Insatisfeito: Jeová Campos deve trocar o PT pelo PSB


Vladimir Chaves

A centralização politica no Partido dos Trabalhadores, a partir da capital, começa a produzir seus primeiros efeitos negativos. Insatisfeito com a centralização, o ex-deputado estadual Jeová Campos, está de “malas” pronta para deixar o partido que ajudou a construir no Estado na Paraíba.

Informações dão conta que havia um acordo politico entre Jeová Campos e atual presidente estadual da legenda petista, Rodrigo Soares. O acordo previa uma dobradinha entre Soares e Campos, onde um seria candidato a deputado federal e o outro estadual respectivamente.


Como Rodrigo Soares, se submeteu as exigências do prefeito de João Pessoa, desistindo da candidatura a deputado federal, passando a ser um pré-candidato a deputado estadual, prejudicou o projeto de Jeová Campos.

Segundo fontes, Jeová Campos deverá migrar para o PSB, existindo inclusive data marcada para filiação. Ainda de acordo com fontes, a prefeita de Cajazeiras, Denise Albuquerque (PSB), deverá apoiar a candidatura de Campos.

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

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Recordando o "primeiro tempo" da Ação Penal 470


Vladimir Chaves

Voto de Minerva

"Esse voto de Minerva é um voto que me enerva." (sobre a decisão a respeito do desempate dos réu). Carlos Ayres Britto, a época presidente do STF

Episódio vergonhoso


"Isso revela um dos episódios mais vergonhosos da história política de nosso País, pois os elementos probatórios expõem aos olhos de uma nação estarrecida, perplexa e envergonhada, um grupo de delinquentes que degradou a trajetória política." Ministro Celso de Mello (ao proferir seu voto sobre os réus julgados por formação de quadrilha na ação penal 470).

                                          
Pecuniarização

"É preciso que haja sangue para que a paz social seja abalada por esse crime horroroso que é a pecuniarização da vida política?" Ministro Joaquim Barbosa (Após dois votos pela absolvição de 13 réus do crime de formação de quadrilha).

Prova diabólica

"Se todos os elementos não são suficientes para mostrar a saciedade e o reconhecimento do réu acerca da ilicitude do dinheiro, penso que a Corte exige do MP uma prova quase que diabólica, uma prova impossível, e praticamente escancara a porta da impunidade." Ministro Gilmar Mendes (Durante voto sobre lavagem de dinheiro).

Publicitário

"Nem o mais cândido dos ingênuos acreditaria nisso. Um publicitário passa a fornecer recursos, vai pagar a dívida. Não bastasse essa primeira evidência, sobressai a forma de pagamentos." Ministro Gilmar Mendes (Ao destacar que Duda Mendonça e Zilmar Fernandes sabiam da origem ilícita dos pagamentos que receberam).

                                   
Fatos

A prova é a voz dos fatos. Há fatos que silenciam, há fatos que sussurram, outros que falam em decibéis audíveis, e há fatos que verdadeiramente gritam, porque expõem as próprias vísceras." Ministro Carlos Ayres Britto ( Ao selar a condenação de Dirceu, Delúbio e Genoíno)


Interruptor

Genoíno era o interruptor... o interlocutor político, era o presidente do partido que esteve envolvido nesta tramoia. Ministro Marco Aurélio Mello (Ao condenar o réu por corrupção ativa). 

                             
Caixa 2

"Acho estranho e muito, muito grave que alguém diga com muita tranquilidade que houve caixa 2. Caixa 2 é crime, é uma agressão à sociedade brasileira." Ministra Cármen Lúcia.

                                  
Carreira solo

"Ele não faria uma carreira solo com esse volume de relacionamentos e de anejo de recursos." Ayres Britto (Ao apoiar a opinião da ministra Rosa Weber, afirmando que não era crível que o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares tivesse agido sozinho).

                                
Direito

"É o direito de espernear. Ou de se fazer um discurso político para preparar outro campo." Ministro Marco Aurélio Mello (Após o deputado Valdemar Costa Neto anunciar que moverá recurso à OEA por causa das condenações no julgamento do mensalão no STF).

Ulysses Guimarães

"A corrupção é o cupim da República". Ministro Carlos Ayres Britto(Citando Ulysses Guimarães)



Papai Noel


"A não ser que eles tenham acreditado piamente que Valério e o Rural haviam se transformado em Papai Noel e distribuído dinheiro nas praças de BH, RJ, SP e Brasília". Joaquim Barbosa (Ao garantir que os réus sabiam da origem ilícita do dinheiro).

Oba Oba

"É um oba-oba, vai todo mundo". Ministro Ricardo Lewandowski (Ao citar viagem feita pelo ex-funcionário do PTB Emerson Palmieri, o advogado Rogério Tolentino e o empresário Marcos Valério a Portugal).

Happy Hour


"É interessante, mas não estamos num happy hour". Ministro Luiz Fux ( Ao criticar metáfora empregada pelo ministro Ricardo Lewandowski, que comparou a lavagem de dinheiro do mensalão com um motorista embriagado que subornou um policial com recurso sujo).

Lavagem Lavada

"Isso é a lavagem mais deslavada que já vi." Ministro Luiz Fux (Durante a discussão sobre a suposta lavagem de dinheiro praticada por José Borba)
Botão

"Não há uma prova sequer de que o réu tenha apertado um botão." Ministro Ricardo Lewandowsk (Ao julgar Breno Fischberg).

Dúvidas

"Sobre o primeiro tenho dúvidas - Já estou rouco e cansado de ouvir". Ministro Gilmar Mendes (Após longas horas de julgamento).

Sangue

"O dinheiro é para o crime o que o sangue é para a veia. Se não circular com volume sem obstáculos não temos esquemas criminosos como esse" Ministra Cármen Lúcia (Ao falar sobre lavagem de dinheiro).

Deslealdade

"Me causa espécie vê-lo se pronunciar pelo desmembramento quando poderia tê-lo feito há 6 ou 8 meses (...) É deslealdade". Ministro Joaquim Barbosa (Ao colega Ricardo Lewandowski).

Tumulto

Acho que é um termo um pouco forte o que vossa excelência está usando e já está prenunciando que este julgamento será muito tumultuado. Ministro Ricardo Lewandowski (Ao colega Joaquim Barbosa)

Floresta

"Eu não vejo só árvore, eu vejo a floresta também." Ministro Ricardo Lewandowiski (questionado pelos colegas ao opinar sobre um caso em que não poderia votar, após a decisão do STF de que os ministros que absolveram não participam da contagem de penas).

O trem

"O trem da ordem jurídica não pode descarrilar. (...) A tranquilidade é filha da confiança, é um produto. O sossego coletivo resulta da confiança." Ministro Ayres Britto (ao proferir seu voto sobre formação de quadrilha).

Armas

"No caso concreto, o grupo armado esteve armado de dinheiro, mas a causa de aumento é a arma propriamente dita, seja arma de fogo ou arma branca." Ministro Marco Aurélio Mello (Ao lembrar que o crime de formação de quadrilha tem pena elevada nos casos em que o grupo usa armas, ironizou na 39ª sessão do julgamento do mensalão)
Árvores

"Dinheiro não nasce em árvores. Não colhe-se notas de dinheiro em árvores." Ministro Joaquim Barbosa (Durante voto sobre formação de quadrilha).

Denúncia

"Poderia reformular meu voto para que o MP aprenda a fazer a denúncia de uma maneira mais explícita". Ministro Joaquim Barbosa( Após Celso de Mello absolver Duda Mendonça e Zilmar Fernandes do crime de lavagem de dinheiro).

Tempo das Carruagens

"Não se está mais no tempo das carruagens para constatar que a configuração do crime se dá apenas com a transferência física de dinheiro." Ministra Rosa Weber (Ao proferir seu voto sobre as acusações de lavagem de dinheiro contra Duda Mendonça e Zilmar Fernandes).

Lord Acton

"O poder tende a corromper. E o poder absoluto corrompe absolutamente". Ministro Celso de Mello( citando o historiador britânico Lord Acton)

Prática

"No Brasil há essa prática: de nada se saber, pelo menos notada nos últimos anos". Ministro Marco Aurélio Mello (Ao lembrar depoimentos constantes nos autos do processo do mensalão).

Anormal

"Como se o ilícito fosse uma coisa normal e pudesse ser apresentado. A ilegalidade não é normal". Ministra Cármen Lúcia (Sobre a alegação da defesa de caixa 2).

Inimigo Figadal

"Esse réu condenado é inimigo figadal do José Dirceu e procurou incriminá-lo". Ministro Ricardo Lewandowski(Fazendo referência ao ex-deputado federal Roberto Jefferson).

Debruns

"A pretensa justificativa do caixa dois parece tão desarrazoada que toca os debruns da teratologia argumentativa".Ministro Ayres Britto (Sobre a tese apresentada pelas defesas dos réus).

Projeto Criminoso

"Entendo que o MP expôs, na denúncia que ofereceu, eventos delituosos impregnados de extrema gravidade e imputou aos réus ações moralmente inescrupulosas e penalmente ilícitas que culminaram, a partir de um projeto criminoso por eles concebido e executado, num verdadeiro assalto à administração pública, com graves e irreversíveis danos." Ministro Celso de Mello ( Durante voto sobre corrupção entre os partidos).

Contemplação Planetária

"Há toda uma vasta contestação planetária no sentido ao combate a esse crime". Ministro Joaquim Barbosa (A respeito do crime de lavagem de dinheiro).

Recibo

"Ninguém passa recibo de corrupção." Ministro Ricardo Lewandowski (Ao destacar que o repasse do dinheiro do mensalão ocorreu de forma oculta, escamoteada)

Gestão Tenebrosa

Não deveria ser nem ser gestão fraudulenta, deveria ser gestão tenebrosa. Ministro Luiz Fux ( Durante o voto sobre os réus do Banco Rural).

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“Programa Cidadão das Cidades” inovando o rádio jornalismo na Região da Borborema.


Vladimir Chaves

Apesar do pouco tempo no ar, o “Programa Cidadão das Cidades – A Hora do Aposentado”, apresentado pelo radialista e advogado, Edson Daniel (foto), (das 4 h às 6 da manhã, Correio FM/CG) deu uma nova dinâmica ao radio jornalismo na região do Compartimento da Borborema.

No programa Edson Daniel, interage com os seus ouvintes de uma forma cidadã e inovadora, oferecendo aos seus ouvintes uma espécie de “assessoria” gratuita, onde ele esclarece e orienta seus ouvintes de como devem proceder na busca dos seus direitos para obterem o beneficio da aposentadoria.

As sextas-feiras, o programa tem um quadro que trata de temas específicos e de interesse da sociedade, o “Debate Cidadão” que conta com a participação de especialistas na área do tema abordado.

Nesta sexta-feira (13), o “Debate Cidadão” irá tratar do assédio moral no ambiente de trabalho, tema de extrema importância para classe trabalhadora, que na maioria das vezes desconhecem os seus direitos no ambiente de trabalho.

Os convidados para tratar do tema desta sexta (“Assedio moral no ambiente de trabalho”), são:

Dr. Gelson Lima de Sousa – contabilista, advogado, professor universitário e especialista em direito trabalhista e previdenciário.

Wilton Maia – Servidor Público e presidente do Sindicato dos Urbanitários da Paraíba (CAGEPA, CHESF, ENERGISA, PB-GAS E TERMELETRICA )

José do Nascimento Coelho – Presidente do Sindicato dos Comerciários de Campina Grande, Secretário Geral da FECONEFTE ( FEDERAÇÃO DOS EMPREGADOS NO COMÉRCIO DE BENS E SERVIÇOS DO NORTE E NORDESTE) e Secretário Geral da CTB ( CENTRAL DOS TRABALHADORES E TRABALHADORAS DO BRASIL – SECÇAÕ –PB).

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

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Alerta: Seca no semiárido deve se agravar nos próximos anos


Vladimir Chaves

Os problemas de seca prolongada registrados atualmente no semiárido brasileiro devem se agravar ainda mais nos próximos anos por causa das mudanças climáticas globais. Por isso, é preciso executar ações urgentes de adaptação e mitigação desses impactos e repensar os tipos de atividades econômicas que podem ser desenvolvidas na região.

A avaliação foi feita por pesquisadores que participaram das discussões sobre desenvolvimento regional e desastres naturais realizadas no dia 10 de setembro durante a 1ª Conferência Nacional de Mudanças Climáticas Globais (Conclima).

Organizado pela FAPESP e promovido em parceria com a Rede Brasileira de Pesquisa e Mudanças Climáticas Globais (Rede Clima) e o Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia para Mudanças Climáticas (INCT-MC), o evento ocorre até a próxima sexta-feira (13/09), no Espaço Apas, em São Paulo.

De acordo com dados do Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cenad), só nos últimos dois anos foram registrados 1.466 alertas de municípios no semiárido que entraram em estado de emergência ou de calamidade pública em razão de seca e estiagem – os desastres naturais mais recorrentes no Brasil, segundo o órgão.


O Primeiro Relatório de Avaliação Nacional do Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas (PBMC) – cujo sumário executivo foi divulgado no dia de abertura da Conclima – estima que esses eventos extremos aumentem principalmente nos biomas Amazônia, Cerrado e Caatinga e que as mudanças devem se acentuar a partir da metade e até o fim do século 21. Dessa forma, o semiárido sofrerá ainda mais no futuro com o problema da escassez de água que enfrenta hoje, alertaram os pesquisadores.

“Se hoje já vemos que a situação é grave, os modelos de cenários futuros das mudanças climáticas no Brasil indicam que o problema será ainda pior. Por isso, todas as ações de adaptação e mitigação pensadas para ser desenvolvidas ao longo dos próximos anos, na verdade, têm de ser realizadas agora”, disse Marcos Airton de Sousa Freitas, especialista em recursos hídricos e técnico da Agência Nacional de Águas (ANA).

Segundo o pesquisador, o semiárido – que abrange Bahia, Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Paraíba, Ceará, Piauí e o norte de Minas Gerais – vive hoje o segundo ano do período de seca, iniciado em 2011, que pode se prolongar por um tempo indefinido.

Um estudo realizado pelo órgão, com base em dados de vazão de bacias hidrológicas da região, apontou que a duração média dos períodos de seca no semiárido é de 4,5 anos. Estados como o Ceará, no entanto, já enfrentaram secas com duração de quase nove anos, seguidos por longos períodos nos quais choveu abaixo da média estimada.

De acordo com Freitas, a capacidade média dos principais reservatórios da região – com volume acima de 10 milhões de metros cúbicos de água e capacidade de abastecer os principais municípios por até três anos – está atualmente na faixa de 40%. E a tendência até o fim deste ano é de esvaziarem cada vez mais.

“Caso não haja um aporte considerável de água nesses grandes reservatórios em 2013, poderemos ter uma transição do problema de seca que se observa hoje no semiárido, mais rural, para uma seca ‘urbana’ – que atingiria a população de cidades abastecidas por meio de adutoras desses sistemas de reservatórios”, alertou Freitas.

Ações de adaptação

Uma das ações de adaptação que começou a ser implementada no semiárido nos últimos anos e que, de acordo com os pesquisadores, contribuiu para diminuir sensivelmente a vulnerabilidade do acesso à água, principalmente da população rural difusa, foi o Programa Um Milhão de Cisternas (P1MC).

Lançado em 2003 pela Articulação Semiárido Brasileiro (ASA) – rede formada por mais de mil organizações não governamentais (ONGs) que atuam na gestão e no desenvolvimento de políticas de convivência com a região semiárida –, o programa visa implementar um sistema nas comunidades rurais da região por meio do qual a água das chuvas é capturada por calhas, instaladas nos telhados das casas, e armazenada em cisternas cobertas e semienterradas. As cisternas são construídas com placas de cimento pré-moldadas, feitas pela própria comunidade, e têm capacidade de armazenar até 16 mil litros de água.

O programa tem contribuído para o aproveitamento da água da chuva em locais onde chove até 600 milímetros por ano – comparável ao volume das chuvas na Europa – que evaporam e são perdidos rapidamente sem um mecanismo que os represe, avaliaram os pesquisadores.

“Mesmo com a seca extrema na região nos últimos dois anos, observamos que a água para o consumo da população rural difusa tem sido garantida pelo programa, que já implantou cerca de 500 mil cisternas e é uma ação política de adaptação a eventos climáticos extremos. Com programas sociais, como o Bolsa Família, o programa Um Milhão de Cisternas tem contribuído para atenuar os impactos negativos causados pelas secas prolongadas na região”, afirmou Saulo Rodrigues Filho, professor da Universidade de Brasília (UnB).

Como a água tende a ser um recurso natural cada vez mais raro no semiárido nos próximos anos, Rodrigues defendeu a necessidade de repensar os tipos de atividades econômicas mais indicadas para a região.

“Talvez a agricultura não seja a atividade mais sustentável para o semiárido e há evidências de que é preciso diversificar as atividades produtivas na região, não dependendo apenas da agricultura familiar, que já enfrenta problemas de perda de mão de obra, uma vez que o aumento dos níveis de educação leva os jovens da região a se deslocar do campo para a cidade”, disse Rodrigues.

“Por meio de políticas de geração de energia mais sustentáveis, como a solar e a eólica, e de fomento a atividades como o artesanato e o turismo, é possível contribuir para aumentar a resiliência dessas populações a secas e estiagens agudas”, afirmou.

Outras medidas necessárias, apontada por Freitas, são de realocação de água entre os setores econômicos que utilizam o recurso e seleção de culturas agrícolas mais resistentes à escassez de água enfrentada na região.

“Há culturas no semiárido, como capim para alimentação de gado, que dependem de irrigação por aspersão. Não faz sentido ter esse tipo de cultura que demanda muito água em uma região que sofrerá muito os impactos das mudanças climáticas”, afirmou Freitas.

Transposição do Rio São Francisco

O pesquisador também defendeu que o projeto de transposição do Rio São Francisco tornou-se muito mais necessário agora – tendo em vista que a escassez de água deverá ser um problema cada vez maior no semiárido nas próximas décadas – e é fundamental para complementar as ações desenvolvidas na região para atenuar o risco de desabastecimento de água.

Alvo de críticas e previsto para ser concluído em 2015, o projeto prevê que as águas do Rio São Francisco cheguem às bacias do Rio Jaguaribe, que abastece o Ceará, e do Rio Piranhas-Açu, que abastece o Rio Grande do Norte e a Paraíba.

De acordo com um estudo realizado pela ANA, com financiamento do Banco Mundial e participação de pesquisadores da Universidade Federal do Ceará, entre outras instituições, a disponibilidade hídrica dessas duas bacias deve diminuir sensivelmente nos próximos anos, contribuindo para agravar ainda mais a deficiência hídrica do semiárido.

“A transposição do Rio Francisco tornou-se muito mais necessária e deveria ser acelerada porque contribuiria para minimizar o problema do déficit de água no semiárido agora, que deve piorar com a previsão de diminuição da disponibilidade hídrica nas bacias do Rio Jaguaribe e do Rio Piranhas-Açu”, disse Freitas à Agência FAPESP.

O Primeiro Relatório de Avaliação Nacional do PBMC, no entanto, indica que a vazão do Rio São Francisco deve diminuir em até 30% até o fim do século, o que colocaria o projeto de transposição sob ameaça.

Freitas, contudo, ponderou que 70% do volume de água do Rio São Francisco vem de bacias da região Sudeste, para as quais os modelos climáticos preveem aumento da vazão nas próximas décadas. Além disso, de acordo com ele, o volume total previsto para ser transposto para as bacias do Rio Jaguaribe e do Rio Piranhas-Açu corresponde a apenas 2% da vazão média da bacia do Rio São Francisco.

“É uma situação completamente diferente do caso do Sistema Cantareira, por exemplo, no qual praticamente 90% da água dos rios Piracicaba, Jundiaí e Capivari são transpostas para abastecer a região metropolitana de São Paulo”, comparou.

“Pode-se argumentar sobre a questão de custos da transposição do Rio São Francisco. Mas, em termos de necessidade de uso da água, o projeto reforçará a operação dos sistemas de reservatórios existentes no semiárido”, afirmou.

De acordo com o pesquisador, a água é distribuída de forma desigual no território brasileiro. Enquanto 48% do total do volume de chuvas que cai na Amazônia é escoado pela Bacia Amazônica, segundo Freitas, no semiárido apenas em média 7% do volume de água precipitada na região durante três a quatro meses chegam às bacias do Rio Jaguaribe e do Rio Piranhas-Açu. Além disso, grande parte desse volume de água é perdido pela evaporação. “Por isso, temos necessidade de armazenar essa água restante para os meses nos quais não haverá disponibilidade”, explicou.



Por Elton Alisson (Agência FAPESP)

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Dois petistas disputarão a presidência do PT de João Pessoa


Vladimir Chaves

O Processo de Eleições Diretas (PED), do Partido dos Trabalhadores em João Pessoa, terá dois petistas disputando a presidência municipal da legenda.
Lucélio Cartaxo e Antônio Junior,  irão as urnas disputar os votos de quatro mil e quinhentos filiados aptos a votarem.

Para o Diretório Municipal, a Comissão Eleitoral registrou cinco chapas. O PED acontece no dia 10 de novembro.

CHAPAS MUNICIPAIS:

1. O Partido que Muda João Pessoa
2. Movimento Popular em Ação
3. Resgatando o Movimento Social
4. Agora é a Vez de Mudar
5. Mensagem a João Pessoa

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

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Cinco candidatos disputarão a presidência do PT de Campina Grande.


Vladimir Chaves

O Processo de Eleições Diretas (PED), do Partido dos Trabalhadores de Campina Grande, terá cinco petistas disputando a presidência do partido e seis chapas concorrendo as vagas do Diretório Municipal e delegados para o Encontro de Táticas Eleitorais.

Os petistas que disputarão à presidência da legenda, no Processo de Eleições Diretas, que acontecerá no dia 10 de novembro, são: Basílio Carneiro, Eurivaldo Araújo, Peron Japiassú, Rosário Cardoso e Hermano Nepomuceno.

Chapas disputando as vagas do Diretório Municipal:

Avante, Mensagem ao Partido
– Liderada por; Vladimir Chaves, Basílio Carneiro e Adjane Almeida.

Avançar é Preciso
– Liderada por; Jan Honningsgv, José Ribamar e Edvania Vidal

Começar de Novo – Liderada por: Socorro Ramalho, Sergio Bandeira e Edilza Vidal

Eu Sou Petista – Liderada por; Eurivaldo Araújo, Raimundo Cajá e Ana Paula. 
Mensagem ao Partido – Liderada por; Rosário Cardoso, Pedro Luís e Mauro Plácido.

Protagonismo Petista
– Lideradas por; Charles Moura, Gustavo Pontinelle e João Batista.

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Da Tribuna da Câmara, Cunha Lima critica gestão de Ricardo Coutinho.


Vladimir Chaves

O vereador Bruno Cunha Lima (PSDB), usou da Tribuna da Câmara Municipal de Campina Grande, na manhã de hoje (11), para tecer severas criticas a gestão do Governador Ricardo Coutinho, na área de segurança pública.

Segundo o vereador, a sociedade campinense está sendo vitima do que ele conceituou de; “absurda falta de segurança publica”. De acordo com o parlamentar o Governo do Estado está “rendido” e que o comando da segurança pública está entregue as milícias. De acordo com ele, cobrar segurança pública do Governo do Estado, é o mesmo que “chover no molhado”, e que a situação chegou a um ponto insuportável.

“Eu sei que é redundante, eu sei que voltar a essa tribuna para falar do assunto violência, parece entrar num oito, “chover no molhado”. Mas, a cidade chegou num ponto que não pode mais suportar, o nosso direito de ir e vir está cerceado, quem está assumindo a postura de comandante da segurança pública de Campina Grande, é a milícia o poder estatal está rendido.” disse o vereador.

Da tribuna o parlamentar denunciou que diariamente são registrados homicídios, assaltos, roubos. Convocando a população para se reunir e dá um basta à situação.

“A cidade precisa se reunir e dar um basta ninguém aguenta mais, são mortes atrás de mortes, tentativas de homicídios atrás de tentativas de homicídios, roubos e latrocínios, são todos os dias as manchetes nos jornais, se nós pegarmos os jornais e espremê-los sai sangue, a noticia que lemos diariamente nos jornais é de violência. Violência contra a pessoa da dignidade humana, violência à pessoa que não pode transitar livremente, que não pode viver, senão como preso, senão acorrentado a sua própria liberdade.” Desabafou.

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Ricardo Coutinho exonera auxiliar que criticou aliados do senador Cássio Cunha Lima.


Vladimir Chaves

Três dias, após postar criticas nas redes sociais contra os aliados do senador Cássio Cunha Lima, o Gerente Regional de Acompanhamento e Formação do Orçamento Democrático da sexta região, da Secretaria de Planejamento e Gestão do Estado, Wendell Oliveira das Silva, acabou sendo exonerado pelo governador Ricardo Coutinho (PSB).

No domingo dia 8, Wendell, postou no seu perfil social, severas criticas ao grupo do ex-deputado Dinaldo Wanderley, aliado do senador Cunha Lima, bem como fez o desafio público para que algum aliado do senador apresenta-se três obras estruturantes realizadas por Cunha Lima na região de Patos.

“Tem besta pra tudo nesse mundo e ainda sobra um pra tocar gaita. Os babões de Cássio aqui da região de Patos poderiam colocar nesses comentários três obras estruturantes de Cássio para a região, só três, digam. Infelizmente na política é preciso entrar no mar de lama da política e se juntar com cachorro e urubu para uma composição. Pergunto quem é Dinaldinho. Ah! É o médico derrotado nas últimas eleições, filho do ficha suja que quase acabou com Patos. Ricardo Coutinho não precisa desses que estão maculando sua administração na saúde de Patos”. Postou o agora ex- gerente do OD.

Ato de exoneração:

O GOVERNADOR DO ESTADO DA PARAÍBA, no uso das atribuições que lhe confere o art. 86, inciso XX, da Constituição do Estado, e de acordo com artigo 33, inciso II, da Lei Complementar nº 58, de 30 de dezembro de 2003,

R E S O L V E exonerar, a pedido, WENDELL OLIVEIRA DA SILVA , matrícula nº 170.966-6, do cargo em comissão de Gerente Regional de Acompanhamento e Formação do Orçamento Democrático da Sexta Região, Símbolo CGF-2, da Secretaria de Estado do Planejamento e Gestão.

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Ex- secretário de educação de Campina Grande “justifica” os motivos do abandono do fardamento escolar.


Vladimir Chaves

Fotos Blog Marcio Rangel
A denuncia que deixou perplexa a cidade de Campina Grande, de que a gestão passada teria abandonado nas dependências do “Ginásio o Meninão”, cerca de cinco mil pares de tênis e fardamentos escolares do município, sob a alegação de que não poderiam ser entregues aos alunos da rede municipal de ensino, devido a uma decisão judicial repercutem nas redes sócias.

Dentre os inúmeros comentários postados nas redes sociais, destaco as do ex-secretário de educação da gestão que está sendo responsabilizado pelo abandono do fardamento escolar, o ilustre Professor Flávio Romero.


Contrapondo-se a uma postagem, em que opinei que bastava a gestão passada  ter pintado as logomarcas indevida, para que o material fosse doado e não tivesse o fim que teve, o professor Flávio Romero, rebateu:

“Prezado amigo, não existe a possibilidade de doação de bem público. O material foi recolhido por decisão judicial. Apenas uma sentença modificativa permitiria a redistribuição. Qualquer advogado com experiência em Gestão Pública e em trâmites de processos judiciais sem sentença transitada em julgado sabe disso.”

Ante a permanência das criticas por internautas, o ex-secretário retrucou:


“Conforme fica claro nos comentários, não há espaço para explicação racional e verdadeira quando se tem posições políticas apaixonadas. Fiz o esclarecimento com base na causa real: uma decisão judicial. Se para alguns isto não explica, infelizmente não posso mudar a verdade. Deixo essa política rasteira e sem fim para quem gosta e se alimenta dela.”

Na sequencia, dirigindo-se a esse jornalista o ex-secretário revela ter ficado indignado com a obrigação de ter que recolher o material.

Fotos Blog Marcio Rangel
“Vladimir Chaves Você sabe o meu zelo na condução da SEDUC. Sempre orientei minha gestão por uma atuação muito mais técnica do que política. Como cidadão, também fiquei indignado em ter que recolher o material. No entanto, em face da decisão judicial, ou fazia o recolhimento ou assumiria o ônus da desobediência. Lamentavelmente, enfrentamos na gestão pública estes conflitos. Fiz os esclarecimentos como ex-gestor e como cidadão a fim de que não ficassem dúvidas quanto ao fato.”

Em respostas a outros internautas, uma em particular chama à atenção. A que ele revela, que esse tipo de absurdo não é uma fato isolado. Segundo o secretário, gestões dos ex-prefeitos (as) Cássio Cunha Lima e Cozete Barbosa, também abandonaram fardamentos escolares.

“Por incrível que pareça, no mesmo depósito existe (ou pelo menos existiam) unidades de fardamento da reserva técnica da época dos governos de Cássio e Cozete. Eu nunca dei visibilidade midiática a este fato, por saber que reserva técnica é um número de unidades do fardamento que se utiliza ou não, a depender da necessidade. Infelizmente, a nossa cidade vive mergulhada numa política sem fim. É uma lástima.”

Já a ex-diretora do SINE – Campina Grande, Flávia Maria, postou:

“Lamentável e sem lógica é tentar fazer "politicagem" com um assunto administrativo, ultrapassado e sem maiores efeitos... ah, se o maior problema da PMCG fosse desse tipo...”

Seguido do comentário do ex-secretário:

Foto Blog Marcio Rangel
“Flávia, por que não citaram a existência de unidades de fardamento das gestões de Cássio ou Cozete que estavam no mesmo local? “Nunca dei visibilidade a existência de fardamento de gestões anteriores no depósito do Ginásio "O Meninão" por entender que faziam parte de uma reserva técnica, comum neste tipo de aquisição. Nunca fiz "politicagem" rasteira.”

Já o ex-gerente de comunicação da gestão que está sendo responsabilizada por esse descaso, Josué Cardoso, optou por chamar de idiotas os críticos desse absurdo administrativo.

“Com todo respeito aos idiotas - mas tem muito no face.” Sapecou

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Paraíba está entre os estados em que o PT não terá candidato próprio ao governo


Vladimir Chaves

A Paraíba deve figurar entre os estados do país em que o Partido dos Trabalhadores, não terá candidatura própria, apesar da negativa do grupo majoritário que domina o partido  no estado. As recentes declarações do Ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro (PP), aliado inconteste da presidenta Dilma Rousseff, e com quem o PT da Paraíba mantém laços estreitos, oferece a “senha” necessária para dirimir duvidas.

De acordo com o ministro e liderança maior do Partido Progressista na Paraíba, partido esse que ao lado do PT, PSC e mais recentemente PEN e PTB, integra o “Blocão” que pretende se apresentar como uma das alternativas da oposição para as eleições de 2014, os prováveis candidatos ao governo do estado são; Ricardo Marcelo (PEN), Wilson Santiago (PTB), Leonardo Gadelha (PSC) ou Daniella Ribeiro (PP).

Correndo por fora, ainda tem o PMDB, que pretende abiscoitar o tempo de guia do PT, via intervenção da direção nacional. Existe a suspeita do PT da Paraíba, Amazonas, Rio Grande do Norte, Maranhão e Pará, estarem na “mesa de negociações” para que o PMDB apoie a reeleição da presidenta Dilma.

Nos estados onde o PT pretende de fato lançar candidatos, os nomes dos pretensos candidatos já são do conhecimento publico. É o caso de:


São Paulo, com Alexandre Padilha; 
Rio de Janeiro, Lindbergh Farias; 
Minas Gerais, Fernando Pimentel;
Distrito Federal, Agnelo Queiroz (reeleição)
Rio Grande do Sul, Tarso Genro (reeleição)
Acre, Tião Viana (reeleição)
Bahia, Rui Costa ou Walter Pinheiro;
Mato Grosso do Sul, Delcidio do Amaral;


Confirmando-se o rompimento da histórica aliança PT\PSB, os petistas poderão apresentar candidaturas próprias em: Pernambuco (Humberto Costa, ou João da Costa), Ceará (José Guimarães, ou Luzianne Lins), Espirito Santo e Amapá.

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

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Vereadora do PT prestigia solenidade de filiações tucana.


Vladimir Chaves

Um fato inusitado chamou à atenção na solenidade de filiação da família Dunga, ao PSDB de Boqueirão, foi à presença da vereadora do Partido dos Trabalhadores, Rosalva Normandia “Bolo”, inclusive compondo a mesa ao lado das lideranças maiores do PSDB da Paraíba.

Sentindo-se em casa e com muita desenvoltura a petista pousou ao lado dos senadores Cássio Cunha Lima e Cicero Lucena, Carlos Dunga, do pré-candidato a deputado federal, Diego Cunha Lima entre outros tucanos de menor plumagem.

A própria vereadora postou as fotos no seu perfil social (facebook), chegando a ser alvo de comentários irônicos. “Sai dai Bolo, esse lugar é meu você é do PT”, postou uma internauta. 
 

domingo, 8 de setembro de 2013

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