Pesquisa Consult: Em Campina Grande Bolsonaro tem 49,2% de aprovação e o governador João Azevedo 36,7%.


Vladimir Chaves


Pesquisa Consult realizada entre os 25 e 26 julho, na cidade de Campina Grande, consultou os entrevistados para saber os índices de aprovação do governador da Paraíba João Azevedo (Cidadania) e do presidente da República Jair Bolsonaro (sem partido)

De acordo com a Consult, João Azevedo 36.7% dos entrevistados aprovam a gestão do governador, enquanto que 47.8% desaprovam. 15,4% não soube ou não quis responder.

Já o presidente Jair Bolsonaro, a aprovação em Campina Grande é de 49,2% entre os entrevistados pela Consult e de 45% de desaprovação. 5,7% não souberam dizer.

A pesquisa ouviu 700 pessoas e foi encomendada pelo Sistema Arapuã de Comunicação.

quinta-feira, 30 de julho de 2020

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Pesquisa Consult: Prefeito de Campina Grande tem aprovação de 88,7%


Vladimir Chaves


Pesquisa de opinião, realizada pelo Instituto Consult em Campina Grande, entre os dias 25 e 26 de julho, coloca o prefeito Romero Rodrigues (PSD) entre os governantes com melhor avaliação em todo Estado da Paraíba.

Segundo os dados da Pesquisa Consult, 88,7% da população aprova a gestão do prefeito Romero Rodrigues, apenas 5% considera ruim e 5,1% definiram como péssima e 5,14% disseram não saber definir.  

Em relação ao jeito de administrar do prefeito campinense, 76,57% da população aprova, enquanto que apenas 17% desaprovam e 6,43% não sabem dizer.

Quando foram questionados sobre quem consideravam ser a maior liderança política de Campina Grande, Romero Rodrigues lidera com folga, o ranking: 33,7% dos entrevistados apontam o prefeito. Em segundo lugar, vem o ex-senador Cássio Cunha Lima (8,4%), seguido do senador Veneziano Vital do Rêgo (5,1%) e uma lista de outras líderes políticos de diferentes esferas de poder.

A pesquisa ouviu 700 eleitores em cinco regiões de Campina Grande.





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Banco Central anuncia lançamento da nota de R$ 200


Vladimir Chaves


A partir do fim de agosto, os brasileiros poderão circular com um novo tipo de cédula. O Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou hoje (29) a criação da nota de R$ 200.

A cédula terá como personagem o lobo-guará, espécie que ficou em terceiro lugar em uma pesquisa realizada pelo BC sobre quais animais em extinção deveriam ser representadas em novas cédulas. O anúncio foi feito pelo Banco Central (BC), que convocou uma entrevista coletiva para apresentar a nova nota.

A diretora de administração do Banco Central, Carolina de Assis Barros, disse que o lançamento da nova nota é uma forma de a instituição agir preventivamente para a possibilidade de aumento da demanda da população por papel moeda. Segundo o BC, entre março e julho deste ano, um dos efeitos econômicos da pandemia de covid-19 foi o aumento de R$ 61 bilhões no entesouramento de moeda, ou seja, notas que deixaram de circular porque a população deixou o dinheiro em casa.

Segundo a diretora, não há falta de numerário no mercado, mas o BC entende que o momento é oportuno para o lançamento da nova cédula diante da possibilidade de aumento na demanda.

“Estamos vivendo neste momento um período de entesouramento, efeito derivado da pandemia. O Banco Central nesse momento não consegue precisar por quanto tempo os efeitos do entesouramento devem perdurar”, disse a diretora.

Em entrevista coletiva, Carolina  também afirmou que a imagem da nota de R$ 200 ainda não está disponível porque está na fase final de testes de impressão. O lançamento está previsto para o final de agosto deste ano.

Segundo o BC, a tiragem em 2020 será de 450 milhões de unidades, equivalentes a R$ 90 bilhões.

quarta-feira, 29 de julho de 2020

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Campina Grande se destaca no Nordeste na geração de empregos, durante o mês de junho.


Vladimir Chaves


As estratégias de retomada da economia, propostas pela Prefeitura Municipal de Campina Grande, por meio do Plano de Convivência e Retomada das Atividades, elaborado pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico, já mostram efeitos na recuperação do setor produtivo campinense, conforme atestam os dados, de janeiro a junho de 2020, publicados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED).

Campina Grande registra um saldo positivo no setor de serviços, com 734 contratações, apenas no mês de junho; e a abertura de 185 novos postos de trabalho. Ainda segundo os dados do CAGED, de janeiro até junho, Campina Grande também foi destaque por apresentar um número inferior de desemprego. Em Recife, por exemplo, 19.810 trabalhadores perderam seus empregos. Em João Pessoa foram 7.377 trabalhadores demitidos e 3.179 em Caruaru. Em Campina Grande, porém, foram apenas 1.304 demissões acumuladas em 2020. No mês de junho, em comparação com as mesmas cidades, Campina Grande segue sendo a única com um resultado positivo no saldo de contratações (admissões menos demissões) com 126 trabalhadores admitidos.

A secretária de Desenvolvimento Econômico, Rosália Lucas, analisou os dados e comemora os resultados. “O diálogo e a construção de estratégias, junto ao setor produtivo, por parte da gestão municipal, resultaram no enfrentamento da crise e na manutenção de postos de trabalhos. E retomada das atividades econômicas, em junho, contribuiu para o saldo positivo do CAGED”, disse.



A flexibilização do comércio em Campina Grande teve início no dia 15 de junho. A abertura dos segmentos vem seguindo protocolos de segurança em saúde, que constam no Plano de Convivência e Retomada das Atividades, apresentado pelo prefeito Romero Rodrigues, no dia 12 de junho, e que foi desenvolvido em conjunto pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Secretaria de Saúde, sindicatos e instituições que representam o setor empresarial, comercial, educacional e outros segmentos da sociedade civil do Município.

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Governo lança Programa Município Amigo da Família


Vladimir Chaves


O Programa Município Amigo da Família foi lançado pelo Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos. O objetivo é implementar nos municípios ações que valorizem a família, a proteção social e o fortalecimento de vínculos conjugais. As prefeituras de todo o País interessadas em participar do projeto podem se inscrever na página do programa.

A ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, destacou a importância do papel dos municípios no fortalecimento familiar.  “O Programa Município Amigo da Família vem exatamente para que esse grande objetivo do ministério seja alcançado, porque é lá na ponta que estão as famílias. É lá onde tudo acontece. É lá onde tudo pode ser concretizado”, disse.

Os municípios que aderirem ao programa vão receber apoio técnico da Secretaria Nacional da Família para promoverem melhores condições de implementação de políticas familiares municipais. Também terão o nome divulgado na lista de municípios que fazem parte do programa no endereço eletrônico do Observatório Nacional da Família.

Segundo a ministra, o Brasil só conseguirá buscar o desenvolvimento se investir em ações e políticas públicas voltadas ao fortalecimento de vínculos conjugais. “Nós entendemos que nação soberana é uma nação que fortalece famílias. Nação protegida é uma nação que protege famílias”, ressaltou.

Para aderir à iniciativa, os municípios deverão comprovar que executam, no mínimo, seis iniciativas para a valorização da família indicadas pelo Governo Federal. Essas iniciativas estão divididas em quatro áreas de atuação: planejamento de políticas familiares; apoio à maternidade e paternidade; promoção de vidas saudáveis; e desporto e lazer para a família. Toda a documentação deverá ser enviada para o e-mail detf@mdh.gov.br.

 Prêmio Boas Práticas
As boas práticas serão reconhecidas pelo Governo Federal por meio de uma certificação. É o Prêmio Boas Práticas em Políticas Públicas Familiares Municipais, também lançado nesta terça-feira, e que já está com as inscrições abertas, até 8 de agosto.

Para Damares Alves, o programa Município Amigo da Família é uma grande vitrine para o Brasil, uma oportunidade de troca de experiências.

“Este programa não é só para dar selo a um prefeito, a um município. É mais que isso. É a gente mostrar, por exemplo, que um município pequeno, lá no interior de Sergipe, tem uma iniciativa tão extraordinária de fortalecimento de vínculos, tem uma iniciativa tão extraordinária de proteção da infância, de proteção do idoso, que um grande município lá de São Paulo, pode usar como modelo”, destacou. 

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Covid-19: Brasil ultrapassa 1,7 milhão de curados


Vladimir Chaves


Ontem (28/7) o Brasil registrou 1.721.560 pessoas recuperadas da doença. No mundo todo, estima-se que cerca de 7,4 milhões de pessoas diagnosticadas com Covid-19 já se recuperaram. O número de pessoas curadas é superior à quantidade de casos ativos (673.092), que são pacientes que estão em acompanhamento médico. O registro de pessoas curadas já representa mais da metade do total de casos acumulados (69,3%). As informações foram atualizadas às 18h30, desta terça-feira (28), e foram enviadas pelas Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde.

O Governo do presidente Bolsonaro tem mantido um esforço contínuo para garantir o atendimento em saúde à população, em parceria com estados e municípios, desde o início da pandemia. O objetivo é cuidar da saúde de todos e salvar vidas, além de promover e prevenir a saúde da população. Dessa forma, o governo tem repassado verbas extras e fortalecido a rede de atendimento do Sistema Único de Saúde (SUS), com envio de recursos humanos (médicos e profissionais de saúde), insumos, medicamentos, ventiladores pulmonares, testes de diagnóstico, habilitações de leitos de UTI para casos graves e gravíssimos e Equipamentos de Proteção Individual (EPIS) para os profissionais de saúde.

O Ministério da Saúde já enviou mais de R$ 63,4 bilhões a estados e municípios para o financiamento das ações e serviços públicos de saúde, sendo R$ 16,1 bilhões voltados exclusivamente para combate ao coronavírus. Também já foram comprados e distribuídos mais de 15,9 milhões de unidades de medicamentos para auxiliar no tratamento do coronavírus, 208,5 milhões de EPIS, mais de 12,5 milhões de testes de diagnóstico para Covid-19 e 79,9 milhões de doses da vacina contra a gripe, que ajuda a diminuir casos de influenza e demais síndromes respiratórias no meio dos casos de coronavírus.

O Ministério da Saúde, em apoio irrestrito a esta dos e municípios, também tem ajudado os gestores locais do SUS na compra e distribuição de ventiladores pulmonares, sendo que já entregou 8.449 equipamentos para todos os estados brasileiros.

As iniciativas e  ações estratégicas são desenhadas conforme a realidade e necessidade de cada região, junto com estados e municípios, e têm ajudado os gestores locais do SUS a ampliarem e qualificarem os atendimentos, trazendo respostas mais efetivas às demandas da sociedade.

CENÁRIO INTERNACIONAL

Até o fechamento do último Boletim Epidemiológico (18/7), o Brasil ocupava a segunda posição em relação ao número de casos (2.074.860) e registro de óbitos (78.772). Contudo, quando considerado o parâmetro populacional, por milhão de habitantes, entre os países de todo o mundo, o Brasil ocupa a 10ª posição em relação aos casos (9.873) confirmados e a 10ª colocação no que se refere ao número de óbitos (374). A medida populacional é a taxa padrão para comparações entre os países.

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Auxílio do governo Bolsonaro faz com que o Brasil registre a menor taxa de pobreza, dos últimos 40 anos.


Vladimir Chaves


Segundo o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV), em junho, o país registrou a menor taxa de habitantes que sobrevivem com até U$ 1,90, o benefício fez o país registrar a menor taxa no indicativo socioeconômico nos últimos 40 anos.

A pesquisa mostra que 3,3% dos brasileiros, cerca de 6,9 milhões de pessoas, vivia em junho com a renda per capita de US$ 1,90 por dia. Em maio, a taxa de populares abaixo da linha de extrema pobreza era de 4,2%, equivalente a 8,8 milhões de brasileiros, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Outros estudos do IBGE indicam que o país conseguiu atingir o menor índice de miséria desde o início dos anos 80. Até então, o menor registro ocorreu em 2014, quando o resultado se igualou ao de maio deste ano.

“A Pnad passou a ter cobertura nacional total a partir de 2004. Antes, a área rural da região Norte não era tão bem coberta. Mas é bem aceito que nunca o Brasil teve taxas de pobreza tão baixas”, destacou o pesquisador responsável pelo levantamento do Ibre/FGV, Daniel Duque, ao Valor Econômico.

Ele acredita que o dado positivo é fruto do benefício de R$ 600, que distribuído para uma família de três pessoas, faz com que a renda per capita ultrapasse R$ 200 da linha da extrema pobreza. “Existem famílias que recebem cota dupla do benefício, como mães e pais solteiros, chegando a R$ 1.200. Nesse caso, mesmo que tenha quatro integrantes, a renda per capita dessa família vai superar a linha de corte de R$ 154 mensais”, calculou.

Renda Brasil

Em julho, o Governo Federal anunciou que o benefício será estendido por mais dois meses e, possivelmente, seja encerrado ao término do prazo devido ao investimento bilionário. Para o especialista, o fim do pagamento pode provocar uma retomada da pobreza. Contudo, o comportamento das relações de negócio e a recuperação do mercado de trabalho podem frear o aumento da taxa.

Para prosseguir com o programa, uma das propostas do governo é criar o Renda Brasil, em substituição ao Bolsa Família. Caso aprovado, o novo pagamento poderá ser disponibilizado já ao término do Auxílio Emergencial e deve incorporar parte do pagamento.

terça-feira, 28 de julho de 2020

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8,4 mil ventiladores pulmonares entregues pelo governo Bolsonaro


Vladimir Chaves


O Brasil conta agora com o reforço de 8.449 ventiladores pulmonares entregues pelo governo do presidente Bolsonaro, por meio do Ministério da Saúde, para auxílio no atendimento aos pacientes com Covid-19. Os equipamentos foram entregues em todos os estados e no Distrito Federal. A compra e distribuição dos ventiladores pulmonares é parte do apoio estratégico do presidente Bolsonaro no atendimento aos estados.

"Estamos levando equipamentos, disponibilizando medicamentos e recursos humanos, no momento certo e na quantidade necessária, onde é preciso”, destacou o ministro interino da Saúde, Eduardo Pazuello.

Os ventiladores pulmonares foram distribuídos da seguinte forma: Acre (170), Alagoas (185), Amapá (125), Amazonas (222), Bahia (491), Ceará (268), Distrito Federal (250), Espírito Santo (210), Goiás (413), Maranhão (281), Mato Grosso (216), Mato Grosso do Sul (155), Minas Gerais (561), Pará (409), Paraíba (285), Paraná (544), Pernambuco (205), Piauí (105), Rio de Janeiro (993), Rio Grande do Norte (274), Rio Grande do Sul (486), Rondônia (248), Roraima (162), Santa Catarina (98), São Paulo (838), Sergipe (140) e Tocantins (115).

A distribuição dos ventiladores pulmonares para os municípios e unidades de saúde é de responsabilidade de cada estado, conforme planejamento local. A pasta auxiliou ainda a assistência hospitalar militar, entregando 70 equipamentos ao Ministério da Defesa para o reforço das unidades de saúde das Forças Armadas.

As entregas levam em conta a capacidade instalada da rede de assistência em saúde pública, principalmente nos locais onde a transmissão está se dando em maior velocidade. A aquisição destes equipamentos é de responsabilidade dos estados e municípios. Mas, diante do cenário de emergência em saúde pública por conta da pandemia do coronavírus, o Ministério da Saúde utilizou o seu poder de compra em apoio irrestrito aos gestores locais do SUS.

O Ministério da Saúde assinou, até o momento, cinco contratos com empresas brasileiras para a produção de 16.252 ventiladores pulmonares, sendo: 6.500 com a Magnamed, no valor de R$ 322,5 milhões; 4.300 com a Intermed, no valor de R$ 258 milhões; 3.300 com a KTK, no valor de R$ 78 milhões; 1.202 com a empresa Leistung, no valor de R$ 72 milhões; e 950 com a WEG, no valor de R$ 57 milhões. O esforço brasileiro na aquisição destes itens envolve mais de 15 instituições entre fabricantes processadores, instituições financeiras e empresas de alta tecnologia, entre outras. A distribuição dos equipamentos tem ocorrido conforme a capacidade de produção da indústria nacional, que depende de algumas peças que são importadas.

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América Latina ficará mais pobre após pandemia, diz presidente do BID


Vladimir Chaves


A América Latina vai emergir da pandemia da covid-19 com taxas mais altas de pobreza, já que os esforços para controlar o vírus levaram a saltos no desemprego e no endividamento, afirmou em entrevista o presidente do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Luis Alberto Moreno.

A região, onde o crescimento econômico já vem desacelerando nos últimos anos, deverá registrar contração econômica entre 8% a 10% em 2020, como resultado do novo coronavírus e das medidas de quarentena associadas, disse Moreno.

A pandemia "vai empobrecer não apenas os latino-americanos, [mas também] o mundo em geral, mas claramente a América Latina será mais afetada porque somos uma região [de mercado] emergente", afirmou.

O BID, que é o maior credor regional da América Latina, aprovará neste ano quase US$ 20 bilhões em empréstimos.

Cerca de US$ 15 bilhões serão destinados aos governos para fortalecer os sistemas de saúde, acrescentou.

Venezuela

Embora a maior contração da região tenha ocorrido na Venezuela, Moreno disse que o BID não pode financiar o governo do presidente Nicolás Maduro porque seu governo está inadimplente em empréstimos de cerca de US$ 700 milhões.

A Venezuela está em recessão há seis anos e a inflação anualizada ultrapassa os 3.500%, segundo a Assembleia Nacional – controlada pela oposição e que calcula indicadores econômicos devido a atrasos na divulgação de dados oficiais.

"Não há absolutamente nada que possamos fazer pela Venezuela", disse Moreno. "Não há país na história da humanidade que tenha sofrido uma contração tão profunda quanto a da Venezuela sem ter sofrido uma guerra ou um desastre natural ou ambos."

segunda-feira, 27 de julho de 2020

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Entidades internacionais afirmam que PL das “Fake News” ameaça liberdade de expressão dos brasileiros.


Vladimir Chaves


Um relatório da Organização das Nações Unidas (ONU) e da  Comissão Interamericana de Direitos Humanos, órgão da Organização dos Estados Americanos (CIDH) alerta para os riscos presentes no Projeto de Lei das Fake News, que foi aprovado no Senado Federal e está em análise na Câmara dos Deputados.

O relator especial para a Liberdade de Expressão da OEA, Edison Lanza, alerta que inúmeros dispositivos do projeto ameaçam direitos e garantias fundamentais, contrariando uma série de acordos internacionais sobre direito à privacidade e à liberdade de expressão dos quais o Brasil é signatário.

No texto, Lanza é endossado em suas preocupações por David Kaye, relator especial da ONU para a Promoção e Proteção do Direito à Liberdade de Opinião e Expressão, que vem tecendo duras críticas ao PL da Censura ao longo dos últimos meses.

De acordo com o texto, um potencial violação que o PL pode causar é o direito ao anonimato, que para eles tem seu papel dentro do debate público e “pode evitar represálias injustas”.

Os relatores especiais ainda concordam que o armazenamento dos dados de mensagens é um dos detalhes mais controversos do PL, por apresentar riscos à privacidade e, novamente, à liberdade de expressão.

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