A força que vem da presença de Deus


Vladimir Chaves

“Porque eu, o Senhor, teu Deus, te tomo pela tua mão direita e te digo: Não temas, que eu te ajudo.” Isaías 41:13

Em tempos como os nossos, em que a vida nem sempre segue como planejamos, este versículo se torna um lembrete poderoso e necessário. Deus não mudou. Ele continua sendo o mesmo Senhor que estende a mão, que se aproxima, que sustenta e que acalma o coração.

Quando Ele diz “te tomo pela tua mão direita”, é como se nos lembrasse que não estamos enfrentando o hoje com nossas forças limitadas. Não caminhamos sozinhos. Ele está ao nosso lado, guiando os passos que ainda não sabemos dar e firmando o chão que às vezes parece desmoronar.

E então Ele diz: “Não temas”. Não é uma cobrança, é um convite. Um chamado para descansar, mesmo quando tudo ao redor parece incerto. Deus não promete ausência de lutas, mas garante presença na batalha. Ele não promete ausência de dores, mas oferece companhia que cura. Ele não promete ausência de desafios, mas declara: “Eu te ajudo.”

Essa ajuda não é teórica. É diária. Ela aparece na força que você nem sabe de onde veio, na paz que invade o peito sem explicação, na porta que se abre quando você já estava cansado de tentar, no sustento que chega na hora exata.

Por isso, ao olhar para o dia de hoje (com seus medos, suas preocupações e seus desafios) lembre-se: Deus está segurando a sua mão. Você não está perdido, não está abandonado, não está lutando só. Há um Deus que caminha com você e que repete, todas as manhãs:

“Não temas. Eu te ajudo.”

segunda-feira, 1 de dezembro de 2025

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A vinda do reino de Deus, um reino que cresce em silêncio


Vladimir Chaves

Quando falava sobre o Reino de Deus, Jesus corrigia a expectativa de muitos que aguardavam manifestações grandiosas ou sinais políticos. Ele ensinou que o Reino não chega com espetáculo visível. Como disse aos fariseus:

“O Reino de Deus não vem com aparência exterior; nem dirão: Ei-lo aqui! ou: Ei-lo ali! Porque o Reino de Deus está dentro de vós.” (Lucas 17:20-21)

Para explicar essa verdade, Jesus contou a parábola da semente que cresce sozinha. Ele disse: “O Reino de Deus é assim como um homem que lança a semente à terra; e dorme, e se levanta, de noite e de dia, e a semente germina e cresce, ele não sabe como.” (Marcos 4:26-27)

A força da vida está na própria semente. O crescimento é silencioso, quase imperceptível, mas inevitável:

“A terra por si mesma frutifica: primeiro a erva, depois a espiga, e por fim cheio o grão na espiga.” (Marcos 4:28)

Assim é o Reino:

Ele avança, mesmo quando não percebemos.

Ele transforma, mesmo quando parece que nada está acontecendo.

Ele já está entre nós, mesmo quando o mundo insiste em dizer o contrário.

Jesus mostra que o Reino não é apenas um futuro glorioso, mas uma realidade presente, começando no coração daqueles que recebem a semente da Palavra. É o evangelho germinando e mudando vidas, produzindo frutos de arrependimento, amor e obediência.

E quando chega o tempo de Deus, aquilo que Ele plantou se manifesta: “E, quando o fruto já está maduro, logo se lhe mete a foice, porque é chegada a ceifa.” (Marcos 4:29)

O Reino cresce sem depender das circunstâncias, não é impedido pela maldade humana e não se curva à escuridão. Ele age no silêncio, mas se revela com autoridade.

A parábola nos ensina que:

Deus trabalha enquanto não vemos.

O crescimento é invisível, mas seguro.

O Reino não vem com alarde, vem com transformação.

E quando Deus decide revelar sua obra, tudo se torna evidente.

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