Piada: Prefeitura e consórcio fingem que não sabem dos assaltos diários e anunciam Wi-Fi nos ônibus.


Vladimir Chaves


Ignorando por completo o alto-índice de assalto nos transportes coletivos de Campina Grande a Prefeitura em parceria com o Consórcio Santa Maria, anunciou a implantação de tecnologia Wi-Fi nos ônibus.

O anuncio foi motivo de chacotas por parte dos usuários de transportes coletivos que não tem assegurado qualquer tipo de segurança nos ônibus que circulam na cidade.

Os usuários desconfiam ainda que no “pacote de bondades” esteja embutido mais um aumento extorsivo nas tarifas dos transportes, assim como foi o último aumento, que subiu de R$ 3.00 para R$ 3.30, onde a Prefeitura e os Consórcios tentaram justificar o aumento anunciando um incremento de ônibus novos na frota e a construção de um posto policial no Terminal de Integração, mas que ficaram só na promessa.

sexta-feira, 11 de maio de 2018

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Romero Rodrigues “pratica genocídio” na cidade ao limitar acesso da população ao SUS, denuncia diretor de hospital.


Vladimir Chaves


Na manhã desta quinta-feira (10), durante entrevista ao Jornal da 101 FM, o diretor presidente da FAP, Helder Macedo, fez denuncias gravíssimas contra o prefeito de Campina Grande, Romero Rodrigues (PSDB) e sua secretária de Saúde, Luzia Pinto.

Segundo o diretor da instituição que trata de pacientes oncológicos, o hospital está na iminência de fechar as portas devido à falta de recursos e os atrasos dos repasses por parte da prefeitura. De acordo com ele a FAP realiza uma média de 70 mil procedimentos por ano, e mantém um quadro de 484 funcionários, mais uma equipe de médicos contratados como pessoas jurídicas, e que para manter as despesas a instituição tem sido obrigada a recorrer a empréstimos bancários.
“Estamos sem condições de pagar as equipes, pagamos com recurso de empréstimos feitos a banco, agora não temos mais a quem pedir” desabafou.

Diante do quadro caótico o diretor apelou para a sensibilidade do prefeito Romero Rodrigues, para que honre os compromissos com a instituição, responsabilizando o prefeito de Campina Grande pela situação caótica em que se encontra o hospital.


“Os salários não estão sendo pagos devido à falta de repasse da prefeitura, a prefeitura está devendo dois milhões e duzentos mil, mais uma emenda parlamentar depositada na conta da secretaria municipal em dezembro de 2017” denunciou.

“É uma situação de penúria, nós temos um prejuízo mensal de 400 a 500 mil reais por mês”, para em seguida acrescentar: “Onde está o dinheiro da FAP e só quem pode afirmar é o prefeito e a secretaria de Saúde”.

“Qual é a alegação que o prefeito Romero Rodrigues e a secretaria Luzia Pinto vão apresentar a população de Campina Grande, porque eles estão praticando um verdadeiro genocídio na cidade, estão limitando o acesso dos pacientes ao sistema SUS” concluiu.

quinta-feira, 10 de maio de 2018

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Propina de mais de R$ 200 milhões leva à prisão ex-executivos da Petrobras e operadores financeiros


Vladimir Chaves


Foi deflagrada nesta terça-feira, 8 de maio, a 51ª fase da Operação Lava Jato, a pedido da força-tarefa do Ministério Público Federal no Paraná (MPF/PR). Além de diversos mandados de busca e apreensão, também são cumpridos quatro mandados de prisão preventiva e dois de prisão temporária contra três ex-funcionários da Petrobras e três operadores financeiros. Um dos operadores se apresentava como intermediário de valores destinados a políticos vinculados ao então Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB).

As investigações apontaram pagamento de propina que se estendeu de 2010 até pelo menos o ano de 2012 e superou o montante de US$ 56,5 milhões, equivalentes atualmente a cerca de R$ 200 milhões. Essas vantagens indevidas relacionam-se à obtenção fraudulenta de contrato de mais de US$ 825 milhões, firmado em 2010 pela Petrobras com a construtora Norberto Odebrecht.

O objeto do contrato era a prestação de serviços de reabilitação, construção e montagem, diagnóstico e remediação ambiental, elaboração de estudo, diagnóstico e levantamentos nas áreas de segurança, meio ambiente e saúde (SMS) para a estatal em nove países, além do Brasil.

As provas apontam que o contrato foi direcionado à empreiteira no âmbito interno da Petrobras. Em decorrência desse favorecimento ilícito, no contexto de promessa e efetivo pagamento de vantagem indevida, os elementos probatórios indicam dois núcleos de recebimento: funcionários da estatal e agentes que se apresentavam como intermediários de políticos vinculados ao então PMDB.

Os pagamentos foram realizados mediante a utilização de estratégias de ocultação e dissimulação, contando com a atuação do chamado Setor de Operações Estruturadas da Odebrecht, de operadores financeiros e doleiros especialistas na lavagem de dinheiro. Além do pagamento em espécie, foram utilizadas contas mantidas no exterior e que estavam em nome de offshores com sede em paraísos fiscais.

Para os ex-funcionários da Petrobras, há provas de repasses de cerca de US$ 25 milhões. Esses valores foram transferidos em bancos estrangeiros de modo escalonado, em diferentes contas no exterior, para dificultar o rastreamento de sua origem e natureza ilícitas.

Os elementos de prova colhidos indicam ainda que cerca de US$ 31 milhões foram destinados a agentes que se apresentavam como intermediários de políticos vinculados ao então PMDB. O pagamento neste núcleo se deu por meio da utilização de contas mantidas por operadores financeiros no exterior, que se incumbiam de disponibilizar o valor equivalente em moeda nacional, em espécie e no Brasil, ao encarregado pelo recebimento e distribuição do dinheiro aos agentes políticos.

De acordo com o procurador da República Roberson Pozzobon, “a 51ª fase da operação Lava Jato revela um caso em que, infelizmente, houve o ciclo completo da corrupção. Mediante a promessa e o efetivo pagamento de mais de R$ 200 milhões de propina em favor de diversos agentes públicos, operadores financeiros e representantes de partidos políticos, a construtora Odebrecht foi ilicitamente beneficiada antes e durante a execução de um contrato de mais de R$ 3 bilhões com a Petrobras. Os prejuízos para os cofres públicos decorrentes dessas práticas criminosas ilustram bem os efeitos deletérios do capitalismo de cupinchas ou de compadrio”.

As várias provas que instruem a representação do MPF foram obtidas em diversas frentes, merecendo destaque os acordos de colaboração premiada e de leniência firmados com o grupo Odebrecht e seus executivos, os pedidos de cooperação jurídica internacional mantidos com a Suíça e as investigações internas da Petrobras. 

Destaca-se, nesse contexto, os elementos de prova obtidos no sistema de controle de contabilidade paralela de propinas, mantido pelo Setor de Operações Estruturadas da Odebrecht. Ali, por exemplo, foram encontrados controles e comprovantes dos pagamentos aos executivos públicos, que eram identificados por meio de diversos apelidos, como “Acelerado”.

Saliente-se ainda que os ex-funcionários da Petrobras investigados foram recentemente condenados pelo Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro pela prática de crime licitatório, justamente por direcionar, em favor da Odebrecht, o certame relativo ao referido contrato.

O procurador da República Júlio Noronha, integrante da força-tarefa Lava Jato em Curitiba, afirma que “o caso demonstra que o acordo de leniência e os acordos de colaboração potencializam as investigações. Com o acordo, um dos participantes do acerto criminoso revela o motivo do pagamento de propina. A hipótese investigativa é então confirmada por provas fornecidas pelo colaborador e pelas obtidas por outros meios, como a cooperação internacional. A investigação fica mais célere, completa e robusta”.

terça-feira, 8 de maio de 2018

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Joaquim Barbosa desiste de disputar a Presidência da República.


Vladimir Chaves


O sempre hesitante Joaquim Barbosa acaba de jogar uma “ducha fria” nos planos do que restou da esquerda brasileira. Em sua pagina social Twitter o socialista anunciou na manhã de hoje (8), a decisão de não disputar a Presidência da República.

Sem dá maiores detalhes Barbosa, alegou apenas motivos estritamente pessoais.


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