As investigações da Polícia
Federal (PF) sobre fraudes no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS)
revelaram o envolvimento de deputados e senadores em um esquema bilionário de
desvios. Diante disso, a PF encaminhou parte das apurações ao Supremo Tribunal
Federal (STF), uma vez que parlamentares com foro privilegiado devem ser
investigados pela Corte.
Embora os nomes dos
congressistas envolvidos ainda não tenham sido divulgados oficialmente, fontes
indicam que o número de parlamentares citados nas investigações é significativo.
Em resposta à gravidade do
caso, parlamentares da oposição apresentaram um pedido para a criação de uma
Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) visando investigar as fraudes no
INSS. O requerimento contou com o apoio de 36 senadores e 223 deputados.
O esquema de roubo dos aposentados
do INSS envolvia descontos indevidos nos benefícios de aposentados e
pensionistas, com a participação de sindicatos e entidades de fachada.
Estima-se que o montante roubado ultrapasse R$ 6 bilhões.
O caso segue em
investigação, e novos desdobramentos são esperados nos próximos dias.
A criação de uma Comissão
Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) para investigar as fraudes no INSS tem
gerado divergências no Congresso Nacional. Enquanto a oposição mobiliza-se para
instaurar a comissão, a base governista demonstra resistência as investigações.
Em maio de 2025, a senadora
Damares Alves (Republicanos-DF) e a deputada Coronel Fernanda (PL-MT)
apresentaram conjuntamente um pedido para a criação da CPMI do INSS. No
entanto, nenhum congressista do Partido dos Trabalhadores (PT) apoiou a
iniciativa.
Diante da gravidade das
denúncias e do impacto sobre milhões de beneficiários, a sociedade espera que
os representantes eleitos ajam com responsabilidade e transparência, apoiando a
apuração dos fatos e a punição dos envolvidos.