Presidente da Câmara convoca reunião e propõe revogação do 13º e redução dos subsídios dos vereadores.


Vladimir Chaves

Através das redes sociais o presidente da Câmara Municipal de Campina Grande, vereador Antônio Alves Pimentel (PSD), anunciou a convocação de uma reunião com as bancadas (oposição e situação) para discutir a possibilidade de revogação do Projeto de Resolução que reajustou os subsídios dos parlamentares, além de instituir o 13º salário para os vereadores a partir de 2017.

“Vou convocar uma reunião com todos os vereadores. Eu simplesmente não posso revogar a Lei, é necessário a maioria absoluta da casa para tal atitude”, postou Pimentel.

O presidente adiantou ainda que vai apresentar uma emenda à lei, propondo a redução dos subsídios em torno de 20% para o Legislativo e Executivo, além da revogação do 13º salário.


“Iremos propor a revisão da Lei do Subsídio dos vereadores e, já que o prefeito reduziu através de decreto o salário dos secretários, vamos propor rever também a redução no patamar de 20% sem o 13° e reduzir também o do prefeito, vou apresentar uma emenda à lei”, concluiu Pimentel. 

sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

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Vereador chama de hipócritas colegas que estão propondo a revogação do aumento salarial.


Vladimir Chaves

O vereador campinense, Rodrigo Ramos (PDT), tachou de hipócritas os colegas parlamentares que estão propondo a revogação do reajuste salarial de 26,3% e a instituição do 13º salário, aprovado por unanimidade na ultima quarta-feira (14).

Segundo Rodrigo, os que forem contra a “readequação da inflação” que doem o excedente as instituições filantrópicas. Segundo ele, recuo no aumento dos próprios salários, trata-se de uma atitude hipócrita com um discurso fácil de “jogar pra galera”.


“Os que forem contra a readequação da inflação, doarem o excedente a uma instituição, ex FAP e outras. Não sou adepto a hipocrisia nem discurso fácil. Nem jogo pra galera” postou o parlamentar nas redes sociais. 

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Dois vereadores cedem à pressão popular e propõem a revogação do projeto que instituiu o 13º salário.


Vladimir Chaves

Diante a forte reação popular ao Projeto de Resolução da Mesa Diretora da Câmara Municipal de Campina Grande, que na última quarta-feira (14), foi votado e aprovado por unanimidade reajustando os subsídios dos parlamentares em 26,3% e instituindo o 13º salário, os vereadores Alexandre do Sindicato (PHS) e Lula Cabral (PMN) anunciaram que vão apresentar a Mesa Diretora, pedido de revogação da criação do 13º salário.

Os dois vereadores votaram favorável ao Projeto de Resolução, no entanto em respeito à opinião pública decidiram recuar, propondo a revogação de parte dos benefícios aprovado através do Projeto de Resolução.

Segundo Alexandre, sua atitude leva em conta a crise financeira por que passa o país e a conjuntura fragilizada da política. “Eu mesmo irei solicitar à mesa diretora desta Casa, dentro dos tramites legais, a retirada deste projeto. Levando em consideração a crise que vivemos nesse momento, acredito ser o correto” disse Alexandre.

A partir de então, cabe a Mesa Diretora decidir se deve acatar ou não a solicitação dos parlamentares.


O vereador Alexandre do Sindicato, adiantou ainda, que na hipótese do documento não ser aceito pela maioria, ele irá abrir mão do décimo terceiro, doando a instituições filantrópicas e/ou carentes. 

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Chuvas renovam esperança dos paraibanos.


Vladimir Chaves

Nos últimos dois dias, quarta e quinta, diversas cidades da Paraíba registraram precipitações pluviométricas, aumentando a esperança dos paraibanos de que o longo período de estiagem esteja chegando ao fim, já são cinco anos consecutivos de seca na Paraíba.
Nas redes sociais tem “viralizado” os vídeos de internautas que registram a chegada das chuvas em suas cidades. Segundo a Agencia Executiva de Gestão das Águas – Aesa – a previsão é de mais chuvas nos próximos dias, para alegria dos paraibanos que enfrentam graves consequências, devido os efeitos da seca.
Dos 126 reservatórios monitorados pela Aesa, 68 estão em situação critica (menos de 5% do seu volume total) 30 estão com menos de 20% do seu volume total.

Confira alguns índices de chuvas registrados, entre quarta e quinta:

Alagoinha 2,2
Algodão de Jandaíra 7,6
Alhandra 1,0
Arara 18,9
Araruna 3,1
Araçagi 4,6
Areia 12,0
Boqueirão/Aç. Boqueirão 0,4
Borborema 28,2
Caiçara 4,2
Dona Inês 6,3
Esperança 21
Guarabira 31,8
Jacaraú 6,8
Lagoa 25,7
Mamanguape 1,8
Pilões 33,6
Rio Tinto 4,2
Remígio 17,4
Santa Cruz 18,4
Serraria 35,7

Solânea  23,4

quinta-feira, 15 de dezembro de 2016

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Preocupado com as rachaduras na barragem da “Nova Camará” deputado cobra explicação do Governo do Estado.


Vladimir Chaves

Depois de pouco mais de dois meses da inauguração da reconstrução da barragem da “Nova Camará” em Alagoa Nova, inaugurada em 26 de setembro de 2016, o medo volta a fazer parte da vida das populações que foram vítimas da tragédia de 17 junho de 2004, quando a barragem rompeu levando vidas e destruindo tudo o que encontrou pela frente.

O pânico começou a tomar conta das populações de Alagoa Grande, Alagoa Nova e outros municípios, quando um vídeo postado nas redes sociais denunciou o surgimento de grandes rachaduras na parede da barragem. O fato chamou a atenção do deputado estadual Bruno Cunha Lima (PMDB) que acompanhado do vereador de Alagoa Grande, Fabrício Fortunado (PSDB), estiveram pessoalmente na barragem para constatar o alerta feito nas redes sociais.

Segundo o deputado, no canteiro das obras ele manteve contato com os engenheiros responsáveis pela reconstrução da barragem, mas que ao questionar as rachaduras, foi informado que só a Secretaria de Infraestrutura poderia dá maiores informações sobre a situação.

Para o deputado o Governo do Estado precisa com urgência vir a público dar uma resposta à população que se encontra aflita. Como precaução, disse que pretende acionar o Governo do Estado para que forneça um esclarecimento técnico e oficial da parte da Secretaria de Infraestrutura.

“Não posso atestar tecnicamente se as fissuras comprometem a estrutura da barragem ou se são apenas marcas do processo de dilatação do concreto, por exemplo. De toda forma, fiz questão de ir até lá para chamar a atenção para essa possibilidade, tendo em vista o sofrimento de Alagoa Grande, Alagoa Nova e região pouco mais de dez anos atrás” disse Bruno. 

quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

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Prefeito Romero Rodrigues adianta que vai vetar reajuste do próprio salário, aprovado pela Câmara.


Vladimir Chaves

A Câmara Municipal de Campina Grande aprovou na manhã desta terça-feira (14), o projeto que fixa os subsídios do Poder Executivo (prefeito, vice, secretários) e do Legislativo (vereadores), para os próximos quatros anos, o reajuste foi na ordem de 26,3%. No entanto o prefeito Romero Rodrigues (PSDB), durante entrevista, antecipou que irá vetar o reajuste aprovado para o Poder Executivo, nesse caso o próprio salário, do vice e secretários.

“Na atual conjuntura econômica pela qual o Brasil passa, entendo que é importante que todos façam sacrifícios e, nesse sentido, nosso gesto é de manter o nosso mesmo nível salarial em vigor”, disse Romero.

De acordo com o prefeito, sua decisão de abrir mão do próprio reajuste salarial já tinha sido anunciada no último dia 5 de outubro, durante coletiva após a vitória nas urnas, o que garantiu sua reeleição. Legalmente, essa majoração é definida pela Câmara de Vereadores e precisa da sanção do chefe do Poder Executivo.

Alegando tratar-se de uma questão de economicidade, diante de uma crise econômica sem precedentes no país, Romero Rodrigues destacou que continuará adotando uma política de austeridade na aplicação do dinheiro público em Campina Grande, sem que isso comprometa o ritmo administrativo da cidade.

Quando a crise econômica assumiu graves contornos, no início de 2014, o prefeito Romero Rodrigues, por decreto, aplicou uma série de medidas de contenção de gastos na máquina administrativa, a partir da redução de 40% do próprio salário e no do vice-prefeito Ronaldo Cunha Lima Filho. Houve também corte de 20% nos vencimentos dos comissionados, além de medidas restritivas e metas estabelecidas para gastos de custeio (telefone, energia, água e combustível), no âmbito do Município.

O reajuste foi aprovado por unanimidade pelo Poder legislativo mirim, dos 23 parlamentares 14 participaram da sessão, o subsídio dos vereadores campinenses subirá dos atuais R$ 12.025,00 para R$ 15.193,00, mais o incremento do 13º salário que até então não existia.  

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Deputado critica perseguição política do governador as cidades de Campina Grande e Guarabira.


Vladimir Chaves

Segundo o deputado federal Pedro Cunha Lima (PSDB), as cidades de Campina Grande e Guarabira, estão sendo vítimas de uma perseguição absurda por parte do governado Ricardo Coutinho (PSB).

O deputado citou como exemplo, o não repasse das contrapartidas do Estado para o Samu, UPA e Farmácia Básica de Campina Grande, que já ultrapassa R$ 10 milhões, prejudicando as pessoas carentes que dependem da saúde pública.


“Inadmissível. Algo que Campina Grande precisa saber. O governador Ricardo Coutinho já deve mais de R$ 10 milhões à prefeitura de Campina Grande no tocante às contrapartidas do Samu, UPA e farmácia básica. Guarabira é outro exemplo. Perseguição na saúde” lamentou o deputado.

terça-feira, 13 de dezembro de 2016

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Câmara Municipal de Campina Grande aprova novo Código Tributário do Município.


Vladimir Chaves

A Câmara de Vereadores de Campina Grande aprovou nesta terça-feira, 13, o Projeto de Lei Complementar (PLC), de autoria do Poder Executivo, que atualiza o Código Tributário Municipal, o qual está em vigor desde 1985, além da nova Planta Genérica de Valores do município.
Após discussão em audiência pública e criteriosa análise das comissões de Finanças e Orçamento e de Constituição e Justiça, o plenário da Casa de Félix Araújo aprovou a matéria por 14 votos a 5.

Ao tomar conhecimento da aprovação o prefeito Romero Rodrigues (PSDB), comemorou e reiterou que “não existe qualquer viés que implique em algum tipo de arrocho fiscal para os contribuintes de Campina Grande”.


“Na verdade se trata apenas de uma modernização do Código Tributário do Município, que é de 1985 e se encontrava defasado. A partir de agora poderemos incrementar novas receitas tributárias e não tributárias, com ampliação da capacidade de arrecadação do município”, destacou o prefeito.

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Romero Rodrigues e Enivaldo Ribeiro serão diplomados nesta sexta-feira.


Vladimir Chaves

O prefeito de Campina Grande, Romero Rodrigues (PSDB), reeleito,  juntamente com seu vice, o ex-prefeito e ex-deputado Enivaldo Ribeiro (PP), serão diplomados nesta sexta-feira, 16, conforme informou a  juíza Eleitoral da 16ª Zona, Anna Christina Soares Penazzi Coelho.

A solenidade, na qual também serão diplomados candidatos  eleitos a vereador e os três primeiros suplentes de cada coligação, ocorrerá às 16 horas, no auditório do Garden Hotel, situado na Rua Engenheiro José Bezerra, 400 – Mirante.

Candidato pela coligação “Por Amor a Campina”,  Romero Rodrigues obteve 138.996 votos no último dia dois de outubro, sendo reeleito ainda em primeiro turno com 62,85%, renovando mais um segundo mandato à frente dos destinos  de Campina Grande, tendo como vice o ex-prefeito Enivaldo Ribeiro.

O diploma conferido pela Justiça Eleitoral é documento obrigatório para que os eleitos sejam empossados nos respectivos cargos.

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Aesa discute seca e gestão das águas no Encontro Estadual de Comitês de Bacias


Vladimir Chaves

A situação dos açudes paraibanos, a transposição do rio São Francisco e a importância dos comitês na gestão das águas vão ser discutidas no 5º Encontro Estadual de Comitês de Bacias Hidrográficas. Os debates acontecerão nesta terça-feira (13), em João Pessoa. O evento, está sendo organizado pela Agência Executiva de Gestão das Águas da Paraíba (Aesa) e comitês de bacia, é aberto ao público.

A primeira palestra, prevista pra iniciar às 9h30, tem como tema “A crise hídrica na Paraíba” e será ministrada pelo presidente da Aesa, João Fernandes da Silva. Durante a apresentação vão ser detalhadas as situações dos principais açudes paraibanos e o andamento das obras da transposição do rio São Francisco.

De acordo com o presidente da Aesa, dos 124 reservatórios monitorados pelo Governo do Estado, 70 estão em situação crítica, com menos de 5% do volume total. Vinte e oito têm menos de 20% e 29 possuem mais de 20%. “O açude Epitácio Pessoa, que abastece Campina Grande e mais 18 municípios, tem capacidade para mais de 411 milhões de metros cúbicos, mas tem apenas 21 milhões. O que corresponde a pouco mais de 5%”, ressaltou.


Durante o 5º Encontro Estadual de Comitês de Bacias Hidrográficas também vão ser discutidos: as perspectivas climáticas para 2017, a situação das nascentes dos rios do Litoral Sul, a importância dos comitês para o Sistema de Gerenciamento dos Recursos Hídricos e os pagamentos por serviços ambientais.

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Veja quem são os políticos citados na delação de Cláudio Melo, ex-diretor da Odebrecht


Vladimir Chaves

A delação premiada do ex-executivo da Odebrecht, Cláudio Melo Filho, joga sombras sobre toda a cúpula do governo de Michel Temer (PMDB), estando ele próprio sido relacionado em casos de corrupção, e revela como uma empreiteira comprou o Senado, a Câmara e integrantes do governo. Melo é apenas um dos 77 executivos que vão abrir a boca. Ele ocupou os cargos de diretor de Relações Institucionais e vice-presidente da Odebrecht. Conviveu como poucos com o poder.

Nas 82 páginas em que mostra como comprou Brasília, ele cita, além de Temer, os principais auxiliares do presidente, como os ministros Eliseu Padilha e Moreira Franco – ambos do PMDB – e os presidentes do Senado, Renan Calheiros (também peemedebista) e da Câmara, Rodrigo Maia (DEM).

Medida provisória
Segundo o executivo, medidas provisórias, projetos de lei e Comissões Parlamentares de Inquérito eram negociados nas duas casas legislativas. Medidas importantes para o país entraram no balcão de negócios, como a MP que ficou conhecida como Guerra dos Portos, a tributação de lucros no exterior, e a alterações no Imposto sobre Produtos Importados (IPI).

No Senado, conforme relatou Melo, quem comandava o esquema era Romero Jucá (PMDB), hoje líder do governo Temer. Ele teria recebido R$ 22 milhões em propina, que dividiu com o presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB), e com o senador Eunício Oliveira (PMDB), além de outros parlamentares.

“De forma clara e objetiva: eu e o Senador tínhamos a convicção de que os apoios aos pleitos da empresa seriam posteriormente equacionados no valor estabelecido para contribuição a pretexto de campanha eleitoral, fosse ela realizada de forma oficial ou via caixa 2. Eu solicitava a aprovação das contribuições ao senador Romero Jucá e a Marcelo Odebrecht. Essas contribuições eleitorais eram medidas, definidas e decididas de acordo com a relevância dos assuntos de nosso interesse que tinham sido defendidos pelo parlamentar”, afirma Melo.

“Ao longo dos anos que mantive interlocução com o senador Romero Jucá, participei de pagamentos a ele que hoje superam R$ 22 milhões. Como tive conhecimento, esses valores eram centralizados no senador Romero Jucá e posteriormente redistribuído dentro de seu grupo no PMDB”, afirma outro trecho.

Era Jucá quem intermediava a propina a Calheiros, segundo o delator. “A Odebrecht sempre ajudou Renan Calheiros, de forma indireta, através de Romero Jucá”, diz Melo.

Ajuda
Em uma reunião para tratar de assuntos de interesse da Odebrecht, de acordo com o executivo, o próprio Renan lhe pediu ajuda para a candidatura do filho em Alagoas. “Em determinado momento da conversa, ele me disse que seu filho seria candidato ao governo de Alagoas e me pediu expressamente, que eu verificasse se a empresa poderia contribuir. Acredito que o pedido de pagamento de campanha a seu filho ao governo do Estado de Alagoas, justamente no momento em que se apresentavam os aspectos técnicos relevantes, era uma contrapartida para o forte apoio dado à renovação dos contratos de energia, inclusive publicamente, e que culminou na edição da MP n. 677/15”, concluiu.

Na Câmara, a empreiteira contava com um grupo do PMDB formado por Temer (então deputado), Eliseu Padilha e Moreira Franco. “Para fazer chegar a Michel Temer os meus pleitos, eu me valia de Eliseu Padilha ou Moreira Franco, que o representavam. Essa era uma via de mão dupla, pois o atual Presidente da República também utilizava seus prepostos para atingir interesses pessoais, como no caso dos pagamentos que participei, operacionalizado via Eliseu Padilha”, resumiu o delator.

Temer
Ele contou que, quando Temer já era vice-presidente, pediu a Marcelo Odebrecht R$ 10 milhões. O dinheiro foi entregue a Eliseu Padilha e Paulo Sckaf, presidente da Fiesp. Michel Temer solicitou, direta e pessoalmente para Marcelo, apoio financeiro para as campanhas do PMDB no ano de 2014”, relatou ao revelar um jantar com o hoje presidente no Palácio do Jaburu.

Cláudio Melo cita 36 personalidades do mundo político. A delação dele terá que ser confirmada com documentos, que forneceu aos investigadores da “Lava Jato”. Segundo o delator, os repasses eram feitos a campanhas eleitorais por meio de caixa 2 ou doação oficial. Mas, mesmo os repasses oficiais tinham interesses da Odebrecht no atendimento a alguma demanda da empreiteira. Os depoimentos dos delatores serão analisados pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, que decidirá quais os políticos serão alvo de pedido de abertura de inquérito.


(Hoje em Dia)

domingo, 11 de dezembro de 2016

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Citado em delação de ex-diretor de empreiteira, Inaldo Leitão nega acusações e contesta codinome de ‘Todo Feio’


Vladimir Chaves

Citado na delação de Cláudio Melo Filho como um dos parlamentares que teria recebido recursos indevidos da Odebrecht, o ex-deputado Inaldo Leitão recorreu às redes sociais para se defender não só da acusação, mas do jocoso codinome recebido no documento: “Todo Feio”. Leitão chama o delator de “ex-amigo” e “canalha” e disse que, se tivesse que escolher um codinome para Filho, ficaria em dúvida entre “Todo Horroroso" ou “Mentiroso”. No título do texto, uma reação ao codinome maldoso: “Todo Feio, eu?”.

Na delação, o ex-diretor da Odebrecht afirma que Leitão recebeu R$ 100 mil e estaria na lista de parlamentares que recebiam contribuições financeiras da empresa, em troca de apoio aos pleitos da companhia no Congresso. Filho diz que os recursos foram pedidos por Leitão em 2010 em favor de uma campanha eleitoral. Segundo ele, tinha “uma relação pessoal com o parlamentar”.

No Facebook, Leitão afirma que nunca teve relação de negócio com a Odebrecht e que não atuou em interesse da empresa. Ele ainda questiona a delação por ter apontado pagamento de propina, sem qualquer indicação de contrapartida efetiva.

Confira a postagem de Inaldo no Facebook:
'TODO FEIO', EU?

O ex-amigo e atual canalha Claudio Melo afirmou, na sua delação, que eu recebi 100 mil da Odebrecht na campanha de 2006. Como esse fato já faz 10 anos, não lembro exatamente o valor recebido, mas sei que foi em caráter oficial.

E que fique claro: o delator confessa que me fez a doação por eu ter um cunhado trabalhando na empresa e por amizade pessoal, MAS SEM QUALQUER CONTRAPARTIDA.

Nunca tive relação de negócio com a Odebrecht, jamais fiz qualquer pagamento à empresa nos cargos que exerci e tampouco apresentei projeto de lei ou relatei proposição do seu interesse, direto ou indireto, na Câmara dos Deputados. Isso inclui qualquer outra empresa.

O delator afirma que os personagens delatados retribuíram a doação recebida por diversos meios e formas. MENOS EU.

Moro em Brasília desde 2007 pagando aluguel. Em 40 anos de atividade profissional (advogado, procurador do Estado e professor da UFCG), fui também Secretário de Estado por três vezes, Delegado do Mec, Deputado Estadual, Presidente da Assembleia Legislativa, Deputado Federal por duas legislaturas e o único patrimônio imobiliário que tenho é um apartamento em João Pessoa (bem de família).

Ou seja, nunca me utilizei da carreira pública para acumular patrimônio ilegalmente. Nesse quesito, ocorreu o contrário: só perdi. E não me arrependo, pois jamais tive como objetivo de vida a riqueza.

Outra coisa que não gostei nessa delação do canalha Claudio Melo foi codinome de "Todo Feio". rsrsrsrsrs Não é bem assim, né? Se fosse escolher um codinome para esse delator, ficaria em dúvida entre Todo Horroroso ou O Mentiroso.

P. S. Ora, ora, ora...

Acabei de ter acesso ao texto da delação do canalha Claudio Melo. Diz ele: "Durante a campanha de 2010, recebi um pedido do Ex-Deputado Inaldo Leitão para que reforçasse junto ao Pacífico, DS das regiões norte e nordeste e amigo pessoal de Inaldo, a solicitação que ele havia feito a Pacífico de contribuição financeira. Reforcei o pedido junto a Pacífico até porque tenho tenho uma relação com o parlamentar e o mesmo tinha capacidade demonstrada de ser um futuro líder na Câmara, já tendo sido membro da CCJ. Ressalto, ainda, que este ex-Deputado tem relações antigas na empresa, além de familiares."

Detalhe: NÃO FUI CANDIDATO EM 2010!!!


Outro: como esse sujeito pode dizer que eu vou ser líder de uma bancada que ainda não existe e só será conhecida depois da eleição?

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