PMDB e PT definham em Campina Grande.


Vladimir Chaves

O período que antecede o dia 5 de outubro, é mais que o prazo limite para os que pretendem disputar um mandato nas eleições de 2014, é também o período em que as legendas contabilizam perdas e ganhos. Estrategicamente os pré-candidatos antecipam-se as convenções, fazendo leituras conjunturais e prognósticos futuros, que possam beneficiar seus projetos eleitorais e é nesse momento que muitas legendas recebem lideranças enquanto que outras definham.


Um caso emblemático de legendas que nos últimos dias acompanha atônitas o definhamento dos seus quadros acontece em Campina Grande, com o PMDB e o PT. Ambos os partidos, além de não receberem nenhuma liderança de peso, viram suas poucas lideranças saindo ou sinalizando que tomarão outros rumos nas próximas horas.

O PMDB que há bem pouco tempo era uma das legendas mais forte da Rainha da Borborema, acompanha desnorteada a ameaça de uma debandada em massa da sua bancada de vereadores, todos “afivelando as malas” para abandonarem o barco peemedebista. São eles: Ivan Batista (eleito com 2.820 votos), Metuselá Agra (3.251 votos), Olímpio Oliveira (3.413 votos), Pimentel Filho (3.697 votos). Da mesma forma os suplentes, Marcos Raia (2.668 votos) e Antônio Pereira (2.338). Os suplentes Cassiano Pascoal (2.360) e José Luiz Junior (2.052) já abandonaram o PMDB.

Numa situação muito pior encontra-se o Partido dos Trabalhadores, partido esse que já governou a cidade de Campina Grande, com a ex-prefeita Cozete Barbosa, hoje fora da legenda. Passando pela pior crise de toda a sua história na cidade, encontra-se completamente desorganizado e sofrendo ainda os efeitos da ingerência externa promovida contra o partido nas eleições de 2012.


Sem sede, sem uma direção orgânica, sem o apoio da direção estadual, sem mandato e sem projeto a legenda ainda sobrevive na cidade, graças a uma meia dúzia de petistas abnegados que tentam desesperadamente manter o partido “respirando”.

Nessa situação caótica, além de não receber nenhuma filiação de peso, de quebra os petistas acompanham a saída de militantes e lideranças do partido, é o caso do ex-reitor Thompson Mariz, que saiu do partido para ser candidato a deputado federal pelo PSB, e Edson Daniel, que deixa o PT para ser candidato a deputado estadual pelo PTB.
Vladimir Chaves.

sábado, 28 de setembro de 2013

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Dezenas de lideranças prestigiam evento de filiação e posse da Executiva Municipal do PTB de Campina Grande.


Vladimir Chaves


Num evento bastante prestigiado o Partido Trabalhista Brasileiro, empossou na tarde de hoje (27), a nova Executiva Municipal do PTB de Campina Grande. O evento contou com as presenças do presidente estadual do PTB ex-senador Wilson Santigo, do prefeito de Campina Grande Romero Rodrigues, deputado federal Wilson Filho, deputado estadual Doda de Tião, além de prefeitos e vereadores do Compartimento da Borborema.

Na solenidade foi oficializada as filiações de várias lideranças politicas, destaques para o ex-vereador Fernando Carvalho (novo presidente do PTB Campina Grande), deputado Doda de Tião, ex-deputado federal Walter Brito, o advogado Edson Daniel, ex-vereador Iramir Barreto, ex-candidata a vereadora Alana Carvalho, Professor Gildo entre outros.


“É com prazer que endossamos a filiação do nosso mais novo filiado ao PTB de Campina Grande, o nosso grandioso Fernando Carvalho, um homem de um futuro promissor.” Wilson Santiago.

“Fernando Carvalho é um homem talentoso, eu não poderia deixar de prestigiar esse momento, é uma honra poder prestigiar e testemunhar as filiações de Walter Neto e Fernando Carvalho, que é um amigo, que é leal, que é decente. Um homem intransigente na defesa dos interesses de Campina Grande.”

“A minha relação com Fernando Carvalho, transcende as questões politicas, uma relação de amizade que é solida e forte. Dessa forma eu desejo sucesso, que Deus possa cobrir de bênçãos ele e sua família, que essa sua filiação no dia de hoje seja um caminho de luz para o sucesso permanente do vereador Fernando Carvalho, na vida pública”.
“Essa amizade que nos une, certamente poderá dar rumos para os futuros eleitorais que se avizinham” Prefeito Romero Rodrigues.


“Teremos a frente do PTB de Campina Grande, um dos homens mais preparado, competente e respeitado dessa cidade. Fernando Carvalho é isso e muito mais, nós sofremos vários dissabores na vida pública, alguns muito semelhantes, mas faz parte da caminhada daqueles que vivem pela fé” Walter Brito Neto.
“Reconheço em Wilson Santiago, um homem serio, um homem que vai fortalecer esse partido, que tem tudo para oferecer um grande desempenho e representar muito bem a Paraíba. Acredito em Wilson Santigo e nos seus novos filiados, como amigo de Wilson Santiago e Wilson Filho, chego para somar nesse partido, para que em breve ele seja o mais forte da Paraíba.” Deputado Doda de Tião.

“Estamos aqui para parabenizar esse partido que vem crescendo a cada momento, a cada encontro, a cada evento. Eu tenho certeza que chegando o dia 5 de outubro, ele vai apresentar grandes nomes à Paraíba.”


“Confesso que essa casa está ficando linda, essa casa que é o PTB está ficando forte e eu tenho certeza que em 2014, esse partido vai apresentar o maior número a candidatos a deputados estadual e federal, fazendo com que o progresso e o desenvolvimento desse estado possa ser debatido por pessoas que realmente querem o bem da Paraíba”.


“Temos que pensar a Paraíba, fazendo com que realmente ela cresça. Pensando no futuro e na mudança da realidade do nosso estado, nós temos que entender que uma campanha dura três meses, que um mandato dura quatro anos, mas a Paraíba dura a vida toda e que se nós não nos unirmos como fizemos hoje, a Paraíba nunca vai deixar de estar batendo no calcanhar de Pernambuco ou do Ceará. Precisamos voltar a ser a quarta ou quinta economia do nosso Nordeste, infelizmente estamos em quase último, mas aqui está a prova de que o PTB defende a união independentemente de posicionamentos políticos.” Deputado Federal Wilson Santiago Filho.

 
Fernando Carvalho apresentando sua ficha de filiação.  










sexta-feira, 27 de setembro de 2013

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A quem possa interessar: Integra do discurso na ONU de Mujica, presidente do Uruguaio.


Vladimir Chaves

Amigos, sou do sul, venho do sul. Esquina do Atlântico e do Prata, meu país é uma planície suave, temperada, uma história de portos, couros, charque, lãs e carne. Houve décadas púrpuras, de lanças e cavalos, até que, por fim, no arrancar do século 20, passou a ser vanguarda no social, no Estado, no Ensino. Diria que a social-democracia foi inventada no Uruguai.

Durante quase 50 anos, o mundo nos viu como uma espécie de Suíça. Na realidade, na economia, fomos bastardos do império britânico e, quando ele sucumbiu, vivemos o amargo mel do fim de intercâmbios funestos, e ficamos estancados, sentindo falta do passado.

Quase 50 anos recordando o Maracanã, nossa façanha esportiva. Hoje, ressurgimos no mundo globalizado, talvez aprendendo de nossa dor. Minha história pessoal, a de um rapaz — por que, uma vez, fui um rapaz — que, como outros, quis mudar seu tempo, seu mundo, o sonho de uma sociedade libertária e sem classes. Meus erros são, em parte, filhos de meu tempo. Obviamente, os assumo, mas há vezes que medito com nostalgia.

Quem tivera a força de quando éramos capazes de abrigar tanta utopia! No entanto, não olho para trás, porque o hoje real nasceu das cinzas férteis do ontem. Pelo contrário, não vivo para cobrar contas ou para reverberar memórias.

Me angustia, e como, o amanhã que não verei, e pelo qual me comprometo. Sim, é possível um mundo com uma humanidade melhor, mas talvez, hoje, a primeira tarefa seja cuidar da vida.

Mas sou do sul e venho do sul, a esta Assembleia, carrego inequivocamente os milhões de compatriotas pobres, nas cidades, nos desertos, nas selvas, nos pampas, nas depressões da América Latina pátria de todos que está se formando.

Carrego as culturas originais esmagadas, com os restos de colonialismo nas Malvinas, com bloqueios inúteis a este jacaré sob o sol do Caribe que se chama Cuba. Carrego as consequências da vigilância eletrônica, que não faz outra coisa que não despertar desconfiança. Desconfiança que nos envenena inutilmente. Carrego uma gigantesca dívida social, com a necessidade de defender a Amazônia, os mares, nossos grandes rios na América.

Carrego o dever de lutar por pátria para todos.

Para que a Colômbia possa encontrar o caminho da paz, e carrego o dever de lutar por tolerância, a tolerância é necessária para com aqueles que são diferentes, e com os que temos diferências e discrepâncias. Não se precisa de tolerância com aqueles com quem estamos de acordo.

A tolerância é o fundamento de poder conviver em paz, e entendendo que, no mundo, somos diferentes.

O combate à economia suja, ao narcotráfico, ao roubo, à fraude e à corrupção, pragas contemporâneas, procriadas por esse antivalor, esse que sustenta que somos felizes se enriquecemos, seja como seja. Sacrificamos os velhos deuses imateriais. Ocupamos o templo com o deus mercado, que nos organiza a economia, a política, os hábitos, a vida e até nos financia em parcelas e cartões a aparência de felicidade.

Parece que nascemos apenas para consumir e consumir e, quando não podemos, nos enchemos de frustração, pobreza e até autoexclusão.

O certo, hoje, é que, para gastar e enterrar os detritos nisso que se chama pela ciência de poeira de carbono, se aspirarmos nesta humanidade a consumir como um americano médio, seriam imprescindíveis três planetas para poder viver.

Nossa civilização montou um desafio mentiroso e, assim como vamos, não é possível satisfazer esse sentido de esbanjamento que se deu à vida. Isso se massifica como uma cultura de nossa época, sempre dirigida pela acumulação e pelo mercado.

Prometemos uma vida de esbanjamento, e, no fundo, constitui uma conta regressiva contra a natureza, contra a humanidade no futuro. Civilização contra a simplicidade, contra a sobriedade, contra todos os ciclos naturais.

O pior: civilização contra a liberdade que supõe ter tempo para viver as relações humanas, as únicas que transcendem: o amor, a amizade, aventura, solidariedade, família.

Civilização contra tempo livre que não é pago, que não se pode comprar, e que nos permite contemplar e esquadrinhar o cenário da natureza.

Arrasamos a selva, as selvas verdadeiras, e implantamos selvas anônimas de cimento. Enfrentamos o sedentarismo com esteiras, a insônia com comprimidos, a solidão com eletrônicos, porque somos felizes longe da convivência humana.

Cabe se fazer esta pergunta, ouvimos da biologia que defende a vida pela vida, como causa superior, e a suplantamos com o consumismo funcional à acumulação.

A política, eterna mãe do acontecer humano, ficou limitada à economia e ao mercado. De salto em salto, a política não pode mais que se perpetuar, e, como tal, delegou o poder, e se entretém, aturdida, lutando pelo governo. Debochada marcha de historieta humana, comprando e vendendo tudo, e inovando para poder negociar de alguma forma o que é inegociável. Há marketing para tudo, para os cemitérios, os serviços fúnebres, as maternidades, para pais, para mães, passando pelas secretárias, pelos automóveis e pelas férias. Tudo, tudo é negócio.

Todavia, as campanhas de marketing caem deliberadamente sobre as crianças, e sua psicologia para influir sobre os adultos e ter, assim, um território assegurado no futuro. Sobram provas de essas tecnologias bastante abomináveis que, por vezes, conduzem a frustrações e mais.

O homenzinho médio de nossas grandes cidades perambula entre os bancos e o tédio rotineiro dos escritórios, às vezes temperados com ar condicionado. Sempre sonha com as férias e com a liberdade, sempre sonha com pagar as contas, até que, um dia, o coração para, e adeus. Haverá outro soldado abocanhado pelas presas do mercado, assegurando a acumulação. A crise é a impotência, a impotência da política, incapaz de entender que a humanidade não escapa nem escapará do sentimento de nação. Sentimento que está quase incrustado em nosso código genético.

Hoje é tempo de começar a talhar para preparar um mundo sem fronteiras. A economia globalizada não tem mais condução que o interesse privado, de muitos poucos, e cada Estado Nacional mira sua estabilidade continuísta, e hoje a grande tarefa para nossos povos, em minha humilde visão, é o todo.

Como se isto fosse pouco, o capitalismo produtivo, francamente produtivo, está meio prisioneiro na caixa dos grandes bancos. No fundo, são o vértice do poder mundial. Mais claro, cremos que o mundo requer a gritos regras globais que respeitem os avanços da ciência, que abunda. Mas não é a ciência que governa o mundo. Se precisa, por exemplo, uma larga agenda de definições, quantas horas de trabalho e toda a terra, como convergem as moedas, como se financia a luta global pela água e contra os desertos.

Como se recicla e se pressiona contra o aquecimento global. Quais são os limites de cada grande questão humana. Seria imperioso conseguir consenso planetário para desatar a solidariedade com os mais oprimidos, castigar impositivamente o esbanjamento e a especulação. Mobilizar as grandes economias não para criar descartáveis com obsolescência calculada, mas bens úteis, sem fidelidade, para ajudar a levantar os pobres do mundo. Bens úteis contra a pobreza mundial. Mil vezes mais rentável que fazer guerras. Virar um neo-keynesianismo útil, de escala planetária, para abolir as vergonhas mais flagrantes deste mundo.

Talvez nosso mundo necessite menos de organismos mundiais, desses que organizam fórums e conferências, que servem muito às cadeias hoteleiras e às companhias aéreas e, no melhor dos casos, não reúne ninguém e transforma em decisões…

Precisamos sim mascar muito o velho e o eterno da vida humana junto da ciência, essa ciência que se empenha pela humanidade não para enriquecer; com eles, com os homens de ciência da mão, primeiros conselheiros da humanidade, estabelecer acordos para o mundo inteiro. Nem os Estados nacionais grandes, nem as transnacionais e muito menos o sistema financeiro deveriam governar o mundo humano. Sim, a alta política entrelaçada com a sabedoria científica, ali está a fonte. Essa ciência que não apetece o lucro, mas que mira o por vir e nos diz coisas que não escutamos. Quantos anos faz que nos disseram coisas que não entendemos? Creio que se deve convocar a inteligência ao comando da nave acima da terra, coisas assim e coisas que não posso desenvolver nos parecem impossíveis, mas requeririam que o determinante fosse a vida, não a acumulação.

Obviamente, não somos tão iludidos, nada disso acontecerá, nem coisas parecidas. Nos restam muitos sacrifícios inúteis daqui para diante, muitos remendos de consciência sem enfrentar as causas. Hoje, o mundo é incapaz de criar regras planetárias para a globalização e isso é pela enfraquecimento da alta política, isso que se ocupa de todo. Por último, vamos assistir ao refúgio de acordos mais ou menos “reclamáveis”, que vão plantear um comércio interno livre, mas que, no fundo, terminarão construindo parapeitos protecionistas, supranacionais em algumas regiões do planeta. A sua vez, crescerão ramos industriais importantes e serviços, todos dedicados a salvar e a melhorar o meio ambiente. Assim vamos nos consolar por um tempo, estaremos entretidos e, naturalmente, continuará a parecer que a acumulação é boa, para a alegria do sistema financeiro.

Continuarão as guerras e, portanto, os fanatismos, até que, talvez, a mesma natureza faça um chamado à ordem e torne inviáveis nossas civilizações. Talvez nossa visão seja demasiado crua, sem piedade, e vemos ao homem como uma criatura única, a única que há acima da terra capaz de ir contra sua própria espécie. Volto a repetir, porque alguns chamam a crise ecológica do planeta de consequência do triunfo avassalador da ambição humana. Esse é nosso triunfo e também nossa derrota, porque temos impotência política de nos enquadrarmos em uma nova época. E temos contribuído para sua construção sem nos dar conta.

Por que digo isto? São dados, nada mais. O certo é que a população quadruplicou e o PIB cresceu pelo menos vinte vezes no último século. Desde 1990, aproximadamente a cada seis anos o comércio mundial duplica. Poderíamos seguir anotando dados que estabelecem a marcha da globalização. O que está acontecendo conosco? Entramos em outra época aceleradamente, mas com políticos, enfeites culturais, partidos e jovens, todos velhos ante a pavorosa acumulação de mudanças que nem sequer podemos registrar. Não podemos manejar a globalização porque nosso pensamento não é global. Não sabemos se é uma limitação cultural ou se estamos chegano a nossos limites biológicos.

Nossa época é portentosamente revolucionária como não conheceu a história da humanidade. Mas não tem condução consciente, ou ao menos condução simplesmente instintiva. Muito menos, todavia, condução política organizada, porque nem se quer tivemos filosofia precursora ante a velocidade das mudanças que se acumularam.

A cobiça, tão negatica e tão motor da história, essa que impulsionou o progresso material técnico e científico, que fez o que é nossa época e nosso tempo e um fenomenal avanço em muitas frentes, paradoxalmente, essa mesma ferramenta, a cobiça que nos impulsionou a domesticar a ciência e transformá-la em tecnologia nos precipita a um abismo nebuloso. A uma história que não conhecemos, a uma época sem história, e estamos ficando sem olhos nem inteligência coletiva para seguir colonizando e para continuar nos transformando.

Porque se há uma característica deste bichinho humano é a de que é um conquistador antropológico.

Parece que as coisas tomam autonomia e essas coisas subjugam os homens. De um lado a outro, sobram ativos para vislumbrar tudo isso e para vislumbrar o rombo. Mas é impossível para nós coletivizar decisões globais por esse todo. A cobiça individual triunfou grandemente sobre a cobiça superior da espécie. Aclaremos: o que é “tudo”, essa palavra simples, menos opinável e mais evidente? Em nosso Ocidente, particularmente, porque daqui viemos, embora tenhamos vindo do sul, as repúblicas que nasceram para afirmas que os homens são iguais, que ninguém é mais que ninguém, que os governos deveriam representar o bem comum, a justiça e a igualdade. Muitas vezes, as repúblicas se deformam e caem no esquecimento da gente que anda pelas ruas, do povo comum.

Não foram as repúblicas criadas para vegetar, mas ao contrário, para serem um grito na história, para fazer funcionais as vidas dos próprios povos e, por tanto, as repúblicas que devem às maiorias e devem lutar pela promoção das maiorias.

Seja o que for, por reminiscências feudais que estão em nossa cultura, por classismo dominador, talvez pela cultura consumista que rodeia a todos, as repúblicas frequentemente em suas direções adotam um viver diário que exclui, que se distância do homem da rua.

Esse homem da rua deveria ser a causa central da luta política na vida das repúblicas. Os gobernos republicanos deveriam se parecer cada vez mais com seus respectivos povos na forma de viver e na forma de se comprometer com a vida.

A verdade é que cultivamos arcaísmos feudais, cortesias consentidas, fazemos diferenciações hierárquicas que, no fundo, amassam o que têm de melhor as repúblicas: que ninguém é mais que ninguém. O jogo desse e de outros fatores nos retém na pré-história. E, hoje, é impossível renunciar à guerra cuando a política fracassa. Assim, se estrangula a economia, esbanjamos recursos.

Ouçam bem, queridos amigos: em cada minuto no mundo se gastam US$ 2 milhões em ações militares nesta terra. Dois milhões de dólares por minuto em inteligência militar!! Em investigação médica, de todas as enfermidades que avançaram enormemente, cuja cura dá às pessoas uns anos a mais de vida, a investigação cobre apenas a quinta parte da investigação militar.

Este processo, do qual não podemos sair, é cego. Assegura ódio e fanatismo, desconfiança, fonte de novas guerras e, isso também, esbanjamento de fortunas. Eu sei que é muito fácil, poeticamente, autocriticarmo-nos pessoalmente. E creio que seria uma inocência neste mundo plantear que há recursos para economizar e gastar em outras coisas úteis. Isso seria possível, novamente, se fôssemos capazes de exercitar acordos mundiais e prevenções mundiais de políticas planetárias que nos garantissem a paz e que a dessem para os mais fracos, garantia que não temos. Aí haveria enormes recursos para deslocar e solucionar as maiores vergonhas que pairam sobre a Terra. Mas basta uma pergunta: nesta humanidade, hoje, onde se iria sem a existência dessas garantias planetárias? Então cada qual esconde armas de acordo com sua magnitude, e aqui estamos, porque não podemos raciocinar como espécie, apenas como indivíduos.

As instituições mundiais, particularmente hoje, vegetam à sombra consentida das dissidências das grandes nações que, obviamente, querem reter sua cota de poder.

Bloqueiam esta ONU que foi criada com uma esperança e como um sonho de paz para a humanidade. Mas, pior ainda, desarraigam-na da democracia no sentido planetário porque não somos iguais. Não podemos ser iguais nesse mundo onde há mais fortes e mais fracos. Portanto, é uma democracia ferida e está cerceando a história de um possível acordo mundial de paz, militante, combativo e verdadeiramente existente. E, então, remendamos doenças ali onde há eclosão, tudo como agrada a algumas das grandes potências. Os demais olham de longe. Não existimos.

Amigos, creio que é muito difícil inventar uma força pior que nacionalismo chovinista das grandes potências. A força é que liberta os fracos. O nacionalismo, tão pai dos processos de descolonização, formidável para os fracos, se transforma em uma ferramenta opressora nas mãos dos fortes e, nos últimos 200 anos, tivemos exemplos disso por toda a parte.

A ONU, nossa ONU, enlanguece, se burocratiza por falta de poder e de autonomia, de reconhecimento e, sobretudo, de democracia para o mundo mais fraco que constitui a maioria esmagadora do planeta. Mostro um pequeno exemplo, pequenino. Nosso pequeno país tem, em termos absolutos, a maior quantidade de soldados em missões de paz em todos os países da América Latina. E ali estamos, onde nos pedem que estejamos. Mas somos pequenos, fracos. Onde se repartem os recursos e se tomam as decisões, não entramos nem para servir o café. No mais profundo de nosso coração, existe um enorme anseio de ajudar para que o homem saia da pré-história. Eu defino que o homem, enquanto viver em clima de guerra, está na pré-história, apesar dos muitos artefatos que possa construir.

Até que o homem não saia dessa pré-história e arquive a guerra como recurso quando a política fracassa, essa é a larga marcha e o desafio que temos daqui adiante. E o dizemos com conhecimento de causa. Conhecemos a solidão da guerra. No entanto, esses sonhos, esses desafios que estão no horizonte implicam lutar por uma agenda de acordos mundiais que comecem a governar nossa história e superar, passo a passo, as ameaças à vida. A espécie como tal deveria ter um governo para a humanidade que superasse o individualismo e primasse por recriar cabeças políticas que acudam ao caminho da ciência, e não apenas aos interesses imediatos que nos governam e nos afogam.

Paralelamente, devemos entender que os indigentes do mundo não são da África ou da América Latina, mas da humanidade toda, e esta deve, como tal, globalizada, empenhar-se em seu desenvolvimento, para que possam viver com decência de maneira autônoma. Os recursos necessários existem, estão neste depredador esbanjamento de nossa civilização.

Há poucos dias, fizeram na Califórnia, em um corpo de bombeiros, uma homenagem a uma lâmpada elétrica que está acesa há cem anos. Cem anos que está acesa, amigo! Quantos milhões de dólares nos tiraram dos bolsos fazendo deliberadamente porcarias para que as pessoas comprem, comprem, comprem e comprem.

Mas esta globalização de olhar para todo o planeta e para toda a vida significa uma mudança cultural brutal. É o que nos requer a história. Toda a base material mudou e cambaleou, e os homens, com nossa cultura, permanecem como se não houvesse acontecido nada e, em vez de governarem a civilização, deixam que ela nos governe. Há mais de 20 anos que discutimos a humilde taxa Tobin. Impossível aplicá-la no tocante ao planeta. Todos os bancos do poder financeiro se irrompem feridos em sua propriedade privada e sei lá quantas coisas mais. Mas isso é paradoxal. Mas, com talento, com trabalho coletivo, com ciência, o homem, passo a passo, é capaz de transformar o deserto em verde.

O homem pode levar a agricultura ao mar. O homem pode criar vegetais que vivam na água salgada. A força da humanidade se concentra no essencial. É incomensurável. Ali estão as mais portentosas fontes de energia. O que sabemos da fotossíntese? Quase nada. A energia no mundo sobra, se trabalharmos para usá-la bem. É possível arrancar tranquilamente toda a indigência do planeta. É possível criar estabilidade e será possível para as gerações vindouras, se conseguirem raciocinar como espécie e não só como indivíduos, levar a vida à galáxia e seguir com esse sonho conquistador que carregamos em nossa genética.

Mas, para que todos esses sonhos sejam possíveis, precisamos governar a nos mesmos, ou sucumbiremos porque não somos capazes de estar à altura da civilização em que fomos desenvolvendo.

Este é nosso dilema. Não nos entretenhamos apenas remendando consequências. Pensemos na causa profundas, na civilização do esbanjamento, na civilização do usa-tira que rouba tempo mal gasto de vida humana, esbanjando questões inúteis. Pensem que a vida humana é um milagre. Que estamos vivos por um milagre e nada vale mais que a vida. E que nosso dever biológico, acima de todas as coisas, é respeitar a vida e impulsioná-la, cuidá-la, procriá-la e entender que a espécie é nosso “nós”.

Obrigado.

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Ex-vereador Fernando Carvalho presidirá PTB de Campina Grande.


Vladimir Chaves

O Partido Trabalhista Brasileiro empossa nesta sexta-feira (27), a nova Executiva Municipal de Campina Grande, a solenidade contará com as presenças do ex-senador e presidente estadual da legenda Wilson Santiago, prefeitos e dezenas de lideranças do compartimento da Borborema.

O evento será marcado pelas filiações de dezenas de lideranças politicas, destaques para o deputado estadual Doda de Tião, e do ex-vereador de Campina Grande, Fernando Carvalho, que passará a presidir o partido na cidade.

De acordo com Carvalho, ele assume os destinos do partido atendendo a um pedido do ex-senador Wilson Santiago, e com a missão de preparar a legenda para os pleitos vindouros.

Lideranças que deverão filiar-se ao PTB nesta sexta-feira: O ex-deputado federal Walter Brito Neto (será candidato a deputado federal), ex-vereador Iramir Barreto, os ex-candidatos a vereador Edson Daniel, Alana Carvalho e o Professor Gildo, entre outros.

O evento acontecerá na Associação Campinense de Imprensa (ACI), às 10.

Vladimir Chaves

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

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Secretário da PMJP causa polemica ao postar foto bebendo no carro.


Vladimir Chaves

Uma foto até certo ponto inusitada foi postada nas redes sociais, pelo atual secretário da Autarquia Especial de Limpeza Urbana – Emlur- Anselmo Castilho. Na foto o secretário da Prefeitura Municipal de João Pessoa, pousa ao volante do seu carro com uma taça de vinho.

O registro fotográfico feito no perfil social (facebook), de imediato, gerou uma serie de comentários que vão das censuras à solidariedade. Registre-se que o carro estava estacionado, e que a esposa de Castilho, comentou numa postagem que não estava bebendo e que a mesma é quem iria conduzir o carro.

“Minha gente eu não estou bebendo, quem vai voltar no volante sou eu” postou a esposa de Castilho. De toda forma não deixa de ser um péssimo exemplo, principalmente em se tratando de uma pessoa pública.

Confira alguns comentários feito pelos internautas.

Adelci :"Não entendo, pode beber no volante?"

Fernando : "Lei seca."

Sinval : "Carvalho Sem Comentários."

Jewellington: "Se o sr. virar a chave na ignição, o sr. vai estar cometendo um crime. Se ligue!"

Mirna: "Minha amiga divirta-se, é que a felicidade alheia incomoda demaisssssssssss"

Patrícia: "Gente, eles estão com o carro parado assistindo um filme....Não estão no meio do trânsito!!!!!!! Ela voltará dirigindo, portanto não há de se falar em exemplo, ou em crime..."

Neidinha: " aff, nem se pode mais tirar uma foto..."

Danielle: "Se os dois estivessem numa mesa de restaurante ninguém estaria falando nada."

Ivonilson: "Anselmo explica logo que isso era suco de uva rsrsrsrsrsrsrsrsrsr"

Daniel: "alcool e direção não pode anselmo castilho."

Josevaldo: "tou sentindo o cheiro de suco de uva"

Normando: "Minha gente a foto postada sugere sim interpretação dubia, contudo, não confundamos as coisas o facebook é um mundo surreal."

Pedro: "UM MAU EXEMPLO QUE CUSTA CARO."

Tiago Bastos: "Se beber não dirija..."

Vladimir Chaves


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Deputado Jutay Meneses denuncia crime ambiental nos rios da Paraíba.


Vladimir Chaves

O deputado estadual Jutay Meneses(PRB), utilizou a tribuna da Assembleia Legislativa para denunciar a dramática situação em que se encontram os rios paraibanos. De acordo com ele, a destruição da vida nos rios, vem ocorrendo de forma acelerada e pondo em risco a subsistência de centenas de pescadores e coletores de crustáceos.

“É inadmissível, estão derramado vinhoto no leito do Rio Mamanguape, os danos causados por esse crime ambiental é cem vezes maior que o derrame de esgoto doméstico, resultando na destruição da fauna e da flora dos rios” disse o deputado.

Segundo o deputado Jutay, a Assembleia Legislativa não pode se calar diante desse crime ambiental que também é de responsabilidade dos gestores públicos municipais, estadual e federal.

Para o parlamentar, as punições brandas, em especial as multas, terminam por compensar financeiramente as fontes poluidora, outro agravante seria as estruturas deficitárias dos órgãos fiscalizadores ligados aos governos municipais, do estado e federal.

“Diante do que está sendo exposto não posso ficar alheio e omisso a tal situação, sou porta voz do povo nesta casa legislativa e por tanto não posso me calar com relação a esse crime ambiental, onde os pescadores estão com sua sobrevivência ameaçada. Assim sendo, estou encaminhado ao plenário, requerimentos às autoridades (estaduais e Federais) do meio ambiente para que proceda na forma que manda a lei e puna os agressores” discorreu Jutay Meneses.

Vladimir Chaves

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

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Cartas na mesa: PMDB de Maranhão e PT de Cartaxo juntos e misturado em 2014.


Vladimir Chaves

Sob pressão dos principais caciques do PMDB nacional e contando com o apoio explicito do prefeito de João Pessoa Luciano Cartaxo, o Partido dos Trabalhadores, deve continuar “batendo esteira” para o PMDB em 2014.

Há mais uma década servindo de suporte para os projetos políticos eleitorais do PMDB, não será desta vez que os petistas serão protagonistas na disputa estadual.

Apesar de não admitirem, os “chefes” dos dois partidos na Paraíba (José Maranhão e Luciano Cartaxo) já não fazem segredo da gestação em andamento, tanto isso é verdade, que as reuniões entre os dois passaram a ser propositalmente “vazadas” para imprensa.

Numa “troca de figurinhas” e tendo como “pano de fundo” o palanque da candidata Dilma, José Maranhão e Luciano Cartaxo, irão unir o útil ao agradável e por em pratica suas estratégias e projetos pessoais. De um lado o PMDB abiscoita o tão sonhado tempo de guia do PT, de outro Luciano Cartaxo, realiza o sonho de ter o irmão gêmeo, disputando um cargo que um dia já foi seu, a vice-governadoria do Estado da Paraíba.
Vladimir Chaves

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Wilson Santiago empossa sexta-feira Comissão Provisória do PTB de Campina Grande.


Vladimir Chaves

Dando sequencia ao trabalho de fortalecimento do PTB o presidente regional da legenda, ex-senador Wilson Santiago, empossa na próxima sexta-feira (27) a nova Comissão Provisória do partido na cidade de Campina Grande.

De acordo com Santiago, o projeto de desenvolvimento para Paraíba, que o partido está apresentado, tem despertado à atenção de lideranças politicas e seguimentos da sociedade organizada, possibilitando assim, o fortalecimento da legenda para disputa de 2014.
A solenidade de posse da Comissão Provisória contará com a presença do deputado estadual Doda de Tião, dezenas de prefeitos e lideranças politicas do compartimento da Borborema.

O evento acontecerá na sede da Associação Campinense de Imprensa (ACI), às 10 horas.

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Luciano Agra e sua "meteórica" passagem no PEN.


Vladimir Chaves

O que parecia ser apenas especulações, com a proximidade do fim do prazo de filiações e a insegurança de está numa chapa majoritária, passou a ser fato real nos planos do ex-prefeito de João Pessoa, Luciano Agra.

Segundo fontes, a passagem do ex-prefeito pelo Partido Ecológico Nacional possivelmente será meteórica. Recém-filiado ao PEN, Agra estaria afivelando as malas para migrar para outro partido.

A garantia de que estará na chapa majoritária da disputa de 2014, deve levar Agra, para o PPS ou PSDB. “Eu não abro mão de fazer parte da chapa majoritária”, já teria dito o ex-prefeito em outras oportunidades.

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Carlos Alberto: “A chapa Charliton Machado\Lucelio Cartaxo é a combinação perfeita da subserviência com a incompetência”


Vladimir Chaves

Aprofunda-se a crise na disputa pelo comando do Partido dos Trabalhadores na Paraíba, de um lado aliados do prefeito de João Pessoa Luciano Cartaxo, de outro, militantes históricos contrários aos rumos que o partido está tomando.

Entre os que estão questionando os rumos da legenda, está o militante histórico e fundador do PT Carlos Alberto Dantas. O mesmo mostra-se inconformado com as alianças que o partido tem feito com legendas assumidamente inimigas do projeto do PT, citando como exemplo o PPS que é comandado por Roberto Freire. “Hoje o PT/PB se alia a adversários ferrenhos ao Governo Dilma, como é o caso do PPS” desabafou.

O petista também não poupa criticas a chapa apoiada pelo prefeito da capital, que segundo ele é um misto de subserviência e incompetência. “A chapa Charliton Machado\Lucelio Cartaxo  é a combinação perfeita da subserviência com a incompetência” afirmou Carlos Alberto.

terça-feira, 24 de setembro de 2013

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Ex-reitor deixa o PT e será candidato a deputado federal pelo PSB


Vladimir Chaves

Mais um candidato de “peso” entra na disputa por uma das dez vagas da Paraíba para a Câmara Federal, trata-se do ex-reitor Thompson Mariz. Ainda filiado ao Partido dos Trabalhadores, o ex-reitor está prestes a se filiar ao Partido Socialista Brasileiro.

"Sou candidato e quero lutar pela Paraíba em Brasília. Temos propostas e o mandato vai nos assegurar que elas sejam colocadas em prática" afirmou Mariz.

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Colunista revela ataques de Zé Dirceu contra a presidenta Dilma.


Vladimir Chaves

O colunista Claudio Humberto, repercutiu na coluna de hoje (25), um pouco do que está ocorrendo nos bastidores do Partido dos Trabalhadores. De acordo com ele, o petista José Dirceu, acusado de ser o chefe dos “mensaleiros”, durante um almoço que lhes foi oferecido teria atacado a presidenta Dilma, taxando-a de “incompetente” e “desastrada”. Ainda de acordo com o colunista, o grupo que é comandado por Zé Dirceu, estaria trabalhando a volta do ex-presidente Lula.

Confira a integra da coluna.


JOSÉ DIRCEU ATACA DILMA E ELOGIA EDUARDO CAMPOS

Ex-ministro da Casa Civil do governo Lula e mais influente dirigente do PT depois do ex-presidente, José Dirceu já não esconde sua aversão à presidenta Dilma, a quem chamou de “incompetente” e “desastrada”, diante de uma dezena de convidados para um almoço que lhe foi oferecido na sexta (20), em Brasília. Curiosamente, na mesma ocasião, ele fez elogios rasgados ao presidenciável Eduardo Campos (PSB).

ELA, NEM PENSAR
O grupo de José Dirceu sonha com o retorno do ex-presidente Lula ao governo, mas prefere Eduardo Campos a apoiar a reeleição de Dilma.

CONTRAPONTO
Quando destaca o despreparo de Dilma, José Dirceu cita o contraponto do talento político do governador de Pernambuco: “Quanta diferença!”

INCOMPETÊNCIA
Pessimista, José Dirceu acha que Dilma não tem competência para se recuperar da queda vertiginosa nas pesquisas, após as manifestações.

IRRITAÇÃO
Dirceu sobe nas tamancas quando lembra a declaração de Dilma pelo fim do julgamento do mensalão, para “não contaminar” sua campanha.

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Dirigente nacional do PT ameaça petista da Paraíba.


Vladimir Chaves

Surpreso, foi assim que recebi a ameaça velada do membro do Diretório Nacional do Partido dos Trabalhadores, Francisco Rocha, o “Rochinha”. Membro da direção nacional e coordenador da tendência CNB, tendência essa da qual faz parte José Dirceu.

Por ter postado nas redes sociais uma matéria do blog lenildoferreira.com.br, intitulada: “Candidato a presidente do PT promete soltar o verbo contra mensaleiros” o todo poderoso “Rochinha” se ofendeu e de forma indevida me ameaçou. Indevida sim, tivesse ele a mínima capacidade de interpretar o que ler, perceberia que o sujeito da matéria não sou eu, e muito o responsável pela noticia.

Confira as postagens da "onça valente". 

VLADIMIR CHAVES
MEMBRO DO DIRETÓRIO ESTADUAL DO PT DA PARAÍBA
FILIADO AO PT DESDE 89
CADASTRO NACIONAL DE FILIAÇÃO NÚMERO 34862
JORNALISTA, CASADO, PAI DE DOIS FILHOS
MESMO ESTANDO NA VIDA PÚBLICA HÁ 3 DÉCADAS SEM NENHUM PROCESSO NA JUSTIÇA QUE POSSA DEPOR CONTRA IMAGEM DO PT.

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

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Candidata à presidência do PT de Sousa recebe o apoio de importantes lideranças


Vladimir Chaves

A esperança de um PT forte e comprometido com as lutas da classe trabalhadora cresce a cada dia no PT da cidade Sousa, no sertão paraibano. A candidatura à presidência da legenda da jovem militante “Natália do Galego do Peixe”, tem recebido o apoio de importantes lideranças do partido.

Neste último final de semana, Natália participou de um almoço com algumas lideranças do partido, onde trataram das estratégias de campanha e do futuro do PT. Destaque para o importante líder petista Lilico Vieira, que é presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Saúde de Sousa.

Outra liderança importante presente a reunião e que também apoia “Natália do Galego do Peixe”, é o  ex-vereador petista Fernando do Vale. 



Vladimir Chaves

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Mais um: Sem direção e projeto de partido o PT/PB segue perdendo suas lideranças.


Vladimir Chaves

Abandonado pela direção estadual no interior do estado e sem um projeto de partido, conforme declarações de dezenas de militantes, o Partido dos Trabalhadores da Paraíba, continua definhando ao perder importantes lideranças.

Prestes a perder o ex-deputado estadual e fundador do partido, Jeová Campos, líder no Alto Sertão paraibano, que já anunciou o desejo de desligar-se da legenda, agora foi à vez do importante líder da cidade de Sousa, Renato Gadelha, anuncia a sua desfiliação do PT.

Renato Gadelha deixa as fileiras do PT e ingressa no Partido Social Cristão, partido pelo qual será candidato a deputado estadual.

Vladimir Chaves

domingo, 22 de setembro de 2013

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Prefeitos, vice-prefeitos e lideranças do sertão paraibano ingressam no PTB


Vladimir Chaves

As vésperas das eleições estaduais de 2014, o PTB continua sendo o partido que mais cresce no estado da Paraíba em termos de adesões de lideranças politicas. A cada evento politico realizado pela legenda, sob o comando do ex-senador Wilson Santiago, novos quadros ingressam no partido fortalecendo de sobremaneira a sigla para formação das chapas proporcional e majoritária do pleito de 2014.

Dando prosseguimento ao projeto de fortalecimento da legenda, neste final de semana o PTB, realizou o seu 3º Encontro Regional, com o objetivo de discutir o “Plano Paraíba de Desenvolvimento – em sintonia com as lutas sociais”, o evento aconteceu na cidade de Cajazeiras, no Alto Sertão do Estado, contando com a participação de dezenas de lideranças politica da região.

De acordo com o presidente estadual, Wilson Santiago, esses eventos tem despertado o interesse dos mais variados segmentos da sociedade, sendo ainda uma oportunidade para o ingresso de novas lideranças ao partido.


Neste ultimo evento o projeto liderado pelo ex-senador, recebeu a adesão de importantes lideranças, a exemplo dos prefeitos dos municípios de; Joca Claudino (Laucrécia Claudino), Bernadino Batista (Gervasio Gomes) e Triunfo (Damísio Mangueira), mais os vice-prefeitos das cidades de: Cajazeiras (Junior Araújo), Uiraúna (Segundo Santiago), Poço de Dantas (Tiago de Azulão) e Bonito de Santa Fé (James Araruna).

Na oportunidade também ingressaram no PTB, Guia da Farmácia, ex-candidata a prefeita de Cachoeira dos Índios em 2012, e líder da oposição na região; Celinho Mendes, ex-candidato a prefeito em 2012 e líder da oposição em São José da Lagoa Tapada.

Segundo a assessoria do PTB, o próximo evento do partido deverá acontecer na cidade de Monteiro, no Cariri paraibano. 


Vladimir Chaves

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Descaso: Moradores reclamam das dificuldades encontradas no conjunto entregue pelo prefeito Luciano Cartaxo.


Vladimir Chaves

O que parecia a realização de um sonho para 856 famílias da cidade de João Pessoa, aos poucos vai se tornando um verdadeiro pesadelo. Depois de esperarem anos pela entrega das residências, os moradores do Conjunto Habitacional Vale das Palmeiras, no bairro do Cristo descobriram que ainda terão que lutar mais alguns anos para viverem num ambiente com mais cidadania e dignidade.

Segundo informações da própria prefeitura o investimento foi de cerca de R$34 milhões, e deveria ser dotado de toda a infraestrutura, proporcionando conforto, acessibilidade, segurança e condições de viver com dignidade. “Essas pessoas moravam em áreas de risco e vulnerabilidade social e agora terão mais dignidade e uma melhor condição para viver” teria dito a secretária de Habitação Socorro Gadelha, no momento da entrega das unidades habitacionais.

No entanto o “paraíso” anunciado pela Prefeitura de João Pessoa ficou apenas no imaginário de muitos dos beneficiados pelo programa da casa própria. Infiltrações, rachaduras nos pisos e paredes, falta de iluminação externa, segurança, comodidade, lazer e acessibilidade foi o que a maioria encontrou.

Sem terem a quem recorrer, um grupo de moradores resolveu apelar ao governador Ricardo Coutinho (PSB), que por sinal, foi o responsável pelo projeto e inicio das obras do Conjunto Habitacional Vale das Palmeiras, a época em que era prefeito de João Pessoa.

Para surpresa destes moradores o governador realizou no dia de ontem (sábado) uma visita ao conjunto habitacional, que acompanhado de centenas de moradores pode constatar a veracidade das denuncias. Para o governador, João Pessoa, voltou ao tempo das Torres Babel.


Transporte público.
Outro problema, diz respeito ao transporte coletivo que apesar da “explosão” na demanda de passageiros permaneceu operando na área do novo conjunto com o mesmo número de veículos e viagens.
A linha 208 permanece operando com apenas três veículos, efetuando 36 viagens por dia de segunda a sábado, e 25 aos domingos.
Gambiarras. 
População relata ao governador a situação em que se encontram
Paredes do prédio sem o acabamento
Falta de complemento do piso
Insegurança: Cerca de arame farpado
Paredes com rachaduras

Moradores apontam rachaduras no teto e nas paredes.

Vladimir Chaves





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