Prefeito Bruno se sensibiliza e vai arcar provisoriamente com custo excedente de marcapassos do Hospital João XXIII


Vladimir Chaves



A Prefeitura de Campina Grande vai arcar com o custo excedente de procedimentos de implantação de marcapassos em pacientes em situação grave internados no Hospital João XXIII. O compromisso do prefeito Bruno Cunha Lima foi assumido em reunião(foto) com o Ministério Público do Estado da Paraíba e representantes da Câmara Municipal de Vereadores, na Promotoria da Saúde.

Na ocasião, o secretário de Saúde do Município, o médico cirurgião Gilney Porto, em nome do prefeito se dispôs a pagar com recursos próprios da Prefeitura a diferença entre o valor financiado pelo Ministério da Saúde pelos equipamentos e o valor real pago pelo hospital aos fornecedores para pacientes internados em estado grave. A diferença é superior a 100%. Dessa forma, o Município vai arcar com a maior parte do valor dos marcapassos.

’O prefeito Bruno Cunha Lima, sensível a toda essa situação, estabeleceu que nós cobríssemos a diferença para garantir a cirurgia desses pacientes. Enquanto isso, vamos buscar diálogo com o Ministério da Saúde para viabilizar uma solução definitiva para este problema de subfinanciamento do SUS. Já entrei em contato com fornecedores e localizei representantes que repassam os equipamentos no valor da tabela SUS anterior’, disse o secretário.

A promotora de Justiça da Saúde, Dra. Adriana Amorim, estabeleceu um Termo de Ajustamento de Conduta para formalizar o acordo, que prevê a cobertura dos casos graves nos próximos 15 dias. No dia 18 de novembro, uma nova reunião será realizada para discutir a situação. Na ocasião, também será discutida a estadualização da discussão, envolvendo a Secretaria de Estado da Saúde, com o Hospital Metropolitano de Santa Rita, que também é referência para esses procedimentos, já que a demanda envolve pacientes de todo o estado da Paraíba.

Entenda a situação - Uma portaria do Ministério da Saúde reduziu o valor de financiamento de órteses e próteses cardiológicas em até 65%. Como o Hospital João XXIII é credenciado para realizar o procedimento pelo SUS como rede complementar, é a unidade que negocia a compra dos marcapassos com os fornecedores. A Secretaria de Saúde apenas realiza o repasse do recurso mediante a comprovação da execução do procedimento. Com o corte no valor pago pelo SUS, o hospital alegou dificuldades em fazer as compras dos equipamentos. Dessa forma, a Prefeitura se comprometeu em realizar a suplementação financeira em caráter excepcional para os casos graves pelos próximos 15 dias.

sábado, 5 de novembro de 2022

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General revela objetivo do PT por trás da criação de uma Guarda Nacional


Vladimir Chaves

O general da reserva Luiz Eduardo Rocha Paiva criticou o PT, que propôs a criação de uma Guarda Nacional. Sugerida pelo ex-ministro da Defesa Celso Amorim, a iniciativa é similar à adotada pelo ex-presidente venezuelano Hugo Chávez, que tirou do Exército o dever de atuar em crises de segurança pública.

“A instituição de uma Guarda Nacional pelo governo do PT, com a desculpa de despolitização das Forças Armadas, significa, na verdade, a criação de uma força armada do PT politizada e a serviço do partido”, disse Rocha Paiva, em entrevista à Revista Oeste. “A história já ensinou no que forças armadas politizadas podem se transformar, vide as SS na Alemanha nazista.”

SS foi o nome da Força de Segurança do Estado nazista, que tinha um braço policial e outro de força armada. “Essa Guarda Nacional vai absorver recursos materiais e humanos que seriam normalmente destinados às Forças Armadas”, observou Rocha Paiva. “As SS combatentes na Alemanha nazista tinham um poder bélico equiparado ao do Exército Alemão e eram uma força política subordinada ao Partido Nazista. O Brasil não deve admitir essa proposta.”

Rocha Paiva lembrou que, em 2016, em um documento de “autocrítica do PT”, uma das queixas da sigla era a de não ter infiltrado-se no meio militar, para controlá-lo. “As Forças Armadas não estão politizadas”, afirmou o general.

 

Revista Oeste.

sexta-feira, 4 de novembro de 2022

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Bolsonaro entregará governo com contas pagas e no azul


Vladimir Chaves



O Ministério da Economia revisou a projeção para as contas públicas deste ano: saiu de um rombo de R$ 59,3 bilhões para um saldo positivo de R$ 13,5 bilhões. Representa uma melhora de R$ 72,9 bilhões em relação à projeção anterior. O motivo: aumento da arrecadação de impostos e contenção de despesas.

Se confirmado, a projeção para o resultado primário (que exclui despesas financeiras) será a melhor em 8 anos. Desde 2014, o Brasil apresenta saldo negativo (deficit) nas contas públicas.

O secretário de Tesouro e Orçamento, Esteves Colnago, disse que a arrecadação de impostos está “muito forte” e o próximo relatório, que deve ser divulgado daqui 2 meses, deve surpreender a todos.

Colnago citou que a União transferiu R$ 464,0 bilhões (4,8% do PIB) aos Estados e municípios. O percentual é o maior da série histórica. 

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No Congresso, transição de governo começa pelo Orçamento


Vladimir Chaves



As mudanças no projeto do Orçamento de 2023 com vistas a atender as necessidades do novo governo vão ser discutidas em reunião marcada para esta quinta-feira (3), às 10h30. O relator-geral da Comissão Mista de Orçamento (CMO), senador Marcelo Castro (foto), tem encontro agendado com o senador eleito Wellington Dias (PT-PI), escalado pelo presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva para tratar do tema, sete parlamentares da bancada do PT e o ex-senador Aloizio Mercadante.

O novo governo terá que obter algumas alterações na Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2023 se quiser cumprir promessas de campanha como a manutenção do Auxílio Brasil em R$ 600, o aumento para os servidores públicos e o reajuste na tabela do imposto de renda. Em razão dessa urgência, a assessoria de Marcelo Castro já teve os primeiros contatos com a equipe do novo governo, segundo confirmou o relator em nota.

Vão participar da reunião de quinta os senadores Paulo Rocha (PT-PA), Jean Paul Prates (PT-RN) e Fabiano Contarato (PT-ES), e os deputados Reginaldo Lopes (PT-MG), Enio Verri (PT-PR), Rui Falcão (PT-SP) e Paulo Pimenta (PT-RS). Em seguida, Castro e Dias vão dar uma entrevista coletiva no Senado para falar sobre a transição orçamentária.  De acordo com a comissão, presidida pelo deputado Celso Sabino (União-PA), o projeto da LOA (PLN 32/2022) deve ser votado pelo Congresso em 16 de dezembro, a poucos dias do Natal e da posse de Lula, em 1º de janeiro.

Gastos públicos

Na avaliação do diretor-executivo da Instituição Fiscal Independente (IFI), Daniel Couri, não será fácil aprovar a LOA ainda este ano. Ele ressalta que o próximo governo está amarrado às promessas eleitorais, mas também precisa ter compromisso com a responsabilidade fiscal:

 

‘O governo eleito tem a difícil missão de influenciar na aprovação de um orçamento elaborado pelo governo atual. Isso se traduz em um risco de que a peça orçamentária seja aprovada apenas em 2023. Independente disso, o maior desafio é fazer caber no orçamento do próximo ano as promessas feitas em campanha. Para isso, será necessário discutir o teto de gastos e mostrar compromisso com a responsabilidade fiscal. Esse é o maior desafio no momento.”

Calendário

De acordo com o mais recente calendário de votação, a CMO fará audiências públicas até 9 de novembro, e os parlamentares terão até 14 de novembro para apresentar emendas ao projeto. O relatório preliminar está previsto para ser votado até 24 de novembro; o relatório final deve ser votado na CMO até 12 de dezembro.

Cada senador e cada deputado pode sugerir até 25 emendas, e o valor total reservado para emendas individuais é de R$ 11,7 bilhões. Assim, cada congressista pode indicar despesas limitadas a R$ 19,7 milhões. Do valor apresentado por cada parlamentar, pelo menos metade deve ser destinada a ações e serviços públicos de saúde (ASPS).

A proposta orçamentária para o ano que vem foi enviada pelo governo Bolsonaro ao Congresso com projeção de crescimento de 2,5% para o produto interno bruto (PIB) em 2023. A previsão para o salário mínimo é de R$ 1.302. O atual governo espera ainda que a inflação fique em 4,5%. Para a taxa básica de juros (Selic), a expectativa é  fechar o ano em 12,49%.

A LOA é o orçamento propriamente dito, uma lei que estima as receitas e fixa as despesas públicas para o período de um exercício financeiro. A LOA contém todos os gastos do Governo Federal e seu projeto deve ser enviado ao Congresso Nacional até o dia 31 de agosto de cada ano.

As emendas individuais e coletivas propostas por senadores, deputados, comissões permanentes e bancadas estaduais podem alterar despesas e receitas indicadas no texto original, enviado em agosto pelo Poder Executivo.

As comissões permanentes do Senado e da Câmara dos Deputados e as comissões mistas permanentes do Congresso Nacional podem apresentar até oito emendas: quatro de apropriação (acréscimo de dotação por meio de anulação de dotações da reserva de contingência) e quatro de remanejamento (acréscimo de dotação por meio da anulação de dotações constantes do projeto de lei, exceto a reserva de contingência).

 

As bancadas estaduais podem apresentar emendas a matérias de interesse de cada estado ou do Distrito Federal. O valor global previsto para emendas de bancada estadual de execução obrigatória é de R$ 7,7 bilhões. Caso seja adotado o critério de divisão igualitária entre as bancadas, cada uma poderá indicar o valor máximo de R$ 284,9 milhões. O número de emendas de bancada estadual está disponível no site da CMO.

Já os gastos com as emendas de relator (RP9) estão previstos em R$ 19,4 bilhões em 2023.

Emendas de comissões

Na semana passada, a Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA) aprovou suas emendas ao projeto do Orçamento 2023. As sugestões somam mais de R$ 2 bilhões para as áreas de seguro rural, defesa agropecuária, assentamentos rurais e desenvolvimento de tecnologias.

A Comissão de Infraestrutura (CI) vai receber sugestões de emendas dos senadores até 3 de novembro e agendou reunião para votá-las para as 10h de 9 de novembro. A Comissão de Assuntos Sociais (CAS), a Comissão de Direitos Humanos (CDH), a Comissão Senado do Futuro (CSF) e a Comissão de Meio Ambiente (CMA) recebem emendas até 4 de novembro.

Na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), na Comissão de Transparência (CTFC) e na Comissão de Segurança Pública (CSP) senadores podem sugerir emendas ao Orçamento até 7 de novembro. A Comissão de Educação (CE), a Comissão de Ciência e Tecnologia (CCT) e a Comissão de Relações Exteriores (CRE) recebem sugestões de emendas até o dia 8 de novembro.

A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) agendou para as 9h de 8 de novembro a reunião para votação de suas emendas ao projeto da lei orçamentária. Já a Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo (CDR) terá reunião no dia 9 de novembro, às 15h, para votar suas emendas.

quinta-feira, 3 de novembro de 2022

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Secretário de Saúde de Campina Grande recebe vereadores para debater realização de procedimentos do Hospital João XXIII


Vladimir Chaves



O secretário de Saúde da Prefeitura de Campina Grande, médico Gilney Porto, recebeu os vereadores do Município para debater sobre determinados procedimentos realizados no Hospital João XXIII. O diretor administrativo da unidade hospitalar, Felipe Gadelha, também participou da reunião, que aconteceu no gabinete do secretário, na sede da Secretaria de Saúde.

Estiveram presentes o presidente da Câmara Municipal, Marinaldo Cardoso, acompanhado dos vereadores Alexandre do Sindicato, Jô Oliveira, Fabiana Gomes, Carol Gomes, Dinho Papa-léguas, Dona Fátima, Anderson Almeida Pila, Renan Maracajá, Waldeny Santana, Saulo Noronha, Saulo Germano, Eva Gouveia e Rui da Ceasa.

O objetivo da reunião foi discutir sobre procedimentos, como a implantação de marcapasso cardiológico, para o qual o João XXIII é a unidade pactuada em Campina Grande, com o Ministério da Saúde, para realizar a cirurgia de implante pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

O diretor da unidade hospitalar esclareceu que o hospital, enquanto rede complementar do SUS, está enfrentando dificuldade para realizar os procedimentos em função de uma redução no valor do financiamento da tabela SUS, por parte do Ministério da Saúde, de mais de 50%, recebendo cerca de R$ 2.500,00 pelo equipamento, enquanto a cotação atual é de cerca de R$ 8.000,00.

Como a Secretaria Municipal de Saúde apenas realiza o repasse ao hospital, a gestão do recurso e da realização dos procedimentos é da própria unidade hospitalar. Contudo, com a redução, a direção do Hospital João XXIII alega ter dificuldade em encontrar empresas que forneçam as órteses e próteses cardiológicas para o hospital.

Em virtude disso, o secretário de Saúde, Gilney Porto, se comprometeu em realizar a suplementação financeira em caráter excepcional para os casos graves e vai levar a situação ao Ministério Público do Estado da Paraíba (MPPB) para avaliar uma solução. A Câmara Municipal de Vereadores também assumiu o compromisso de levar a discussão às instâncias federais, a fim de repensar a política de financiamento dos procedimentos cardiovasculares ou de aumentar o teto de repasses ao João XXIII.

’Não podemos solucionar essa situação administrativamente, pois não temos contrato com as empresas que fornecem os marcapassos, ou seja, formalmente a Secretaria não pode pagar a estas empresas, ficando a cargo do hospital negociar com o fornecedor o valor a ser pago e realizar o pagamento. Por isso, vamos levar a situação ao MP, tendo a certeza que a gestão do prefeito Bruno Cunha Lima tem total interesse em solucionar a situação visando sempre ao bem-estar do paciente, mas que precisa se cercar de instrumentos legais para não incorrer em problemas de responsabilidade fiscal’, disse o secretário.

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Presidente Bolsonaro pede que manifestantes desobstruam as rodovias


Vladimir Chaves



Em uma live o presidente Jair Bolsonaro pediu nesta quarta-feira (2) que manifestantes desobstruam as rodovias federais. Em vídeo divulgado nas redes sociais, o presidente afirma que “É preciso respeitar o direito de ir e vir das pessoas” e que os protestos em rodovias prejudicam a economia do país.

“Nós temos que ter a cabeça no lugar. Os protestos, as manifestações são bem-vindos, fazem parte do jogo democrático. Ao longo dos anos muito disso foi feito pelo Brasil, na Esplanada, em Copacabana, na Paulista. Mas tem algo que não é legal: o fechamento de rodovias pelo Brasil prejudica o direito de ir e vir das pessoas, está lá na Constituição”, disse Bolsonaro.  “Desobstruam as rodovias, isso não faz parte das manifestações legítimas”, acrescentou.

quarta-feira, 2 de novembro de 2022

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Terrorista avança contra multidão e deixa dezenas de feridos em Mirasol-SP.


Vladimir Chaves


Um terrorista avançou sobre uma multidão de manifestantes, nesta quarta-feira (2), próximo a rodovia Washington Luís, na cidade de Mirasol-SP. A exemplo do que ocorre em todo o país, os manifestantes protestavam contra o resultado das eleições presidenciais.

O nome do terrorista ainda não foi divulgado, o criminoso acelerou o automóvel contra a multidão deixando dezenas de feridos, duas em estado grave, mulheres, crianças e adolescentes estão entre as vítimas. O atentado foi testemunhado por vários policiais que por pouco não foram atingidos.



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Bolsonaro agradece eleitores e diz que vai continuar cumprindo a Constituição. Confira a integra do discurso.


Vladimir Chaves

O presidente Jair Bolsonaro (PL) fez, na tarde desta terça-feira (1º), seu primeiro pronunciamento após a derrota na disputa pela reeleição da Presidência da República. O discurso aconteceu no Palácio da Alvorada, em Brasília.

O presidente começou o discurso agradecendo os 58 milhões de eleitores que depositaram os votos de confiança. Em seguida, falou sobre as manifestações em rodovias pelo Brasil. Bolsonaro afirmou que os bloqueios são fruto de indignação e injustiça com o resultado das urnas. Também não reconheceu a derrota e muito menos citou o nome do seus opositor.

Confira o pronunciamento da íntegra:

“Quero começar agradecendo os 58 milhoes de brasileiros que votaram em mim no dia 30 de outubro. Os atuais movimentos populares são fruto de indignação e sentimento de injustiça de como se deu o processo eleitoral. As manifestações pacíficas sempre serão bem-vindas, mas nossos métodos não podem ser os da esquerda, que sempre prejudicaram a população: como invasão de propriedades, destruição de patrimônio e cerceamento direito de ir e vir.

A direita surgiu de verdade em nosso país. Nossa robusta representação no Congresso, nossa força dos nossos valores (Deus, pátria, família, liberdade). Formamos diversas lideranças pelo Brasil. Nossos sonhos seguem mais vivos do que nunca. Somos pela ordem e pelo progresso, mesmo enfrentando todo o sistema superamos uma pandemia e as consequências de uma guerra. Sempre fui rotulado como antidemocrático e, ao contrário dos meus acusadores, sempre joguei dentro das quatro linhas da Constituição. Nunca falei em controlar ou censurar a mídias e as redes sociais.

Enquanto presidente da República e cidadão, continuarei cumprindo todos os mandamentos da nossa Constituição. É uma honra ser o líder de milhões de brasileiros, que como eu defendem a liberdade econômica, a liberdade religiosa, a liberdade de opinião, a honestidade e as cores e verde amarela da nossa bandeira.”

terça-feira, 1 de novembro de 2022

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Segundo turno teve 570 mil votos a mais do que o primeiro


Vladimir Chaves



O segundo turno das eleições presidenciais teve 570,4 mil votantes a mais que no primeiro turno. Apesar da redução da abstenção, que caiu de 20,95% para 20,59%, a distribuição dos eleitores faltosos não foi equilibrada entre os estados brasileiros. Dezesseis unidades da federação tiveram redução da taxa de abstenção, enquanto em 11 delas, houve aumento.

As abstenções recuaram mais nos estados em que o presidente Jair Bolsonaro venceu do que nos estados liderados por Luiz Inácio Lula da Silva na comparação do segundo turno com o primeiro turno das eleições. Das 13 unidades da federação em que o presidente da República e candidato à reeleição pelo PL venceu no primeiro turno, dez tiveram redução das abstenções.

Na soma dessas 13 unidades da federação (12 estados mais o Distrito Federal) que deram vitória a Bolsonaro, o número de eleitores que foram às urnas no segundo turno aumentou em 455,8 mil pessoas.

Os destaques foram os estados de São Paulo, com 190,8 mil eleitores a mais votando no segundo turno, Paraná (mais 71,7 mil), Rio de Janeiro (mais 63,7 mil) e Santa Catarina (mais 55,5 mil). Por outro lado, a abstenção subiu no Acre (menos 35,2 mil eleitores), Roraima (menos 19,1 mil) e Mato Grosso do Sul (menos 5,4 mil).

Já nos 14 estados onde presidente eleito, Lula, venceu no primeiro turno, a abstenção diminuiu em apenas seis. No balanço desses 14 locais, o número de votantes cresceu 109,7 mil, ou seja, 346,1 mil a menos que nas unidades da federação onde Bolsonaro liderou.

O principal destaque foi Minas Gerais, com crescimento de 210,3 mil votantes no segundo turno. Também se destacam a Bahia (mais 97,3 mil) e Pernambuco (mais 62,7 mil).

Dos outros oito estados que tiveram aumento da abstenção, quatro ficam na região Norte, que teve menos 195,5 mil eleitores no segundo turno em relação ao primeiro turno. O Pará registrou 87,1 mil votantes a menos.

No Amapá, estado que teve o maior aumento percentual da abstenção (7,66 ponto percentual, ao passar de 19,51% para 27,17%), 42,1 mil eleitores deixaram de votar. Foi também o único estado onde ocorreu uma mudança no resultado final. No primeiro turno, o vitorioso havia sido Lula. No segundo, foi Bolsonaro.

No Nordeste, onde Lula venceu em todos os estados, cinco tiveram queda nas abstenções e em quatro, aumento. O maior crescimento em número de faltosos na região foi observado no Maranhão, com 65,6 mil eleitores a menos no segundo turno.

Nas zonas eleitorais do exterior, onde Lula também venceu no primeiro turno, 5,9 mil pessoas a mais foram às urnas no segundo turno.

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Carta do general Villas Bôas: “O que podemos esperar de um governo da oposição”


Vladimir Chaves



O general Villas Bôas, ex-comandante do Exército brasileiro, publicou nas redes sociais uma carta com suas expectativas sobre a vitória do presidente eleito Lula.

No texto “o que podemos esperar de um governo da oposição”, o militar fala em “destruição do civismo, ridicularizarão do patriotismo e dos símbolos nacionais, desrespeito à Constituição e apoio a ditaduras”. Villas Bôas disse ainda que Lula será responsável pelo desemprego e pela destruição do país.

Confira a integra da carta:

 “O que podemos esperar de um governo da oposição”

“Desmontagem das estruturas produtivas que tão arduamente foram recuperadas, criando uma base capaz de sustentar-se sem depender de governos; A volta do aumento do desemprego, compensado por programas sociais demagógicos. A submissão ao globalíssimo com a consequente perda da identidade nacional.

A destruição do civismo; a ridicularizarão do patriotismo e dos símbolos nacionais; A contaminação ideológica do ensino, impondo a aceitação de verdadeiras perversões às crianças; O retorno do estelionato nacional que os jovens dar-se ao enfrentar o mercado de trabalho; A perda do valor da palavra e da vida; A substituição da verdade pelas narrativas; A perda de pruridos pelo uso da mentira; A disfunção das instituições; O desrespeito à Constituição; A relativização da soberania da Amazônia; A natureza acima das pessoas; Dos índios como ferramentas de Ongs e Organismos Internacionais; A política externa orientada por simpatias ideológicas; Apoio a ditaduras; O desaparecimento do culto e à honra, à Pátria e a liberdade; A desesperança das pessoas que vestem verde — amarelo.”

General Villas Bôas

segunda-feira, 31 de outubro de 2022

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