Campanha promovida pela Prefeitura, em parceria com várias entidades, arrecada mais de 5 mil peças de roupas em uma semana


Vladimir Chaves


A campanha ABRACE, lançada no último dia 28 de maio com tema: “Abram suas gavetas e armários, abram seus corações!”, arrecadou mais de 5 mil peças de roupas em apenas uma semana. Promovida pela Prefeitura de Campina Grande, por meio da Secretaria de Assistência Social (Semas), em parceria com várias entidades na cidade, a campanha tem como objetivo a coleta e distribuição de agasalhos para pessoas que vivem em situação de rua, bem como vítimas das últimas chuvas na cidade.

Durante toda esta semana, representantes de 10 instituições de caridade, parceiras da campanha, à exemplo da Casa do Menino, Casa Dr João Moura, Pastoral Irmãos Francisco e Santuário Divina Misericórdia, se revezaram no ponto de coleta na Praça da Bandeira, que está recebendo a maior parte das doações. Esta semana, a campanha também recebeu dois novos parceiros, o Shopping Partage e a Faculdade Uninassau.

Pontos de Coleta também foram colocados na sede da Procuradoria do Município situada no centro de Campina Grande, que também apoia a campanha. As doações serão distribuídas entre a Prefeitura e as instituições participantes, para ajudar principalmente pessoas que vivem em situação de rua, bem como famílias que ficaram desabrigadas com as últimas chuvas.

Romilda Nascimento, representante da Apae, ressaltou a importância da iniciativa: “Essa campanha veio para fazer toda diferença na vida dessas pessoas mais vulneráveis ao frio. Frutos inclusive já podem ser vistos, quando crianças chegam na Apae sem agasalho e estão sendo alcançadas por essas doações, isso é muito gratificante”, destacou Romilda.

A dona de casa Eliane Batista, que mora na zona rural de Lagoa Seca, ficou sensibilizada com a campanha e também contribuiu com a campanha. “Precisamos nos colocar no lugar dessas pessoas que passam frio e muitas que estão desabrigadas por causa das chuvas, devemos todos abraçar essa campanha”, ressaltou Eliane.

“Agradecemos desde já às pessoas que estão sendo sensíveis a causa, com a doação de roupas, colchões e até mesmo alimentos, que já estão alcançando quem mais precisa. Feliz também com os novos parceiros, o Shopping Partage e a Faculdade Uninassau. Lembro ainda que a campanha vai até o final do mês e ainda dá tempo de você também fazer a sua doação”, destacou Alexandro Felizardo, gerente de Projetos e Planejamentos.

’A nossa Instituição tem um caráter social, de modo que, mais do que profissionais para o mercado de trabalho, nós formamos cidadãos, conscientes do seu papel na sociedade. Com isso, estamos no unindo a Semas na campanha Abrace”, ressaltou Martins Silva, Reitor da UNINASSAU.

“Participar de uma ação nobre como essa nos deixa muito felizes. Pois calor humano faz parte da história do Partage, e é para aquecer o coração de quem precisa, que estamos juntos com a Prefeitura, nessa missão”, argumentou Claudia Durães, gerente de Marketing do Shopping Partage.

Até 30 de junho

A campanha segue até o dia 30 de junho. As doações podem ser realizadas nos pontos de coleta na Praça da Bandeira, centro de Campina Grande, ou ainda em qualquer das 10 instituições de caridade parceiras; sede da Procuradoria do Município, na rua Cardoso Vieira, Centro e ainda no Shopping Partage e Faculdade Uninassau.

Locais onde as doações podem ser entregues:

- Apae – Rua Prof. Eutécia Vital Ribeiro. 525 – Catolé

- Instituto dos Cegos – Rua Pedro Leal – Estação Velha

- Casa do Menino – Rua Francisco Antônio do Nascimento, 1078 – Monte Castelo

- Casa Dr. João Moura – Rua Dr. João Moura, 487 – São José

- Casa Padre Ibiapina – Rua Sargento Edson Sales, 627 – José Pinheiro

- Resgate – Rua Maria Conceição Cunha, 1460 – Novo Horizonte

- Associação Campinense de Prevenção as Drogas (ACPD) – Rua Amaro Coutinho,679 – José Pinheiro

- Pastoral Irmãos de Francisco – Rua Frei Caneca – Centro

- Casa de Acolhida São Paulo da Cruz – Rua Tavares Cavalcanti, 200 - Centro

- Santuário Divina Misericórdia – Av. Paris, 2200 – Cuités

- Procuradoria do Município – Rua Cardoso Vieira – Centro

- Shopping Partage – Catolé (Ponto de coleta ao lado dos elevadores centrais)

- Faculdade Uninassau – Estação Velha

sábado, 4 de junho de 2022

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Nunes Marques suspende acórdão do TSE que cassou deputado Franceschini por fake News.


Vladimir Chaves



O ministro Kássio Nunes Marques, do Supremo Tribunal Federal, suspendeu nesta quinta-feira (2) os efeitos do acórdão do Tribunal Superior Eleitoral que cassou o deputado estadual Fernando Franceschini (PSL-PR) por abuso do poder político e uso indevido dos meios de comunicação social nas eleições de 2018.

A decisão foi tomada monocraticamente, nos autos de recurso extraordinário interposto por Franceschini contra a decisão do TSE. Até a deliberação do Plenário do STF sobre o caso, o deputado poderá exercer seu mandato validamente na Assembleia Legislativa do Estado do Paraná.

Franceschini foi o primeiro político brasileiro a ser cassado por supostamente divulgar fake news. Em 2018, no dia da eleição, ele usou live no Facebook para criticar as urnas eletrônicas. Ele era deputado federal e, naquele pleito, seria eleito para a Assembleia Legislativa do Paraná.

O pronunciamento foi feito por 18 minutos, enquanto a votação acontecia, alcançou 70 mil pessoas e, nas semanas seguintes, foi compartilhado 400 mil vezes, com 105 mil comentários e mais de 6 milhões de visualizações.

Para cassá-lo, o TSE modernizou sua jurisprudência para incluir as redes sociais no conceito de meios de comunicação tratado no artigo 22 da Lei Complementar 64/1990. Nos debates, houve a explícita preocupação de tratar o caso de Franceschini como um norte para futuros candidatos que recorram às fake news eleitorais.

Para o ministro Nunes Marques, que atualmente é ministro substituto do TSE, o entendimento da corte ofende os princípios da segurança jurídica, da soberania popular e da anualidade eleitoral, com risco de dano grave, de difícil ou impossível reparação.

quinta-feira, 2 de junho de 2022

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PIB cresce no 1º trimestre de 2022 e Brasil salta no ranking global para 9ª posição.


Vladimir Chaves



O Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 1,0% no primeiro trimestre de 2022 (comparado ao quarto trimestre de 2021), na série com ajuste sazonal. Frente ao mesmo trimestre de 2021, o PIB apresentou crescimento de 1,7%. No acumulado nos quatro trimestres, terminados em março de 2022, o PIB cresceu 4,7%, comparado aos quatro trimestres imediatamente anteriores.

Em valores correntes, o PIB no primeiro trimestre de 2022 totalizou R$ 2,249 trilhões, sendo R$ 1,914 trilhão referente ao Valor Adicionado (VA) a preços básicos e R$ 335,3 bilhões aos Impostos sobre Produtos líquidos de Subsídios.

No primeiro trimestre de 2022, a taxa de investimento foi de 18,7% do PIB, abaixo da observada no mesmo período de 2021 (19,7%).

O PIB cresceu 1,0% na comparação do primeiro trimestre de 2022 contra o quarto trimestre de 2021, na série com ajuste sazonal. Houve queda na Agropecuária (-0,9%), estabilidade na Indústria (0,1%) e elevação dos Serviços (1,0%).

Dentre as atividades industriais, houve avanço nas atividades de Eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos (6,6%), Indústrias de Transformação (1,4%) e Construção (0,8%). O único desempenho negativo ocorreu nas Indústrias Extrativas (-3,4%).

Nos Serviços, houve crescimento em Outros serviços (2,2%), Transporte, armazenagem e correio (2,1%), Comércio (1,6%), Atividades imobiliárias (0,7%) e Administração, saúde e educação pública (0,6%). Ocorreram quedas na Informação e comunicação (-5,3%) e na Intermediação financeira e seguros (-0,7%).

Pela ótica da despesa, a Despesa de Consumo das Famílias (0,7%) teve crescimento, a Despesa de Consumo do Governo (0,1%) apresentou estabilidade e Formação Bruta de Capital Fixo (-3,5%) registrou queda.

No setor externo, as Exportações de Bens e Serviços cresceram 5,0%, enquanto as Importações de Bens e Serviços caíram 4,6% em relação ao quarto trimestre de 2021.

 

PIB cresce 1,7% frente ao 1º trimestre de 2021

Quando comparado a igual período do ano anterior, o PIB teve crescimento de 1,7% no primeiro trimestre de 2022. O Valor Adicionado a preços básicos teve variação positiva de 1,9% e os Impostos sobre Produtos Líquidos de Subsídios avançaram em 0,5%.

A Agropecuária registrou queda de 8,0% em relação a igual período do ano anterior. Alguns produtos agrícolas, cujas safras são significativas no primeiro trimestre, apresentaram decréscimo na estimativa de produção anual e perda de produtividade: soja (-12,2%), arroz (-8,5%), fumo (-7,3%) e mandioca (-2,7%). Já o milho, que também tem safra relevante no trimestre, apontou ganho de produtividade e crescimento na produção anual, estimado em 27,5%. Cabe ressaltar que a estimativa da Pecuária demonstrou bom desempenho no decorrer do primeiro trimestre do ano, com destaque para os bovinos.

A Indústria apresentou queda de 1,5%. Nesse contexto, a Indústria de Transformação (-4,7%) registrou a maior queda, sendo seu resultado influenciado, principalmente, pela fabricação de máquinas e aparelhos elétricos; fabricação de produtos de metal; fabricação de produtos de borracha e material plástico; indústria moveleira e farmacêutica. Houve recuo também nas Indústrias Extrativas (-2,4%), que foram afetadas pela queda da extração de minérios ferrosos que superou o aumento ocorrido na extração de petróleo e gás.

A Construção (9,0%), por sua vez, teve sua quinta alta consecutiva. A alta na ocupação da atividade corrobora seu crescimento em relação ao ano anterior. A atividade de Eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos (7,6%) também cresceu no período, sendo favorecida pela menor geração de energia pelas termoelétricas no período.

O valor adicionado dos Serviços subiu 3,7% na comparação com o mesmo período do ano anterior. As atividades que apresentaram alta foram: Outras atividades de serviços (12,6%), influenciada pela retomada da demanda por serviços presenciais, Transporte, armazenagem e correio (9,4%), Informação e comunicação (5,5%), Administração, defesa, saúde e educação públicas e seguridade social (2,9%) e Atividades Imobiliárias (0,3%). As que tiveram retração foram:  Atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados (-1,6%) e Comércio (-1,5%).

A Formação Bruta de Capital Fixo recuou 7,2% no primeiro trimestre de 2022, após cinco trimestres de crescimento consecutivos. Além do Repetro do primeiro trimestre de 2021, este desempenho é explicado pela queda na produção interna e na importação de bens de capital.

A Despesa de Consumo das Famílias cresceu 2,2%. Esse resultado foi influenciado pela retomada da demanda por serviços presenciais. A Despesa de Consumo do Governo também apresentou elevação (3,3%) em relação ao primeiro trimestre de 2021.

No setor externo, as Exportações de Bens e Serviços apresentaram alta de 8,1%, enquanto as Importações de Bens e Serviços recuaram 11,0% no primeiro trimestre de 2022. Dentre as exportações de bens, aqueles setores que contribuíram mais para o resultado positivo foram: agropecuária; produtos alimentícios; derivados do petróleo e biocombustíveis; e produtos de metal. Na pauta de importações de bens, a queda se deu principalmente por: produtos químicos; máquinas e aparelhos elétricos; metalurgia; e produtos alimentícios.

PIB cresce 4,7% no acumulado em quatro trimestres

O PIB acumulado nos quatro trimestres terminados em março de 2022 apresentou crescimento de 4,7% em relação aos quatro trimestres imediatamente anteriores. Esta taxa resultou do avanço de 4,5% do Valor Adicionado a preços básicos e de 5,9% nos Impostos sobre Produtos Líquidos de Subsídios. O resultado do Valor Adicionado neste tipo de comparação decorreu dos seguintes desempenhos: Agropecuária (-4,8%), Indústria (3,3%) e Serviços (5,8%).

Todas as atividades industriais apresentaram variação positiva: Construção (11,3%), Indústrias Extrativas (3,2%), Indústria da Transformação (2,0%) e Eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos (1,3%).

Nos Serviços, houve resultados positivos para: Transporte, armazenagem e correio (13,7%), Outras atividades de serviços (12,9%), Informação e comunicação (12,3%), Comércio (4,0%), Administração, defesa, saúde e educação públicas e seguridade social (3,3%) e Atividades imobiliárias (1,3%). Houve queda apenas para Atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados (-0,9%).

Na análise da demanda, a Despesa de Consumo das Famílias, a Despesa de Consumo do Governo e a Formação Bruta de Capital Fixo cresceram 4,6%, 3,8% e 10,1%, respectivamente. Já no âmbito do setor externo, as Exportações de Bens e Serviços cresceram 7,4%, enquanto as Importações de Bens e Serviços apresentaram elevação de 7,0%.

Taxa de Investimento foi de 18,7% no 1º trimestre

A taxa de investimento no primeiro trimestre de 2022 foi de 18,7% do PIB, portanto abaixo do observado no mesmo período do ano anterior (19,7%).

As Contas Econômicas Integradas e a Conta Financeira não serão divulgadas no primeiro trimestre de 2022. O Balanço de Pagamentos, que é uma das fontes principais para sua elaboração, não foi publicado pelo Banco Central do Brasil com dados relativos ao mês de março até o fechamento desta divulgação.

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PIB: Economistas esperam crescimento mais intenso e não veem recessão chegar ao Brasil.


Vladimir Chaves



Enquanto a economia norte-americana avalia os riscos de uma recessão - o que, por consequência, impactaria os mercados globais -, no Brasil, a expectativa é de crescimento. Por lá, houve contração de 1,5% no Produto Interno Bruto (PIB) no primeiro trimestre ante o anterior em sua segunda estimativa. Por aqui, se inicialmente as previsões eram de desempenho fraco, os analistas têm revisado suas estimativas e, agora, esperam alta mais intensa da atividade econômica.

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulga nesta quinta-feira (2) os resultados do PIB do primeiro trimestre. Na comparação anual, média das análises compiladas pelo Investing.com é de crescimento de 1,8% sobre um ano antes (esse ritmo era de 1,6% no 4T21). E a estimativa para primeiro trimestre ante o anterior é um crescimento em 1,2% ( ante registro de 0,5% no 4T21 ante o 3T21).

Relatório da XP (SA:XPBR31) aponta que após um início de ano relativamente fraco, a estimativa atual é de uma alta de 1,4% ante o 4º trimestre de 2021, muito acima das projeções iniciais de por volta de  0,5%. “Não pela forte expansão do setor agrícola e pela expressiva variação positiva dos estoques, mas sim na esteira da reabertura econômica, da recuperação sólida do emprego, do avanço da renda disponível das famílias e do salto nos preços das commodities (impulsiona muitos setores exportadores e gera efeitos de “trasbordamento de renda” sobre outras atividades locais)”, detalha o documento.

O UBS é outra casa que elevou a sua estimativa para o PIB no 1T22, de 0,5% incialmente para 1% atualmente. O banco destaca dificuldades com a obtenção dos dados neste ano, o que vem atrapalhando as estimativas dos analistas.

Já Banco ABC Brasil (SA:ABCB4) espera um PIB de 0,7% no 1T, considerando os índices setoriais de varejo e serviços já publicados pelo IBGE, além da produção industrial e da estimativa para a safra doméstica de grãos.

Eduarda Korzenowski, economista da Somma Investimentos, acredita agora que o PIB do primeiro trimestre pode crescer mais de 1,0%, bem acima das expectativas iniciais que eram de crescimento de 0,7%. “De fato, os dados do primeiro trimestre surpreenderam positivamente, principalmente pela recuperação acima do esperado pelo setor de serviços e pelas medidas de estímulo à atividade econômica lançadas para o governo”, diz.

Paulo Gala, economista da Banco Master, estima uma faixa de crescimento de 0,5% a 1% em relação ao 4T. “Importante lembrar que muita gente esperava uma queda do PIB no primeiro trimestre deste ano. Na economia americana, o PIB caiu. Então, é uma surpresa positiva os dados que já vimos do varejo, serviços e indústria, mostrando que o desempenho do Brasil foi bem melhor do que se imaginava”, detalha. Os dados devem ser impulsionados pelas commodities de mineração, petróleo, e algumas áreas de agro, segundo Gala.

Já o Banco Original avalia que o avanço deve ser de 1,5% ante o trimestre anterior, “influenciado pela alta do segmento de serviços (que engloba, também, o comércio), com destaque para os serviços de transporte de carga e outros serviços, que acompanha a retomada da mobilidade”, completa o economista Marco Caruso.

Recessão global pode contaminar o Brasil?

O Banco Mundial vem emitindo alertas sobre os riscos de uma recessão global. Segundo o presidente da instituição, David Malpass, a guerra da Rússia na Ucrânia e o impacto nas commodities e fertilizantes podem desencadear uma recessão global. O medo de uma recessão parece não chegar por aqui. O UBS, por exemplo, prevê um crescimento do PIB em 1,1% no ano. Segundo o banco, há um grande e inesperado desequilíbrio entre bens comercializáveis ​​e não comercializáveis ​​devido à alta inflação, que estaria afetando o varejo e os produtos industriais mais do que os serviços. Ainda, gargalos na oferta global, como interrupções na produção chinesa e na mobilidade do país asiático, com a política covid zero, afetam o Brasil, que possui correlação econômica com o gigante.

A economista da Somma não acredita em recessão neste ano para a atividade econômica brasileira, pois o primeiro e segundo trimestres devem ser bastante positivos, segundo ela. “Já no segundo semestre, esperamos uma maior desaceleração da atividade, em função dos efeitos defasados da política monetária que já se encontra em patamar contracionista. Para 2023, vemos um cenário de menor atividade, com juros ainda patamares contracionistas aqui dentro e lá fora, mas também não contemplamos um cenário recessivo”, reforça.

O Banco ABC Brasil projeta elevação de 1,2% na atividade econômica no ano, reflexo do desempenho positivo dos setores ligados às commodities a exportações. A XP revisou a expectativa para o crescimento do PIB em 2022, de 0,8% para 1,6%. E o UBS apontou em relatório que, apesar de um primeiro trimestre potencialmente melhor, o risco de contração abrupta de curto prazo leva os analistas a estimarem média do crescimento PIB brasileiro em 1,1% em 2022. Se os riscos não fossem tão altos no 3T, a estimativa poderia ser de 1,5% a 1,6%, de acordo com o documento.

 

Investing.com

quarta-feira, 1 de junho de 2022

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Cresce interesse por carros elétricos no Brasil, projeto prevê redução de tarifa para incentivar uso.


Vladimir Chaves



Levantamento da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE) mostrou que, somente no primeiro trimestre deste ano, houve aumento de 115% na venda de automóveis elétricos no Brasil. Responsável por diminuir a emissão de poluentes no meio ambiente, ou incentivo ao uso desse tipo de veículo está previsto nos objetivos da Política Nacional sobre Mudança do Clima, instituída pela Lei nº 12.187, de 2009. Para contribuir com o estímulo aos carros elétricos , o deputado federal Leonardo Gadelha (PSC) apresentou na Câmara dos Deputados o projeto de Lei 2.397/21, que garante isenção de tarifa de pedágio para veículos elétricos.

“Propomos, neste projeto elétrico para o uso de veículos, mais uma medida elétrica. Por meio da isenção das tarifas pedágio em veículos expressos de ampliação para a compra. Nesse ponto, vale destacar que o benefício também está relacionado à compensação aos pontos turísticos que emitem apenas menos poluentes e menores níveis de ruído em nossas vias”, destacou o deputado.

Atualmente no Brasil, os carros elétricos possuem valor muito elevado, com o mais barato disponível custando R$ 142.990. Porém, a estimativa é que o valor diminua a cada relatório: 021 da Bloomberg New Energy Finance e que a tendência é que os veículos híbridos são 2 mais baratos que os escolhidos um torneiro provável até 2027.

O projeto do deputado Leonardo Gadelha, altera a Lei nº 10.23, de 5 de junho de 2001, para oferecer sobre isenção de tarifa de pedágio para veículos elétricos. Ó arte. 26 da Lei passa a vigorar acrescido de: “Após decorridos a partir de corrida um ano da data a qual este dispositivo teve passado a vigorar, a concessão de promoção que foram lançadas devem prever isenção da tarifa elétrica de pedágio para veículos ”.

Para Leonardo aspecto ambiental Gadelha, o aspecto muito de ruído a ser construído pelos motores de grandes centros internos, e pode auxiliar na ampliação dos níveis de ruído relevantes em outros urbanos. “No diz respeito, faz-se necessário o uso em todo o mundo de medidas para induzir a indução de fósseis e, para isso, aumentar o papel necessário para o uso de todo o mundo de medidas para induzir a fósseis e aumentar a frota de veículos elétricos, o incremento da frota de veículos elétricos”, explicou.

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Carteira Nacional de Habilitação tem novo modelo a partir de hoje


Vladimir Chaves



A partir de hoje (1º), a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) passa a ser emitida em novo formato. De acordo com a Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran), o documento ficará “mais moderno” e, cumprindo determinações legais, possibilitará o uso do nome social e da filiação afetiva do condutor que assim desejar.

Foi também incorporado um código internacional utilizado nos passaportes, que permite ao condutor embarcar em terminais de autoatendimento nos aeroportos brasileiros. Como terá informações impressas em inglês e francês, além do português, o documento facilitará o uso em outros países.

As mudanças estavam previstas desde dezembro de 2021, quando o Conselho Nacional de Trânsito publicou a Resolução nº 886, que regulamenta especificações, produção e expedição da CNH.

A substituição da CNH não é obrigatória. Ela será implementada de forma gradual para novas habilitações, na medida em que os condutores venham a renovar ou emitir a segunda via do documento.

Conforme previsto na resolução - que detalha os itens de segurança que passarão a ser adotados e apresenta como será o visual do documento -, a nova versão da carteira trará uma tabela para identificar os tipos de veículos que o condutor está apto a conduzir, bem como informações sobre o exercício de atividade remunerada do motorista e possíveis restrições médicas.

A nova CNH adotará nova cor. Além do verde, terá também o amarelo e novos elementos gráficos para dificultar a falsificação e fraudes. O documento terá um QR Code e poderá ser expedido nos formatos físico, digital ou ambos.

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Associação dos Pastores da Paraíba repudia ataques do deputado Wellington Roberto contra o Pastor Sérgio Queiroz.


Vladimir Chaves

 


Em nota a Associação de Pastores do Estado da Paraíba, externou solidariedade ao pastor e pré-candidato ao Senado Federal, Pr. Sérgio Queiroz, alvo de ataques injusto por parte do deputado federal Wellington Roberto.

Confira a integra da nota:  

*Nota de repúdio da APEP*

A Associação de Pastores do Estado da Paraíba (APEP) vem, em nota, externar a sua solidariedade ao Pr. Sérgio Queiroz, membro de nossa Associação. Como testemunhas oculares de sua hombridade e de sua ilibada reputação, repudiamos com veemência a insensata, infundada e indecorosa acusação feita ao mesmo, pelo Sr. Wellington Roberto, quando quis lançar lhe a pecha de "Falso Profeta".

Essa afronta atinge não somente o Pr. Sérgio Queiroz, mas também toda classe pastoral, forçada a sobreviver continuamente debaixo desses preconceitos velados, acusações vexatórias e infames.

Pedimos aqui, respeito e hombridade aos homens de Deus, que tem um testemunho público de honra e fidelidade aos princípios éticos e morais imprimimos pelo Cristianismo.

Ao Pr. Sérgio Queiroz, nossa destra de comunhão.

Nesta direção somente, e distante questões políticas partidárias, a APEP vem reafirmar o respeito e admiração que tem pelo Procurador e Pastor Sérgio Queiroz por seus inúmeros serviços prestado à Paraíba e ao Brasil.

terça-feira, 31 de maio de 2022

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Chuvas: Bolsonaro libera R$ 1 bilhão para ações de socorro para Recife


Vladimir Chaves



O presidente Jair Bolsonaro anunciou R$ 1 bilhão para ações de socorro, assistência, restabelecimento de serviços essenciais e reconstrução de casas e infraestruturas públicas destruídas com os temporais. Desde o inicio das fortes chuvas que atingem o estado de Pernambuco, ao menos 79 pessoas perderam as vidas e mais de três mil encontram-se desabrigadas.

Segundo o presidente Jair Bolsonaro, “mais recursos serão liberados nos próximos dias”. “Mantemos hoje 1 bilhão de reais disponíveis para ações de socorro, assistência e restabelecimento de serviços essenciais, e que ainda podem ser usados na reconstrução de casas destruídas em razão das chuvas e infraestruturas públicas”, disse.

Para solicitar esses recursos com agilidade, é muito importante que o ente interessado siga os passos necessários para ter a situação de emergência federal reconhecida e o acesso aos recursos de resposta e reconstrução, que poderão ser utilizados para reconstrução de infraestrutura pública e casas destruídas em razão das chuvas.

Para isso, é necessário que o município esteja cadastrado no Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2iD). Na ferramenta, é possível elaborar Planos de Contingência; registrar desastres ocorridos no município/estado; solicitar o reconhecimento federal de situação de emergência ou de estado de calamidade pública; solicitar recursos federais a partir da elaboração de formulários on-line; consultar e acompanhar as solicitações de reconhecimento e de repasses para ações de resposta e de recuperação, e buscar informações sobre recorrências de desastres com base em dados oficiais. A plataforma pode ser acessada neste link. Vídeos com informações sobre o uso da S2iD podem ser acessados aqui.

O ministro da Cidadania, Ronaldo Bento, disse que o ministério atua no auxílio à defesa civil. “O ministério da Cidadania está provendo alojamento provisório às famílias desabrigadas e mobilizando o Sistema Único de Assistência Social para orientar e ajudar as pessoa nas regiões atingidas”, informou.

segunda-feira, 30 de maio de 2022

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Bolsonaro sobrevoa áreas afetadas por chuvas em Recife


Vladimir Chaves



O presidente Jair Bolsonaro (PL) sobrevoou na manhã desta segunda-feira, 30, as áreas de Recife afetadas por fortes chuvas nos últimos dias, onde dezenas de pessoas morreram em razão de deslizamentos de terra.

Bolsonaro sobrevoou a região acompanhado do ministro da Defesa, Paulo Sérgio, e do Comandante Militar do Nordeste, General Richard Nunes. Mais tarde, participou de entrevista coletiva, junto ao presidente da Caixa, Pedro Guimarães, e Marcelo Queiroga, ministro da Saúde.

No último domingo, o presidente usou as redes sociais para anunciar que o governo federal acionou as Forças Armadas para colaborar nos trabalhos de resgate. Segundo o Ministério da Defesa, mais de 400 oficiais se juntaram à defesa civil na capital pernambucana.

Em suas redes sociais o presidente solidarizou-se com as vítimas das fortes chuvas.

“Nossos mais profundos votos de pesar e solidariedade às vítimas desse triste desastre, bem como as famílias que tiveram seus bens destruídos pelas chuvas. É um momento difícil para todos. Faremos o que estiver ao nosso alcance para amenizar essa dor. Que Deus abençoe a todos!”

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Estados Unidos liberam agricultura em áreas de conservação ambiental


Vladimir Chaves



O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) passa a permitir que agricultores produzam em áreas de conservação ambiental. A medida atende ao pedido dos produtores norte-americanos e tem como objetivo aumentar a oferta de comida para consumo interno e exportação em um momento em que a guerra do Leste Europeu instala ameaças à segurança alimentar do globo.

Conforme informado no site do órgão, a medida é restrita aos produtores que estejam em seu último ano de contrato com o Conservation Reserve Program (CRP), ou seja, o programa de conservação de reservas do USDA. Desta forma, o agricultor poderá preparar a terra para o plantio já nesta safra 2022/2023 e semear antes de 1º de outubro deste ano. “Para terras em climas mais frios, essa flexibilidade pode permitir um melhor estabelecimento de uma safra de trigo de inverno ou preparar melhor a terra para o plantio de primavera”, disse o USDA.

O administrador da Agência de Serviços Agrícolas do USDA (FSA) Zach Ducheneaux ressaltou que a “invasão injustificada de Putin na Ucrânia cortou uma fonte crítica de trigo, milho, cevada, oleaginosas e óleo de cozinha, e ouvimos muitos produtores que querem entender melhor suas opções para ajudar a responder às necessidades globais de alimentos”, afirmou. “Este anúncio ajudará os produtores a tomar decisões informadas sobre o uso da terra e as opções de conservação”, complementou.

A permissão surgiu quando grupos agrícolas pediram ao secretário de Agricultura dos Estados Unidos, Tom Vilsack,  que os produtores pudessem plantar nos mais de 4 milhões de acres (1,6 milhão de hectares) de “terras agrícolas nobres” atualmente inscritas no CRP.

Para traçar um paralelo com o Brasil, a medida do USDA é como se o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) permitisse que os agricultores pudessem plantar em suas Áreas de Preservação Permanente (APPs). Aliás, coincidentemente, a decisão do governo norte-americano acontece na semana em que o Código Florestal Brasileiro completa 10 anos.

“Existe um programa no país em que o governo paga para alguns produtores não produzirem em áreas sensíveis ambientalmente, como encostas, margens de rios e entorno de nascentes. Agora, com um pedido feito por associações de produtores ao Secretário de Agricultura foi liberada a estes produtores que estejam no final dos contratos de adesão ao programa de conservação – que vão de 10 a 15 anos – têm áreas sensivelmente ambientais sendo liberadas para o plantio. E enquanto isso, nós aqui no Brasil levamos a fama de não preservar o meio ambiente”, considera a advogada especializada em direito ambiental, Samanta Pineda.

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