Ex- secretário de educação de Campina Grande “justifica” os motivos do abandono do fardamento escolar.


Vladimir Chaves

Fotos Blog Marcio Rangel
A denuncia que deixou perplexa a cidade de Campina Grande, de que a gestão passada teria abandonado nas dependências do “Ginásio o Meninão”, cerca de cinco mil pares de tênis e fardamentos escolares do município, sob a alegação de que não poderiam ser entregues aos alunos da rede municipal de ensino, devido a uma decisão judicial repercutem nas redes sócias.

Dentre os inúmeros comentários postados nas redes sociais, destaco as do ex-secretário de educação da gestão que está sendo responsabilizado pelo abandono do fardamento escolar, o ilustre Professor Flávio Romero.


Contrapondo-se a uma postagem, em que opinei que bastava a gestão passada  ter pintado as logomarcas indevida, para que o material fosse doado e não tivesse o fim que teve, o professor Flávio Romero, rebateu:

“Prezado amigo, não existe a possibilidade de doação de bem público. O material foi recolhido por decisão judicial. Apenas uma sentença modificativa permitiria a redistribuição. Qualquer advogado com experiência em Gestão Pública e em trâmites de processos judiciais sem sentença transitada em julgado sabe disso.”

Ante a permanência das criticas por internautas, o ex-secretário retrucou:


“Conforme fica claro nos comentários, não há espaço para explicação racional e verdadeira quando se tem posições políticas apaixonadas. Fiz o esclarecimento com base na causa real: uma decisão judicial. Se para alguns isto não explica, infelizmente não posso mudar a verdade. Deixo essa política rasteira e sem fim para quem gosta e se alimenta dela.”

Na sequencia, dirigindo-se a esse jornalista o ex-secretário revela ter ficado indignado com a obrigação de ter que recolher o material.

Fotos Blog Marcio Rangel
“Vladimir Chaves Você sabe o meu zelo na condução da SEDUC. Sempre orientei minha gestão por uma atuação muito mais técnica do que política. Como cidadão, também fiquei indignado em ter que recolher o material. No entanto, em face da decisão judicial, ou fazia o recolhimento ou assumiria o ônus da desobediência. Lamentavelmente, enfrentamos na gestão pública estes conflitos. Fiz os esclarecimentos como ex-gestor e como cidadão a fim de que não ficassem dúvidas quanto ao fato.”

Em respostas a outros internautas, uma em particular chama à atenção. A que ele revela, que esse tipo de absurdo não é uma fato isolado. Segundo o secretário, gestões dos ex-prefeitos (as) Cássio Cunha Lima e Cozete Barbosa, também abandonaram fardamentos escolares.

“Por incrível que pareça, no mesmo depósito existe (ou pelo menos existiam) unidades de fardamento da reserva técnica da época dos governos de Cássio e Cozete. Eu nunca dei visibilidade midiática a este fato, por saber que reserva técnica é um número de unidades do fardamento que se utiliza ou não, a depender da necessidade. Infelizmente, a nossa cidade vive mergulhada numa política sem fim. É uma lástima.”

Já a ex-diretora do SINE – Campina Grande, Flávia Maria, postou:

“Lamentável e sem lógica é tentar fazer "politicagem" com um assunto administrativo, ultrapassado e sem maiores efeitos... ah, se o maior problema da PMCG fosse desse tipo...”

Seguido do comentário do ex-secretário:

Foto Blog Marcio Rangel
“Flávia, por que não citaram a existência de unidades de fardamento das gestões de Cássio ou Cozete que estavam no mesmo local? “Nunca dei visibilidade a existência de fardamento de gestões anteriores no depósito do Ginásio "O Meninão" por entender que faziam parte de uma reserva técnica, comum neste tipo de aquisição. Nunca fiz "politicagem" rasteira.”

Já o ex-gerente de comunicação da gestão que está sendo responsabilizada por esse descaso, Josué Cardoso, optou por chamar de idiotas os críticos desse absurdo administrativo.

“Com todo respeito aos idiotas - mas tem muito no face.” Sapecou

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