Pesquisas recentes da Bible
Access Initiative e da Open Doors International revelam que, em diversos
países, a Bíblia não é apenas de difícil acesso; sua distribuição, posse ou
difusão são proibidas e severamente punidas.
Exemplos de países com forte
restrição à Bíblia
Somália:
ocupa o primeiro lugar no ranking de restrições. Sob a interpretação mais
rígida da sharia, é ilegal imprimir, importar, armazenar ou distribuir Bíblias.
Afeganistão:
cristãos que abandonam o islamismo ou tentam possuir uma Bíblia enfrentam risco
real de morte.
Coreia do Norte: é
considerado um dos países onde o acesso à Bíblia é praticamente impossível.
Mauritânia:
imprimir, distribuir ou possuir Bíblias é proibido, e a apostasia pode ser
punida com pena de morte.
Irã: o
acesso é extremamente restrito, especialmente para ex-muçulmanos; possuir uma
Bíblia em língua persa pode acarretar sérias consequências.
Turcomenistão:
também figura entre os dez países mais restritivos ao acesso às Escrituras.
Outras nações, como Arábia
Saudita, Paquistão, China e Argélia, também impõem severas restrições.
No total, estima-se que
cerca de 88 países no mundo adotem algum grau de proibição ou limitação ao uso
da Bíblia.
A liberdade de acessar a
Palavra de Deus
A Bíblia foi dada para todos os povos, e não apenas para alguns. Como ensina a Escritura: “Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil...” (2 Timóteo 3:16).
Quando essa Palavra é
retirada do alcance das pessoas, com ela se vai a possibilidade de ensino,
correção e amadurecimento espiritual. É uma forma de injustiça espiritual, que
fere o direito de cada ser humano de buscar a verdade e exercer sua fé.
O impacto humano e
espiritual
Proibir ou restringir o
acesso à Bíblia não é apenas censurar um livro; é tolher a liberdade de
consciência, de fé e de expressão. As consequências são profundas: medo,
clandestinidade e perseguição.
Em lugares como a Somália,
ter uma Bíblia pode significar cometer um crime.
Isso nos leva a refletir:
O que significa ter
liberdade de fé?
Muitas vezes, nós, cristãos
que vivemos em países livres, não percebemos o privilégio que temos de possuir
e ler a Palavra de Deus sem medo.
Um chamado à missão e à
intercessão
Jesus ordenou: “Ide e fazei
discípulos de todas as nações” (Mateus 28:19).
Diante da realidade desses
países, essa ordem se torna ainda mais urgente. A falta de acesso à Bíblia é
uma barreira missionária que clama por resposta da comunidade de fé global; por
meio da intercessão, apoio e solidariedade.
A lista de nações onde a Bíblia é proibida ou severamente restringida; como Somália, Afeganistão, Iêmen, Coreia do Norte, Mauritânia, Irã, Turcomenistão, entre outras — não deve ser vista apenas como um dado estatístico, mas como um apelo espiritual.
É um chamado à reflexão
sobre o valor da liberdade de fé, sobre a realidade da perseguição e sobre a
responsabilidade que temos como corpo de Cristo.
Que a luz dessa realidade
desperte em nós gratidão e compromisso; para não fecharmos os olhos diante da
dor dos que sofrem por causa da fé, mas abrirmos o coração e as mãos em oração
e ação.
“O céu e a terra passarão,
mas as minhas palavras jamais passarão.” (Marcos 13:31)

 




 
 
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