Deputado solicita dinheiro público para fazer turismo em Portugal


Vladimir Chaves

O deputado, de poucos votos, André Amaral (PMDB) pretendia viajar para Portugal, para assistir um campeonato de Kart, à custa dos contribuintes brasileiros, entretanto a presidência da Câmara dos Deputados não autorizou a liberação dos recursos, segundo informações do jornal O Globo.

Achando pouco o deputado, divulgou um vídeo nas redes sociais tentando justificar suas pretensões de fazer turismo com o dinheiro público. No vídeo o deputado alega que foi o “principal interlocutor político” para a realização do Rotax Max Challenge, torneio de kart, que será realizado no município de Conde, em 2018.

O deputado acredita que essa “empreitada” com o dinheiro público pode no futuro criar um campeão mundial natural da Paraíba.  "Quem sabe a Paraíba não pode produzir um campeão mundial do automobilismo?", disse o deputado.

O deputado André Amaral obteve apenas 6.552 votos, assumindo a titularidade do mandato com a renuncia do então deputado Manoel Junior (PMDB).

sábado, 4 de novembro de 2017

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Descaso: Mosquito da Dengue infesta todos os bairros de Campina Grande.


Vladimir Chaves

O descaso com a saúde pública não fica restrita a qualidade da prestação de serviço nos Postos de Saúde, o relaxamento com a prevenção e as campanhas de conscientização de combate ao Aedes Aegypti (dengue) também tem empurrando a cidade de Campina Grande para posições vergonhosa no que diz respeito a saúde pública.

O Levantamento Rápido do Índice de Infestação do Aedes Aegypti (LIRAa) feito em Campina Grande, revelou que o índice infestação no mês outubro ficou acima da média satisfatória em todos os bairros da cidade.

Eximindo-se da responsabilidade a Prefeitura Municipal de Campina Grande, através da vigilância ambiental, responsabilizou a população pela infestação, alegando que os habitantes tem armazenado água em tonéis e caixas d’água de forma irregular.


“É preocupante para Campina Grande quando se vê esse índice de infestação em todo o município. Desde janeiro deste ano a gente vem alertando que o índice tem se mantido alto. A questão do racionamento parou, mas as pessoas continuam guardando água. Não tem problema em guardar água, desde que se vede o depósito”, disse a gerente de vigilância ambiental.

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Com 5 anos de atraso, prefeitura anuncia inauguração da UPA da Dinamérica.


Vladimir Chaves

Com um atraso absurdo de cinco anos finalmente a Prefeitura Municipal de Campina Grande vai entregar a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) – UPA 14h- localizada no bairro Dinamérica. A ordem de serviço para construção da UPA foi assinada no dia 24 de outubro de 2012, na gestão do então prefeito Veneziano Vital do Rêgo (PMDB), com a previsão de funcionamento para abril de 2013.

A princípio a UPA 14h, deveria contar com 16 leitos para internação, entretanto a prefeitura anunciou que haverá apenas 11 leitos para internamento e uma capacidade de 250 atendimentos dia.

Quando da assinatura da ordem de serviço à previsão era de um investimento de R$ 2 milhões por parte do Governo Federal tendo como contrapartida do município a responsabilidade de equipar a unidade e contratar profissionais da área de saúde. Para cumprir com a contrapartida o prefeito Romero Rodrigues (PSDB), adotou uma ação paliativa contratando prestadores de serviços, através de um Processo Simplificado Seletivo.


Segundo a prefeitura a entrega da UPA – 14h acontecerá no dia 21 de novembro.

quarta-feira, 1 de novembro de 2017

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Antes do Uber, Máfia de aluguel de táxis faturava R$ 6,7 milhões por mês com diárias no Rio


Vladimir Chaves

Um grupo formado por 15 empresas que exploram o serviço de táxi no Rio não é afetado pela disputa por passageiros desde a chegada do Uber, o serviço de transporte executivo oferecido por aplicativo de celular. São empresas de propriedade dos barões dos táxis, donos de frotas que vivem do aluguel dos amarelinhos para os motoristas de praça. Juntas, elas deteriam — segundo a Secretaria municipal de Transportes e amparadas pela lei municipal 5.492/2012 — apenas 1.671 veículos dos 33 mil táxis na cidade. Só com as diárias pagas de segunda a sexta-feira pelos cerca de dois mil taxistas que dirigem esses carros, os barões faturam, ao menos, R$ 6,7 milhões por mês.

A Máfia opera através de um lobby com vereadores da cidade, que dificulta a liberação de novas licenças de táxi, o que faz os motoristas novos serem obrigados a alugar carros licenciados dessas empresas para poder trabalhar. Com a chegada do Uber, onde a regulamentação é privada e não depende de liberação da prefeitura, a máfia perde o monopólio desse serviço.

Em novembro de 2016, as empresas de aluguel de táxi  e taxistas conseguiram amplo apoio dos vereadores do Rio de Janeiro e proibiram o Uber na cidade com nenhum voto contrário ao projeto de Lei. No entanto, uma liminar na justiça derrubou a lei e permitiu a circulação de Uber e outros aplicativos.


Agora, a batalha entre aplicativos de caronas e os velhos barões dos táxis tem mais um episódio.  O Projeto de Lei n° 28/2017 – o qual visa extinguir os aplicativos de transportes privados(99, Cabify e Uber) no Brasil – escrito por Fabio Godoy, advogado ligado ao Sindicato dos Taxistas de São Paulo (SINDITAXI-SP) teria sido votado ainda hoje no senado, mas foi adiado. Resta agora esperar para ver se o lobby da máfia é forte suficiente para conseguir votos e ir contra a vontade da maioria dos brasileiros.

Fonte: Ilisp.org

terça-feira, 31 de outubro de 2017

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Apenas dois deputados da Paraíba votaram a favor dos usuários do Uber, veja quem foi:


Vladimir Chaves

Em regime de urgência o Senado Federal vota hoje (31) o projeto oriundo da Câmara dos Deputados (PLC 28/2017) que extingue os serviços de transporte particular como 99, Cabify e Uber.

Na Câmara dos Deputados 226 parlamentares mandaram às favas a opinião pública aprovando o projeto do petista Carlos Zarattini, no dia 4 de abril deste ano, que aniquila com o Uber e demais serviços de motoristas particulares.  

Da bancada da Paraíba apenas dois deputados votaram a favor dos usuários do Uber, sete votaram contra e três “lavaram as mãos” ausentando-se da sessão:

Confira a relação dos deputados que votaram contra os usuários do Uber:

André Amaral (PMDB)
Damião Feliciano (PDT)
Hugo Motta (PMDB)
Luiz Couto (PT)
Rômulo Gouveia (PSD)
Veneziano Vital do Rêgo (PMDB)
Wellington Roberto (PR)

Votaram a favor da geração de empregos e dos usuários do Uber:

Pedro Cunha Lima (PSDB)
Efraim Filho (DEM)

“Lavaram as mãos” ausentando-se da sessão:

Aguinaldo Ribeiro (PP)
Benjamin Maranhão (Solidariedade)
Wilson Filho (PTB)

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Conheça os 46 senadores que votaram a favor da urgência para extinção do Uber


Vladimir Chaves

O Plenário do Senado aprovou, na última terça-feira (24), requerimento para tramitação em regime de urgência do projeto da Câmara dos Deputados (PLC 28/2017) que extingue os serviços de transporte particular como 99, Cabify e Uber no Brasil.

O requerimento de urgência foi aprovado pelo plenário do Senado com 46 votos a favor e 7 contrários. O projeto foi apresentado pelo deputado Carlos Zarattini (PT-SP), mas escrito pelo Sindicato dos Taxistas de São Paulo. A votação do projeto em si será feita na terça-feira (31).

Votaram a favor da urgência para tramitação do projeto os seguintes senadores:

Acir Gurgacz – PDT/RO
Airton Sandoval – PMDB/SP
Ana Amélia – PP/RS
Antônio Valadares – PSB/SE
Armando Monteiro – PTB/PE
Benedito de Lira – PP/AL
Cássio Cunha Lima – PSDB
Cidinho Santos – PR/MT
Davi Alcolumbre – DEM/AP
Eduardo Amorim – PSDB/SE
Eduardo Braga – PMDB/AM
Elmano Férrer – PMDB/PI
Fernando Collor – PTC/AL
Flexa Ribeiro – PSDB/PA
Garibaldi Alves Filho – PMDB/RN
Gladson Cameli – PP/AC
Gleisi Hoffmann – PT/PR
Hélio José – PROS/DF
Humberto Costa – PT/PE
Ivo Cassol – PP/RO
João Alberto Souza – PMDB/PA
João Capiberibe – PSB/AP
Jorge Viana – PT/AC
José Agripino – DEM/RN
José Maranhão – PMDB
José Pimental – PT/CE
Lídice da Mata – PSB/BA
Lindbergh Farias – PT/RJ
Lúcia Vânia – PSB/GO
Marta Suplicy – PMDB/SP
Omar Aziz – PSD/AM
Otto Alencar – PSD/BA
Paulo Paim – PT/RS
Paulo Rocha – PT/PA
Raimundo Lira – PMDB
Randolfe Rodrigues – REDE/AP
Renan Calheiros – PMDB/AL
Roberto Muniz – PP/BA
Sérgio Petecão – PSD/AC
Simone Tebet – PMDB/MS
Tasso Jereissati – PSDB/CE
Valdir Raupp – PMDB/RO
Vanessa Grazziotin – PCdoB/AM
Vicentinho Alves – PR/TO
Wellington Fagundes – PR/MT
Wilder Morais – PP/GO

Os únicos que votaram contra a urgência:

Edison Lobão – PMDB/MA
Eduardo Lopes – PRB/RJ
José Serra – PSDB/SP
Lasier Martins – PSD/RS
Pedro Chaves – PSC/MS
Reguffe – Sem partido/DF

Waldemir Moka – PMDB/MS

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Mais de 200 mil pessoas votam contra extinção do Uber (PLC 28/2017) no Senado


Vladimir Chaves

A extinção dos aplicativos de transporte privado – 99, Cabify e Uber – trazida pelo PLC 28/2017 alcançou mais de 200 mil votos contrários em consulta pública no site do Senado Federal.

A urgência para votação do PLC 28/2017 – criado pelo Sindicato dos Taxistas de São Paulo – foi aprovada na última terça-feira (24) com o voto favorável de 46 senadores. A votação final, do projeto em si, deve acontecer nesta terça-feira (31).


A consulta pública continua aberta no site do Senado e você pode deixar a sua opinião clique AQUI

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Parlamentares “atolados” na Operação Lava Jato articulam projetos para proteger investigados.


Vladimir Chaves

Após conseguirem barrar as duas denúncias contra o presidente Michel Temer (PMDB) por corrupção passiva e por organização criminosa e obstrução de Justiça, os deputados se preparam para tentar aprovar projetos que podem interferir nas investigações da operação Lava Jato, agora os deputados planejam votar três projetos que tramitam na Casa com o objetivo de prejudicar o avança da Lava Jato

De acordo com reportagem do jornal O Globo deste domingo (29), além da criação da comissão especial para dar andamento à matéria vinda do Senado sobre abuso de autoridade, outros dois projetos ameaçam a operação como ela é hoje.

Apresentado no ano passado, o Projeto de Lei 12.850/2016, de autoria de Wadih Damous (PT-RJ), proíbe que réus presos façam delação premiada e que depoimentos de delações sejam divulgados. O deputados Danilo Forte (ex-PSB, ainda sem partido-CE) incluiu uma sugestão parecida na comissão especial que discute a reforma do Código de Processo Penal (CPP), alegando que é necessário “regulamentar o instituto da delação”, para evitar que presos criem “situação fantasiosa” para sair da prisão. O relator da reforma, João Campos (PRB-GO) se disse a favor das delações de réus presos, mas uma emenda apresentada por forte pode ser aprovada pelo colegiado.

Ao O Globo, o procurador da Lava Jato Carlos Fernando do Santos Lima, a operação passa por uma “reação orquestrada”. A Lava Jato já contou com grandes acordos de delação feitos por réus presos, entre eles os de Paulo Roberto Costa e, mais recentemente, a de Marcelo Odebrecht.

Ainda de acordo com a reportagem do jornal, outro projeto que preocupa a Lava Jato é o vindo do Senado, com regras mais rígidas para investigar advogados. O autor naquela Casa foi o senador Cássio Cunha Lima (PSDB) e a proposta foi aprovada com facilidade.

Encaminhada à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, o parecer do relator Wadih Damous ainda não foi entregue. Prevendo penas de até quatro anos de detenção para quem “violar direito ou prerrogativa do advogado” e até que um juiz perca o cargo e seja proibido de retornar ao serviço público por até três anos se determinar uma condução coercitiva ou prisão arbitrária. A matéria é considerada uma blindagem a advogados suspeitos de cometer crimes e também classifica como crime a violação de sigilo telefônico e outras prerrogativas de advogados. Segundo Roberto Veloso, presidente da Associação de Juízes Federais do Brasil (Ajufe), disse à reportagem do jornal, a proposta cria uma imunidade para os advogados que não existe nem para os parlamentares.

Abuso de autoridade
Um dia após a votação que suspendeu a ação penal contra Temer, na quinta-feira (26), o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), determinou a criação de uma comissão especial para analisar o projeto de lei que trata do abuso de autoridade. A proposta estava engavetada há cerca de seis meses na Casa e tramitará em regime de urgência. O texto endurece punição a autoridades, como juízes e procuradores, que forem acusadas de abusar de suas prerrogativas.

Enquanto o projeto, que é criticado por juízes e procuradores ligados à Lava Jato, seguirá com prioridade na Câmara, a matéria que prevê o fim do foro – que pode atingir quase 200 deputados que são alvos de inquéritos e ações penais no Supremo Tribunal Federal (STF) – está parada na Casa desde maio. O texto está parado na CCJ.

A proposta de abuso de autoridade veio do Senado com um texto produzido a partir de duas proposições que tramitavam na Casa: o PLS 280/16, de autoria do senador Renan Calheiros; e o PLS 85/17, apresentado pelo senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), que se originou de sugestões elaboradas pelo Ministério Público Federal. As duas propostas foram apensadas e tramitarão juntas.


A proposta de Renan foi uma resposta a outra decisão do Judiciário na época, no fim do ano passado. Ele desengavetou um projeto originalmente apresentado em 2009 após o Supremo Tribunal Federal ter tentado afastá-lo do Senado e após ser denunciado pela primeira vez no âmbito da Lava Jato. O projeto foi relatado por Roberto Requião (PMDB-PR) e enfrentou resistência no Judiciário, inclusive do juiz federal Sérgio Moro, responsável pelos processos da Lava Jato no Paraná e dos coordenadores da força-tarefa da operação, que a classificaram como “uma vingança”.

segunda-feira, 30 de outubro de 2017

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