Raoni questiona processo licitatório e qualidade de sacos de lixo entregues à Emlur


Vladimir Chaves

Da tribuna da Câmara o vereador Raoni Mendes (PTB), alertou para possíveis irregularidades no processo licitação para aquisição de sacos plásticos para coleta de resíduos sólidos, feitos pela Prefeitura de João Pessoa, através da Emlur.  

Segundo Raoni, em agosto deste ano, uma empresa concorreu e ganhou licitação para fornecimento de sacos para coleta de lixo no município. Para isso, seria necessário entregar um atestado de capacidade técnica e comercial, que foi registrado somente um dia antes da concorrência e na mesma data em que a empresa firmou contrato com outra empresa privada.

“Como pode essa empresa privada, que firmou contrato com a outra que concorria à licitação, ter atestado a capacidade técnica da empresa no mesmo dia em que firmou o contrato com ela? Como se pode atestar a idoneidade de uma empresa no mesmo dia em que a conhece, celebra contrato e tira nota fiscal, para, no dia seguinte, aquela disputar uma licitação com o Poder Público?”, indagou o vereador.


Raoni Mendes ainda reiterou que os produtos entregues pela empresa que ganhou o certame foram de péssima qualidade. Ele exibiu para o Plenário da Casa os sacos de lixo que foram contratados e os que foram disponibilizados para a Emlur ao longo dos últimos quatro meses. “É claramente perceptível que a espessura dos dois produtos é muito diferente. Os sacos entregues têm sido outros, infinitamente mais fracos, mas a população pagou pelo saco mais caro e de melhor qualidade. Há dúvidas claras a respeito dessa licitação, que custou aos cofres públicos quase R$ 500 mil”, completou.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

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“Cine Capitólio”: Vereador diz que em caso de tragédia presidente do IPHAEP será responsabilizada.


Vladimir Chaves

A presidente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico da Paraíba (Iphaep), Cassandra Oliveira, pode ser responsabilizada penalmente caso o Cine Capitólio venha a desabar e provocar danos físicos e até fatais a moradores de Campina Grande. A declaração é do vereador Aragão Júnior (PSD), que participou hoje pela manhã de uma audiência pública na Câmara de Vereadores do município. O encontro teve a presença da presidente do órgão estadual e discutiu os desafios e perspectivas do patrimônio histórico e cultural da Paraíba.

Aragão Júnior lembrou que a prefeitura de Campina Grande apresentou um projeto para revitalizar a área, cujo conteúdo foi aprovado pela Câmara de Vereadores do município e pelo conselho municipal do patrimônio público, mas depois foi vetado pelo IPHAEP sem nenhuma justificativa plausível.

“O prefeito Romero tem se esforçado com relação ao capitólio. Vamos todos nos unirmos para resolver aquele problema. Minha preocupação é de que se cair no próximo inverno, se o Capitólio desabar e vidas forem perdidas, muitos serão responsabilizados penalmente. Inclusive a senhora, doutora Cassandra, pode ser responsabilizada penalmente”, reiterou o vereador.

Aragão também lembrou que as decisões do IPHAEP não podem ter motivação política. “Vamos achar uma solução para o Capitólio. Não vamos transformar isso em cabo de guerra, porque só quem perde é Campina Grande”, ressaltou.

O projeto de revitalização do Capitólio foi apresentado pela prefeitura campinense e prevê a realização de uma parceria público privada, para administrar o prédio. Também no projeto está previsto todo um processo de revitalização do espaço, mantendo todas as características históricas e culturais do Capitólio. A área foi abandonada durante anos pelas últimas gestões municipais.


Mesmo com toda a possibilidade de avanço e restauração do espaço, o Governo do Estado, por meio do IPHAEP, indeferiu o projeto; colocando em risco a estrutura do local e a integridade física de quem passa pelo Centro de Campina Grande.

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Gadelha defende voto secreto e afirma que impeachment não é Golpe de Estado


Vladimir Chaves

O deputado Federal Marcondes Gadelha (PSC) utilizou a tribuna da Câmara dos Deputados para defender que o sistema de voto secreto utilizado no plenário da Casa durante votação na última terça, na eleição da chapa de composição da Comissão Especial que vai analisar o pedido de impeachment, tem legitimidade e evita a coação.

“Não há o que se objetar em relação à votação de ontem. O voto secreto é uma conquista democrática e um sinal de avanço da civilização. É a forma que a ciência política encontrou de resguardar o livre arbítrio”, explica Marcondes.

O parlamentar também explicou que não se pode confundir o processo de impeachment com Golpe de Estado e afirma que não foi escrito na constituição de qualquer forma, mas sim, votado em Assembleia Nacional Constituinte e referendado pela nação, enquanto o Golpe é a derrubada ilegal do governante.

“O impeachment se exercita de uma forma sequenciada, com diversas etapas realizadas à luz do dia e com a participação da opinião pública e da imprensa, onde o presidente da República tem amplo direito de defesa e se obedece ao devido processo legal. De modo que não há que se confundir e tentar de alguma forma questionar o brilhante resultado que a nação brasileira obteve nesta terça na Câmara dos Deputados”, assegura Gadelha.


Na última terça-feira a Câmara dos Deputados elegeu, por 272 votos a 199, a chapa alternativa integrada por deputados de oposição e dissidentes da base aliada para a Comissão que analisará o afastamento da presidente Dilma Rousseff.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

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“Pau cantou”: Wellington Roberto e deputado petista trocam tapas na sessão da Comissão de Ética.


Vladimir Chaves

Um dia após a troca do relator do processo contra o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, no Conselho de Ética, integrantes chegaram a trocar tapas na reunião. Logo no início da sessão, o deputado João Carlos Bacelar (PR-BA), apresentou uma questão de ordem para reclamar de supostos erros no sistema de registro de presença do colegiado. "Vossa excelência está tumultuando o processo", respondeu o presidente do colegiado, deputado José Carlos Araújo (PSD-BA). Questionamento similar foi motivo para uma discussão de mais de uma hora em outra sessão do Conselho.
Em seguida, discussão sobre uma representação contra Araújo acirrou os ânimos dos parlamentares e os deputados Wellington Roberto (PR) e Zé Geraldo (PT) chegaram a se agredir fisicamente. "Você chamou de moleque todo mundo aqui", disse Wellington Roberto. "Eu falo o que quiser, mas não me toque. Aceito tudo menos você me tocar", rebateu o petista. Integrantes do colegiado tiveram de intervir para evitar que a briga se agravasse.


Veja o vídeo da briga: 

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Vereador cobra abertura do posto do Banco Brasil no DETRAN de Campina Grande


Vladimir Chaves

O vereador campinense Rodrigo Ramos (PDT), apresentou novamente requerimento endereçado a Superintendência Estadual do Banco do Brasil, cobrando a abertura do posto de atendimento bancário do Banco do Brasil instalado nas dependências do DETRAN-Campina Grande.

Conforme o Rodrigo Ramos há mais de um ano o posto de atendimento bancário do Banco do Brasil, localizado no Detran, encontra-se concluído com caixa eletrônicos funcionando e chegou a ser utilizado no período de greve bancária por funcionários que não aderiram a paralisação.  “a visível expansão do Banco do Brasil em nossa cidade com o surgimento de novas agências qualificando e melhorando ainda mais os serviços bancários oferecidos aliada a localização estratégica do Posto de Atendimento Bancário do Banco do Brasil no Detran-Campina Grande, mais precisamente no bairro das Malvinas, uma área populosa e tão carente de serviços bancários, torna urgente essa inauguração”.


Rodrigo Ramos ainda enfatizou a exclusividade para pagamentos dos impostos automotivos junto ao Banco do Brasil por parte do DETRAN-PARAIBA o que para o parlamentar torna ainda mais urgente a inauguração daquele posto de atendimento.

domingo, 6 de dezembro de 2015

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