O poder de mentalizar: O que a neurociência descobriu e a Bíblia já dizia


Vladimir Chaves

A neurociência tenta explicar por que alguns prosperam enquanto outros permanecem travados, repetindo ciclos de estagnação. Mas a Bíblia, muito antes de qualquer estudo moderno, já havia revelado o mapa do crescimento humano. Tudo começa com o foco.

Quando alguém define um alvo claro, o cérebro muda. Ele passa a enxergar oportunidades, conecta informações, filtra distrações e direciona energia apenas para aquilo que o aproxima do propósito. É assim que o sistema de ativação reticular (que a ciência descreve) se comporta. E é exatamente o que Deus ordenou quando disse: “Escreve a visão e torna-a bem legível” (Habacuque 2:2). Quem tem foco vê o que outros não conseguem enxergar. Quem não tem, se perde até no óbvio.

O problema é que muita gente vive sem direção, presa a distrações, desejos passageiros e influências que apenas drenam energia. A neurociência confirma que o cérebro é moldado pelo ambiente: pensamos, sentimos e agimos como aqueles que escolhemos para caminhar ao nosso lado. A Bíblia já havia avisado: “Quem anda com os sábios será sábio” (Provérbios 13:20).

Crenças também moldam resultados. Se alguém acredita que não merece prosperar, o próprio cérebro passa a sabotar decisões, criando barreiras invisíveis. Jesus disse: “Seja feito conforme a tua fé” (Mateus 9:29). Ou seja: aquilo que você acredita determina o que você colhe.

A rotina diária também escreve o futuro. Pequenos atos repetidos com constância geram grande transformação; ou grande destruição. A Bíblia afirma: “O que ajunta no verão é filho sábio” (Provérbios 10:5). Constância vence força. Disciplina vence talento.

A gratidão, tão estudada hoje pela psicologia, já era uma chave espiritual revelada há milênios. Quem pratica gratidão tem mais clareza mental, mais criatividade e mais equilíbrio emocional. Não é acaso: “Em tudo dai graças” (1 Tessalonicenses 5:18).

O cérebro reage às imagens que você mentaliza; sua mente se torna o terreno onde sua vida é plantada. A Escritura já dizia: “Assim como imaginou em sua alma, assim ele é” (Provérbios 23:7). O que você vê por dentro determina o que viverá por fora.

E para que tudo isso produza fruto, é preciso paciência. Toda visão tem um tempo para se cumprir. A neurociência fala de processos; a Bíblia fala de sementes. Quem entende isso não desiste no meio do caminho, porque sabe que “a recompensa vem para quem junta pouco a pouco” (Provérbios 13:11).

No fim, ciência e fé apontam para o mesmo princípio: sua mente é um campo fértil. Ela produz conforme o foco, as crenças, os hábitos e as sementes que você decide cultivar. A diferença entre os que prosperam e os que travam não está no destino, mas na direção. Quem vive com propósito caminha com clareza. Quem não vive, apenas vagueia.

sábado, 15 de novembro de 2025

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Oito filtros que transformam sua mente


Vladimir Chaves

“Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude e se há algum louvor, nisso pensai.” — Filipenses 4:8

Esse versículo é um convite para cuidarmos da nossa mente com a mesma atenção com que cuidamos do nosso coração. Pensamentos não são apenas ideias soltas: eles moldam emoções, influenciam comportamentos e determinam a qualidade da vida espiritual. Por isso, ele apresenta oito filtros espirituais que funcionam como uma proteção interior, ajudando-nos a discernir o que deve permanecer em nossa mente.

O primeiro filtro é pensar no que é verdadeiro: tudo aquilo que corresponde à realidade e à Palavra de Deus, afastando suposições, medos imaginários e mentiras que roubam a paz. Em seguida, ele nos chama ao que é honesto; aquilo que tem dignidade e honra, que eleva a alma e não alimenta vulgaridades ou pensamentos sem valor.

O terceiro filtro é o que é justo: pensamentos alinhados ao que é correto, sem espaço para julgamentos precipitados ou intenções distorcidas.

O quarto filtro é o que é puro: pensamentos livres de malícia, contaminação emocional e impulsos destrutivos. Logo depois vem o que é amável: coisas que inspiram bondade, suavidade, reconciliação e paz.

O sexto filtro é o que é de boa fama: aquilo que não causa vergonha e que pode ser mencionado diante de Deus e das pessoas sem pesar na consciência.

Para completar, temos os pensamentos cheios de virtude: tudo o que é moralmente excelente, que nos aproxima da maturidade espiritual e, por fim, o que é digno de louvor: pensamentos que glorificam a Deus, produzem gratidão e elevam o espírito.

Quando esses oito filtros se tornam parte do nosso dia a dia, percebemos que a mente deixa de ser um campo de batalha desorganizado e passa a ser um espaço onde a paz de Deus tem liberdade para atuar. Não se trata de ignorar as dificuldades da vida, mas de escolher, mesmo diante delas, alimentar a mente com aquilo que fortalece, e não com o que destrói. Pensar nessas coisas é uma forma prática de guardar o coração, manter o foco no que edifica e permitir que a presença de Deus renove nossa maneira de ver, sentir e agir.

Assim, Filipenses 4:8 se torna mais do que um versículo bonito: é um estilo de vida que nos leva a experimentar uma mente mais leve, um coração mais firme e uma fé mais madura.

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A espera que molda, cura e fortalece


Vladimir Chaves

“Espera pelo Senhor, tem bom ânimo, e fortifique-se o teu coração; espera, pois, pelo Senhor.” (Salmos 27:14)

Vivemos tempos em que tudo parece urgente, em que a pressa domina nossos dias e esperar se torna quase um sofrimento. Mesmo assim, Deus nos lembra através deste versículo que a vida espiritual tem outro ritmo, o ritmo da confiança. Ele nos chama a um tipo de espera que não é desistência, mas fé.

Há dias em que o coração realmente se cansa. O ânimo diminui, a esperança enfraquece e a vontade é desistir da promessa, da mudança e até da oração que parece não ter resposta. É exatamente nesses momentos que o Salmo 27:14 se torna mais real, porque Deus não nos manda apenas esperar, mas diz: “tem bom ânimo.” É um convite para não deixar a esperança morrer, mesmo quando o cenário não muda.

A continuação do versículo diz: “fortifique-se o teu coração.” Isso nos mostra que a espera não é tempo perdido, mas tempo de fortalecimento. Há forças que só nascem no período da espera: fé madura, paciência, sensibilidade espiritual e a capacidade de confiar mesmo sem entender. Enquanto esperamos, Deus trabalha em áreas que não conseguimos ver.

O versículo termina repetindo: “Espera, pois, pelo Senhor.” Essa repetição é um cuidado de Deus para conosco. Ele sabe que esperar cansa, sabe que o coração fica pesado, mas também sabe que o tempo dEle é perfeito. Nada atrasa o que Ele determina, e nada acelera o que ainda não está pronto.

Por isso, se hoje você enfrenta silêncio, demora ou incerteza, lembre-se: não é abandono, é cuidado. Deus está fortalecendo o seu coração para aquilo que Ele já preparou. Continue esperando. Continue confiando. O Deus que começou a boa obra não falha; e não vai falhar com você.

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Ajoelhe-se, ore e ignore as pedras de tropeço


Vladimir Chaves

O diabo costuma usar pessoas para tentar te ferir e te fazer desistir do propósito para o qual você foi chamado; seja por palavras duras, julgamentos injustos ou atitudes sem sentido. Mas a Palavra nos ensina a enfrentar essas batalhas espirituais em silêncio.

“Porque a nossa luta não é contra carne e sangue…” (Efésios 6:12).

Por isso, não reaja com palavras. O inimigo quer despertar em você aquilo que ele mesmo carrega: raiva, inveja, pressa, descontrole, soberba e hipocrisia. Quando você responde na mesma moeda, desce ao nível da guerra dele.

A Bíblia aponta um caminho diferente: “O Senhor lutará por vocês, e vocês ficarão quietos.” (Êxodo 14:14).

É no silêncio que você vence batalhas que palavras jamais resolveriam.

É de joelhos que você derrota inimigos que seus braços nunca conseguiriam vencer.

É na oração que você entrega tudo Àquele que vê o que você não vê.

“Entregue o seu caminho ao Senhor; confie nele, e ele agirá.” (Salmo 37:5).

Quando você escolhe orar em vez de discutir, Deus assume o lugar de juiz. Ele sabe lidar com as pedras de tropeço, com as víboras e com as videiras bravas que surgem no caminho dos escolhidos; Ele conhece a intenção de cada coração.

Jesus nos mostrou que o silêncio pode ser mais poderoso do que qualquer palavra. Diante das acusações, Ele não rebateu, não se defendeu, não atacou:

“Mas Jesus permaneceu em silêncio.” (Mateus 26:63).

O silêncio acompanhado de oração não é fraqueza, é maturidade espiritual. É confiança plena em Deus. É a certeza de que Ele vê, Ele julga e Ele limpa o caminho.

E quando Deus julga, Sua justiça é perfeita: “A mim pertence a vingança; eu retribuirei, diz o Senhor.” (Romanos 12:19).

Por isso, quando alguém tentar te ferir, não responda com a mesma arma. Ajoelhe-se. Ore. Entregue.

Enquanto você cuida do seu coração, Deus cuida da batalha. E pode ter certeza: as pedras de tropeço não irão te derrubar, Deus é quem irá removê-las do seu caminho.

“Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas” Apocalipses 2:7

sexta-feira, 14 de novembro de 2025

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Clame a Deus, e Ele te ouvirá


Vladimir Chaves

Há momentos na vida em que tudo parece pesado demais; situações que nos cansam, preocupações que tiram o sono e pressões que nos fazem pensar que estamos carregando o mundo nas costas.

Nesses momentos, muitas pessoas se sentem sozinhas, como se ninguém enxergasse o que elas estão enfrentando.

Mas Deuteronômio 26.7 — “E clamamos ao Senhor Deus de nossos pais; e o Senhor ouviu a nossa voz, e atentou para a nossa miséria, e para o nosso trabalho, e para a nossa opressão.” — nos lembra de uma verdade poderosa:

Deus vê o que você passa, ouve o que você sente e entende o que você não consegue explicar.

Assim como o povo de Israel, às vezes somos levados a lugares de dor, injustiça ou desgaste emocional. E, assim como eles, descobrimos que tudo o que nos resta é clamar; um pedido simples, sincero e muitas vezes feito entre lágrimas.

E é justamente esse clamor que Deus ouve.

Ele percebe a “miséria”, ou seja, aquilo que nos machuca.

Ele nota o “trabalho pesado”, aquilo que exige mais de nós do que temos para dar.

Ele enxerga a “opressão”, aquilo que pesa sobre o coração e torna a caminhada difícil.

O mesmo Deus que viu o sofrimento de Israel continua atento aos seus filhos hoje. Ele não é distante, frio ou indiferente. Ele se inclina para ouvir, se aproxima para ajudar e se move para agir.

Nem sempre a resposta vem no tempo que esperamos, mas a promessa permanece: Deus não ignora nenhum clamor sincero.

Se hoje você está enfrentando algo que ninguém mais entende, lembre-se: Deus entende.

Se algo aperta o seu coração e você não sabe por onde começar, comece clamando.

Se o caminho parece longo demais, lembre-se de que Ele anda ao seu lado.

Assim como fez com Israel, Deus também está conduzindo você a um lugar de descanso, promessa e renovação.

Ele ouviu ontem, Ele ouve hoje, e Ele ouvirá sempre.

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Não tenha medo, Deus está com você


Vladimir Chaves

“Não te espantes diante deles, porque o Senhor, teu Deus, está no meio de ti, Deus grande e temível.” Deuteronômio 7:21

Moisés falou essas palavras ao povo de Israel quando eles estavam prestes a enfrentar nações muito mais fortes e poderosas. Eles sabiam que a caminhada à frente não seria fácil. Mas, antes de cada batalha, Deus deixava claro: “Não tenham medo, Eu estou com vocês.”

Hoje, nós também enfrentamos “inimigos”, não com espadas ou exércitos, mas com problemas, pressões, diagnósticos, contas, dúvidas e pessoas que tentam nos desanimar. Às vezes, o medo chega de forma silenciosa, fazendo parecer que a vitória é impossível.

Mas esse versículo vem como um lembrete poderoso: não se assuste com o tamanho da luta, olhe para o tamanho do seu Deus.

Deus não está distante observando de longe. Ele está no meio de nós; no meio da crise, no meio da dor, no meio das incertezas. Quando tudo parece fora de controle, Ele continua sendo o Deus grande e temível, que governa sobre todas as coisas.

E é justamente essa presença que transforma o medo em coragem e a dúvida em fé.

Não é que os problemas desapareçam, mas quando confiamos em Deus, ganhamos uma nova perspectiva: entendemos que não estamos sozinhos.

Ele luta as nossas batalhas, abre caminhos onde não há saída e dá força quando achamos que não temos mais nenhuma.

Quando Deus está no meio, o impossível se torna possível. A presença d’Ele é a certeza de que tudo vai cooperar para o bem.

quinta-feira, 13 de novembro de 2025

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O caminho perfeito de Deus em tempos imperfeitos


Vladimir Chaves

“O caminho de Deus é perfeito; a palavra do Senhor é provada; ele é escudo para todos os que nele se refugiam.” Salmos 18:30

Vivemos em uma época em que tudo parece instável. As pessoas mudam de opinião com facilidade, os valores se distorcem, e a verdade parece se diluir no meio de tantas vozes. Em meio a esse cenário, o salmista Davi nos convida a olhar para algo que não muda: o caminho de Deus.

Quando a Bíblia diz que “o caminho de Deus é perfeito”, ela não fala de perfeição apenas no sentido de algo sem erro, mas de algo completo, suficiente e seguro. O caminho de Deus não é um atalho fácil, mas um percurso que nos molda, amadurece e conduz à verdadeira vida. Às vezes, ele passa por vales e desertos, mas sempre tem um propósito: formar Cristo em nós.

Em contraste, o caminho do mundo é cheio de promessas rápidas ( sucesso instantâneo, prazer imediato, aprovação fácil) mas sem alicerce. O de Deus, ao contrário, é firme. Mesmo quando não entendemos cada passo, podemos confiar que Ele vê o todo. O que parece demorado é, na verdade, o tempo exato da preparação.

A segunda parte do versículo diz: “a palavra do Senhor é provada”. Isso significa que ela já foi testada e aprovada. Ao longo da história, homens e mulheres enfrentaram perseguições, perdas e dores, mas descobriram que a palavra de Deus nunca falha. Em um mundo de notícias falsas e promessas vazias, a Palavra continua sendo o único terreno sólido para se firmar.

Por fim, o salmista declara: “Ele é escudo para todos os que nele se refugiam.” Não é um escudo que impede todos os ataques, mas um que nos protege de sermos destruídos por eles. O escudo de Deus é a sua presença; aquele lugar invisível onde a alma encontra descanso mesmo quando tudo à volta é confusão.

Refugiar-se em Deus, hoje, é escolher silenciar o barulho das opiniões, é abrir mão do controle e confiar que o Pai sabe o que faz. É entender que, mesmo em meio à dor, Ele continua bom, justo e presente.

Em tempos de pressa e incerteza, esse versículo nos recorda:

O caminho de Deus é perfeito — ainda que não pareça.

A Sua palavra é verdadeira — mesmo quando o mundo mente.

E Ele é nosso escudo — mesmo quando as batalhas são intensas.

Seguir esse caminho é andar contra a corrente, mas é o único jeito de chegar a um destino seguro: a vontade perfeita de Deus.

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Os três campos de batalha espiritual: mente, coração e boca


Vladimir Chaves

A vida espiritual do cristão é marcada por lutas invisíveis, mas profundamente reais. A Bíblia revela que o ser humano enfrenta batalhas constantes não apenas contra forças externas, mas também dentro de si mesmo. Essas batalhas ocorrem em três campos principais: a mente, o coração e a boca. Cada um deles é um território estratégico onde o inimigo tenta lançar confusão, dúvida e destruição, mas também são lugares onde o Espírito Santo deseja operar transformação, fé e vitória.

A mente – O campo das crenças e pensamentos

A mente é o primeiro campo de batalha. É nela que nascem as ideias, as crenças e as interpretações sobre tudo o que vivemos. Satanás sabe disso e tenta influenciar os pensamentos com mentiras sutis, distorcendo a verdade de Deus e enfraquecendo a fé. Quantas vezes pensamentos de medo, culpa ou inferioridade tentam dominar a mente, impedindo-nos de crer nas promessas divinas?

O apóstolo Paulo nos alerta: “Não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente” (Romanos 12:2). A vitória nesse campo começa com a renovação da mente pela Palavra de Deus. Quando o cristão alimenta seus pensamentos com a verdade bíblica, o engano perde força. Pensar segundo Deus é o primeiro passo para viver segundo Deus.

O coração – O campo das emoções e desejos

O segundo campo de batalha é o coração; o centro das emoções, das intenções e dos desejos. É aqui que o pecado tenta criar raízes, distorcendo o amor, despertando invejas, amarguras e paixões desordenadas. Um coração ferido ou contaminado pode se tornar terreno fértil para o afastamento espiritual. 

Contudo, o Espírito Santo deseja transformar esse lugar. “O amor de Deus é derramado em nossos corações pelo Espírito Santo” (Romanos 5:5). Esse amor tem o poder de curar feridas, purificar desejos e trazer verdadeira paz. Quando o coração é rendido a Deus, as emoções deixam de governar a vida, e o cristão passa a ser guiado pela vontade divina. A vitória nesse campo vem quando o amor de Deus reina acima de todos os sentimentos humanos.

A boca – O campo das palavras e ações

O terceiro campo de batalha é a boca; símbolo das palavras e atitudes que revelam o que está dentro de nós. Tiago adverte que “a língua é um fogo” (Tiago 3:5-6), capaz de destruir ou edificar. O inimigo muitas vezes tenta usar nossas palavras para causar divisão, ferir ou desanimar.

Por outro lado, quando a boca é consagrada ao Senhor, ela se torna instrumento de bênção. A vitória nesse campo é conquistada quando o cristão decide falar a verdade com amor e usar suas palavras para edificar, como ensina Efésios 4:29: “Nenhuma palavra torpe saia da vossa boca, mas só a que for boa para promover a edificação”.

Campos interligados – Uma vitória que transforma tudo

Esses três campos (mente, coração e boca) estão intimamente conectados. O que domina a mente influencia o coração, e o que enche o coração transborda pela boca. (Lucas 6:45). Por isso, a vitória espiritual é completa quando há alinhamento entre pensar, sentir e falar segundo a vontade de Deus.

A transformação começa dentro, mas se manifesta fora. Quando a mente é renovada pela Palavra, o coração é purificado pelo amor, e a boca passa a proclamar a verdade, o cristão se torna um verdadeiro vencedor nas batalhas espirituais da vida.

Reflita: Cada dia é uma oportunidade de lutar, e vencer, nos campos da mente, do coração e da boca. A vitória espiritual não vem pela força humana, mas pela rendição ao Espírito Santo. Deixe que Ele governe seus pensamentos, transforme seu coração e guie suas palavras. Assim, você viverá não apenas em batalha, mas em constante triunfo em Cristo Jesus.

quarta-feira, 12 de novembro de 2025

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A Santa Ceia: Discernir o Corpo do Senhor


Vladimir Chaves


Participar da Ceia do Senhor é um dos momentos mais sagrados da vida cristã. É quando paramos para lembrar o grande amor de Jesus, que entregou o próprio corpo e sangue por nós. Porém, o apóstolo Paulo nos alerta que é possível participar desse momento de forma errada, “indignamente”.

Ser “indigno” não significa que precisamos ser perfeitos para nos aproximar da mesa do Senhor. Nenhum de nós é. O que Paulo quer dizer é que devemos nos aproximar com respeito, fé e consciência do que estamos fazendo. A Ceia não é uma refeição comum, nem uma tradição vazia. É um momento de comunhão, de arrependimento e de gratidão.

Em Corinto, muitos participavam da Ceia pensando apenas em si mesmos. Havia egoísmo, falta de amor e divisão entre os irmãos. Por isso, Paulo disse que eles comiam e bebiam “para sua própria condenação”, pois não discerniam o corpo do Senhor; ou seja, não reconheciam o valor do sacrifício de Cristo nem a importância da unidade da igreja.

Quando tomamos o pão e o cálice, precisamos lembrar:

O pão representa o corpo de Cristo, que foi partido por amor a nós.

O cálice representa o sangue de Cristo, derramado para o perdão dos nossos pecados.

Participar da Ceia é dizer: “Senhor, eu me lembro do que fizeste por mim. Quero viver em comunhão contigo e com meus irmãos.”

É um tempo de reflexão, arrependimento e renovação da fé.

Antes de participar, vale a pena perguntar ao coração:

Tenho vivido em comunhão com Deus e com os irmãos?

Tenho valorizado o sacrifício de Cristo?

Estou participando com gratidão e reverência?

A Ceia não é um peso, mas um privilégio. É o lembrete do amor que nos salvou e nos uniu como um só corpo. Que cada vez que participarmos, façamos isso com o coração cheio de fé, humildade e amor — discernindo o corpo do Senhor.


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O dom de discernimento espiritual: Um presente de Deus


Vladimir Chaves

“Há diferentes tipos de dons, mas o Espírito é o mesmo. Há diferentes ministérios, mas o Senhor é o mesmo. Há diferentes formas de atuação, mas é o mesmo Deus quem efetua tudo em todos.” (1 Coríntios 12:4-6)

A diversidade dos dons espirituais é uma das mais belas expressões da graça de Deus. Cada cristão é chamado a servir segundo a capacitação que o Espírito Santo concede. Contudo, entre esses dons, há um que se destaca por sua importância nos tempos em que vivemos: o dom de discernimento espiritual.

Discernir espiritualmente é enxergar além das aparências. É perceber o que vem de Deus e o que não vem. Num mundo em que tantas vozes tentam se passar pela verdade, esse dom é como uma bússola espiritual, guiando o coração do cristão para não se desviar do caminho certo.

O discernimento espiritual não é julgamento precipitado nem desconfiança constante. Ele é sensibilidade à voz do Espírito Santo, que nos faz distinguir o bem do mal, a verdade do engano, o santo do profano. É por meio dele que a Igreja se protege de falsos ensinos e permanece firme na Palavra.

Esse dom não é apenas para líderes, mas para todo aquele que deseja viver uma fé madura. Ele se desenvolve na comunhão com Deus, na oração e principalmente no estudo das Escrituras. Quando o Espírito habita em nós, aprendemos a reconhecer sua voz e a agir com sabedoria diante de cada situação.

Em um tempo de tantas opiniões e confusões espirituais, o dom de discernimento é essencial. Que possamos buscá-lo com humildade, pedindo ao Senhor que nos ensine a ver com os olhos do Espírito, e não apenas com os olhos humanos.

Peça hoje ao Espírito Santo que te conceda discernimento. Que Ele te ensine a perceber sua direção em cada decisão e te proteja de todo engano. Pois é o mesmo Deus quem opera tudo em todos, e Ele deseja agir também em você.

 

terça-feira, 11 de novembro de 2025

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A trombeta ainda está soando


Vladimir Chaves



“Tocai a trombeta em Sião e dai voz de alarme no meu santo monte; perturbem-se todos os moradores da terra, porque vem vindo o dia do Senhor; já está perto.” (Joel 2:1)

O profeta Joel escreveu essas palavras em um tempo de crise. O povo de Judá enfrentava destruição, escassez e medo. Mas, em meio ao caos, Deus levantou sua voz através do profeta e ordenou: “Tocai a trombeta!”. Esse toque era mais do que um som; era um chamado divino para o arrependimento e a restauração.

Hoje, muitos séculos depois, essa trombeta ainda soa. Ela não é ouvida com os ouvidos, mas com o coração. É o Espírito Santo despertando vidas adormecidas, lembrando-nos de que o Dia do Senhor está próximo e que ainda há tempo para voltar a Deus.

Vivemos tempos em que o amor se esfria, a fé é trocada por distrações e muitos seguem sem perceber os sinais ao redor. Mas Deus, em sua misericórdia, continua tocando a trombeta, chamando pessoas de volta ao caminho da verdade, antes que seja tarde. Ele fala através da sua Palavra, das circunstâncias, das pregações e até dos silêncios da vida.

O toque da trombeta é um alerta de amor, não de condenação. É o Pai chamando os filhos para casa. É a voz de Deus dizendo: “Acordem, porque ainda quero salvá-los.”

Enquanto a trombeta soar, há esperança. Há perdão para o arrependido, há graça para o cansado e há salvação para todo aquele que crê em Jesus. O toque da trombeta não é o fim; é o começo de uma nova vida para quem decide ouvir.

Portanto, não endureça o coração. Ouça o som do céu. Deus ainda está chamando. A trombeta ainda está soando.

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Amar a Deus com toda a sua fé e entendimento


Vladimir Chaves

Amar a Deus é mais do que um sentimento, é uma entrega completa da mente, do coração e da alma. Jesus nos ensinou isso claramente quando disse:

“Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu entendimento e de todas as tuas forças.” (Marcos 12:30)

Muitos amam a Deus com sinceridade, mas sem buscar conhecê-lo verdadeiramente. A fé é essencial, mas quando ela não vem acompanhada do entendimento da Palavra, torna-se frágil e facilmente abalada. A defesa da fé sem conhecimento é como uma espada sem fio; ela existe, mas não corta, não vence as batalhas espirituais.

A Bíblia nos chama a unir fé e sabedoria, crença e entendimento. O apóstolo Pedro aconselhou:

“Antes, santificai a Cristo, como Senhor, em vosso coração; e estai sempre preparados para responder com mansidão e temor a todo aquele que vos pedir a razão da esperança que há em vós.” (1 Pedro 3:15)

Isso significa que o verdadeiro amor por Deus nos move a conhecer mais sobre Ele, a estudar Sua Palavra e a compreender Seus caminhos. Meditar nas Escrituras fortalece nossa fé, renova nossa mente e nos aproxima do caráter de Cristo.

“Medita nestas coisas, ocupa-te nelas, para que o teu aproveitamento seja manifesto a todos.” (1 Timóteo 4:15)

A fé sem entendimento é emoção passageira, mas a fé aliada ao conhecimento se torna firme e constante. É por isso que devemos buscar a Deus não apenas de coração, mas também com a mente; aprendendo, questionando, refletindo e crescendo espiritualmente.

“A tua palavra é lâmpada para os meus pés e luz para o meu caminho.” (Salmo 119:105)

Amar a Deus com toda a fé é confiar, mas amar com todo o entendimento é conhecer. E quando fé e entendimento caminham juntos, nossa vida se torna um reflexo da sabedoria e do amor divino.

segunda-feira, 10 de novembro de 2025

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A raiz da violência é o pensamento


Vladimir Chaves


“Livra-me, Senhor, do homem mau; guarda-me do homem violento, que pensa o mal no coração; continuamente se ajuntam para a guerra.” Salmos 140:1-2

Tudo o que o ser humano faz começa dentro do coração. Antes de uma palavra ferir, ela foi pensada. Antes de uma mão agredir, houve um pensamento de ódio. É por isso que podemos dizer: maus pensamentos produzem violência.

Davi, ao orar este salmo, entendia isso. Ele não pedia apenas proteção física, mas também discernimento espiritual. Ele sabia que o verdadeiro perigo não estava apenas nas espadas e nas mãos violentas, mas nos corações que planejam o mal. Onde há pensamentos impuros, egoístas e cheios de rancor, cedo ou tarde, nasce a destruição.

Nos dias de hoje, essa realidade continua. As guerras começam nas mentes antes de chegarem aos campos de batalha. A violência doméstica, o ódio nas redes sociais e até as divisões dentro da igreja; tudo isso tem origem em pensamentos não tratados, em corações que perderam a paz de Deus.

Por isso, a Palavra nos chama a vigiar o que deixamos morar na mente. Pensamentos de inveja, orgulho, vingança ou ressentimento são sementes perigosas. Se não forem entregues a Deus, podem crescer e produzir atitudes que ferem e destroem.

Jesus nos ensinou que a verdadeira pureza vem de dentro: “Do coração procedem os maus pensamentos...” (Mateus 15:19). Ele nos convida a cultivar uma mente renovada, guiada pelo Espírito Santo.

Quando a mente é limpa pela presença de Deus, a violência perde espaço, e a paz encontra morada.

O que você pensa molda o que você faz.

Se os pensamentos são maus, a vida se torna violenta. Mas se o coração é cheio da Palavra, o fruto será paz, bondade e amor.

Pense em paz, viva em paz: vencendo o mal pela renovação da mente. Pense com a mente de Cristo, e o seu coração será morada de paz.

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O segredo da oração que Deus responde


Vladimir Chaves

Jesus disse: “Se vocês permanecerem em mim, e as minhas palavras permanecerem em vocês, pedirão o que quiserem, e lhes será concedido.” (João 15:7)

Essas palavras nos lembram que a vida cristã não é feita de momentos isolados com Deus, mas de uma caminhada constante de comunhão.

Assim como o ramo precisa estar ligado à videira para dar fruto, nós precisamos estar ligados a Cristo para viver de forma plena.

Permanecer em Jesus significa viver em amizade e obediência a Ele. É deixar que sua presença molde nossos pensamentos, sentimentos e atitudes. Quando estamos ligados a Ele, tudo o que fazemos e pedimos passa a refletir o que agrada a Deus.

Por isso, Jesus diz que, quando sua Palavra habita em nós, nossas orações são respondidas. Não porque Deus se torna um “realizador de desejos”, mas porque nossos desejos se transformam. O que pedimos já está em sintonia com o coração do Pai.

Quanto mais conhecemos a Palavra, mais entendemos o que é realmente importante. Pedimos menos por coisas passageiras e mais por aquilo que produz fruto eterno; fé, amor, perdão e paz.

Permanecer em Cristo é viver de modo que nossa vontade se alinhe à vontade de Deus. E quando isso acontece, descobrimos que a verdadeira resposta à oração é a presença constante de Jesus em nós.

domingo, 9 de novembro de 2025

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