes neste mundo, refletindo Sua luz e vivendo com propósito. Como povo escolhido, temos a missão de mostrar o amor e o poder de Deus, testemunhando a transformação que Ele operou em nossas vidas.

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Não pare diante das críticas, siga com a missão que Deus te deu


Vladimir Chaves

Neemias não parou diante das críticas, zombarias e ameaças, ele tinha uma missão. Ao receber a notícia de que os muros de Jerusalém estavam em ruínas, seu coração se entristeceu, mas não ficou paralisado. Ele orou, jejuou e buscou a direção de Deus. Quando chegou o tempo, agiu com sabedoria, coragem e fé.

Durante a reconstrução dos muros, Neemias enfrentou zombadores como Sambalate, Tobias e Gesém. Eles tentaram desanimá-lo, espalharam boatos, conspiraram contra ele e até tentaram matá-lo. Mas Neemias não se deixou vencer. Ele sabia que a obra era maior do que os ruídos ao redor. Ele respondeu:

“Estou executando um grande projeto e não posso descer. Por que parar a obra para ir encontrar-me vocês” (Neemias 6:3).

Assim também é conosco. Quando estamos firmes no propósito que Deus nos confiou, sempre haverá oposição. Mas precisamos lembrar: quem nos chamou foi Deus. A missão não é fruto do nosso ego, mas da obediência.

Não pare. Não recue. Não dê ouvidos às vozes que querem te distrair ou fazer você desistir. Faça como Neemias: ore, vigie e continue edificando. Deus está contigo!

segunda-feira, 7 de julho de 2025

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Somente Jesus preenche o vazio da alma


Vladimir Chaves

“Jesus declarou: Eu sou o pão da vida. Aquele que vem a mim nunca terá fome; aquele que crê em mim nunca terá sede.” (João 6:35)

Vivemos tempos em que o vazio existencial tem se tornado cada vez mais comum. Angústia, aflição, ansiedade e depressão têm atingido jovens e adultos, independentemente de sua condição social. Muitos tentam preencher esse vazio com bens materiais, status, vícios ou até mesmo com práticas religiosas que carecem de verdadeira intimidade com Cristo.

No entanto, somente a presença de Jesus é capaz de preencher esse vazio. Se você tem sentido esse peso interior, aproxime-se de Cristo. Busque um relacionamento íntimo com Ele por meio da oração, da leitura da Palavra, do jejum, da adoração e da comunhão com outros irmãos. Assim como o corpo precisa de alimento todos os dias, a alma também necessita diariamente da presença de Jesus.

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Nunca deixe de orar, ore continuamente.


Vladimir Chaves

“Orem continuamente.” (1 Tessalonicenses 5:17). Essa pequena e poderosa instrução revela o desejo de Deus de estar constantemente em comunhão conosco. Orar sem cessar não significa passar o dia inteiro de joelhos, mas manter o coração ligado a Deus em todo tempo, reconhecendo Sua presença em cada detalhe da vida.

A vida nem sempre colabora com o nosso ânimo espiritual. Há dias em que tudo pesa, o corpo está cansado, a mente sobrecarregada e o coração abatido. Há momentos em que a última coisa que pensamos é orar. Mas é exatamente nesses momentos que mais precisamos nos lançar aos pés do Pai.

Ore sem vontade, ore com sono, ore dormindo, ore triste, mas nunca deixe de orar. Porque a oração não é sobre performance, é sobre relacionamento. Deus não espera palavras bonitas, Ele espera um coração sincero. Mesmo quando tudo nos parece fraco, Ele continua sendo forte. E é na oração que a nossa fraqueza encontra descanso em Sua força.

Não ore apenas quando tudo estiver desmoronando, ore também quando tudo estiver bem. Ore em silêncio, ore com lágrimas, ore com sorriso. Deus ouve nosso sussurro e entende até mesmo o silêncio mais profundo.

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Carnalidade e divisões na Igreja: Um Problema Antigo e Atual


Vladimir Chaves

A carta escrita pelo apóstolo Paulo à igreja em Corinto, especialmente o capítulo 3 de 1 Coríntios, leva-me a refletir sobre a realidade atual vivida por muitas de nossas igrejas. Paulo nos mostra que, já naquela época, a comunidade cristã enfrentava divisões internas, imaturidade espiritual e carnalidade.

Essa carta continua profundamente relevante nos dias de hoje, pois muitos cristãos ainda enfrentam desafios semelhantes em suas comunidades. Vejamos:

“Irmãos, não pude falar a vocês como a espirituais, mas como a carnais, como a crianças em Cristo.” (1 Coríntios 3:1)

Hoje, essa realidade continua presente. Ainda vemos crentes que, mesmo após anos de caminhada com Cristo, reagem como "meninos na fé": facilmente ofendidos, dependentes de líderes, presos a disputas por posições ou títulos, e mais preocupados com aparência do que com essência.

“Porque ainda são carnais. Porque, visto que há inveja e divisão entre vocês, não estão sendo carnais e agindo como mundanos?” (1 Coríntios 3:3)

Nos dias atuais, essa exortação permanece válida. Ainda há igrejas e crentes dominados por disputas internas, vaidades, ciúmes ministeriais, competições por posição e divisões por preferências pessoais. Tudo isso revela carnalidade, não espiritualidade.

“Pois, quando alguém diz: ‘Eu sou de Paulo’, e outro: ‘Eu de Apolo’, não estão sendo mundanos?” (1 Coríntios 3:4)

Atualmente, essa atitude se manifesta de diversas formas: quando crentes se apegam a líderes, pastores ou pregadores como se fossem ídolos; quando a lealdade a um “nome” ou denominação se torna mais importante do que a fidelidade a Cristo e à Sua Palavra.

“Eu plantei, Apolo regou, mas Deus é quem fez crescer.” (1 Coríntios 3:6)

A divisão persiste. Hoje, vemos grandes divisões entre denominações, pastores, pregadores e até entre grupos dentro da mesma igreja. Paulo nos lembra que nenhum líder humano deve ser o centro da nossa fé. Cristo é o centro de tudo. O homem planta, rega, mas é Deus quem dá o crescimento. Ele é o verdadeiro fundamento.

“Pois nós somos cooperadores de Deus; vocês são lavoura de Deus e edifício de Deus.” (1 Coríntios 3:9)

Atualmente, muitos não entendem que a igreja pertence a Deus e que pastores, líderes, obreiros e auxiliares são apenas instrumentos d’Ele. Toda a glória deve ser dada a Deus.

“Porque ninguém pode colocar outro alicerce além do que já está posto, que é Jesus Cristo.” (1 Coríntios 3:11)

Hoje, muitas igrejas são construídas nos alicerces das ideologias humanas, sucesso, prosperidade ou carisma de seus líderes. Não percebem que cada um será responsável por sua obra, e que no Dia do Juízo, tudo será provado pelo fogo. Obras frágeis serão consumidas; as duradouras, recompensadas.

“Vocês não sabem que são santuários de Deus e que o Espírito de Deus habita em vocês?” (1 Coríntios 3:16)

Nos tempos atuais, muitos acreditam que Deus habita apenas em templos grandiosos, e ignoram que nós somos o verdadeiro santuário de Deus. O Espírito Santo não habita em paredes de concreto, mas em corações regenerados.

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A idolatria é qualquer coisa que esfrie seu desejo por Cristo.


Vladimir Chaves

A idolatria, muitas vezes, é compreendida apenas como a adoração de imagens ou figuras religiosas. No entanto, a idolatria acontece quando algo ou alguém assume o lugar de Deus em nosso coração.

Dizendo-se sábios, tornaram-se loucos e trocaram a glória do Deus imortal por imagens feitas segundo a semelhança do homem mortal, bem como de pássaros, quadrúpedes e répteis. Romanos 1:22-23

Saiba que, os vícios da alma são porteiras abertas para tudo aquilo que te esfria, te prende e te cega. Sendo assim, tudo aquilo que ocupa o lugar de prioridade, acima de Deus — sejam pessoas, sonhos, ganância, trabalho, vaidade, celular, rede social ou até mesmo ministérios — pode se tornar um ídolo. A idolatria não começa quando nos curvamos diante de algo, mas quando nos afastamos do amor fervoroso por Cristo.

Quando algo esfria nosso desejo de orar, de ler a Palavra, de servir, de buscar intimidade com Deus, é sinal de que um ídolo está se formando. Por isso, precisamos examinar diariamente nosso coração.

“Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração; prova-me, e conhece os meus pensamentos.” Salmo 139:23

Deus nos chama para um amor exclusivo, total e constante. Ele não divide o trono do nosso coração com ninguém. Por isso, vigie: aquilo que esfria seu amor por Cristo deve ser eliminado, pois o verdadeiro adorador é aquele que O busca em espírito e em verdade.

“Filhinhos, guardai-vos dos ídolos.” 1 João 5:21

Muitas vezes, não percebemos que estamos idolatrando. Por isso, Jesus alertou: “Onde estiver o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração.” Mateus 6:21

“Ame o Senhor, o seu Deus de todo o teu coração, e de toda a sua alma, e de todo o seu entendimento.” Mateus 22:37

“Por isso, meus amados irmãos, fujam da idolatria. Estou falando a pessoas sensatas; julguem vocês mesmo o que estou dizendo.” 1 Coríntios 10: 14.15

sábado, 5 de julho de 2025

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O estudo das Escrituras nos aproxima de Deus


Vladimir Chaves

 


Vivemos em um tempo em que muitos buscam Deus apenas por sentimentos ou experiências momentâneas, esquecendo-se de que Ele se revelou de forma plena através de Sua Palavra. Portanto, é preciso entender que a Bíblia não é apenas um livro sagrado, mas o próprio Deus falando ao coração humano.

E que, o estudo das Escrituras nos aproxima de Deus porque, ao meditar em Sua Palavra, passamos a compreender melhor quem Ele é, o que Ele deseja de nós e como devemos viver. Através das Escrituras, o Espírito Santo fala, ensina, convence e transforma.

Jesus disse: “Examinais as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas que de mim testificam” João 5:39. Isso significa que, ao estudá-las, conhecemos Cristo e somos moldados segundo a Sua imagem.

Estudar a Bíblia é diferente de apenas ler. É dialogar com o Espírito Santo. Ele revela significados, aponta aplicações e guia a nossa caminhada. A intimidade com Deus cresce à medida que conhecemos Sua Palavra.

“A tua palavra é lâmpada que ilumina os meus passos e luz que clareia o meu caminho” Salmo 119:105

Assim como o corpo precisa de comida para viver, a alma precisa da Palavra de Deus para permanecer firme.

“Está escrito: Nem só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus.” Mateus 4:4

Quando negligenciamos a leitura da Bíblia, nos enfraquecemos espiritualmente, ficamos vulneráveis ao medo, ao pecado e à dúvida. Mas quando nos alimentamos da Palavra encontramos força, direção, consolo e fé renovada.

"Porque a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais afiada que qualquer espada de dois gumes, ela penetra até o ponto de dividir alma e espírito, juntas e medulas, e julga o pensamento e intenções dos corações." Hebreus 4:12

Ore antes de ler, peça discernimento ao Espírito Santo. Faça um plano de leitura, anote tudo o que Deus falar ao seu coração. Escreva textos que venham do fundo da alma e aplique o que aprendeu, compartilhando com aqueles que precisam da Palavra.

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Israel é e sempre será o centro, será o meio usado para falsa paz.


Vladimir Chaves

Desde os tempos antigos, Israel tem sido o palco central da história bíblica e do cumprimento das profecias. Deus escolheu essa nação por Seu propósito soberano. Em Israel nasceram profetas, foi revelada a Lei, e de Israel veio o Messias, o Salvador do mundo.

Contudo, a Bíblia também nos alerta que, nos tempos do fim, Israel será novamente o centro das atenções do mundo — não apenas como sinal do agir de Deus, mas também como o epicentro de um grande engano.

O apóstolo Paulo, em 1 Tessalonicenses 5:3, adverte: “Quando disserem: Paz e segurança, a destruição vira sobre eles de repente, como as dores de parto à mulher grávida; e de modo nenhum escaparão.

O que está escrito está escrito e ninguém pode mudar. Vamos nos preocupar em ganhar almas para Jesus enquanto isso, ainda há tempo.

Pois, “Vocês irmãos, não estão nas trevas, para que esse dia os surpreenda como ladrão. Vocês todos são filhos da luz, filhos do dia. Não somos da noite nem das trevas”. 1 Tessalonicenses 5: 4.5

Portanto vigiemos. “Não durmamos como os demais, mas estejamos atentos e sejamos sóbrios; pois os que dormem, dormem de noite, e os que se embriagam, embriagam-se de noite. Nós, porém, que somos do dia, sejamos sóbrios, vestindo a couraça da fé e do amor e o capacete da esperança da salvação”. 1 Tessalonicenses 5: 6-8

Enfim, quando o mundo celebrar essa “paz”, os que conhecem a Palavra saberão discernir os sinais. “Porque Deus não nos destinou para ira, mas para recebermos a salvação por meio de nosso Senhor Jesus Cristo” 1 Tessalonicenses 5.9

A verdadeira paz virá somente com o retorno do Messias. Que estejamos entre os que permanecem firmes, fiéis e vigilantes até o fim.

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Adolescentes estão perdidos, ou fomos nós que deixamos de guiá-los?


Vladimir Chaves

Vivemos tempos em que muitos adolescentes parecem andar sem direção, mergulhados em confusões, escolhas erradas e vazios existenciais. Mas a pergunta que ecoa em nossos corações é: Adolescentes perdidos, ou  fomos nós que deixamos de guiá-los?

A Bíblia nos alerta sobre a responsabilidade de ensinar os caminhos do Senhor desde cedo.

"Instrua criança segundo os objetivos que você tem para ela, e mesmo com o passar dos anos não se desviará deles." Provérbios 22:6

Esse versículo não apenas aponta a importância do ensino, mas revela a raiz do problema: se não instruímos, como esperar frutos diferentes?

Jesus, em Mateus 18:6, deixou um alerta severo:

"Mas, se alguém fizer cair no pecado um destes pequeninos que creem em mim, melhor seria amarrar uma pedra de moinho no pescoço e se afogar nas profundezas do mar.”

Temos falhado como igreja, como pais, como líderes e como sociedade, quando terceirizamos a formação espiritual e emocional dos adolescentes. Enquanto o mundo, principalmente depois do advento da internet, oferece entretenimento vazio, ideologias distorcidas e mentiras bem embaladas, muitos de nós nos calamos ou nos ausentamos.

É tempo de arrependimento e retorno. Precisamos resgatar a missão de guiar com amor, ensinar com paciência e discipular com verdade. Que nossos lares voltem a ser altares. Que nossas conversas revelem o Evangelho. Que nossos exemplos falem mais alto que os discursos.

Efésios 6:4 nos lembra:

"Pais, não irritem seus filhos, antes criem-nos segundo a instrução e o conselho do Senhor."

Que esse chamado à reflexão se transforme em ação. Antes de julgarmos nossos jovens, olhemos para nossa responsabilidade. Ainda há tempo de guiar, de amar e de trazer de volta ao caminho.

sexta-feira, 4 de julho de 2025

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Os quatro anjos caídos: A justiça de Deus revelada


Vladimir Chaves

A Bíblia é clara ao afirmar que há um tempo determinado para todas as coisas, inclusive para o juízo divino. Em Apocalipse 9:14-15, lemos sobre quatro anjos que estão presos junto ao grande rio Eufrates, reservados para uma hora específica: Uma voz disse ao sexto anjo, que tinha a trombeta: “Solte os quatro anjos que estão amarrados junto ao grande rio Eufrates”. E foram soltos os quatro anjos, “que estavam preparados para a hora, e dia, e mês, e ano, a fim de matarem a terça parte dos homens.”

Esses quatro anjos caídos, diferentes dos anjos fiéis ao Senhor, são entidades espirituais malignas, detidos até o momento exato determinado por Deus. Eles representam o juízo que virá sobre a Terra nos tempos do fim — uma manifestação direta da soberania e justiça do Altíssimo. Segundo a Bíblia, Eles não agirão por vontade própria, mas dentro dos limites permitidos por Deus, mostrando que até mesmo o mal não opera fora do controle do Senhor.

O juízo que virá não é apenas uma punição, mas um alerta ao mundo: Deus é justo, santo e soberano. Seu amor é profundo, mas Sua justiça é inegociável. Que este texto sirva como um chamado ao arrependimento, à vigilância espiritual e à fidelidade à Palavra de Deus. Porque assim como há misericórdia para os que o aceitam, há punição reservada para os que o rejeitam.

“Pois o Senhor é justo e ama a justiça; os retos verão a sua face.” (Salmo 11:7)

 

"Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas." Apocalipse 2:7

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Todo mundo ama o Deus que abre portas, mas...


Vladimir Chaves

É fácil amar a Deus quando tudo está indo bem, quando portas se abrem, oportunidades surgem, milagres acontecem. Quem não se alegra ao ver Deus abrindo caminhos onde antes havia muros? Quando o inesperado se torna bênção, quando a provisão chega na hora certa, quando os sonhos se realizam, nosso coração se enche de louvor. E, de fato, devemos glorificá-Lo por cada porta aberta!

Mas é importante lembrar: Deus não é digno de amor apenas pelos benefícios que nos dá, mas por quem Ele é. Nosso amor por Deus não pode estar condicionado aos "sim" que recebemos d’Ele. Amar verdadeiramente é confiar e permanecer, mesmo quando a porta permanece fechada.

"Entrega o teu caminho ao Senhor; confia nele, e ele o fará." Salmo 37:5

A fé verdadeira se revela nos dias em que oramos e parece que o céu está em silêncio. Quando não entendemos os “nãos” de Deus, mas ainda assim escolhemos amá-Lo. Porque mais valioso do que a bênção é o relacionamento com o Abençoador.

Portanto, ame o Deus que abre portas, mas também ame o Deus que te sustenta no corredor da espera. Ele é bom em todo tempo e digno de ser amado em qualquer estação.

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Um coração novo para o vinho novo


Vladimir Chaves

Jesus disse:

"Ninguém põe vinho novo em odres velhos. Se o fizer, o vinho novo romperá os odres; o vinho se derramará, e os odres se estragarão. Pelo contrário, vinho novo deve ser posto em odres novos." Lucas 5:37-38

Uma lição sobre transformação e preparo espiritual. O vinho novo representa a nova vida, o novo ensino, a graça e o mover do Espírito Santo. Já o odre velho simboliza mentalidades rígidas, tradições religiosas inflexíveis, e corações que resistem à mudança.

Assim como um odre velho, ressecado pelo tempo, não suporta a fermentação do vinho novo, uma mente e um coração não renovados não conseguem conter o poder da nova vida que vem de Cristo.

Jesus não chegou em nossas vidas para fazer remendos, chegou com o novo, vivo e poderoso. Mas para receber, é preciso estar disposto a ser transformado.

Enfim, Deus deseja derramar algo novo sobre nossas vidas, mas antes Ele quer preparar o recipiente.

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Busque a aprovação do Criador e não da criatura


Vladimir Chaves


Nossa vida se torna mais leve quando o coração descansa naquilo que realmente importa. Muitas vezes ficamos presos à expectativa dos outros — tentando agradar amigos, familiares, colegas e até mesmo desconhecidos. Essa busca constante pela aprovação humana esgota, frustra e nos afasta de quem realmente somos em Deus.

Mas há um segredo revelado na Palavra: a verdadeira paz vem quando escolhemos agradar ao Criador em vez das criaturas. Quando nosso foco está em fazer a vontade de Deus, nosso fardo se torna leve e nosso caminho ganha propósito.

Jesus ensinou que é impossível servir a dois senhores (Mateus 6:24). Quando tentamos agradar a todos, acabamos traindo nossa fé, comprometendo valores e nos distanciando do plano divino. Mas quando nossa prioridade é agradar a Deus, descobrimos o que significa viver com autenticidade, liberdade e alegria.

Gálatas 1:10 diz: “Por acaso procuro eu agora a aprovação dos homens ou a de Deus? Ou estou tentando agradar aos homens? Se eu ainda estivesse procurando agradar aos homens, não seria servo de Cristo.”

Esse versículo nos lembra que agradar a Deus deve ser nosso alvo principal. Ele nos conhece por completo, sabe de nossas intenções e valoriza a obediência mais do que aparências. Ele não exige perfeição, mas sim um coração sincero e disposto.

Quando colocamos o Criador em primeiro lugar, as opiniões humanas perdem o peso exagerado que antes tinham. Passamos a viver não para ser aceitos, mas para ser fiéis. E nessa fidelidade, encontramos leveza, propósito e direção.

 

Viva para o aplauso do Céu. A vida se torna mais leve quando entendemos que agradar a Deus é o que realmente importa.

quinta-feira, 3 de julho de 2025

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Viver sem Jesus é andar por atalhos, acreditar em mentira e caminhar para a morte


Vladimir Chaves


“Há caminho que ao homem parece direito, mas o fim dele são os caminhos da morte.” Provérbios 14:12

Viver longe de Jesus é como caminhar por uma estrada sem destino certo. Muitos escolhem atalhos na vida pensando que são mais fáceis ou mais rápidos, mas esses caminhos, sem Cristo, são enganosos. Eles não levam à vida, levam à destruição. O mundo oferece caminhos largos, fáceis, mas mentirosos.

“Entrai pela porta estreita; porque larga é a porta, e espaçoso o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela.” Mateus 7:13

O mundo oferece caminhos que parecem atrativos: prazeres passageiros, sucesso sem princípios, atalhos para a felicidade. Mas esses atalhos negam a obediência, a cruz e a verdade.

Seguir outros caminhos é cair na armadilha do inimigo, que usa mentiras para conduzir à destruição. A vida verdadeira está somente em Jesus.

Cristo é a única rota segura. Não há atalhos para o céu. Não há vida sem Ele. Somente por Jesus temos direção, segurança, paz e eternidade.

Viver com Jesus não é o caminho mais fácil, mas é o caminho verdadeiro e eterno. Só Ele oferece perdão, direção e vida plena. Não viva de atalhos. Viva pelo Caminho. Viva por Cristo.

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A Bíblia: Mapa dos Segredos de Deus


Vladimir Chaves



A Bíblia não é apenas um livro antigo — ela é a voz viva de Deus, capaz de nos conduzir à verdade, revelar promessas, corrigir nossos caminhos e abrir nossos olhos para realidades eternas.

Jesus mesmo nos estimulou:

“Examinai as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas que de mim testificam.” (João 5:39)

Deus não esconde segredos por acaso; Ele os reserva para os que têm sede da verdade. A Bíblia é o mapa que conduz aos mistérios que o Senhor guardou.

“As coisas encobertas são para o Senhor nosso Deus, porém as reveladas são para nós e para nossos filhos para sempre, para cumprirmos todas as palavras da lei.” (Deuteronômio 29:29)

Aqueles que desejam conhecer os planos de Deus, as respostas do céu e o caminho para a vida eterna precisam ir até a fonte. Não há atalhos. Há apenas um caminho: a Escritura Sagrada.

“A glória de Deus é encobrir o negócio; a glória dos reis é esquadrinhá-lo.” (Provérbios 25:2)

O Senhor não oculta Seus planos por acaso. Ele honra os que O buscam e há recompensa para quem insiste em conhecer os Seus mistérios. Mas a revelação exige comunhão, busca, entrega e fé.

Quantas vezes ansiamos por respostas, direção e consolo, mas ignoramos a fonte onde tudo isso está guardado?

A Bíblia não é um manual de regras — é um baú de tesouros espirituais, que só se abre para quem tem sede e decide buscar.

Se você deseja compreender o chamado de Deus para sua vida, os livramentos que Ele já preparou e as promessas que te pertencem, é necessário abrir a Bíblia e estudar com fé e determinação.

quarta-feira, 2 de julho de 2025

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Teofania, Cristofania e Angelofania: As Manifestações de Deus nas Escrituras


Vladimir Chaves

Ao longo da Bíblia, especialmente no Antigo Testamento, encontramos diversos relatos em que o ser humano tem contato direto com manifestações divinas. Essas aparições são conhecidas por nomes específicos, conforme a natureza da manifestação: teofania, cristofania ou angelofania.

Teofania – A Manifestação de Deus Pai

Teofania vem do grego theos (Deus) + phanein (manifestar) e significa “manifestação visível de Deus”.

São eventos extraordinários onde Deus se revela de forma perceptível ao ser humano. Essas manifestações podem vir por meio de fogo, nuvem, trovão, vento, ou até em forma humana.

Exemplos bíblicos:

Êxodo 3:2-6 – Deus aparece a Moisés numa sarça ardente.

Êxodo 19:16-19 – Deus se manifesta no Monte Sinai com trovões e fumaça.

Isaías 6:1-4 – Isaías vê o Senhor no templo, exaltado em glória.

Objetivo: Revelar a presença, glória e autoridade de Deus e comunicar suas ordens ou promessas.

Cristofania – A Manifestação de Cristo no Antigo Testamento

Cristofania é a manifestação de Jesus Cristo antes da encarnação, ou seja, antes de nascer como homem em Belém. Muitas vezes, Cristo aparece em forma de “Anjo do Senhor” ou “homem”.

Ele fala com autoridade divina e é adorado, algo que anjos comuns não aceitam.

Exemplos bíblicos:

Gênesis 18 – O Senhor aparece a Abraão com dois anjos.

Gênesis 32:24-30 – Jacó luta com um “homem” e reconhece que viu Deus.

Josué 5:13-15 – O “Príncipe do exército do Senhor” aparece a Josué.

Cristofania revela que Jesus já agia antes de sua encarnação, sendo eterno e ativo na história da salvação.

Angelofania – A Manifestação de Anjos

Angelofania é a aparição de anjos em forma visível. Os anjos aparecem geralmente em forma humana, mas sua presença causa temor e admiração. Trazem mensagens, livramento ou orientação da parte de Deus.

Exemplos bíblicos:

Gênesis 19 – Dois anjos visitam Ló e anunciam o juízo sobre Sodoma.

Daniel 9:21 – O anjo Gabriel traz revelações a Daniel.

Mateus 1:20 – Um anjo aparece a José em sonho.

Lucas 1:26-38 – O anjo Gabriel anuncia o nascimento de Jesus a Maria.

As manifestações de Deus — seja como Pai (teofania), como Filho (cristofania), ou por meio de anjos (angelofania) — mostram que o Senhor é um Deus presente, atuante e comunicador. Ele não é distante, mas se revela à humanidade para cumprir seus propósitos eternos.

Essas aparições são sinais do cuidado divino, e também apontam para a revelação completa em Jesus Cristo, o Emmanuel — Deus conosco (Mateus 1:23).

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