Fiasco no debate em João Pessoa, entre os representantes de chapas ao Diretório Nacional do PT.


Vladimir Chaves

O “debate” que aconteceu ontem (18) em João Pessoa, entre os representantes das chapas que disputam o Diretório Nacional do PT, terminou por se tornar um dos maiores fiascos da historia do PT paraibano.

Petista de várias regiões do Brasil se fizeram presentes, representado as chapas no Processo de Eleições Diretas (PED), apenas não contavam com o esvaziamento do encontro. Pouco mais de 30 petistas se fizeram presente, as ausências do presidente estadual Rodrigo Soares e do prefeito da capital Luciano Cartaxo, foi visto pelos presentes como uma falta de cortesia.

“Vergonha, debate nacional do PT em João Pessoa não tem nem 30 filiados. Este é o PT de João Pessoa! Não querem debate no PT!” desabafou o vice-presidente estadual do PT Nabal Barreto.

“Aff, estou ansiosa que chegue esse momento a nível municipal em Sousa, ai teremos a presença em massa dos companheiros” disse a candidata a presidente do PT de Sousa, Natália Silva.

Já o candidato a presidente do PT de Campina Grande, Eurivaldo Araújo, questionou a ausência dos petistas que ocupam cargos de confiança na Prefeitura de João Pessoa. “Não foram nem os comissionados?” questionou Eurivaldo
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Vladimir Chaves

sábado, 19 de outubro de 2013

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Deputado Luiz Couto: "PMDB que chantageia a presidenta Dilma."


Vladimir Chaves

Durante debate realizado na manhã de hoje (19), no auditório do Sindicato dos Bancários, entre os candidatos a presidente estadual do PT da Paraíba; Luiz Couto, Charliton Machado e Lenildo Morais, o deputado federal Luiz Couto, deu um “senhor puxão de orelha” nos seus adversários.

Sem meios termos Couto, disse que o Partido dos Trabalhadores precisa se distanciar do PMDB. De acordo com ele é imperdoável o que o PMDB fez contra o PT de Campina Grande, nas eleições municipais de 2012, o petista denunciou ainda que o PMDB está chantageando a presidenta Dilma.

“O PT precisa se interiorizar e se distanciar do PMDB, que chantageia a presidenta Dilma no Congresso. É inaceitável a intervenção que foi feita em Campina Grande.” Desabafou o petista.

O candidato petista defendeu ainda a continuidade da parceria entre Dilma e o governador Ricardo Coutinho.
 “A parceria do governo Dilma com o governo Ricardo Coutinho é fundamental para os avanços que estão beneficiando à população”. Disse
Vladimir Chaves

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"O DIA QUE NÃO ACABOU"


Vladimir Chaves

Ontem eu não fui para manifestação mas se tivesse ido talvez não estaria tão abalada e cansada como hoje, ontem tudo foi diferente, tudo foi novidade, tudo foi muito triste, ontem tínhamos certeza que a manifestação seria pacifica e calma.

Quando um casal foi preso, imaginamos que foi era só um casal, enviamos somente duas advogadas para a delegacia, porque seria tudo tranquilo.

Doce ilusão a nossa... tudo lindo, calmo e de repente tudo se transformou... o que era um casal na DP, se tornou 10 pessoas, 20 pessoas, vimos uma mulher ser colocada brutalmente dentro de uma viatura e ainda apanhou para permanecer nela.

21 horas, o Caos havia se instalado, 30 pessoas, 40 pessoas presas, bombas para todos os lados, tiros de pistola.. tiros de arma de fogo... bala de borracha, claro que não, agora está proibido bala de borracha, é de fogo mesmo, “ é para atirar no peito” essa é a frase do PM para os soldados, e correria de todos e para todos os lados...

50 pessoas, 60 pessoas presas... uma movimentação para auxiliar as advogadas na DP, as advogadas que estavam no remoto saíram das suas casas, diga-se algumas moram bemmm longe mas foram correndo para auxiliar o pessoal, pois não era a 5º DP no Centro, novamente a tática separar e confundir, 17º, 19º, 12º e etc, passei a assistir a manifestação ao vivo de casa, no portão de casa na verdade, para dar um suporte as pessoas que estavam na rua.

Uma correria, e derrepente vi um cerco se formando, mais de 300 policiais em volta da escadaria da câmara, várias pessoas lá paradas conversando, sem perceber o que estava acontecendo, quando parou três ônibus da Policia Militar em frente as escadas, as pessoas tentaram ir para o outro lado - Foram barradas e colocadas dentro dos ônibus. As pessoas em volta ao perceber, tentaram entrar no cerco - Foram barradas e empurradas. Os advogados tentaram passar e também – Foram barrados.

Muitas pessoas sendo colocadas dentro dos ônibus , sem qualquer informação, sem qualquer discernimento, simplesmente porque estavam ali naquele local, diga-se CONVERSANDO uns sentados outros em pé e a PM simplesmente decidiu que seriam todos levados... até que o câmera que eu estava vendo vira para uma gritaria que ninguém tinha notado até então, uma mãe gritando, gritando que seu filho estava dentro do ônibus, gritando que queria entrar no ônibus, chorando, implorando, pedindo pra ser presa também, só para entrar no ônibus para ir com seu filho, e os Polícias ,que devem com certeza ser filhos de chocadeira para terem essa atitude, começaram a ri da senhora, apenas falando “NÃO PASSA”, Isso me doeu, me doeu pensar na minha mãe pedindo pra ser presa só pra obter informações de mim, pedindo pra ir junto. Aquilo mexeu muito comigo uma lágrima brotou dos meus olhos, até meu telefone tocar e receber a mensagem “ Amiga estava sentado na escada, não sei o que houve, fui preso, estou sendo colocado dentro de um ônibus. Meu nome todo é ***** por favor não me abandona”

Começou nossa correria, a pergunta para onde foram os ônibus... Uns para 37º ilha do Governador ( sim lá na PQP), outro foi para 22º Penha ( longe pra kct) e o último que só parou as 3 da manhã, foi para 25º DP ( Engenho Novo) . Começamos a receber inbox com nome de pessoas que ninguém sabiam aonde estavam, ninguém nem mesmo nós, ficamos , eu fiquei somente até as 4 tentando achar todas as pessoas, algumas não conseguimos, o meu amigo por exemplo ninguém sabia aonde estava.

Até receber ás 5:05 da manhã “ Amiga to na 25º - eu contei somos 38 pessoas”. Meu coração se aliviou e olhei no Chat todos os advogados que estavam desde as 18 da noite acompanhando ajudando, auxiliando, ainda estavam on line passando informações, os mesmos ainda estavam ali, até mesmo os da delegacia, só que na 25º Engenho Novo – quem estava? Ficou a dúvida. Não tínhamos ninguém do HC lá.

A minha não me restou, me arrumei correndo, coloquei Duda para escola, corri para lá... ao chegar, confesso que pensava no meu amigo mas do que nas 37 pessoas que lá estavam, mas ao chegar, a cena que me chocou, aquela mãe, aquela que pediu para ir presa, estava lá chorando e implorando informações sobre seu filho e dessa vez entendi mais ainda sua dor, ela gritava

>>>> “ A culpa é minha, a culpa é minha. Sou professora só levei meu filho para manifestação, porque estaria comigo, ele tem 16 anos é estudante, arrancaram ele dos meus braços e o colocaram naquele ônibus e a culpa é minha”<<< 

Naquele momento não podia ficar com lágrimas nos olhos, tinha que ficar com raiva, raiva de ver e ouvir que essa cena aconteceu, um jovem que foi arrancado do lado de sua mãe e ir preso sem nem ao menos entender porque.

Não podia pensar como mãe e sim como advogada, e quando vi o que, aquele jovem portava na mochila, diga-se apenas caderno e material da escola, sim ele tinha vindo da escola e foi com a mãe para manifestação porque ela pediu, fiquei ainda com mais raiva.

Meu amigo, sim achei ele, acompanhei o depoimento e obtive a informação que ele foi enviado para Bangu, o filho daquela senhora, a mesma coisa e os outros 36 jovens que lá estavam , todos sem saber porque simplesmente por estarem numa escada na hora errada foram TODOS presos.

É realmente isso que é conter os “ vândalos”?

É realmente isso que é acabar com a violência?

É pegar qualquer pessoa indiscriminadamente?

Se é isso FUDEU PARA TODO MUNDO.... a qualquer momento, se estivermos passando pela manifestação poderemos ser jogados dentro de um ônibus, e demorar não 4 horas para serem localizados, mas alguns dias, alguns meses ou alguns anos.... É isso mesmo??

Quero terminar, mais esse desabafo que ta imenso e acho que ninguém vai ter saco de ler até o final, mas eu precisava por mim mesma escrever, quero terminar falando que vocês do HABEAS CORPUS RJ me representam... Vocês advogados que não ganham um real para nada passaram mais de 14 horas em delegacias essa noite... Muitos foram trabalhar virados, outros ainda estão na merda e com a mesma roupa rs, mas sem sombra de dúvida liberar 111 pessoas das 195 presas valeu a pena... Nosso trabalho não acabou... as pessoas não entendem, mas eu me orgulho de vcs e vcs ME REPRESENTAM!

CONFIRMAÇÃO DOS PRESOS DA MANIFESTAÇÃO 15/10/2013

*****RESULTADO FINAL*****
MOMENTO EM QUE OS JOVENS FORAM CERCADOS E EM SEGUIDA PRESOS.

05ª DP - 08 detidos no total - 05 liberados e 03 presos
12ª DP - 10 detidos no total - 03 liberados e 07 presos
17ª DP - 28 detidos no total - 25 liberados e 03 presos
19a DP - 05 detidos no total - 05 presos e nenhum liberado
22ª DP - 49 detidos no total - 49 Liberados
25ª DP - 39 detidos no total - 39 presos e nenhum liberado
29ª DP - 29 detidos no total - 29 liberados
37ª DP - 27 detidos no total - 27 presos e nenhum liberado"

Observação: Relato postado na pagina facebook AMIGOS DA ALDEIA MARACANÃ, autoria do texto atribuída a advogada Caroline Bispo.

Obs: As ilustrações são de responsabilidade do blog.

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

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Os 10 motivos que levam Alckmin a reprimir os estudantes (e pelos quais eles devem permanecer lutando)


Vladimir Chaves

No dia 15 de outubro, dia dos professores e professoras, estudantes da USP se convidaram a um encontro com o governador Geraldo Alckmin. Muito provavelmente o tucano não os receberia. O diálogo não lhe convém muito.

Era uma manifestação que se mostrava vitoriosa, mas no meio do caminho tinha uma tropa. Foi na Marginal Pinheiros que a polícia decidiu acabar com o ato, muito longe do Palácio, mas muito afinada com as ideias palacianas de Alckmin e Rodas. Foram dezenas de bombas, presos e feridos. De maneira geral, as pessoas foram presas e reprimidas de maneira aleatória, sem nenhuma vestígio de terem feito algo a mais do que se manifestar pelas ruas da cidade.

Mas, afinal, qual o motivo para a truculência desenfreada? Durante as jornadas de junho os governantes não aprenderam que os choques repressivos apenas inflam as manifestações? Ainda mais se elas, como é o caso dos grevistas uspianos, representam lutas justas, concretas e de aceitação popular, como Diretas Já, paridade nos conselhos, e um processo de estatuinte democrática.

Abaixo, alguns argumentos que podem indicar uma hipótese:

1. O movimento da USP vem construindo-se de maneira extremamente sólida. Desta vez, foi um longo processo de construção de uma campanha por democracia na universidade. Essa campanha foi capaz de envolver os mais amplos setores da universidade pois, ao invés de fazer uma luta somente demarcatória, obstinou-se a buscar vitórias. Entre várias iniciativas, um amplo plebiscito construído pelos três setores que reafirmou, agora em número, a vontade da comunidade em exercer o direito de decidir os rumos desta universidade pública.

2. Para engrossar o caldo do que significa democratizar a universidade – e claro, engrossando também o ódio da burocracia acadêmica e governamental – construímos uma campanha pela aprovação do Projeto de Lei que institui cotas raciais. O abaixo-assinado colheu milhares de assinaturas.

Para a minoria branca que controla a universidade não existe coisa mais odiosa do que ver uma das universidades mais racistas do Brasil ter seu espaço ocupado por pessoas que defendam a entrada de pretas e pretos como estudantes. Sabem que isso altera não só a composição social da universidade como mexe na estrutura de exploração das força de trabalho fora dela. 

3. Diferente do que imaginaram alguns, o chamado “Dia D” na USP (nome dado à manifestação do dia 01/10) não era mais um dia de protesto. Enquanto o seleto grupo de membros do Conselho Universitário se reunia para aprovar o calendário eleitoral e algumas medidas cosméticas no processo de escolha para a reitoria, os estudantes protocolaram sua proposta de anulação daquela eleição e ocuparam a reitoria. Rodas foi incapaz de ver que o movimento também lhe apresenta surpresas e mais: esta ocupação ocorria de maneira muito consolidada, unitária e bem representada pelo Diretório Central dos Estudantes (DCE) da universidade.

4. A ocupação, com o passar dos dias, não perdeu o vigor. E muito menos se tornou a pauta de reivindicação em si. Ela foi fundamental para servir de apoio à greve que se iniciava. Muitos dizem que esta é a mais forte greve pelo menos dos últimos dez anos na universidade. Mais de 30 cursos inteiros aprovaram-na em suas assembleias, além de estudantes que se incorporaram individualmente. Portanto, a greve também segue uma crescente, com indicativo de greve de professores e funcionários.
Vale destacar que a greve na USP Leste levantou um problemaço à reitoria. Afinal, para resolver o problema da contaminação comprovada do solo no campus seria preciso reconhecer que aquela obra é absurdamente irresponsável.

5. As jornadas de junho colocaram em outro patamar os protestos de ruas no país, aumentando a sua adesão e aceitação pela população. Tanto as pautas democráticas – ainda mais se somadas à luta por uma educação melhor – como os métodos dos movimentos sociais são mais bem aceitos pela população em geral.

A mídia burguesa, apesar da tentativa incessante, não conseguiu carimbar os grevistas da USP de “vândalos”, “setores isolados” ou “rebeldes sem causa”. Isso porque desta vez temos um movimento propositivo e com propostas concretas. Além de ser chocante que o estatuto da universidade mantenha-se balizado nos mais retrógrados ares da ditadura militar. Esse tipo de ideologia não tem sido bem aceita pelos consumidores de informação. E, claro, os ventos da greve de professores do RJ, que mantém imenso apoio popular, também batem por aqui. 

6. A reitoria sofreu imensas e históricas derrotas na Justiça. No primeiro pedido de reintegração de posse, o juiz deu um banho de civilidade na Reitoria e negou. Na audiência de conciliação, a Reitoria negou qualquer negociação, o que levou o juiz a negar definitivamente a reintegração, argumentando que a ocupação se trata de um problema político. A Reitoria recorreu. E ontem (15), exatamente no dia da manifestação, o desembargador também negou a entrada da polícia, sugerindo um prazo de 60 dias para uma solução negociada. Este é um dos principais motivos da ira policial na manifestação. Não lhes permitiram reprimir dentro da universidade, restou a repressão na rua.

7. Para o governo Alckmin, o prolongamento do impasse é o pior dos cenários. Imaginar que a USP siga paralisada por mais dois meses - incluindo o período de realização da Fuvest e o processo fraudulento de eleição para a próxima reitoria - é um pesadelo do ponto de vista político. Afinal, ele não só tem responsabilidade sobre a Polícia Militar como é o interventor oficial do pleito. Se não é possível derrotar o movimento pela cooptação ou pelo esvaziamento, sobram apenas as táticas de divisão e repressão aos grevistas.

8. O governador tucano tem recebido uma campanha de solidariedade da mídia burguesa. Agora, o conhecido algoz dos movimentos sociais tenta se tornar vítima do crime organizado. Informações antigas publicadas recentemente na imprensa colocam Alckmin como um ameaçado do PCC. Mais do que isso, aposta-se na tese de que o crime organizado esteja se infiltrando nas manifestações políticas. Afinal, em sua lógica, é preciso encontrar alguma forma de criminalização dos movimentos sociais. Não existe ingrediente mais perfeito do que dizer que o crime organizado atua nos protestos.

Enquanto isso, as notícias de que uma cadeia de policiais militares pertencem ao crime organizado ficam em notas de rodapé. É sob uma grande pressão da sociedade pela desmilitarização da polícia que o tucano precisa disputar a sociedade, tentando dar alguma razão para a existência de uma tropa militarizada. E, na USP, os grevistas tentam reverter o convênio que permite a atuação da PM nos campi – aprovada em um momento desfavorável com o discurso do medo sob a classe média. Ontem mesmo, um tenente do 16º BPM foi preso por envolvimento com o PCC. Este é o batalhão designado para fazer as rondas na USP.

9. Existe outra campanha, no mesmo sentido pró-criminalização das manifestações, que tem como alvo central os jovens que utilizam a tática Black Bloc. O Estado tem justificado sua repressão por conta destes ativistas. Com ou sem Black Bloc, o Estado sempre reprimiu as manifestações e as populações pobres cotidianamente. Tentam impregnar no senso comum que estes setores devem ser criminalizados. E, com sua truculência, jogam uma camada de jovens ativistas cada vez mais para a clandestinidade. No discurso, a separação é entre o movimento aceitável ou não e na prática a repressão a todos. 

No interior do movimento, muito se debate sobre a eficácia das táticas Black Bloc para a massificação, ampliação do movimento e aumento das possibilidades de vitórias. Em nossa opinião, diante da força do aparato estatal e da mídia burguesa, existem métodos de ação mais promissores, como a massificação dos atos e greves fortes construídas de maneira democrática, considerando que o confronto com a PM não é uma vitória em si e que ações diretas devem ser medidas a partir da correlação de forças dentro da sociedade e não como um a priori em manifestações. Mas este é um debate que cabe ao conjunto de ativistas, que, com o passar do tempo, terão capacidade de construir espaços de auto-organização para este tipo de debate.

Hoje, o que se sabe é que estes setores tem intenção de se colocar ao lado de lutas sociais importantes, como a da USP e dos professores do RJ. E em confronto com o Estado. 

O melhor caminho é seguir debatendo, construindo articulações, respeito mútuo, para que não se perca de vista que o inimigo central é o Estado. Para que, mesmo com intenções parecidas, os diversos setores não facilitem, a partir de suas diferenças ou ações isoladas, o enfraquecimento do movimento. E que, com todas as diferenças que possamos ter, não aceitaremos que o Estado siga reprimindo e criminalizando os movimentos. Dessa forma, colocamos que nossa defesa é a auto-organização da população para travar suas ações e táticas para o movimento, através de espaços democraticamente criados, não concordando com qualquer individuo/organização política que de maneira isolada vá contra as decisões tiradas coletivamente.

10. A vitória é possível. Todo o cenário aponta que, diante de um movimento forte, consistente e unitário, diante de um possível desgaste prolongado da Reitoria e do Governo, diante de uma repressão incapaz de derrotar o movimento, diante da ausência de respaldo da Justiça para esmagar o movimento legalmente, não resta muita opção que o caminho da negociação.
Resta ao Reitor Rodas recuar, pois está mais do que evidente que uma nova geração de ativistas que floresce nesta primavera não recuará dos sonhos de construir uma nova sociedade.

Luísa D'Ávola é diretora do DCE da USP e estudante de Letras

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Declarações atribuídas a Secretária-chefe dos Direitos Humanos Maria do Rosário são falsas.


Vladimir Chaves

A Ministra-chefe da Secretária de Direitos Humanos da Presidência da Republica, Maria do Rosário, em nota e através das redes sociais, negou de forma peremptória que tenha dado qualquer declaração sobre o recente caso que aconteceu em São Paulo, em que um assaltante foi baleado por um policial após a realização de um assalto.

A celeuma partiu do blog joselitomuller.wordpress.com, onde o responsável pelo blog, publicou que a ministra teria se comovido ao assistir o vídeo em que o assaltante é baleado por um policial, de imediato a suposta declaração da secretária de Direitos Humanos, foi alvo de uma “saraivada” de criticas por parte dos internautas.

“Esclareço que jamais fiquei ao lado da realização de um crime e que não me pronunciei sobre o caso de São Paulo sendo falsas as declarações.”

“Repudio a utilização do meu nome como autora de declarações sobre caso recente em São Paulo. Repito: não conheço esta situação e não me pronunciei sobre ela”

“É irresponsabilidade e má fé incitar ódio contra pessoas e atribuir pronunciamentos à alguém. Desconheço até o que dizem que eu disse.”

“Agradeço aos que estão me ajudando a informar sobre falsa declaração que me foi imputada. Devemos trabalhar pela ética também nas redes sociais.”

“Peço a todos que me ajudem a divulgar nota que elaboramos desmentindo os absurdos que me foram atribuídos.” Desabafou a Ministra-chefe da Secretaria de Direitos Humanos em sua pagina social Twitter.

Confira a nota publicada na pagina da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da Republica.

NOTA PÚBLICA sobre falsas declarações atribuídas à Ministra Maria do Rosário
A Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR) informa que a ministra Maria do Rosário solicitou à Polícia Federal criteriosa investigação e responsabilização dos autores da notícia mentirosa publicada no blog http://joselitomuller.wordpress.com/ e amplamente repercutida na internet desde ontem (15). Da mesma forma, estamos solicitando à empresa que hospeda o site que retire o conteúdo difamatório do ar.

Ao atribuir falsas declarações à ministra, o blog comete um ato criminoso e fere princípios éticos fundamentais. “Sou defensora plena da liberdade de expressão, mas a manipulação é inadmissível”.   O blog inventou declarações da ministra sobre o caso de um assaltante que foi baleado por um policial. “No caso específico, minha opinião é clara: o policial agiu dentro da lei”, disse a ministra.
A ministra alertou ainda que a internet tem, na maioria das vezes, se tornado uma aliada essencial para democratização da informação. No entanto, não pode converter-se em um território de espionagem nem tampouco de difusão de informações que violem os direitos das pessoas.
Brasília/DF, 16 de outubro de 2013.

Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República

(Vladimir Chaves)

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

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Intolerância: Candidato a presidente do PT ataca Lindeberg Farias por ter ido a culto celebrado por Silas Malafaia.


Vladimir Chaves

O senador Lindeberg Farias (PT-RJ), está sendo alvo de ataques por parte de alguns “companheiros”, por ter participado no último domingo de um culto da igreja Assembleia de Deus Vitória em Cristo (ADVEC) do bairro da Penha, celebrado pelo Pastor Silas Malafaia.

Durante o culto o pastor convidou o senador para subir ao púlpito da igreja, onde orou por Lindeberg, ao tempo em que lembrou aos fieis que o mesmo o havia defendido no Senado Federal e que o mesmo é um defensor da família brasileira.
Entre os mais revoltados com senador Lindeberg Farias, está o candidato a presidente nacional do PT Serge Goulart. Para o petista o ato do senador desmoraliza o PT.

“Dá pra acreditar na falta de vergonha na cara de Lindeberg Farias indo ao culto de Silas Malafaia, um dos mais reacionários pastores evangélicos, para pedir oração e voto?” postou na sua pagina social facebook.

Ainda na sua pagina social, o petista tacha o “companheiro” de falso petista e oportunista politico burguês.

“O PT do RJ tem que romper imediatamente com Cabral e lançar um verdadeiro petista ao governo do estado. Esse Lindeberg se comporta como o mais oportunista político burguês. Isso só desmoraliza o PT” irado descarregou.

A intolerância do petista foi acompanhada por outros que postaram os seguintes comentários.

Lucas:  “O PT está infestado de pequeno-burgueses, é um partido de massa, mas está se perdendo muito do socialismo. Lindbergh é , talvez, a maior cara do que isso tem se tornado.”

Marcelo: “ Tem sido difícil continuar no Partido...”

Vladimir Chaves

terça-feira, 15 de outubro de 2013

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Deputado Wilson Filho solicita o engajamento da sociedade no debate pela reformulação do ensino médio.


Vladimir Chaves

Neste dia do professor (15 de outubro) o Presidente da Frente Parlamentar em Defesa dos Professores no Congresso Nacional e relator da Comissão Especial de Reformulação do Ensino Médio na Câmara Federal, deputado Wilson Filho (PTB), recorreu às redes sociais conclamando a sociedade a se engajar nas discussões pela reformulação do sistema pedagógico do ensino médio.

Segundo o deputado, o atual sistema pedagógico do Ensino Médio brasileiro, precisa ser reformulado, já que o atual modelo encontra-se falido, um modelo que visa apenas incluir os jovens nas universidades. Para Wilson Filho, é preciso requalificar o currículo pedagógico das escolas, de modo a explorar e despertar o talento profissional dos alunos.

Vladimir Chaves


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Comissão que debate reformulação do ensino médio promove seminário nacional nesta terça e quarta.

A comissão especial que discute a reformulação do ensino médio realiza terça e quarta-feira, no auditório Nereu Ramos, seminário nacional que dá prosseguimento aos debates com especialistas e autoridades, realizados desde maio de 2012. Nesse período, foram promovidos seminários regionais e audiências públicas, na Câmara e nos Estados. Os subsídios coletados serão utilizados numa proposta legislativa para a reforma dos currículos e do próprio modelo do ensino médio.
Terça-feira (15)

19 às 21 horas – Abertura, com o ministro da Educação, Aloízio Mercadante.

Quarta-feira (16)

9h às 18h – Painéis temáticos/convidados:

1) Currículo e diretrizes curriculares: 

a deputada Professora Dorinha Seabra Rezende (DEM-TO moderadora); 
o presidente do Conselho Nacional de Educação (CNE), José Fernandes de Lima; a secretária de Educação de Minas Gerais e representante do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), Ana Lúcia Almeida Gazzola; o presidente do Conselho Nacional de Juventude (Conjuve), Alessandro Melchior.

2) Integração do ensino médio com educação profissional:

o relator do Plano Nacional de Educação, deputado Angelo Vanhoni (PT-PR, moderador);o secretário de Educação Tecnológica do Ministério da Educação, Marco Antônio de Oliveira;o secretário de Educação do Espírito Santo e representante do Consed, Klinger Marcos Barbosa Alves;a representante da Associação Nacional de Política e Administração da Educação (Anpae), Ana Paula Furtado Soares Pontes.

3) Formação de professores e gestores:

o deputado Paulo Rubem Santiago (PDT-PE, moderador); um representante da Associação Nacional pela Formação dos Profissionais da Educação (Anfope); o secretário de Educação de Santa Catarina e representante do Consed, Eduardo Deschamps; a representante da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), Carmen Moreira de Castro Neves.

4) Condições de oferta do ensino médio e infraestrutura:

a deputada Fátima Bezerra (PT-RN, moderadora); o pesquisador do Centro de Estudo Educação e Sociedade (Cedes), Celso João Ferretti; a presidente da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (Anped), Dalila Andrade de Oliveira; a presidente da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes), Manuela Braga; um representante da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE).

5) Instrumentos de avaliação utilizados pelo MEC:

o deputado Raul Henry (PMDB-PE, moderador); o presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Luís Cláudio Costa; o secretário de Educação do Tocantins e representante do Consed, Danilo de Melo Souza; o membro do Conselho de Governança do Movimento Todos pela Educação, José Francisco Soares.

6) Seminários estaduais promovidos pela comissão:

o deputado Alex Canziani (PTB-PR, moderador); o deputado Chico Lopes (PCdoB-CE); o deputado Francisco Praciano (PT-AM); o deputado Jesus Rodrigues (PT-PI); o deputado Izalci (PSDB-DF); o deputado Biffi (PT-MS).

Agência Câmara de Noticias. 


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Trabalhadores sem terra marcham pelas ruas de João Pessoa exigindo reforma agrária.


Vladimir Chaves

Uma marcha de trabalhadores rurais sem terra, composta por centenas de homens, mulheres e crianças acaba de chegar a João Pessoa. Os trabalhadores cobram do Governo Federal  agilização no processo de Reforma Agraria no estado, em especial as terras em conflito da antiga Usina Maravilha, localizada no município de Caaporã.

Aproximadamente 1.300 famílias encontram-se acampadas em condições precárias na antiga Usina Maravilha, aguardando providencias do governo federal.

Responsáveis por mais de 70% da produção dos alimentos que chegam a mesa do povo brasileiro, os agricultores familiares permanecem na luta incessante pelo direito a terra e a segurança de suas famílias. 

Vladimir Chaves

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Locação de carro de luxo custa aos cofres da prefeitura de Picuí R$ 6.400,00 mensais.


Vladimir Chaves

PICUÍ
Num estado pobre como a Paraíba, chama à atenção determinadas despesas praticadas por alguns prefeitos em detrimento as necessidades dos seus munícipes. Um caso emblemático registra-se na cidade de Picuí, localizada na microrregião do Seridó paraibano, a 244 quilômetros de João Pessoa.

Na Paraíba o município ocupa a 53ª posição no ranking do Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM), conforme Atlas Brasil 2013 do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento.


No entanto, a Prefeitura Municipal de Picuí, custeia para o gabinete do prefeito Acácio Araújo Dantas (DEM), a locação de um automóvel da marca KIA Sorrento, no valor mensal que varia entre R$ 5.200,00 e R$ 6.400,00. Conforme empenhos 0001748, 0002717, 0003405, 0004050, 0001332, 0000370, 0000850 publicados no Sistema de Acompanhamento da Gestão –SAGRES- do Tribunal de Contas do Estado.

Automóvel Kia - Foto ilustrativa
De janeiro a julho deste ano a locação do automóvel de luxo, já custou aos cofres públicos à absurda quantia de R$ 25.600,00. Somados a essa despesa no mesmo período de janeiro a julho deste ano, o Gabinete do Prefeito Acácio Dantas (DEM), também desembolsou R$ 16.688,29 em combustível (gasolina).

Com diárias, hospedagens e passagens aéreas, apenas o Gabinete do prefeito, já custaram aos cofres públicos à quantia de R$ 15.081,60.

O município de Picuí possuí 18.222 habitantes conforme dados do IBGE, nove escolas pública municipal na zona urbana e oito na zona rural. Para atender a população na área de saúde o município mantém 14 Unidades Básicas de Saúde –UBS- quatro na zona urbana e 10 na zona rural.

Confira alguns empenhos:




Vladimir Chaves

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

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