Prefeito Romero Rodrigues anuncia para a próxima segunda-feira início da retomada das atividades de Campina Grande


Vladimir Chaves


O prefeito Romero Rodrigues fez, na tarde desta sexta-feira, 12, pelas redes sociais, o anúncio do Plano de Convivência e Retomada de Atividades em Campina Grande. O início de execução do plano está programado para a próxima segunda-feira, 15, cumprirá três etapas e está condicionado ao comportamento da curva epidemiológica do coronavírus na cidade.


A primeira etapa, de acordo com o que explicou o prefeito, terá inicio na segunda-feira e, a cada 14 dias, poderá avançar para a retomada de novos segmentos. Romero justificou a iniciativa dizendo que é preciso “aprender a conviver com pandemia, buscando-se a conciliação das ações rigorosas da saúde com a progressiva retomada das atividades econômicas da cidade”. 


Romero explicou que a construção do plano foi decidido depois de muito diálogo com vários segmentos da sociedade de Campina Grande, com participação direta da Fiep, CDL, Associação Comercial, sindicatos, Gevisa, Procon, Conselho Municipal de Turismo e outras entidades ou setores da economia local.
Primeira etapa

A primeira etapa do plano começa na segunda-feira, dia 15, com a abertura de lojas de varejos e serviços de até 200 metros quadrados no centro e nos bairros da cidade. As lojas da Rua João Pessoa e adjacentes funcionarão das 8h às 17h. Já das 9h às 18h haverá o funcionamento das lojas de ruas centrais como Maciel Pinheiro, Venâncio Neiva, Cardoso Vieira e ruas adjacentes, evitando-se coincidência de horários. O objetivo é controlar melhor o sistema de transporte público. 


Também foram contemplados com a abertura os shoppings centers, mas nesta primeira etapa apenas com o sistema drive thru, não havendo, portanto, o funcionamento da parte interna desses estabelecimentos, obedecendo-se a um processo de flexibilização com segurança. Integram também essa fase os salões de beleza e as barbearias. As atividades religiosas serão retomadas, mas com ressalvas, pois só poderão voltar a acontecer a partir do sábado, dia 20, com ocupação máxima de 20% da capacidade dos templos e distanciamento mínimo de 1,5 metros entre os fiéis. 


Segunda etapa


Já a segunda etapa acontecerá no dia 29 de junho, com Shoppings e galerias, mas sem o funcionamento de cinemas, auditórios e áreas de jogos. Também voltarão a funcionar lojas com área superior a 200 metros quadrados, além de bares e restaurantes com taxa de ocupação inferior a 50%, dando-se prioridade ao ar livre. Poderão ainda ser retomadas as atividades físicas ao ar livre em áreas como o Açude Velho e demais recantos da cidade, além das academias de ginástica. 



Terceira etapa


Por fim, haverá, a partir do dia 13 de julho, a terceira etapa do plano, com a liberação de todas as atividades econômicas da cidade, mas com obediência rigorosa de protocolos setoriais aprovados. Também poderá ser retomado o funcionamento das escolas públicas e privadas, além de eventos de práticas esportivas; templos religiosos (estes com 40% de ocupação); museus, teatros e demais casas de eventos com taxa de ocupação reduzida de 50%. As recomendações e protocolos sanitários estarão disponíveis nos sites oficiais do município.


CALENDÁRIO – PLANO DE CONVIVÊNCIA COM A COVID-19 E RETOMADA DAS ATIVIDADES ECONÔMICAS 

DIA 15/06

- Lojas de varejo e serviços de até 200 metros quadrados, no Centro e bairros
- Shopping centers com funcionamento exclusivo de drive-trhu
- Salões de beleza e barbearias

DIA 20/06

- Atividades religiosas, com ocupação nos templos de até 20% da capacidade

DIA 29/06

- Shoppings e galerias (sem atividades dos cinemas, auditórios e áreas de jogos suspensos;
- liberação de lojas de ruas acima de 200 m2;
- Bares e restaurantes com taxa de ocupação inferior a 50% e priorizar o atendimento ao ar livre;
- Atividades físicas ao ar livre (praças, parques e açude velho);
- Academias de ginástica;

DIA 13/07

- Liberação de todas as atividades com protocolos setoriais aprovados;
- Instituições de ensino publico e privada;
-Atividades religiosas com até 40% da capacidade máxima dos templos;
- Realização de eventos com capacidade máxima de 50%
- Eventos de prática esportiva;
- Museus, teatros e casas de eventos com capacidade reduzida  em 50%.

sexta-feira, 12 de junho de 2020

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Recorde: Abate de frangos chegou à marca de 1,51 bilhão de cabeças no 1° trimestre de 2020.


Vladimir Chaves


O abate de frangos no 1º trimestre de 2020 totalizou 1,51 bilhão de cabeças, novo recorde na série histórica iniciada em 1987. Esse resultado ficou 5,0% acima do mesmo período do ano passado e foi 2,8% superior ao 4° trimestre de 2019. O mês com o maior resultado no trimestre foi março, que apresentou uma expressiva diferença em relação a março de 2019: 12,8% a mais. Os dados são da Estatística da Produção Pecuária, divulgada pelo IBGE.

Das 25 unidades da federação que têm estabelecimentos com abate de frangos inspecionado por fiscalização sanitária, 17 tiveram aumentos que contribuíram para a adição de mais 72,44 milhões de cabeças de frangos em relação ao 1° trimestre de 2019. O Paraná, que detém mais de um terço (33,5%) da produção nacional, teve também o maior aumento, 38,31 milhões de cabeças.

O abate de suínos, que chegou a 11,88 milhões de cabeças, foi recorde para um primeiro trimestre desde o início da série histórica, em 1997. O resultado ficou 5,2% acima do mesmo período de 2019 e 0,2% abaixo do trimestre imediatamente anterior. Tal como ocorreu com os frangos, março foi o mês com maior atividade, 9,6% acima do mesmo mês em 2019. Santa Catarina, estado que contribui com 28,3% do total da produção nacional, teve um aumento de 352,09 milhões de cabeças em relação ao primeiro trimestre de 2019.

Exportações para a China

Um dos fatores que estimularam o aumento no abate de suínos e frangos foi o mercado externo. Houve um recorde de exportações de carnes para um primeiro trimestre, para suínos e bovinos, além de ser o segundo melhor primeiro trimestre da série para frangos, só ficando atrás do trimestre equivalente de 2017. “A China aumentou bastante a participação nas nossas exportações das três proteínas. O país está sendo afetado pela peste suína africana, portanto eles tentam compensar a perda na sua produção interna com as carnes brasileiras”, explica o analista da pesquisa, Bernardo Viscardi.

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A verdade sobre a Medida Provisória que suspende eleições de reitores


Vladimir Chaves


O Ministério da Educação (MEC) informa que a Medida Provisória nº 979, publicada na quarta-feira, 10 de junho, no Diário Oficial da União (DOU), é constitucional e não fere a autonomia de universidades e institutos federais.

A proposta do governo federal é suspender eleições para os cargos de reitores e vice-reitores que ficarem vagos com o término de mandato, em razão do estado de calamidade pública em saúde devido à pandemia do novo coronavírus.

Pelo menos 20 instituições devem ter mandatos encerrados até o final do ano – cada mandato dura 4 anos. Nesses casos, o MEC indicará os reitores e vice-reitores em caráter pro tempore (temporário) até que haja novos processos eleitorais após o período da pandemia.

A escolha por parte do MEC, prevista na MP, obedecerá critérios técnicos, como a exigência do título de doutor do ocupante do cargo, assim como no rito normal de eleição. Para os demais cargos, como de diretores, a indicação será feita pelos reitores e vice-reitores escolhidos pelo ministério, também na condição de pro tempore.

Cabe acrescentar que as eleições para o comando de instituições públicas da rede federal de ensino não têm previsão legal de ocorrerem em ambiente virtual. Isso poderia acontecer caso a Medida Provisória nº 914 fosse votada pelo Congresso Nacional este ano, o que não ocorreu, ou seja, caducou, assim como a MP da carteira estudantil digital.

Essa proposta do governo federal previa eleições democráticas, com a participação de toda a comunidade acadêmica – professores, técnicos e alunos. Hoje, com a legislação vigente, a escolha fica restrita ao colegiado de cada instituição.

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Mais de 95% dos brasileiros que contraíram Covid-19 foram curados ou estão em tratamento.


Vladimir Chaves


São 325.395 brasileiros curados da Covid-19 e 407.341 em tratamento em todo o Brasil, até as 18h30 desta quarta-feira (10).

Fonte: Ministério da Saúde.

quinta-feira, 11 de junho de 2020

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PF deflagra operação para apurar fraudes em auxílio emergencial


Vladimir Chaves


A Polícia Federal (PF) deflagrou hoje (10) a Operação Covideiros, que investiga fraudes relativas ao auxílio emergencial, concedido pelo governo federal. Em nota, a corporação esclareceu que um grupo criminoso tem clonado cartões de beneficiários em casas lotéricas do Ceará e utilizado esses dados para sacar o valor em São Paulo.

A ação mobiliza mais de 40 policiais federais, além de 40 agentes da Polícia Militar de São Paulo e 14 empregados da Caixa, que auxiliam no monitoramento dos casos. As equipes cumprem, ao todo, oito mandados de busca e apreensão, sendo cinco em São Paulo e três nos municípios cearenses de Morrinho, Quixeré e Russas. Também são cumpridos dois mandados de prisão temporária, todos em São Paulo. Os mandados foram expedidos pela 4ª Vara Criminal da Justiça Federal de São Paulo.

Para ter sucesso na transação, o grupo realizava uma etapa intermediária, de alteração da senha original do beneficiário. Esse recadastramento, apurou a PF, era feito em casas lotéricas localizadas na zona leste de São Paulo. As movimentações de saque eram feitas fora de horário de pico de atendimento, para evitar suspeitas.

A PF informou, ainda, que o esquema somente tem sido possível com a participação de funcionários das lotéricas, que estariam recebendo instruções remotas dos líderes do grupo. Em troca da facilitação, os empregados recebem parte dos lucros gerados com as fraudes.

Os investigados irão responder por furto qualificado e associação criminosa, podendo pegar até 11 anos de prisão. O nome da operação foi escolhido em referência ao modo como os fraudadores têm sido chamados pelos órgãos de persecução penal.

quarta-feira, 10 de junho de 2020

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Governador do Pará é alvo de operação da PF sobre respiradores


Vladimir Chaves


A Polícia Federal (PF) deflagrou na manhã de hoje (10) uma operação que tem como alvo o governador do Pará, Helder Barbalho, e outras 14 pessoas suspeitas de envolvimento em desvio de recursos públicos na compra de respiradores para o enfrentamento à pandemia do novo coronavírus (covid-19).

Ao todo, são cumpridos 23 mandados de busca e apreensão no Pará, Rio de Janeiro, Minas Gerais, São Paulo, Santa Catarina, Espírito Santo e Distrito Federal. Entre os endereços alvo da operação está o Palácio dos Despachos, sede do governo paraense.

A operação foi autorizada pelo ministro Francisco Falcão, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR).

Além do desvio de recursos, a investigação apura o crime de fraude em licitação na compra de centenas de respiradores pelo estado do Pará. Segundo a PF, o valor total do contrato por 400 unidades foi de R$ 50,3 milhões, dos quais R$ 25 milhões chegaram a ser pagos por equipamentos que não serviam para o tratamento de covid-19 e acabaram devolvidos.

A suspeita do Ministério Público Federal (MPF) é que os respiradores foram comprados de uma empresa sem registro na Anvisa, com preços superfaturados em 86,6%. A compra foi feita com base em decreto assinado por Barbalho regulamentando as contratações emergenciais em meio à pandemia.

“Indícios já reunidos pelos investigadores revelaram ter ocorrido montagem, posterior ao pagamento, de procedimento de dispensa de licitação forjado para dar aparência de legalidade à aquisição dos respiradores”, informou a PGR por meio de nota.

O próprio governo do Pará divulgou a incompatibilidade dos equipamentos para o tratamento de covid-19 e no mês passado anunciou que os R$ 25 milhões já pagos seriam devolvidos após um acordo com a empresa chinesa fornecedora dos equipamentos.

Para a PGR, porém, Barbalho sabia de antemão sobre a incompatibilidade dos equipamentos e mesmo assim prosseguiu com a compra. O empresário que intermediou a compra dos respiradores teria “relação próxima” com o governador, destacou a procuradoria.

A operação desta quarta-feira (10) foi batizada de Para Bellum, expressão em latim que pode ser traduzida como “preparar-se para a guerra”. A PF disse se tratar de uma referência ao intenso combate aos desvio de recursos durante a pandemia.

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Prefeito de Campina Grande agradece ao presidente Jair Bolsonaro pela doação de 20 respiradores pulmonares.


Vladimir Chaves


Em vídeo publicado em suas redes sociais o prefeito de Campina Grande, Romero Rodrigues, agradeceu ao presidente Jair Bolsonaro, pelo envio de 20 respiradores pulmonares que irão reforçar a rede de saúde no combate ao coronavírus.

“Reforço muito importante no combate à Covid-19 para Campina e mais 69 municípios paraibanos. Recebemos 20 respiradores do Governo Federal, que prontamente atendeu ao pedido da Secretaria Municipal de Saúde. Agradeço, mais uma vez, ao presidente Jair Messias Bolsonaro pela atenção à nossa cidade. Uma ação que vai nos ajudar a salvar muitas vidas.” Afirmou o prefeito campinense.

Com a chegada dos 20 respiradores do governo Bolsonaro, só o Complexo do Hospital Pedro I - que inclui o Hospital de Campanha Dr. Virgílio Brasileiro - passa a dispor de 60 equipamentos. Dez respiradores de transporte serão instalados nas ambulâncias do SAMU.

Devido ao empenho do pode público municipal a cidade de Campina Grande, apresenta uma das menores taxas de mortalidade (2%) entre os municípios do Nordeste. Segundo dados da Secretaria Municipal de Saúde de Campina Grande (06/06/20), a cidade registra 2.322 casos de Covid-19, com 1.767 pacientes recuperados e 48 óbitos. Atualmente a taxa de ocupação de leitos exclusivos para o Covid-19 é de 62% nas UTIs e de 56% nas enfermarias. O município já realizou 5.194 testes rápidos.

domingo, 7 de junho de 2020

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