Volume do “Açude de Boqueirão” cai para 2,9%.


Vladimir Chaves

Apesar do “oba oba” da classe política que tenta tirar proveito eleitoral com a chegada das águas da transposição ao Estado da Paraíba, o Açude Epitácio Pessoa (Açude de Boqueirão) continua na iminência de enfrentar um colapso total.

Três dias após o anuncio da chegada das águas da transposição a bacia hidráulica do “Açude de Boqueirão”, o manancial registra mais uma queda no volume armazenado, segundo a Agência Executiva de Gestão das Águas do Estado da Paraíba (Aesa) o volume caiu para 2,9%.


O açude tem capacidade de armazenar 411.686.287 m³, e hoje (15) encontra-se com apenas 12.121.496 m³. 

sábado, 15 de abril de 2017

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Planilha da Odebrecht lista pagamentos a 179 políticos em sete anos


Vladimir Chaves

Uma planilha anexada pelo executivo Benedicto da Silva Júnior, ex-presidente da construtora Norberto Odebrecht, traz o nome de 179 políticos como destinatários de R$ 246 milhões em supostos pagamentos via caixa 2 entre 2008 e 2014, ano em que tiveram início as investigações da Operação Lava Jato.

A lista com 645 contribuições supostamente ilegais foi anexada ao Inquérito nº 4.402, uma das investigações cuja abertura foi autorizada pelo ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), que também autorizou a divulgação das informações.

No ano passado, uma primeira versão da lista foi apreendida pela Polícia Federal (PF) no apartamento de Benedicto Júnior, em Salvador, durante a Operação Acarajé, 23ª fase da Lava Jato, mas o documento foi mantido sob sigilo. Após assinar acordo de colaboração premiada com a Justiça, Benedicto Júnior forneceu aos investigadores uma segunda versão da planilha.

Benedicto Júnior foi um dos responsáveis por comandar o setor de operações estruturadas, departamento da Odebrecht inteiramente dedicado ao pagamento de propinas. O valor de R$ 246 milhões diz respeito ao que foi canalizado via área de infraestrutura da Construtora Norberto Odebrecht, descrita pelo próprio executivo como “porta de entrada de diversos pedidos de contribuições eleitorais”.

Ao Ministério Público, o executivo afirmou que “foram feitos pagamentos com caixa 2 a candidatos diversos, em diferentes campanhas, conforme consta da planilha que integra o presente relato”.
  
Na lista de repasses de dinheiro não declarado, os que mais receberam recursos foram o ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, que teria recebido R$ 61,9 milhões. Em seguida, aparece o ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab, com R$ 21,2 milhões. Em terceiro, está o sucessor de Cabral e atual governador fluminense, Luiz Fernando Pezão, cujos repasses ilegais somaram R$ 20,3 milhões.

A planilha de Benedicto Júnior registra ainda as justificativas para os repasses. Entre as razões mais presentes estão a de que o candidato atuaria em prol do “desenvolvimento de projetos e infraestrutura de interesse da empresa” ou que teria “disposição para apresentar emendas/defender projetos de interesse da empresa”.

Constam na lista ainda 110 políticos que receberam recursos, mas sequer disputaram cargos eleitorais entre 2008 e 2014.

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Marcelo Odebrecht diz que Dilma e Lula sabiam de caixa 2


Vladimir Chaves

O empresário Marcelo Odebrecht afirmou em delação premiada que Dilma Roussef e Luiz Inácio Lula da Silva sabiam de doações não contabilizadas da empreiteira para a campanha deles à Presidência da República, o chamado caixa 2.

O empresário disse que se encontrou com a ex-presidente Dilma em 2015 no México, e afirmou que fez um alerta sobre a possível contaminação que o caixa 2 poderia causar à campanha dela por causa das investigações da Lava Jato.


"No que tange à questão de caixa 2, tanto Lula quanto Dilma, eles tinham conhecimento de um montante, não necessariamente do valor preciso, mas tinham conhecimento da dimensão de todo o nosso apoio ao longo dos anos. A Dilma, ela sabia, que grande parte do nosso apoio tava direcionado para João Santana [responsável pelo marketing da campanha]. E especificamente em 2015, no encontro que tive, já com a Operação Lava Jato deflagrada, tive consciência de todos os depósitos que tinham sido feitos, eu mostrei a ela a quantidade que pdoeria contaminar a campanha dela", disse em um dos depoimentos da delação premiada.

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Cagepa reduz racionamento em Campina Grande a partir da próxima semana.


Vladimir Chaves

O racionamento de água em Campina Grande deve ser reduzido a partir da próxima semana, conforme a chegada das águas da Transposição do Rio São Francisco no espelho d"água do Açude Epitácio Pessoa, em Boqueirão. De acordo com a previsão da gerência regional da Companhia de Água e Esgotos da Paraíba (Cagepa), o fornecimento vai ser ampliado em quase um dia para as zonas 1 e 2. As águas da transposição chegaram à bacia hidrográfica do açude na madrugada da quarta-feira (12).

Segundo Ronaldo Meneses, gerente regional da Cagepa, o órgão foi autorizado a prorrogar o abastecimento da zona 2 e antecipar o fornecimento da zona 1. Com a mudança, o fornecimento de água na zona 1 vai passar a se iniciar no fim das tardes de domingo e a zona 2 vai passar a receber água até as manhãs de domingo. No modelo atual de racionamento , o abastecimento da zona 1 começa na segunda-feira e finaliza na quarta-feira. Já a zona 2 recebe água da quinta-feira até o sábado.


Águas do São Francisco chegaram à bacia do açude de Boqueirão na quarta-feira (12) ( Ainda de acordo com o gerente, o racionamento só vai ser encerrado quando o açude atingir cerca de 8,2% da capacidade total, saindo assim do volume morto. Segundo os dados da Agência Executiva de Gestão das Águas do Estado da Paraíba (Aesa), o açude Epitácio Pessoa tem capacidade para armazenar 41.686.287 metros cúbicos de água, mas atualmente está com 12.239.445, o que corresponde a 3% do volume total.

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Dinheiro de obras contra seca foi usado para pagar Renan, ex-ministro e ex-governador


Vladimir Chaves

Numa demonstração de que a corrupção não respeita divergências partidárias, ex-executivos da Odebrecht relataram pagamento de propina ao senador Renan Calheiros (PMDB-AL) e ao adversário dele o ex-governador Teotônio Vilela (PSDB ) em troca de benefícios relacionados às obras de construção do Canal do Sertão Alagoano. O ex-presidente do Senado e o filho, Renan Filho (PMDB ), atual governador, são acusados de receber R$ 1.329.2112,00 da Odebrecht. Para Teotônio, os delatores disseram ter pago R$ 2.814.000,00, só no período em que ele era governador e um dos responsáveis diretos pelo Canal.

Os ex-executivos também delataram pagamentos para o ex-ministro da Integração, o senador Fernando Bezerra (PSB-PE) que, na área federal, era o a autoridade encarregada de reservar recursos para as obras. Bezerra teria recebido R$ 1.050.000,00 a título de doação para a campanha eleitoral de 2014. O Canal do Sertão tem por objetivo levar água para mais de um milhão de pessoas numa das regiões mais secas e pobres da América Latina. A escassez de água é uma das principais causas do subdesenvolvimento econômico da região. Pelo projeto original, o canal teria 250 quilômetros de extensão ao custo de R$ 1,5 bilhão. O governo gastou R$ 2 bilhões e, até agora, só 107 quilômetros foram concluídos.

As fraudes nas obras destinadas a mitigar os efeitos da seca em Alagoas foram denunciadas pelos ex-executivos João Antônio Pacífico, ex-diretor da Odebrecht no Nordeste, Airel Parente e Alexandre Biselli, entre outros ex-dirigentes da empreiteira. Segundo eles, num primeiro momento, houve um acerto com ex-auxiliares de Teotônio Vilela para direcionar os lotes 3 e 4 do Canal para a Odebrecht e a OAS. Pelo acordo, as empreiteiras teriam que pagar uma propina equivalente a 2,25% do valor da obra. O pagamento da propina ocorreria de acordo com o cronograma de desembolso do governo para o custeio das obras.

A partir destes acertos, os delatores relataram o pagamento de propina para Teotônio e para dois ex-secretários dele, Marco Antônio Fireman e Fernando Nunes. Teotônio teria embolsado R$ 2,8 milhões. Mas as fraudes não pararam por aí. Ariel Parente disse que, ainda em 2010, Renan Calheiros foi agraciado com R$ 500 mil. "O montante dos R$ 500.000,00 foi pago por meio do complexo Setor de Operações Estruturadas da empresa Odebrecht, contabilidade paralela, efetuando-se o pagamento de dinheiro em espécie ao agente político ou seus emissários", diz um dos delatores.

O acerto do pagamento teria ocorrido numa reunião entre Renan e Pacífico no hotel Radisson, em Maceió. Mas nem assim o ex-presidente ficou satisfeito. Renan teria pedido mais. As queixas foram levadas aos escalões superiores da Odebrecht em Brasília. Num outro momento, Renan pediu dinheiro a pretexto da campanha do filho ao governo de Alagoas. Em resposta, Odebrecht repassou R$ 829.212,00 para a Renan Filho por intermédio de uma doação oficial ao PMDB nacional. Como parte do acerto também, duas outras empreiteiras vinculadas às obras, a OAS e a Queiroz Galvão, também pagaram R$ 3,6 milhões para Renan Filho.

Os delatores disseram ainda que os repasses para Fernando Bezerra, então ministro da Integração, foram acertados entre ele e Pacífico. Num dos encontros, o ex-ministro sugeriu a Pacífico que os pagamentos fossem viabilizados por intermédio de um de seus auxiliares, Iran Padilha. Os pagamentos teriam sido autorizados por Benedicto Júnior, que naquele período era responsável pelos pagamentos mais elevados ou considerados de maior interesse da Odebrecht. O dinheiro para o ex-ministro teria saído também do departamento de propinas.


Renan Calheiros é acusado também de cobrar R$ 1,2 milhão da Odebrecht para garantir a aprovação da medida provisória 579, conforme os interesses da empreiteira. Pelo acerto, a medida provisória deveria prorrogar o prazo de concessão das empresas de energia elétrica na região. A medida era uma reivindicação da Braskem, uma das empresas vinculadas ao grupo Odebrecht. "Com a aprovação desta, os contratos de concessão de energia foram prorrogados até 2015 e impactaram de forma muito relevante nos cofres da Braskem, que, sem esta prorrogação, teria suas atividades no estado de Alagoas inviabilizadas em razão do custo energia", diz um dos delatores.

quinta-feira, 13 de abril de 2017

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Delator da Odebrecht diz que deu R$ 800 mil a Cassio Cunha Lima, via caixa dois, na eleição de 2014


Vladimir Chaves

Em depoimento aos procuradores da Operação Lava Jato, o presidente da Odebrecht Ambiental, Fernando Reis, disse que pagou R$ 800 mil ao vice-presidente do Senado, Cassio Cunha Lima (PSDB), durante a campanha derrotada do parlamentar ao governo da Paraíba. Segundo o executivo, o senador tomou a iniciativa de chamar o diretor da companhia Alexandre Barradas ao seu gabinete no Congresso e pediu o dinheiro pelo caixa 2 para a campanha, em troca de privatizar o sistema de água do Estado caso fosse eleito com licitação direcionada para favorecer o grupo empresarial.

As informações fazem parte do conjunto de depoimentos dos executivos da empreiteira disponibilizados pelo ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, relator da Operação Lava Jato no STF. Reis lembrou no depoimento gravado em vídeo que o contato do senador foi feito com o diretor Eduardo Barbosa que ficou encarregado da negociação.


Cassio

Em vídeo divulgado na sua rede social, o senador confirma que recebeu doação eleitoral da Braskem, mas disse que foi de apenas R$ 200 mil. Na resposta ele garante que seu patrimônio é compatível com sua renda e nega que tenha recebido dinheiro de caixa 2 para a sua campanha. O valor, segundo o parlamentar, foi registrado na justiça eleitoral. Nos laudos elaborados pela Polícia Federal, o registro da doação neste valor está na prestação de conta do parlamentar.


Congresso em Foco

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Ministro Fachin arquiva investigação contra Romário


Vladimir Chaves

O ministro Luiz Edson Fachin, relator da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), atendeu a um pedido procurador-geral da República, Rodrigo Janot, e arquivou o inquérito contra o senador Romário (PSB-RJ).

O parlamentar havia sido citado nas delações da empreiteira Odebrecht. O conteúdo da delação, no entanto, inocenta o senador de ter recebido qualquer quantia da empresa.


Romário se manifestou por meio de suas redes sociais, comemorando o arquivamento: “Fica mais uma vez provado, como já disse outras vezes, que não eu não finjo ser decente, eu sou decente. E irei provar isso quantas vezes for necessário, porque não vão me meter no meio dessa lama”.

quarta-feira, 12 de abril de 2017

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Vital do Rêgo pede voto de confiança aos colegas ministros do TCU


Vladimir Chaves

Numa rápida reunião que antecedeu a sessão desta quarta-feira (12) no Tribunal de Contas da União (TCU), o ministro Vital do Rêgo distribuiu cópias dos depoimentos de Marcelo Odebrecht e de seus ex-executivos Benedicto Barbosa e Cláudio Melo, nos quais afirmam não conhecê-lo. Ainda no documento apresentado, o trio diz não ter recebido qualquer solicitação de dinheiro do então senador – Vital do Rêgo foi senador pelo PMDB da Paraíba. O objetivo do ministro foi tentar convencer seus pares do TCU de que são falsas as delações que o acusam de receber propina em troca de vantagens indevidas, entre 2012 e 2014.

O problema para Vital, no entanto, é a delação de outro ex-executivo da empreiteira, Fernando Luiz Ayres da Cunha Santos Reis. Segundo ele, foi distribuído dinheiro, a pedido do ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado, a políticos, entre eles Vital.


Revista Época.

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Fim do sigilo fortalece democracia, diz presidente da OAB


Vladimir Chaves

O presidente nacional da OAB, Claudio Lamachia, afirma que "o fim do sigilo sobre as delações da Odebrecht fortalece a democracia". Para Lamachia, neste momento, é preciso dar respostas completas à sociedade.

Lamachia explica que a decisão do ministro Edison Fachin, do Supremo Tribunal Federal, permite que a sociedade tenha conhecimento total dos fatos, sem o risco de divulgação seletiva. Ele também afirma que o levantamento do sigilo é importante para permitir a atuação ampla e irrestrita das defesas.

“Ao longo de semanas, registramos uma série de vazamentos que não contribuem para esclarecer as dúvidas da sociedade brasileira. Por isso, desde o início do ano, a OAB cobrou o levantamento do sigilo das delações”, explica.

Para o presidente da OAB, o sigilo dá margem a vazamentos que minam a credibilidade das instituições em manterem sob sua guarda informações protegidas e, portanto, colocam a própria democracia em risco.

“O acesso ao inteiro teor dos documentos permite que as pessoas tirem suas próprias conclusões sobre fatos tão relevantes para o país”, explica.

O presidente ainda ressaltou que as delações contém a versão de pessoas que se declaram culpadas e se propuseram a colaborar com as autoridades. “É preciso ainda investigar a autenticidade das afirmações”, concluiu.

Fim do sigilo
O ministro Edson Fachin, relator da Lava-Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), abriu 76 inquéritos contra políticos a partir do conteúdo da delação da Odebrecht. Desses inquéritos, o ministro determinou o fim do sigilo de 74 e manteve apenas dois sob sigilo. Além disso, o ministro determinou o arquivamento de sete fatos informados pelos delatores, mas que a própria Procuradoria-Geral da República não viu indícios para justificar investigações. Foram remetidas a outras instâncias do Judiciário 201 petições, com fatos que incriminam pessoas sem direito ao foro especial.

Fachin também devolveu para a PGR onze petições para que os investigadores expliquem melhor os indícios encontrados. O ministro ainda manteve sob sigilo 25 petições abertas no STF. O ministro deverá divulgar oficialmente em breve o nome de todos os investigados. Fachin planejava dar publicidade ao material somente depois da Páscoa. No entanto, como o jornal “O Estado de São Paulo” obteve o conteúdo na íntegra, o ministro decidiu antecipar a divulgação.

Segundo o jornal “O Estado de S. Paulo”, 9 ministros, 29 senadores e 42 deputados federais serão investigados no STF, além de três governadores e um ministro do Tribunal de Contas da União (TCU). O presidente do PSDB, Aécio Neves (MG), e o presidente do PMDB, Romero Jucá (RR), são os políticos com o maior número de inquéritos. 5, cada. O senador Renan Calheiros (PMDB-AL), ex-presidente do Senado, vem em seguida, com 4.


Contas Abertas

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Empresário libera imóvel e ARJOP/PB conquista sede


Vladimir Chaves

A Associação Regional do Jornalista Profissional da Paraíba (ARJOP/PB) recebe apoio do empresário e presidente da Câmara de Diretores Lojistas de Campina Grande (CDL), Artur Bolinha e conquista Sede para a entidade.

Com visão empresarial e sendo amante do associativismo o presidente da CDL, Artur Bolinha concedeu seis meses de aluguel de um de seus imóveis para a ARJOP/PB por acreditar na proposta da Entidade.

“Vejo a fundação da ARJOP/PB com muito bons olhos, sou um associativista por natureza. Eu sei a importância e o papel que as associações podem fazer na defesa dos interesses da categoria que ela representa. Eu tenho certeza que essa Associação de jornalistas com diploma não será diferente, até mesmo pelas pessoas que estão à frente dela, pelo projeto e por tudo que ela poderá conseguir e integrar”, pontuou Artur.

O presidente da CDL ressaltou ainda a importância da qualidade das informações produzidas por profissionais que tiveram o embasamento teórico para o exercício da sua profissão. “Quanto mais qualificado for o nível de jornalismo, melhor será a qualidade das informações que a cidade e a sociedade vão poder dispor. Uma sociedade bem informada é uma sociedade com mais capacidade de escolha e de análise. Isso ainda contribui para uma sociedade mais crítica e a informação de qualidade tem um papel determinante neste sentido”, ponderou Artur.

Artur Bolinha parabenizou a iniciativa e desejou que a ARJOP/PB possa contribuir para a prática do bom jornalismo. “Estão de parabéns todos os que estão à frente desta entidade. Deus permita desde já e esse também é o meu desejo um grande sucesso e naquilo que puderem contar, pode dispor da minha pessoa física e da pessoa jurídica enquanto presidente da CDL. Somos e seremos parceiros em tudo aquilo que vier trazer benefícios, não só a classe jornalística, mas sobretudo para a sociedade como um todo”, frisou.

A decisão do empresário Artur Bolinha em apoiar à Associação foi dada, na tarde desta terça-feira (11), após reunião ocorrida com o presidente e a vice-presidente da ARJOP/PB, jornalistas Edson Souza e Simone Duarte, respectivamente, além da interlocução da conselheira da ARJOP/PB, jornalista Luana Farias.

Para o presidente e a vice-presidente da ARJOP/PB, Edson Souza e Simone Duarte respectivamente, esta é uma das primeiras conquistas que a entidade visa alcançar para a categoria. Trata-se de um importante apoio dado pelo presidente da CDL, Artur Bolinha. “Nosso intuito é poder conquistar apoios suprapartidários e que possamos oferecer condições para que nossa entidade possa se estabelecer e atender a todos os jornalistas que dela fazem ou venham fazer parte”, afirmaram.

A sede da ARJOP/PB fica localizada na rua Presidente Epitácio Pessoa, no Empresarial Maildes, 62, 3º andar, Centro de Campina Grande.

Assessoria ARJOP/PB

terça-feira, 11 de abril de 2017

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Ranking da vergonha: PT e PMDB lideram a lista do ministro Fachin.


Vladimir Chaves

Na lista do ministro Edson Fachin, PT e PMDB lideram o ranking dos políticos com mandatos que responderão inquéritos no Supremo Tribunal Federal, baseado nas delações da Lava Jato.

Confira o ranking da vergonha:

PT e PMDB – 18 políticos, com mandatos, de cada partido responderão inquéritos.

PSDB – 13 políticos com mandatos responderão inquéritos.

PP – 9 políticos com mandatos responderão inquéritos.

DEM - 8 políticos com mandatos responderão inquéritos.

PSD – 5 políticos com mandatos responderão inquéritos.

PSB e PR – 4 de cada partido responderão inquéritos.

PRB – 3 políticos com mandatos responderão inquéritos.

PPS e PCdoB – 2 de cada partido responderão inquéritos.


Solidariedade, PTC e PTB – 1 de cada partido responderá inquéritos.

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Sai a Lista de Fachin, 9 ministros, 29 senadores, 42 deputados federais, 1 ministro do TCU e 3 governadores.


Vladimir Chaves

Reportagem exclusiva do jornal Estadão, em sua edição online, divulgou a lista do Ministro do Supremo Tribunal Federal, Edson Fachin, relator da Lava Jato no STF.

Segundo o Estadão, o ministro determinou a abertura de inquérito contra  9 ministros do governo Michel Temer, 29 senadores, 42 deputados federais, 1 ministro do TCU,  3 governadores, 24 outros políticos e autoridades sem foro, mas relacionados a fatos relatados por delatores.

Na sequência, a relação dos nomes da Lista de Fachin:

Senador da República Romero Jucá Filho (PMDB-RR)

Senador Aécio Neves da Cunha (PSDB-MG)

Senador da República Renan Calheiros (PMDB-AL)

Ministro da Casa Civil Eliseu Lemos Padilha (PMDB-RS)

Ministro da Ciência e Tecnologia Gilberto Kassab (PSD)

Senador da República Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE)

Deputado Federal Paulinho da Força (SD-SP)

Deputado Federal Marco Maia (PT-RS)

Deputado Federal Carlos Zarattini (PT-SP)

Deputado Federal Rodrigo Maia (DEM-RM), presidente da Câmara

Deputado federal João Carlos Bacelar (PR-BA)

Deputado federal Milton Monti (PR-SP)

Governador do Estado de Alagoas Renan Filho (PMDB)

Ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República Wellington Moreira Franco (PMDB)

Ministro da Cultura Roberto Freire (PPS)

Ministro das Cidades Bruno Cavalcanti de Araújo (PSDB-PE)

Ministro das Relações Exteriores Aloysio Nunes Ferreira (PSDB)

Ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços Marcos Antônio Pereira (PRB)

Ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Blairo Borges Maggi (PP)

Ministro de Estado da Integração Nacional, Helder Barbalho (PMDB)

Senador da República Paulo Rocha (PT-PA)

Senador Humberto Sérgio Costa Lima (PT-PE)

Senador da República Edison Lobão (PMDB-PA)

Senador da República Cássio Cunha Lima (PSDB-PB)

Senador da República Jorge Viana (PT-AC)

Senadora da República Lidice da Mata (PSB-BA)

Senador da República José Agripino Maia (DEM-RN)

Senadora da República Marta Suplicy (PMDB-SP)

Senador da República Ciro Nogueira (PP-PI)

Senador da República Dalírio José Beber (PSDB-SC)

Senador da República Ivo Cassol

Senador Lindbergh Farias (PT-RJ)

Senadora da República Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM)

Senadora da República Kátia Regina de Abreu (PMDB-TO)

Senador da República Fernando Afonso Collor de Mello (PTC-AL)

Senador da República José Serra (PSDB-SP)

Senador da República Eduardo Braga (PMDB-AM)

Senador Omar Aziz (PSD-AM)

Senador da República Valdir Raupp

Senador Eunício Oliveira (PMDB-CE)

Senador da República Eduardo Amorim (PSDB-SE)

Senadora Maria do Carmo Alves (DEM-SE)

Senador da República Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN)

Senador da República Ricardo Ferraço (PSDB-ES)

Deputado Federal José Carlos Aleluia (DEM-BA)

Deputado Federal Daniel Almeida (PCdoB-BA)

Deputado Federal Mário Negromonte Jr. (PP-BA)

Deputado Federal Nelson Pellegrino (PT-BA)

Deputado Federal Jutahy Júnior (PSDB-BA)

Deputada Federal Maria do Rosário (PT-RS)

Deputado Federal Felipe Maia (DEM-RN)

Deputado Federal Ônix Lorenzoni (DEM-RS)

Deputado Federal Jarbas de Andrade Vasconcelos (PMDB-PE)

Deputado Federal Vicente “Vicentinho” Paulo da Silva (PT-SP)

Deputado Federal Arthur Oliveira Maia (PPS-BA)

Deputada Federal Yeda Crusius (PSDB-RS)

Deputado Federal Paulo Henrique Lustosa (PP-CE)

Deputado Federal José Reinaldo (PSB-MA), por fatos de quando era governador do Maranhão

Deputado Federal João Paulo Papa (PSDB-SP)

Deputado Federal Vander Loubet (PT-MS)

Deputado Federal Rodrigo Garcia (DEM-SP)

Deputado Federal Cacá Leão (PP-BA)

Deputado Federal Celso Russomano (PRB-SP)

Deputado Federal Dimas Fabiano Toledo (PP-MG)

Deputado Federal Pedro Paulo (PMDB-RJ)

Deputado federal Lúcio Vieira Lima (PDMB-BA)

Deputado Federal Paes Landim (PTB-PI)

Deputado Federal Daniel Vilela (PMDB-GO)

Deputado Federal Alfredo Nascimento (PR-AM)

Deputado Federal Zeca Dirceu (PT-SP)

Deputado Federal Betinho Gomes (PSDB-PE)

Deputado Federal Zeca do PT (PT-MS)

Deputado Federal Vicente Cândido (PT-SP)

Deputado Federal Júlio Lopes (PP-RJ)

Deputado Federal Fábio Faria (PSD-RN)

Deputado Federal Heráclito Fortes (PSB-PI)

Deputado Federal Beto Mansur (PRB-SP)

Deputado Federal Antônio Brito (PSD-BA)

Deputado Federal Décio Lima (PT-SC)

Deputado Federal Arlindo Chinaglia (PT-SP)

Ministro do Tribunal de Contas da União Vital do Rêgo Filho

Governador do Estado do Rio Grande do Norte Robinson Faria (PSD)

Governador do Estado do Acre Tião Viana (PT)

Prefeita Municipal de Mossoró/RN Rosalba Ciarlini (PP), ex-governadora do Estado

Valdemar da Costa Neto (PR)

Luís Alberto Maguito Vilela, ex-Senador da República e Prefeito Municipal de Aparecida de Goiânia entre os anos de 2012 e 2014

Edvaldo Pereira de Brito, então candidato ao cargo de senador pela Bahia nas eleições 2010

Oswaldo Borges da Costa, ex-presidente da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais/Codemig

Senador Antônio Anastasia (PSDB-MG)

Cândido Vaccarezza (ex-deputado federal PT)

Guido Mantega (ex-ministro)

César Maia (DEM), vereador e ex-prefeito do Rio de Janeiro e ex-deputado federal

Paulo Bernardo da Silva, então ministro de Estado

Eduardo Paes (PMDB), ex-prefeito do Rio de Janeiro

José Dirceu

Deputada Estadual em Santa Catarina Ana Paula Lima (PT-SC)

Márcio Toledo, arrecadador das campanhas da senadora Suplicy

Napoleão Bernardes, Prefeito Municipal de Blumenau/SC

João Carlos Gonçalves Ribeiro, que então era secretário de Planejamento do Estado de Rondônia

advogado Ulisses César Martins de Sousa, à época Procurador-Geral do Estado do Maranhão

Rodrigo de Holanda Menezes Jucá, então candidato a vice-governador de Roraima, filho de Romer Jucá

Paulo Vasconcelos, marqueteiro de Aécio

Eron Bezerra, marido da senadra Grazziotin

Moisés Pinto Gomes, marido da senadora Kátia Abreu, em nome de quem teria recebido os recursos

Humberto Kasper

Marco Arildo Prates da Cunha

Vado da Famárcia, ex-prefeito do Cabo de Santo Agostinho

José Feliciano.

Quanto aos paraibanos citados na lista de Janot, senador Cássio Cunha Lima e o ministro do TCU Vital do Rêgo, as acusações são:

Contra Cássio (falsidade ideológica eleitoral)

Contra Vital do Rego (lavagem de dinheiro e corrupção ativa)



FONTE: Jornal Estado de São Paulo

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