Alternavida leva multidão ao Parque do Povo para show de Thalles Roberto


Vladimir Chaves

Uma multidão lotou o Parque do Povo na noite de ontem (17), para participar da 15º Edição do Alternavida e assistir ao show do cantor Thalles Roberto.  O Alternavida 2015 tem total apoio da Prefeitura de Campina Grande e prossegue hoje, com ações sociais durante o dia, em diversos bairros da cidade e shows musicais, à noite, no Parque do Povo.

A programação da primeira noite teve ainda show com o cantor Filipe Rodrigues e, segundo a coordenação do evento, reuniu cerca de 17 mil pessoas. Neste sábado, 18, se apresentam os cantores Nívea Soares e Marcos Freire. Para a segunda noite do evento estão sendo  aguardadas 15 mil pessoas no Parque do Povo.

A parte social do evento está acontecendo neste sábado, na Praça da Bandeira e nos bairros de Monte Castelo, José Pinheiro, Tambor, Jardim Paulistano, Cruzeiro, Rosa Cruz e Jeremias, onde a população pode ter acesso a serviços como corte de cabelo, emissão e plastificação de documentos, atendimento médico e atividades de lazer. Todos os atendimentos são gratuitos. O acesso aos shows no Parque do Povo também é gratuito. No entanto, os organizadores do evento solicitam que as pessoas levem um quilo de alimento não perecível. Na primeira noite, os coordenadores do evento já registraram um grande volume de doações.

A expectativa é de que sejam arrecadadas seis toneladas de alimentos, que serão doados ao Projeto Pequeninos, Centro de Recuperação Verbo da Vida Soledade e projeto Amor em Movimento, de Campina Grande. O evento também contará com uma programação infantil, que se concentrará no Espaço Maanaim, no bairro de Santa Rosa. No local serão desenvolvidas atividades educativas e de lazer e as crianças também poderão participar das atividades de doação de alimentos à comunidade.

A generosidade é o tema do 15º Alternavida e, de acordo com o pastor Noberto Cunha, organizador do evento, o objetivo é motivar a sociedade e os meios governamentais e religiosos da cidade, para o compromisso com o próximo. Durante os dois dias de evento, serão distribuídos 200 mil panfletos e sacolas de lixo automotivo, como forma de orientar e incentivar a população a cuidar da cidade.

O Alternavida é promovido pela Igreja Verbo da Vida, em parceria com outras igrejas de Campina Grande, e tem caráter evangelístico, social e educativo. Além das igrejas e a ajuda da sociedade, 22 empresas da cidade dão apoio direto ao evento. Segundo declarou o pastor Noberto, a Prefeitura Municipal de Campina Grande, na gestão do prefeito Romero Rodrigues, intensificou o apoio do poder público municipal à realização do evento.

sábado, 18 de abril de 2015

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Ministro das Cidades elogia Campina Grande pelo Plano de Mobilidade Urbana.


Vladimir Chaves

O ministro das Cidades, Gilberto Kassab, usou as redes sociais para tecer elogios a Campina Grande por ser uma das primeiras cidades do Brasil e a primeira da Paraíba a cumprir o que estabelece a Política de Mobilidade Urbana, criando seu Plano Diretor nessa área.

Em seu perfil no Facebook, Kassab lembrou o encontro que teve com o prefeito Romero Rodrigues e o deputado federal Rômulo Gouveia, em Brasília, quando o chefe do Executivo campinense fez a entrega do Plano de Mobilidade Urbana do município.

“Parabéns para Campina Grande, uma das primeiras cidades do Brasil a cumprir o que estabelece a Política Nacional de Mobilidade Urbana, criando seu Plano Diretor. Recebi o documento aprovado pela Câmara depois de um amplo debate com a sociedade campinense. A Política Nacional de Mobilidade Urbana determina que todos os municípios brasileiros com mais de 20 mil habitantes elaborem um Plano Diretor”, destacou o ministro em sua conta na rede social.

A audiência de Romero Rodrigues com Gilberto Kassab ocorreu na última terça-feira, também estiveram presentes o deputado federal Rômulo Gouveia e o deputado estadual Renato Gadelha.  

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Reforma Política: Novas propostas chegam ao Plenário


Vladimir Chaves

O Senado finalizou em março a análise de três propostas que tratam da reforma política. Mas o tema permanece como prioridade na agenda da Casa. Podem ser votadas em Plenário nas próximas semanas seis matérias, que tratam, entre outros temas, do financiamento de campanha e da duração de mandatos no Executivo.

Duas outras propostas, que determinam a desincompatibilização de governantes que queiram tentar a reeleição, já aguardavam inclusão na ordem do dia, mas retornaram para reexame da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ). A essas oito matérias com tramitação mais avançada, se juntam outras 33, apresentadas este ano e que alteram as regras eleitorais.

Também na CCJ, aguarda designação de relator a  PEC 35/2014, de autoria do senador Walter Pinheiro (PT/BA), que propõe o fim da reeleição, mandato de cinco anos para chefes do Executivo e parlamentares, além de restringir o acesso ao Fundo Partidário e ao tempo de rádio e TV e estabelecer regras de transição.

A prioridade para as propostas da reforma política é defendida por parlamentares de todos os partidos com representação no Senado. O presidente da Casa, Renan Calheiros, tem buscado ampliar a discussão dos temas, para qualificar a votação das matérias. Por sua iniciativa, o Senado realizou sessão temática no fim de fevereiro, que contou com a participação do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, entre outros convidados.

Matérias finalizadas
Entre as matérias com tramitação já finalizada está o PLC 4/2015, que estabelece o tempo mínimo de cinco anos de existência para que partidos políticos possam se fundir. O projeto foi aprovado pelo Senado no início de março e sancionado dia 25 pela presidente Dilma Rousseff.

Os senadores acolheram ainda a PEC 40/2011, que permite coligações partidárias em eleições majoritárias (presidente, governador, senador e prefeito), mas veda a associação de partidos nas disputas de deputados federais e estaduais e vereadores. A proposta foi enviada à Câmara dos Deputados.

Também trata da criação de partidos a terceira proposição finalizada – PEC 58/2013 –, que foi rejeitada por modificar lei já alterada pela PEC das coligações, aprovada dias antes e que também tratou da formação de legendas.

Em pauta
O financiamento das campanhas eleitorais e a divulgação de despesas pelos partidos são tratados em três projetos de lei que constam da pauta do Plenário. O PLS 268/2011, apresentado pela comissão especial que tratou da reforma política em 2011, estabelece o financiamento público exclusivo de campanha. Acolhido na CCJ, aguarda votação em Plenário.

Já o PLS 60/2012, da senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), restringe as doações aos candidatos. O projeto recebeu substitutivo na CCJ, para vedar as doações por empresas.

O terceiro projeto em pauta visa conferir maior transparência aos gastos nos pleitos. É o PLS 601/2011, do ex-senador Pedro Taques, que obriga candidatos e partidos a divulgar na internet relatórios referentes a recursos arrecadados e gastos na campanha eleitoral. A proposta foi rejeitada na CCJ, mas recebeu recurso para votação em Plenário.

Prontos
Estão prontas e aguardando inclusão na ordem do dia as Propostas de Emenda à Constituição (PECs) 55/2012, que trata do voto facultativo, e 38/2011, que muda as datas de posse nos cargos dos Executivos. A primeira, do senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES), foi rejeitada na CCJ e terá cinco sessões de discussão antes da votação em 1º turno.

A segunda estabelece posse do presidente da República em 15 de janeiro; de governador e prefeito em 10 de janeiro; e de deputados estaduais e distritais em 1º de fevereiro. A PEC previa mandato de cinco anos para esses cargos, mas esse dispositivo foi rejeitado na CCJ. A PEC 38/2011 passou por cinco sessões de discussão e aguarda inclusão na ordem do dia.

Também está aguardando inclusão da agenda do Plenário o PLS 295/2011 Complementar, da senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), determinando que 50% das vagas na Câmara de Deputados, câmaras estaduais e assembleias legislativas serão preenchidas por mulheres. Aprovado na CCJ, o projeto aguarda inclusão na ordem do dia.

Já as PECs 73/2011 e 48/2012, que exigem a desincompatibilização do presidente, governador e prefeito que queiram se reeleger, já foram discutidas por cinco sessões e estavam prontas para votação, mas retornaram para reexame na CCJ, por requerimento apresentado pelo senador Romero Jucá (PMDB-RR).

Matérias novas
Desde o início da nova Legislatura, em 2 de fevereiro, foram apresentadas no Senado 17 propostas de emenda à Constituição e 16 projetos de lei que alteram o sistema eleitoral e as regras para a realização de eleição. Cinco PECs acabam com a possibilidade de reeleição para cargos do Executivo. São elas as PECs 19/2015, do senador Telmário Mota (PDT-RR); 30/2015, de Romero Jucá (PMDB-RR); 37/2015, de Donizeti Nogueira (PT-TO); 47/2015, de Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE); e 49/2015, do senador Aécio Neves (PSDB-MG).

O financiamento das eleições é tema de quatro projetos de lei. O PLS 127/2015, de Romero Jucá, proíbe doações de empresa a candidato, mas autoriza doação de pessoa física a um único partido político. Donizeti Nogueira apresentou o PLS 166/2015, que trata de vários aspectos do financiamento das eleições.

O PLS 169/2015, da senadora Lúcia Vânia (PSDB-GO), veda a doação por parte de empresas cujo faturamento em contratos com a administração iguale ou supere 60% de seu faturamento bruto. Já o senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA), autor do PLS 185/2015, quer impedir que partidos políticos recebam doação de ocupantes de cargos em comissão ou funções de confiança na administração pública direta ou indireta.


Todas as propostas foram encaminhadas para parecer pela CCJ. As PECs devem necessariamente passar por duas sessões de votação em Plenário, mas os projetos de lei podem ter decisão terminativa na CCJ, se não for apresentado requerimento para votação em Plenário.

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Deputado Wilson Filho, esclarece sua posição em relação à terceirização do trabalho.


Vladimir Chaves

Alvo de criticas por ter votado favorável ao texto base do Projeto de Lei 4330, que trata da regulamentação da terceirização do trabalho, o deputado federal Wilson Filho (PTB), esclarece sua posição em relação ao projeto.

De acordo com o deputado a questão da regulamentação do serviço terceirizado aguarda uma decisão do Congresso a mais de 10 anos, e precisava de uma resposta tendo em vista que 12 milhões de trabalhadores terceirizados carecem da regulamentação.

No entanto, no ponto mais polêmico do projeto, o que permite a terceirização no setor público e a extensão das atividades fins, Wilson Filho, disse ser contrário.

“Sou contrário à terceirização do setor público e da extensão do novo sistema para a atividade fim. A forma de ingresso no serviço público tem que ser o concurso, dando oportunidade aos jovens e adultos que se esforçam para alcançar seus objetivos” revelou o deputado.

De acordo com Wilson Filho, a regulamentação além de oferecer proteção jurídica aos terceirizados, vai permitir os trabalhadores tenham os mesmos benefícios que hoje são assegurados aos trabalhadores contratados pelo regime da CLT, tais como transporte, alimentação e capacitação.

Segundo o parlamentar, estudos apontam que com a regulamentação serão abertos aproximadamente três milhões de vagas de empregos formais.

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Deputado quer o cancelamento da portaria que ameaça liberdade de expressão e pensamento na internet


Vladimir Chaves

O presidente nacional do PPS, deputado federal Roberto Freire, apresentou projeto de decreto legislativo com o objetivo de sustar portaria do governo federal que estabelece o “#HumanizaRedes – Pacto de Enfrentamento às Violações de Direitos Humanos na Internet”. Segundo o parlamentar, a medida é perigosa porque determina que o Executivo tenha poder de receber denúncias e controlar o que se passa na rede mundial de computadores.

O deputado lembrou que o Marco Civil da Internet já determina que atentados ou crimes na rede sejam de competência do Poder Judiciário. Além disso, os órgãos auxiliares da Justiça possuem as formas e os canais necessários para analisar eventuais ataques cometidos na internet.

“Por mais meritório que alguém ache que devemos criar organismos para impedir a violência, o Poder Executivo não tem competência constitucional para isso. Entregar ao governo essa função é um risco. Um risco de censura e do controle da internet. Temos que evitar porque atenta contra o direito fundamental da pessoa humana, que é a sua liberdade. Esse tipo de controle é próprio de regimes autoritários. Nas democracias, cabe apenas ao Judiciário julgar crimes conforme as leis estabelecidas”, afirmou.

A portaria

A Portaria Interministerial nº 3/2008 estabelece normas entre os ministérios para firmar o chamado #HumanizaRedes – Pacto de Enfrentamento às Violações de Direitos Humanos na Internet. A norma cria um comitê gestor composto por representantes das Secretarias de Direitos Humanos, de Políticas para as Mulheres, de Políticas de Promoção da Igualdade Racial e dos Ministérios da Justiça, da Educação e  das Comunicações.

O comitê terá a atribuição de estruturar o canal de recebimento de denúncias no ambiente digital. De forma vaga, a medida estabelece que o Programa deverá observar os direitos e garantias fundamentais, assim como a proteção da privacidade.

“Não há o que se falar em comitê gestor do Poder Executivo para “humanizar a Rede” sem a devida previsão legal para tanto. Embora o grupo possa vir a diminuir o número de ofensas na internet, não podemos admitir qualquer medida que ameace a liberdade de expressão. Fora isso, a portaria é totalmente carente de clareza, o que daria ainda mais poder decisório a essa comissão, ao arrepio da lei e dos demais poderes”, criticou Roberto Freire.

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Prefeito lenhador: Prefeitura de João Pessoa trucida árvores da Avenida Beira Rio.


Vladimir Chaves

O meio-ambiente amanheceu de luto na cidade que está deixando de ser a mais arborizada do Brasil. Na calada da noite 32 árvores foram trucidadas (algumas centenárias) na avenida que era a mais arborizada de João Pessoa, Avenida Beira Rio.

Revoltada a população denuncia que a Prefeitura de João Pessoa, não seguiu os tramites exigidos por lei e sem que tenha havido dialogo, audiência pública resolveu simplesmente arrancar as árvores.

Em resposta, populares promoveram um ato público batizado de  "Funeral dos Ipês da Beira Rio", com cruzes, velas e cartazes com frases que chamavam o prefeito Luciano Cartaxo (PT), de “Prefeito Lenhador”.


Confira:   

Cidadão planta uma flor no local onde havia um Ipê

Credito: Karine Oliveira - Cruzes marcam a morte dos Ipês


Credito: Karine Oliveira - Populares tentam em vão impedir o avanço das máquinas


Créditos: Karine Oliveira

sexta-feira, 17 de abril de 2015

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Gratuidade nos ônibus: Vereador apresenta projeto que beneficia idosos com 60 anos.


Vladimir Chaves

O vereador Olímpio Oliveira (PMDB), apresentou Projeto de Lei que dispõe sobre a gratuidade dos transportes coletivos públicos urbanos e semiurbanos para idosos com idade de 60 anos, atualmente para ter direito ao beneficio o idoso tem que ter idade mínima de 65 anos.

Segundo Olímpio, o Estatuto do Idoso prevê que no caso das pessoas na faixa etária entre 60 e 65 anos, fica a critério da legislação municipal oferecer o beneficio da gratuidade nos meios de transporte. “Só estamos corrigindo uma omissão histórica aqui em Campina em relação aos direitos dos idosos, pois são mais de 10 anos que os idosos com mais de 60 anos esperam pela gratuidade nos ônibus em nossa cidade”, explicou Olímpio.

O vereador assegura que a ampliação da concessão da gratuidade não irá onerar o custo das tarifas. “A concessão da gratuidade correrá por conta da Isenção Tributária de ISS estabelecida através da Lei Complementar nº 076, de 02 de julho de 2013, ou seja, não há risco de que os custos sejam repassados para os usuários comuns”, esclareceu Olímpio.

Segundo o projeto, para ter direito à gratuidade nos ônibus o idoso com mais de 60 anos terá que comprovar uma renda familiar mensal "per capita" igual ou inferior a um salário mínimo estipulado pelo Governo Federal.






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“Foro de São Paulo”: Deputado protocola representação à PGR pedindo cassação do registro do PT


Vladimir Chaves

A polêmica vinculação do PT ao Foro de São Paulo é alvo de representação à Procuradoria Geral da República, protocolada pelo deputado federal José Carlos Aleluia (DEM-BA). A medida requer a instauração de procedimento investigativo para apuração de ilícitos cometidos pelo Partido dos Trabalhadores que ferem o ART. 28 da Lei nº 9.096/95, tais como subordinação à entidade estrangeira, manutenção de organização paramilitar e recebimento de recursos financeiros de procedência estrangeira.

“Não faltam fatos que evidenciam essas ilegalidades praticadas pelo PT, um partido que, no poder, tem subordinado os interesses nacionais às orientações dessa entidade alienígena que congrega ditaduras latino-americanas”, diz Aleluia.  Diante disso, o deputado democrata espera que seja investigada a fundo a relação do Partido dos Trabalhadores com o Foro de São Paulo e que, se constatada a afronta à legislação brasileira, o Tribunal Superior Eleitoral anule seu registro partidário.

A subordinação do PT ao Foro de São Paulo, de acordo com Aleluia, é flagrante em frequentes pronunciamentos públicos do ex-presidente Lula e em atas e resoluções da entidade. “As próprias posturas adotadas pelo atual governo petista, em diversas ocasiões, demonstram a submissão aos interesses do organismo multinacional, criado pelos ditadores Fidel Castro e o falecido Hugo Chavéz, além do próprio Lula”.

Para Aleluia, a manutenção de organização paramilitar no Brasil ficou clara, quando recentemente Lula, em evento público, convocou o “exército de Stédile”, referindo-se ao Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) e seu líder João Pedro Stédile, para a suposta defesa do Governo de Dilma Rousseff e da Petrobras.

Já o recebimento de recursos estrangeiros para financiamento de campanhas petistas foi atestado pelo ex-gerente da Petrobras, Pedro Barusco, em depoimento à CPI da Petrobras. “Barusco afirmou que a empresa holandesa SBM deu trezentos mil dólares para a campanha presidencial de 2010, que foram repassados ao tesoureiro do PT, João Vaccari Neto”, lembra Aleluia.

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STF: Universidades Federais não precisam mais realizar concurso público para contratação de professores


Vladimir Chaves

O STF decidiu que a Administração Pública pode repassar a gestão de escolas públicas, universidades estatais, hospitais, unidades de saúde, museus, entre outras autarquias, fundações e empresas estatais que prestam serviços públicos sociais para entidades privadas sem fins lucrativos como associações e fundações privadas qualificadas como organizações sociais.

Foi na Ação Direta de Inconstitucionalidade 1.923, proposta pelo PT e pelo PDT contra a Lei 9.637/98, sancionada pelo presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB). O STF decidiu pela constitucionalidade de quase toda a lei.

Nesse sentido votaram os Ministros Luiz Fux, Cármen Lúcia Antunes Rocha, Gilmar Mendes, Celso de Mello e Ricardo Lewandowski, nos termos da Advocacia-Geral da União.

Marco Aurélio Mello e Rosa Weber votaram contra a privatização dos serviços públicos sociais, conforme o Ministério Público Federal.

O Relator Carlos Ayres Britto, quando era Ministro, havia votado contra a privatização, permitindo apenas as OS para fins de fomento por meio de convênios.

Luís Roberto Barroso, por ter substituído Ayres Britto, e Dias Toffoli, por ter agido no processo como AGU, não votaram. Assim como Luiz Edson Fachin, que já foi escolhido por Dilma Rousseff (PT), mas ainda não foi sabatinado pelo Senado e nem empossado.

Com isso, por exemplo, uma Universidade Federal não precisa mais realizar concurso público para a contratação de professores.

Os Hospitais de Clínicas ligados às universidade federais não precisam mais repassar a gestão para a empresa pública EBSERH – Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares.

Basta privatizar e repassar a gestão de suas unidades para ONGs, por meio de contratos de gestão, sem a realização de licitação. E as entidades não farão licitação, não realizarão concurso público para suas contratações.

O STF decidiu no sentido de julgar parcialmente procedente o pedido, apenas para conferir interpretação conforme à Constituição à Lei nº 9.637/98 e ao art. 24, XXIV da Lei nº 8666/93 (incluído pela Lei nº 9.648/98), para que tanto o procedimento de qualificação; a celebração do contrato de gestão; a dispensa de licitação para contratações das OSs que celebraram contratos de gestão; a outorga de permissão de uso de bem público para as OSs; os contratos a serem celebrados pela OS com terceiros, com recursos públicos; e a seleção de pessoal pelas OSs seja conduzidos de forma pública, objetiva e impessoal, com observância dos princípios do caput do art. 37 da CF: Legalidade, Impessoalidade, Moralidade, Publicidade e Eficiência; e afastar qualquer interpretação que restrinja o controle, pelo Ministério Público e pelo TCU, da aplicação de verbas públicas.

Ou seja, além de poder privatizar toda a gestão de entidades estatais que prestam serviços públicos sociais, isso pode ser feito sem licitação, bastando um procedimento simplificado que garanta os princípios.


Publicado originalmente no Blog do Tarso


Confira

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Epidemia: Brasil registra 220 casos de dengue por hora, em 2015 governo não repassou um só centavo para combate.


Vladimir Chaves

O Brasil está registrando, este ano, 220 casos de dengue por hora. Só nos três primeiros meses do ano, o total de casos soma quase meio milhão. A epidemia pode ser resposta ao baixo desempenho da iniciativa de combate a doença por parte do governo federal. Apenas R$ 5 milhões foram pagos em 2014 no plano orçamentário “Coordenação Nacional da Vigilância, Prevenção e Controle da Dengue”. O montante representa menos da metade dos R$ 10,1 milhões autorizados para a iniciativa no ano passado.

A previsão orçamentária do plano ainda diminuiu durante o ano passado. A dotação inicial previa R$ 4,2 milhões a mais para essas iniciativas, isto é, montante final de R$ 14,3 milhões. Além da retração no orçamento e da baixa execução da verba, a quantia reservada em orçamento também não é satisfatória. Apenas 8,1% foram empenhados para o plano orçamentário da dengue.

Para 2015, R$ 14,3 milhões estão autorizados para a rubrica. Cerca de R$ 7,6 milhões foram empenhados para a iniciativa. No entanto, nenhum centavo sequer foi efetivamento pago com o orçamento disponibilizado para o ano.

A verba, de responsabilidade do Ministério da Saúde, deveria ser empregada no financiamento de estudos, pesquisas e na capacitação profissional para o combate à dengue. Os recursos ainda deveriam ser empregados no auxílio ao aperfeiçoamento do programa de controle da dengue, realização de termo de cooperação e aquisição de veículos e equipamentos para doação a estados e municípios.

No primeiro trimestre deste ano, o número de casos de dengue no Brasil subiu 240% em relação ao mesmo período do ano passado. De acordo com o balanço divulgado pelo Ministério da Saúde, foram registrados 460 mil casos.

Em número de casos a cada cem mil habitantes, a região Centro-Oeste é a que está pior. Em seguida, vem a região Sudeste, com 357 por cem mil habitantes. Depois, as regiões Norte, Nordeste e Sul. O estado de São Paulo tem mais de 257 mil casos, seguido de Goiás, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro e Pernambuco.

O valor do plano orçamentário não corresponde ao total desembolsado pelo Ministério para ações que envolvam a dengue. Cerca de R$ 1,25 bilhão anual é destinado aos estados e municípios, por meio do Piso Fixo de Vigilância e Promoção à Saúde. Porém, não é possível afirmar quanto do total é utilizado especificamente para a dengue.

Os recursos do piso são repassados para que os gestores locais adotem medidas de prevenção e controle de outras doenças além da dengue, como a malária e a doença de chagas. Cabe ao gestor aplicar a verba de acordo com a realidade de cada localidade. Segundo estimativa do Ministério da Saúde cerca de 70% da verba do Piso é aplicada no combate à dengue.



Contas Abertas

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Cássio quer que TCU investigue o BNDES


Vladimir Chaves

As operações nebulosas do Banco Nacional do Desenvolvimento Social (BNDES) com empresas brasileiras e governos estrangeiros precisam ser investigadas. O líder do PSDB no Senado, Cássio Cunha Lima (PB), quer que o Tribunal de Contas da União (TCU) realize auditoria no banco, a partir do ano de 2007, para investigar a existência de irregularidades nas operações de crédito da instituição.

Cássio também pede que o TCU examine com atenção quais são os critérios utilizados no processo de escolha das entidades beneficiadas, bem como as vantagens sociais decorrentes das operações e eventuais prejuízos sofridos pelo BNDES.


“Não há transparência nas ações do BNDES. Os órgãos de fiscalização e controle não conseguem ter acesso às informações sobre os empréstimos concedidos pelo banco. O que se observa é a nítida existência de uma política de governo, em que o banco entra como o braço operacional para a transferência de vultosos volumes de recursos a empresas e governos estrangeiros, mas ninguém consegue acompanhar se essas ações estão correspondendo ao interesse público”, afirmou.

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“Foro de Campina Grande” pretende arrecadar um milhão caso seja mantida condenação de Bolsonaro.


Vladimir Chaves

Integrantes do grupo “Foro de Campina Grande”, grupo que atua nas redes sociais defendendo a meritocracia, os direitos individuais e a economia de mercado, responsável também pela organização das manifestações pró-impeachment da presidente Dilma, em Campina Grande – PB discute a possibilidade de organizar uma ação de solidariedade ao deputado federal Jair Bolsonaro.

Bolsonaro foi condenado pela Justiça do Rio de Janeiro a pagar uma indenização de R$ 150.000,00, por declarações consideradas pela juíza do caso como ofensivas aos homossexuais. Os membros do “Foro Campina Grande” discutem em sua pagina no “Facebook” a possibilidade de organizar uma “vaquinha” com o objetivo de arrecadar um milhão, caso a condenação seja mantida.

“Se a condenação de Bolsonaro for mantida, devemos arrecadar fundos para ajudá-lo a pagar, a condenação é de 150,000 reais. Se o Brasil levantasse 1 milhão seria uma tapa na cara da esquerda” disse um dos membros do Foro.

quinta-feira, 16 de abril de 2015

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Integra da “Carta ao Povo Brasileiro”


Vladimir Chaves


CARTA DO POVO BRASILEIRO

Às suas Excelências senhores Deputados Federais, senhores Senadores, senhor Presidente da Câmara dos Deputados e senhor Presidente do Senado.

A democracia brasileira está fragilizada. A República está em risco.  E o povo brasileiro está farto.

O povo cansou do desrespeito e da incompetência de alguns políticos e governantes brasileiros e exige mudanças já.

AS RAZÕES
Vivemos um quadro assustador de corrupção no seio dos poderes constituídos. A corrupção é histórica, sim, e nem por isso admissível. Há 12 anos, porém, ela se tornou sistêmica e se institucionalizou na máquina pública em níveis sem precedência, como nunca antes visto. Um câncer a comer as entranhas já podres do país. Os sucessivos escândalos nos órgãos e empresas públicas vêm à tona e envergonham a nação. Agravado pela impunidade reinante, nós, cidadãos brasileiros, vivemos uma sensação de desesperança. A justiça não consegue cumprir seu papel de forma neutra e sem interferências de outros Poderes. O Executivo, tentando proteger suas bases de apoio político, interfere no livre andamento das investigações que deveriam ser conduzidas imparcialmente pelo Judiciário. Quando passamos a acreditar que malfeitores pudessem ser penalizados, assistimos, incrédulos, ao tratamento privilegiado a políticos criminosos, que não mais se encontram onde deveriam estar: junto aos outros contraventores, presos. O Brasil, ao tratar de forma diferenciada políticos e trabalhadores, não conseguiu deixar de ser um país injusto.

A associação da corrupção com a impunidade impede o Brasil de se tornar um país desenvolvido.

O povo brasileiro, cansado e indignado, quer dar um BASTA nisso.

A ineficiência da gestão pública é outro tumor maligno que adoece o país. É responsável por fazer do Brasil um país desigual, mais pobre, e estagnado. O Brasil não suporta mais o inchamento, o amadorismo e o clientelismo das máquinas públicas, o conhecido “toma-lá-dá-cá”. No plano federal, as contas não fecham. A Lei de Responsabilidade Fiscal, depois de desrespeitada, foi alterada para acobertar o crime cometido pelo Governo Federal e pela Presidente.

Obras, quando finalizadas, são entregues a custos inaceitáveis, ofensivos para os reais financiadores, os contribuintes. O excesso de servidores comissionados agride os cofres públicos e a mínima decência. Programas sociais são descontinuados. Os que continuam têm um claro e explícito ar eleitoreiro. Os programas sociais condenam os mais carentes à escravidão em lugar de promover-lhes o crescimento. A lógica é da universalização dos benefícios e não das oportunidades. A saúde vive eternamente na UTI. Brasileiros morrem diariamente nas filas do SUS.

A violência urbana cresce em escalada incontida, principalmente nas periferias, matando principalmente crianças e adolescentes, que perdem a vida na guerra diária das drogas. Mais de 50.000 mortes violentas por ano denunciam a falência completa da ordem pública. É uma guerra não anunciada. O sistema público educacional não consegue cumprir sua função maior de formar cidadãos conscientes de seus direitos e deveres. Não forma alunos preparados para ingressar no ensino superior. Não capacita os jovens a ser profissionais qualificados. A economia enverga. Os empregos somem. A inflação cresce. A moeda se desvaloriza. Administra-se por contingências — em um eterno apagar de incêndios. Aumentam-se as tarifas, os preços controlados e os impostos. E o pior: para reparar seus maus feitos, o governo pede ao povo para pagar a conta da ineficiência.

Pagamos impostos a fundo perdido. Impostos que não voltam à sociedade na forma de serviços básicos de qualidade. Tributos, que deveriam servir aos interesses e necessidades do povo, principalmente dos mais carentes e necessitados, são desviados, via corrupção, para enriquecimento próprio, para o populismo, para a conquista e manutenção de poder.

O governo federal está sem rumo. O povo brasileiro, farto e escorraçado, quer dar um BASTA nisso.

No campo da moralidade, a ética e a decência desapareceram. A mentira passou a ser procedimento costumeiro nos pronunciamentos do governo federal à nação. A trama da manipulação de dados é um aliado habitual para justificar os consecutivos erros. Contabilidade criativa é o eufemismo que se usa para explicar o injustificável. Não existe transparência nos atos e nas contas. Não existe por parte do governo o reconhecimento dos equívocos e de suas fragilidades. Não existe pudor.

A falta de vergonha com que se diz a mentira como se fosse verdade é cínica e abusiva. Assustadoramente, criamos uma geração de crianças e jovens que assistem à mentira como padrão de comportamento de governantes, geralmente acompanhado de enriquecimento pessoal. Exemplo maior ocorreu nas eleições de 2014, quando a presidente Dilma Rousseff deflagrou o mais escancarado estelionato eleitoral da história do Brasil. O partido do governo, além de ser conivente com estas práticas, trata seus membros criminosos como ídolos e continua a lhes atribuir poder. O Partido dos Trabalhadores teve 13 anos de poder para mudar o Brasil, conforme prometeu em sua carta ao povo brasileiro em 2002. Ele recebe agora, do mesmo povo, uma carta que repudia a situação na qual o país foi deixado.

O povo brasileiro, desrespeitado e inconformado, quer dar um BASTA nesse estilo ilegal, ilegítimo e antiético de fazer política.

Escondem-se do povo inaceitáveis associações internacionais que ameaçam a democracia. O governo brasileiro patrocina, através de supostos investimentos e aberta ideologia partidária, países totalitários e populistas, organizados através do Foro de São Paulo. Este clube reúne todos os partidos de extrema esquerda da América Latina e Caribe, além de possuir visíveis indícios da participação de organizações criminosas e terroristas, como as FARC. O ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva, com forte influência no atual governo para o qual fez campanha, vem há anos, neste clube, idolatrando as práticas de líderes totalitários, entre outros da Venezuela, como Hugo Chávez e Nicolas Maduro.

O povo brasileiro não mais ignora este projeto e educa-se politicamente para discernir o certo do errado.

Quem deveria resolver estes graves problemas do Brasil?

A REPRESENTATIVIDADE
Como representantes constituídos pela sociedade, resta a Suas Excelências o DEVER de atuar na solução destes problemas.

A trágica realidade brasileira, agravada por um sistema político com fortes traços populistas, e que não tem a sociedade como principal beneficiária, vem há uma década indignando o povo brasileiro, que não mais aceita ser apenas um coadjuvante no projeto do governo.

E O POVO ACORDA
Cansados deste cenário frustrante, ao longo dos últimos anos, vários movimentos democráticos e apartidários lideram nas redes sociais campanhas maciças de conscientização do povo para as grandes questões políticas e sociais. Em 2013, grupos saíram às ruas em protesto contra atos do governo federal, da classe política e do judiciário. Diante da situação que passou de grave a inaceitável, a partir de outubro de 2014 movimentos passaram a sair às ruas de forma consistente e organizada. Até fevereiro de 2015, foram seis manifestações de massa, e vários atos públicos simbólicos em dezenas de cidades por todo o país.

Diante da ausência de resposta do governo e do Congresso, em março e abril de 2015, num espaço de quatro semanas, o povo saiu às ruas nas duas maiores manifestações espontâneas da história da América Latina. Elas ocorreram em mais de 450 cidades por todo o Brasil, em todas as regiões. Trouxeram às ruas mais de três milhões de brasileiros de todas as classes sociais, indignados com o desrespeito do governo e da classe política.  A voz das ruas é uníssona: desaprovação ao governo federal; solicitação de julgamento neutro e condenação de todos os envolvidos em crimes de corrupção; repúdio e revolta às manobras descomprometidas com a justiça e a verdade, protagonizadas por membros da mais alta corte da justiça brasileira.

Os históricos protestos, mesmo envolvendo milhões de pessoas, foram pacíficos, democráticos, cívicos e ordeiros. O povo vai às ruas na esperança de ter sua voz e seus pleitos ouvidos por aqueles que constitucionalmente estão na condição de representantes de seus interesses. Verdade legal que, hoje, desperta dúvida real, uma vez que o próprio representante que não dá a devida atenção a tais pleitos, põe em questionamento tal legitimidade.

Note-se que para cada uma das grandes manifestações de março e abril o Governo Federal e o Partido dos Trabalhadores também chamaram, em datas próximas, seus simpatizantes para virem às ruas. Em março, o número de pessoas pró-governo foi 40 vezes menor que os manifestantes contra o governo. Em abril foi 100 vezes menor e acompanhado de violência.

A proporção entre os movimentos de rua pró e contra governo demonstra o sentimento e o posicionamento da sociedade diante da grave situação política, econômica e ética do país.  Diante disso, os representantes do povo devem agir.

PROPOSTAS CONCRETAS
Atendendo a urgência que o momento exige, viemos, neste instante, apresentar ao Congresso Nacional a primeira pauta de reivindicações da agenda construtiva para um novo Brasil:

1) Enfrentamento real da corrupção através do fim da impunidade:
a) aprovar, prioritariamente, as 10 medidas de combate à corrupção apresentadas pelo MPF;
b) submeter os acordos de leniência à anuência do Ministério Público;
c) apoiar incondicionalmente o Juiz Sergio Moro, o Ministério Público Federal, e a Polícia Federal nas investigações da Operação Lava Jato;
d) agravar as penas para corrupção, aprovando-se o projeto de lei 915, que cria o crime de Lesa Pátria;
e) fortalecer a Polícia Federal para combater a corrupção;
f) indicar servidores concursados, de carreira, idôneos, com amplo reconhecimento e competência comprovada, para os cargos do STF, STJ, TCU, STM, MPF e TSE, com prazo de mandato definido e com posterior quarentena;
g) Senado exercer papel de controle efetivo da capacidade dos indicados acima, por meio de sabatina, com critérios objetivos de imparcialidade, convidando técnicos da OAB, CNJ e MPF para compor o grupo avaliador;
h) Implementar eleições diretas por entidades representativas para escolha dos Procuradores-Gerais, com o fim de listas tríplices e escolhas arbitrárias pelo chefe do Executivo;
g) afastar o ministro Dias Toffoli do STF e TSE por não atender ao critério de imparcialidade;

2) Sobre a Presidência da República
a) Pedir ao STF e ao Procurador Geral da República a abertura de investigação por crime comum da cidadã Dilma Vana Roussef;
b) apreciar com transparência os pedidos de impeachment contra a presidente Dilma Roussef apresentados ao Congresso;

3) Choque de ordem e transparência na gestão pública:
a) Abertura total dos contratos de empréstimos realizados pelo BNDES, fim de empréstimos do BNDES a outros países e a empresas doadoras em eleições. Rejeição da MP 661;
b) reduzir o número de ministérios, o número de cargos comissionados e o tamanho da máquina pública;
c) transparência nas contas de todas as empresas públicas ou com participação societária do estado brasileiro;
d) total transparência e redução dos gastos de parlamentares e governantes, incluindo os cartões de crédito governamentais;
e) “Revalida” para todos os médicos estrangeiros atuando no Brasil;
f) redução e simplificação dos impostos.

4) Educação
a) Qualidade total na educação básica, sendo a mesma universal e meritocrática;
b) fim da doutrinação ideológica e partidária nas escolas. Aprovação do PL 867/2015, “Escola Sem Partido”.

5) Ajustes no processo político eleitoral
a) Maior justiça, legitimidade e representatividade nas eleições pela implantação do Voto Distrital;
b) Eleições com registro eletrônico e impresso do voto, auditáveis por empresa idônea e partidos;
c) revisão do financiamento público de campanhas. O Estado não suporta mais patrocinar a atual farra eleitoral;
d) Mandato único – Fim de reeleição para todos os cargos executivos.

É importante frisar que novas pautas serão apresentadas e outras complementadas, nas próximas semanas, vindas do diálogo com as ruas, e conduzidas pelos vários movimentos democráticos, ressaltando que repudiamos qualquer tipo de controle da mídia ou limitação na liberdade de expressão irrestrita de todo e qualquer brasileiro.

O POVO QUER AÇÕES, NÃO PROMESSAS
A expectativa do povo brasileiro é que o Congresso Nacional não os abandone em seu dever moral e constitucional, encaminhe e execute essas demandas do povo brasileiro.  Cada parlamentar, individualmente, deve se comprometer publicamente com o povo a promover esta execução de forma sistemática e organizada, com agenda e pauta e encaminhar as demandas com a rapidez que o momento exige. Não queremos discursos nem promessas. Queremos ação efetiva em busca de soluções que signifiquem avanços políticos e sociais para o Brasil através dessas demandas.  Queremos proatividade, rapidez, objetividade e determinação em executá-las.

As bases para a construção de um novo presente e futuro para nossa nação estão lançadas. Elas levarão nosso país para onde os brasileiros já mereciam estar há muito tempo.

Acabou-se o tempo do conformismo. Os trabalhadores brasileiros não mais tolerarão políticos que governam para causas próprias.  Não mais assistirão impassíveis às manobras que visam à manutenção do poder. Não mais aceitarão um governo mentiroso.

BASTA de desrespeito.
Estaremos atentos às ações do Congresso a partir de hoje, para observarmos qual a prioridade que ele dará à execução expressa das reivindicações das ruas. Estaremos igualmente atentos às ações do Executivo e do Judiciário, que têm papel de protagonismo em várias das reivindicações apresentadas. Os resultados efetivos que os três poderes atingirem na execução das demandas apresentadas levarão os brasileiros a decidir como proceder daqui para frente.

Os Movimentos de rua, que aglutinaram milhões de brasileiros indignados, continuarão a atuar quando necessário, seja em caráter de massa ou local, sempre de forma ordeira, constitucional e incisiva.

Exigimos um país politicamente mais ético, economicamente mais forte, socialmente mais justo. Não aceitaremos nada menos do que isso.

Um Brasil do qual seu povo, nesta e nas próximas gerações, possa finalmente se orgulhar.

Brasília-DF, 15/04/2015


Movimentos signatários:
Avança Brasil – Mudança Já
Basta Brasil
Brava Gente Brasileira
Chega de Impostos
Diferença Brasil
Eu Amo o Brasil
Instituto Democracia e Ética
Movimento 31 de Julho
Movimento Acorde
Movimento Brasil Contra a Corrupção
Movimento Cariocas Direitos
Movimento Cidadania Brasil
Movimento Fora Dilma
Movimento Jovens Transformadores
Movimento Guarulhos Livre
Movimento Muda Brasil
Movimento Pró Brasil
Movimento Quero Me Defender
Movimento Voz do Brasil
Muda Brasil
Nação Digital
Nas Ruas
Organização de Combate à Corrupção
Pátria Livre
Reage Brasil
Vem Pra Rua

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