General Ramos adverte a jornalistas “vão ficar sem emprego, o negócio é sério”


Vladimir Chaves


O general RAMOS, general de Exército da ativa e ministro-chefe da Secretaria de Governo do presidente Jair Bolsonaro,  advertiu a jornalistas de que a situação do Brasil é complicada e de que o governo apoia as medidas de restrição, mas não de forma exagerada.

Ramos disse que poderá no futuro faltar emprego até para jornalistas de grandes redações.

“o governo está bancando, mas é finito. Os jornalistas tiveram 25% de redução de salário, daqui a pouco vão ficar sem emprego… na hora que faltar comida pra gente que está noticiando talvez vocês entendam que é bom ver os dois lados. Porque enquanto o cara tá em casa e o salário dele pinga todo mês é que beleza… O ministro caiu, mas quem foi eleito com quase 60 milhões de votos foi o presidente da república… faz parte da democracia, aqui criticam, atacam e ele responde… tem um lençol branco e as pessoas ficam vendo só dois ponto negros. “, disse o general Ramos na coletiva.

Revista Sociedade Militar

sábado, 16 de maio de 2020

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Governo abre inscrições para a contratação de profissionais de saúde para o Hospital das Clínicas de Campina Grande


Vladimir Chaves


Foram abertas, nesta sexta-feira (15), as inscrições para profissionais de saúde que tenham interesse em participar do Processo Seletivo Simplificado para o Hospital das Clínicas de Campina Grande, em caráter emergencial, para prestação de serviço no combate ao coronavírus (COVID-19), com o objetivo de suplementar e/ou complementar as ações desenvolvidas no Estado. As inscrições ocorrerão até o próximo dia 21 de maio e serão realizadas, unicamente, via internet, pelo link: https://portaldacidadania.pb.gov.br/ConcursoSelecao/Governo/Concurso/ListaConcurso.

O Governo da Paraíba, por meio das Secretarias de Estado da Saúde, Administração e Escola de Saúde Pública (Espep), publicou o Edital 002/2020, nesta sexta-feira (15), no Diário Oficial do Estado.

O processo Seletivo Simplificado terá a validade de 90 (noventa) dias, podendo ser prorrogado por igual período ou enquanto durar as medidas de prevenção de combate ao coronovírus e trata da seleção de profissionais de nível superior, técnico, da área de saúde e ainda de profissionais de nível médio e fundamental II.

Para o nível superior, estão sendo oferecidas 141 vagas - assistente social; bioquímico; enfermeiro;  farmacêutico; fisioterapeuta; fonoaudiólogo; nutricionista; odontológo; psicólogo e médicos nas seguintes especialidades: diarista UTI adulto, diarista enfermaria adulto, emergencista, infectologista e intensivista adulto.

Já o nível técnico, são 81 vagas: técnicos de enfermagem, de laboratório, em informática e em radiologia. Para o nível médio, são 72 vagas para auxiliar de farmácia; digitador; maqueiro; operador de lavanderia e recepcionista.

Para o nível fundamental II foi disponibilizado um total de 145 vagas para auxiliar de cozinha, auxiliar de serviços gerais, copeiro, cozinheiro, despenseiro/auxiliar de cozinha e segurança institucional (apoio).

Os profissionais selecionados serão convocados, de acordo com a necessidade da SES e, diante do caráter da urgência da pandemia, para trabalhar, inicialmente, no Hospital das Clínicas, em Campina Grande. No entanto, poderão ainda, de acordo com a necessidade, serem relocados para os demais serviços de referência de enfrentamento à crise que pertençam à Rede Estadual de Saúde.

sexta-feira, 15 de maio de 2020

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Governo Bolsonaro divulga calendário da segunda parcela do auxílio emergencial, confira:


Vladimir Chaves


O Governo Bolsonaro divulgou, hoje (15), o calendário de pagamento e saques da segunda parcela de R$ 600 do auxílio emergencial, pago em três parcelas, destinado aos trabalhadores informais, microempreendedores individuais (MEI), autônomos e desempregados que perderam renda por causa da pandemia do novo coronavírus (covid-19). A portaria com as datas foi publicada no Diário Oficial da União.

A segunda parcela começará a ser creditada na segunda-feira (18), ao todo, cerca de 50 milhões de pessoas estão inscritas no programa. O benefício é pago para trabalhadores informais e pessoas de baixa renda, inscritos do cadastro social do governo e no Bolsa Família.

O calendário publicado nesta sexta-feira vale para as pessoas que receberam a primeira parcela até o dia de 30 de abril de 2020. Na tarde de hoje, está prevista entrevista coletiva, no Palácio do Planalto, para detalhar como será o pagamento.

Veja o calendário para depósito em poupança social:

Nascidos em:                Dia de recebimento do benefício:

janeiro e fevereiro               20 de maio
março e abril                      21 de maio
maio e junho                      22 de maio
julho e agosto                     23 de maio
setembro e outubro             25 de maio
novembro e dezembro         26 de maio

Veja o calendário de depósitos para beneficiários do Bolsa Família:

Último dígito do NIS:   Data do crédito:

1                              18 de maio
2                              19 de maio
3                              20 de maio
4                              21 de maio
5                              22 de maio
6                              25 de maio
7                              26 de maio
8                              27 de maio
9                              28 de maio
0                              29 de maio

Veja o calendário para saque e transferência da poupança social:

Nascidos em:                    Liberado em:

janeiro                             30 de maio
fevereiro                          1 de junho
março                              2 de junho
abril                                 3 de junho
maio                                4 de junho
junho                               5 de junho
julho                                6 de junho
agosto                              8 de junho
setembro                          9 de junho
outubro                           10 de junho
novembro                        12 de junho
dezembro                        13 de junho

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Prefeito de Campina Grande adota protocolo que prevê prescrição da Hidroxicloroquina em pacientes com estágio inicial da Covid-19


Vladimir Chaves


O prefeito de Campina Grande, Romero Rodrigues Adotou um novo protocolo que prevê a prescrição da Hidroxicloroquina em pacientes com estágio inicial da Covid-19.

“Trata-se de um protocolo que tem apresentado resultados positivos em estados como Pará, Maranhão e Piauí, com notáveis vantagens para os pacientes e também por diminuir o risco de colapso ao nosso sistema de Saúde” Justificou Romero Rodrigues.

As pessoas com sintomas de Covid-19 que procurarem atendimento médico no sistema de saúde pública da cidade passarão a ser tratadas, nessa fase inicial, com um coquetel de medicamentos que inclui a Hidroxicloroquina. O paciente continuará a ser medicado com o coquetel, sendo liberado para casa sob monitoramento da equipe da Saúde Municipal.

Segundo o secretário de Saúde, Reul, a vantagem imediata é que, por esse novo protocolo, o paciente acelera a cura e não ocupará por tempo demasiado os leitos de internação, numa bem vinda rotatividade neste momento de pandemia.

 O secretário alerta, contudo, que a própria aplicação do coquetel, cuja estrela é a Hidroxicloroquina, só ocorrerá com base em alguns critérios, que levam em conta a não inclusão no rol dos contemplados as grávidas, cardiopatas e outras condições especiais de Saúde dos pacientes.

quinta-feira, 14 de maio de 2020

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Unicef ​​alerta que lockdown pode matar 1,2 milhões de crianças.


Vladimir Chaves


A Unicef emitiu um alerta sobre os riscos de aplicar um lockdown (bloqueio total) de forma indiscriminada. O modelo pode resultar na morte de mais de 1,2 milhão de crianças, nos próximos seis meses devido à interrupção dos serviços de saúde e suprimentos de comida.

Devido à pandemia de covid-19, o risco de crianças morrerem de malária, pneumonia ou diarréia nos países em desenvolvimento vem crescendo, “muito mais que qualquer ameaça apresentada pelo coronavírus”, alertou a Unicef. O registro representa um aumento de 45% na taxa de mortalidade infantil.

O Dr. Stefan Peterson, chefe de saúde da Unicef, afirmou que os bloqueios impostos não são uma maneira eficaz de controlar a doença. E ainda destacou que os governos estão confusos e sem saber o que fazer, por isso medidas drásticas e desnecessárias vem sendo adotadas, o que pode refletir em um prejuízo ainda maior.

“Estou preocupado que as medidas de bloqueio tenham sido copiadas entre os países por falta de saber o que fazer, raramente com qualquer contextualização para a situação local. Precisamos levantar os olhos e olhar para o quadro total da saúde pública”, disse ao The Telegraph.

A Unicef lançou a campanha ‘Save Generation Covid’. A diretora executiva da Unicef no Reino Unido, Sacha Deshmuk, fez um apelo:

“Esta pandemia está tendo consequências de longo alcance para todos nós, mas é sem dúvida a maior e mais urgente crise global que crianças têm enfrentado desde a Segunda Guerra Mundial. Não podemos permitir que quase uma década de progresso prevenindo mortes evitáveis ​​de crianças seja desfeita sob nossa vigilância, disse.

As campanhas de vacinação contra doenças como sarampo foram interrompidas em diversos países, e portanto, pelo menos 117 milhões de crianças em todo o mundo perderão as imunizações de rotina este ano, de acordo com a organização.

O Dr. Peterson pediu aos países que não imponham bloqueios drásticos, e se concentrem em pontos críticos, pois essas medidas estão impedindo as pessoas de acessar serviços essenciais de saúde.

“Covid não é uma doença infantil. Sim, existem casos raros e os vemos divulgados na mídia. Mas pneumonia, diarréia, sarampo, morte no parto, essas são as razões pelas quais veremos o aumento das mortes ”, disse o chefe de saúde. “Essas ameaças superam em muito qualquer ameaça apresentada pelo coronavírus em países de baixa e média renda”, completou.

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Limites e responsabilidades


Vladimir Chaves


A esta altura está claro que a pandemia de covid-19 não é só uma questão de saúde: por seu alcance, sempre foi social; pelos seus efeitos, já se tornou econômica; e por suas consequências pode vir a ser de segurança. A crise que ela causou nunca foi, nem poderia ser, questão afeta exclusivamente a um ministério, a um Poder, a um nível de administração ou a uma classe profissional. É política na medida em que afeta toda a sociedade e esta, enquanto politicamente organizada, só pode enfrentá-la pela ação do Estado.

Para esse mal nenhum país do mundo tem solução imediata, cada qual procura enfrentá-lo de acordo com a sua realidade. Mas nenhum vem causando tanto mal a si mesmo como o Brasil. Um estrago institucional que já vinha ocorrendo, mas agora atingiu as raias da insensatez, está levando o País ao caos e pode ser resumido em quatro pontos.

O primeiro é a polarização que tomou conta de nossa sociedade, outra praga destes dias que tem muitos lados, pois se radicaliza por tudo, a começar pela opinião, que no Brasil corre o risco de ser judicializada, sempre pelo mesmo viés. Tornamo-nos assim incapazes do essencial para enfrentar qualquer problema: sentar à mesa, conversar e debater. A imprensa, a grande instituição da opinião, precisa rever seus procedimentos nesta calamidade que vivemos. Opiniões distintas, contrárias e favoráveis ao governo, tanto sobre o isolamento como a retomada da economia, enfim, sobre o enfrentamento da crise, devem ter o mesmo espaço nos principais veículos de comunicação. Sem isso teremos descrédito e reação, deteriorando-se o ambiente de convivência e tolerância que deve vigorar numa democracia.

O segundo ponto é a degradação do conhecimento político por quem deveria usá-lo de maneira responsável, governadores, magistrados e legisladores que esquecem que o Brasil não é uma confederação, mas uma federação, a forma de organização política criada pelos EUA em que o governo central não é um agente dos Estados que a constituem, é parte de um sistema federal que se estende por toda a União.

Em O Federalista – a famosa coletânea de artigos que ajudou a convencer quase todos os delegados da convenção federal a assinarem a Constituição norte-americana em 17 de setembro de 1787 –, John Jay, um de seus autores, mostrou como a “administração, os conselhos políticos e as decisões judiciais do governo nacional serão mais sensatos, sistemáticos e judiciosos do que os Estados isoladamente”, simplesmente por que esse sistema permite somar esforços e concentrar os talentos de forma a solucionar os problemas de forma mais eficaz.

O terceiro ponto é a usurpação das prerrogativas do Poder Executivo. A esse respeito, no mesmo Federalista outro de seus autores, James Madison, estabeleceu “como fundamentos básicos que o Legislativo, o Executivo e o Judiciário devem ser separados e distintos, de tal modo que ninguém possa exercer os poderes de mais de um deles ao mesmo tempo”, uma regra estilhaçada no Brasil de hoje pela profusão de decisões de presidentes de outros Poderes, de juízes de todas as instâncias e de procuradores, que, sem deterem mandatos de autoridade executiva, intentam exercê-la.

Na obra brasileira que pode ser considerada equivalente ao Federalista, Amaro Cavalcanti (Regime Federativo e a República Brasileira, 1899), que foi ministro de Interior e ministro do Supremo Tribunal Federal, afirmou, apenas dez anos depois da Proclamação da República, que “muitos Estados da Federação, ou não compreenderam bem o seu papel neste regime político, ou, então, têm procedido sem bastante boa fé”, algo que vem custando caro ao País.

O quarto ponto é o prejuízo à imagem do Brasil no exterior decorrente das manifestações de personalidades que, tendo exercido funções de relevância em administrações anteriores, por se sentirem desprestigiados ou simplesmente inconformados com o governo democraticamente eleito em outubro de 2018, usam seu prestígio para fazer apressadas ilações e apontar o País “como ameaça a si mesmo e aos demais na destruição da Amazônia e no agravamento do aquecimento global”, uma acusação leviana que, neste momento crítico, prejudica ainda mais o esforço do governo para enfrentar o desafio que se coloca ao Brasil naquela imensa região, que desconhecem e pela qual jamais fizeram algo de palpável.

Esses pontos resumem uma situação grave, mas não insuperável, desde que haja um mínimo de sensibilidade das mais altas autoridades do País.

Pela maneira desordenada como foram decretadas as medidas de isolamento social, a economia do País está paralisada, a ameaça de desorganização do sistema produtivo é real e as maiores quedas nas exportações brasileiras de janeiro a abril deste ano foram as da indústria de transformação, automobilística e aeronáutica, as que mais geram riqueza. Sem falar na catástrofe do desemprego que está no horizonte.

Enquanto os países mais importantes do mundo se organizam para enfrentar a pandemia em todas as frentes, de saúde a produção e consumo, aqui, no Brasil, continuamos entregues a estatísticas seletivas, discórdia, corrupção e oportunismo.

Há tempo para reverter o desastre. Basta que se respeitem os limites e as responsabilidades das autoridades legalmente constituídas.



Antônio Hamilton Martins Mourão

VICE-PRESIDENTE DA REPÚBLICA

(Publicado em OESP em 14 de maio de 2020)

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Câmara vota projeto que obriga o uso de máscaras, descumprimento prever pena de um mês a um ano.


Vladimir Chaves


O Plenário da Câmara dos Deputados deve votar, nesta terça-feira 12, o Projeto de Lei 1562/20, que obriga a população a usar máscaras de proteção facial por causa da pandemia de Covid-19. A sessão virtual está marcada para as 10 horas.

De autoria do deputado Pedro Lucas Fernandes (PTB-MA), o projeto obriga o uso de máscaras nas ruas, instalações, prédios ou áreas de acesso público enquanto durar o estado de calamidade pública.

As máscaras poderão ser manufatura artesanal seguindo recomendações técnicas e fundamentadas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Quem descumprir a norma responderá civil, administrativa e penalmente pela infração.

Penalidades citadas pelo projeto, constantes do Código Penal (Decreto-Lei 2.848/40), preveem, por exemplo, pena de detenção de um mês a um ano e multa para quem infringir determinação do poder público destinada a impedir introdução ou propagação de doença contagiosa.

Também poderá haver o enquadramento no crime de desobediência a ordem legal de funcionário público, com detenção de 15 dias a 6 meses.

Porém, segundo o projeto, não será imposta prisão ao infrator que assinar termo de compromisso de comparecer aos atos do processo e cumprir imediatamente a obrigatoriedade de usar máscara.

Segundo o projeto, o governo federal deverá veicular campanhas publicitárias para informar a população sobre a obrigatoriedade.

segunda-feira, 11 de maio de 2020

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