Há verdades que carregam o
peso da eternidade. Uma delas é esta: “As chances na nossa vida não duram pra
sempre; a alma sim, é eterna.” Pensamos que temos tempo. Muito tempo. Tempo
para nos reorganizar espiritualmente, para buscar a Deus, para abandonar o
pecado, para viver de forma íntegra, para reconciliar e para obedecer. Mas a
realidade é dura e inegociável: o tempo é um dom limitado, e nenhum de nós sabe
quanto ainda possui.
A Palavra de Deus insiste
nesse alerta. Jesus contou parábolas, advertiu multidões e lembrou
repetidamente que a vida presente é uma porta estreita que não permanecerá
aberta para sempre. “Esforçai-vos por entrar pela porta estreita, porque muitos
procurarão entrar e não poderão” (Lucas 13:24). O aviso não é uma ameaça,
é amor. Amor que nos desperta para o fato de que a eternidade é longa demais
para ser ignorada, e a vida é curta demais para ser desperdiçada.
O maior erro de muitos é
acreditar que a oportunidade de acertar a vida com Deus estará sempre ali,
aguardando pacientemente. É pensar: “Um dia eu mudo. Um dia eu me volto para
Deus. Um dia eu deixo o que me afasta Dele.” Mas a Bíblia nos lembra que o “um
dia” não nos pertence. “Hoje, se ouvirdes a Sua voz, não endureçais o coração”
(Hebreus 3:15).
Deus fala no hoje. Ele opera
no agora.
Amanhã é uma promessa que
não recebemos por escrito.
A vida é um sopro (Salmos
39:5). É neblina que aparece por um momento e logo se dissipa (Tiago
4:14). Mas a alma… ah, a alma essa atravessa séculos, eras, mundos. A alma
é eterna, criada para existir além do pó, para comparecer diante do Criador. E
é por isso que o tempo presente é tão precioso: é nele que decidimos para onde
nossa eternidade apontará.
Deus não rejeita quem o
busca. Ele é abundante em misericórdia, rico em perdão, pronto para restaurar.
Mas o tempo da busca é agora, enquanto o coração ainda sente o chamado,
enquanto os ouvidos ainda reconhecem a voz que diz: “Vinde a mim”.
A eternidade não é um tema
distante; é o destino inevitável de cada ser humano. E só há dois caminhos.
Jesus disse: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai senão
por mim” (João 14:6). Ignorar essa verdade, adiar essa escolha,
procrastinar o arrependimento; esse sim é o maior risco que alguém pode correr.
O tempo é curto. A alma é
eterna.
E a graça de Deus está
disponível, mas não para sempre nesse mundo passageiro.
Enquanto há vida, há
oportunidade.
E enquanto o Espírito Santo
chama, há esperança.
Aproveitar esse chamado é a
decisão mais urgente, mais necessária e mais inteligente que qualquer pessoa
pode tomar.
Porque nada é tão breve
quanto o tempo, e nada é tão valioso quanto a eternidade.





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