Lula veta integralmente desoneração da folha, pondo em risco nove milhões de empregos.


Vladimir Chaves



Recém-aprovado no Senado, o projeto de lei (PL 334/2023 ) que prorroga, por mais quatro anos, a chamada desoneração da folha salarial — espécie de incentivo fiscal destinado a 17 grandes setores da economia — foi integralmente vetado pelo presidente petista República, Luiz Inácio Lula da Silva. A decisão  repercutiu entre alguns senadores, que já falam em "rápida" derrubada do veto.

Implantada em 2012, a medida vinha sendo prorrogada, atendendo a uma demanda dos setores que mais empregam no país. A desoneração atual tem validade até 31 de dezembro de 2023.

Em evento na Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP) nesta sexta-feira (24), o presidente do Senado, senador Rodrigo Pacheco, disse que os senadores estão abertos a ouvir o governo sobre eventuais alternativas, mas manteve a defesa da desoneração da folha para esses 17 grandes setores.

“A desoneração da folha de pagamento, ela tem uma razão de ser, ela não é pura e simplesmente um benefício ao acaso. O país precisa gerar emprego, as empresas que geram muito emprego precisam sobreviver. O impacto previdenciário e de custo dessa oneração na folha de pagamento, uma vez reduzido, gera empregabilidade. Ao menos evita o desemprego” afirmou Pacheco.

Redução de alíquotas

O PL 334/2023 prevê a desoneração da folha de pagamentos ao permitir que a empresa substitua o recolhimento de 20% de imposto sobre sua folha de salários por alíquotas de 1% até 4,5% sobre a receita bruta. Para compensar a diminuição da arrecadação do governo, o projeto também prorroga o aumento em 1% da alíquota da Cofins-Importação até dezembro de 2027.

O texto determina ainda a redução, de 20% para 8%, da alíquota da contribuição previdenciária sobre a folha dos municípios com população de até 142.632 habitantes. 

Críticas

Autor da matéria, o senador Efraim Filho (União-PB) disse ver “com pesar” a decisão do governo de vetar a desoneração da folha de pagamento, aumentando impostos para os setores que mais empregam.

“É lamentável. Estamos empenhados em reverter essa escolha prejudicial aos empregos e às empresas. Vamos trabalhar incansavelmente para derrubar esse veto ainda este ano”, afirmou Efraim.

O senador Angelo Coronel (PSD-BA), relator da matéria no Senado, afirmou que também vai trabalhar para derrubar, ainda este ano, o veto do presidente à desoneração da folha desses setores.

“São 17 segmentos da economia que geram nove milhões de empregos e que ficaram prejudicados. Bem como, cinco mil prefeituras que estão aí à beira da falência com uma previdência social muito elevada e, com esse projeto, ela cai de 20% para 8%.”

Os 17 setores incluídos na proposta são: confecção e vestuário, calçados, construção civil, call center, comunicação, construção e obras de infraestrutura, couro, fabricação de veículos e carroçarias, máquinas e equipamentos, proteína animal, têxtil, tecnologia da informação (TI), tecnologia da informação e comunicação (TIC), projeto de circuitos integrados, transporte metroferroviário de passageiros, transporte rodoviário coletivo e transporte rodoviário de cargas.

Senadores se manifestaram nas redes sociais. Carlos Vina (Podemos-MG) disse que ao vetar o projeto, "o governo está freando a abertura de novos postos de trabalho, travando investimentos e evitando o crescimento econômico".

O senador Ciro Nogueira (PP-PI) afirmou que o veto certamente será derrubado pelo Congresso em velocidade recorde:

"Mais uma vez o PT joga contra o Brasil, agora com o veto à prorrogação da desoneração da folha de pagamentos, que beneficiava os setores que mais empregam em nosso país. Parece que o primeiro programa inédito do Lula 3 é o Emprego Zero. O compromisso do presidente claramente não é com os trabalhadores, mas com a companheirada, contratada apenas para inchar a máquina pública", expôs Ciro.

Para o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), ao vetar a desoneração, o presidente Lula "mostra que joga contra o trabalhador". 

sexta-feira, 24 de novembro de 2023

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Herói que enfrentou terrorista na Irlanda é brasileiro, três crianças e dois adultos foram esfaqueados.


Vladimir Chaves



O herói que enfrentou um terrorista na Irlanda salvando a vida de crianças é um brasileiro, trata-se de Caio Benicio. Benicio trabalha como entregador em Dublin, e ao notar o ataque em frente a uma escola infantil, não pensou duas vezes, “armou-se” com seu capacete e conseguiu imobilizar o extremista de esquerda.

No ataque três crianças e dois adultos foram esfaqueados, só não havendo mais vítimas graças à coragem do brasileiro.

"Eu fiz o que qualquer um faria. As pessoas estavam lá, mas não puderam intervir porque ele estava armado, mas eu sabia que poderia usar meu capacete como arma." Disse Caio Benicio.

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Fórum de Gestão Pública debate inovação e transparência premia oito prefeituras que se destacaram no índice de governança


Vladimir Chaves



O encerramento do VII Fórum de Gestão Pública da Paraíba (VII FOGESP), nesta sexta-feira (24), foi marcado por palestras e pela premiação das oito gestões que se destacaram no comprometimento com a boa governança, alcançando bons indicadores.

 

O Fórum, que esse ano foi realizado em Campina Grande, é promovido pelo Conselho Regional de Administração da Paraíba (CRA-PB) em parceria com o Conselho Federal de Administração (CFA). Para garantir acessibilidade, todo o evento contou com tradução de intérpretes de libras.

 

A mesa de abertura do evento contou com a participação do presidente do Conselho Federal de Administração (CFA), Leonardo Macedo; do presidente do CRA-PB, Marcos Kalebbe Saraiva e do vice-presidente André Coelho; além do prefeito de Campina Grande, Bruno Cunha Lima; do deputado Anderson Monteiro, representando o poder legislativo estadual; e o vereador Milanês Neto, que representou Câmara de Vereadores de João Pessoa; e Isabella Gondim, representando a Secretaria de Administração do Governo do Estado.

 

A diretora de Inovação Governamental do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Claudia Wehbe, falou sobre ‘Inovação da Gestão Pública’. Ela alertou que o discurso de inovação tem que estar ligado a efetividade, tem que resolver os problemas da população.

 

Controle social - O presidente do Tribunal de Contas do Estado da Paraíba, o conselheiro Antônio Nominando Diniz, ministrou palestra sobre ‘Ferramentas de controle social e transparência’. Ele falou dos mecanismos implementados pelo TCE para realizar o controle, a exemplo do Sagres e da Turmalina.

 

Dados para tomada de decisão - O administrador Dunga Júnior, secretário de Saúde de Campina Grande, abordou o tema ‘Transparência de dados na gestão de transporte e trânsito’ e falou de como o domínio de dados colaborou para a tomada de decisão e melhorias no trânsito e transporte.

 

Dunga, que foi superintendente de Transporte e Trânsito do município, contou como implantou um sistema para monitorar e ter dados precisos de acidentes de trânsito na cidade. “Com os dados, passamos a trabalhar de forma preventiva para evitar acidentes”, explicou.

 

A palestra contou com a participação do prefeito Bruno, que falou do sistema Business Inteligence (B.I.) que disponibiliza todos os dados do transporte público, desenvolvido na sua gestão. “Nós não consumimos informações do Google, passamos a oferecer informações para ele”, revelou, contando ainda que o domínio dos dados fez com que a gestão reduzisse o valor da passagem, tornando a cidade com o menor valor no Nordeste.

 

Premiação - Durante o maior evento de Gestão Pública do estado, os municípios de Sumé, João Pessoa, São Bento, Guarabira, Monteiro, São José do Sabugi, Cabedelo e Campina Grande foram premiados com base no Índice CFA de Governança Municipal (IGM-CFA).

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Crise: PP quer distância do PT nas eleições de 2024, presidente do PT “faz biquinho” e diz que PP não fará falta.


Vladimir Chaves



O presidente nacional do PP, senador Ciro Nogueira, cancelou o PT para as eleições de 2024. Segundo o presidente da legenda o candidato da legenda que se aliar ao PT nas eleições do ano que vem será rifado na hora da partilha do fundo eleitoral.

“Quem for aliado de petista não vai receber recursos do PP”, declarou Ciro Nogueira.

Na Paraíba, o presidente estadual do PT, fez “biquinho”, e só agora, disse que quer distância do PP.

“Pra nós não faz diferença. A família Ribeiro são nossos adversários na PB. Queremos distância do grupo da Várzea”, disse Jackson Macedo quando questionado sobre a posição nacional do PP.

Assim como o PP outros partidos devem manter distância do PT nas eleições de 2024, temendo serem contaminados pela repulsa popular que deve se agravar nos próximos meses com o caos econômico que o governo petista está criando.

Ciro Nogueira deixou bem claro esse temor ao declarar que o governo está perdido e empurrando o país para um abismo.

“Por que você acha que o governo não quer votar o Orçamento?”, perguntou Ciro. Ele mesmo respondeu: “Para não mostrar o rombo.”

Apesar das negociatas entre o presidente da Câmara, Artur Lira (PP) e Lula, onde o PP em troca de votos para o governo barganhou o Ministério dos Esportes e Caixa Econômica, o clima tem ficado cada vez mais tenso, e Ciro Nogueira avalia que essa negociata não resiste até as eleições.

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Senado aprova PEC que limita decisões individuais de ministros do STF


Vladimir Chaves



O Senado aprovou na noite de ontem (22) a PEC 8/2021, que limita decisões monocráticas (individuais) no Supremo Tribunal Federal (STF) e outros tribunais superiores. O texto recebeu o apoio de 52 senadores (3 a mais que o necessário para aprovação de PEC), enquanto 18 senadores foram contrários. O placar se repetiu nos dois turnos de votação.

Durante o debate no Plenário, parte dos senadores rechaçou a ideia de que a medida seria uma retaliação à Suprema Corte, enquanto outros apontaram que ela seria uma invasão indevida nas atribuições daquele Poder. A proposta de emenda constitucional ainda será analisada pela Câmara dos Deputados.

Apresentado pelo senador Oriovisto Guimarães (Podemos-PR), o texto veda a concessão de decisão monocrática que suspenda a eficácia de lei. Decisão monocrática é aquela proferida por apenas um magistrado — em contraposição à decisão colegiada, que é tomada por um conjunto de ministros (tribunais superiores) ou desembargadores (tribunais de segunda instância). Senadores decidiram retirar da proposta trecho que estabelecia prazos para os pedidos de vista. 

Oriovisto agradeceu a todos os senadores pelo debate democrático em torno da proposta e, em especial, ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, por garantir ampla discussão à matéria. Ele também elogiou o trabalho do relator, Esperidião Amin (PP-SC), por aperfeiçoar o texto.

“Eu luto por essa PEC há cinco anos. O equilíbrio dos Poderes voltará a este país. Eu espero que a Câmara dos Deputados não pare, continue. O Brasil precisa ser modificado, e hoje nós fizemos isso” disse Oriovisto.

Ao ler seu parecer, Esperidião Amin disse:

“O que nós desejamos com esta proposta, tanto em 2019 quanto hoje, é que uma lei aprovada pelas duas Casas do Congresso e sancionada pelo Presidente da República, ou seja, passando por este filtro do Legislativo e do Executivo, seja sim examinada, como é previsto na Constituição pela Suprema Corte e, eventualmente, pelos Tribunais respectivos, e consertada caso haja nela algum defeito jurídico de peso, uma inconstitucionalidade, por exemplo”

Flávio Bolsonaro (PL-RJ) foi outro a afastar a ideia de confronto. Ele reforçou que a mudança tem como objetivo aperfeiçoar o Judiciário e garantir assim a análise mais célere dos processos:

“A população brasileira espera de nós, senadores, buscando o mínimo de estabilidade jurídica, de estabilidade política, de estabilidade das leis que são aprovadas aqui no Congresso Nacional, e obviamente não tem nenhum sentido virem a ser sustadas, suspensas por um único ministro do Supremo, por mais que ele possa ter razão, mas após uma análise de um colegiado.”

O que diz a PEC

Recesso do Judiciário: No caso de pedido formulado durante o recesso do Judiciário que implique a suspensão de eficácia de lei, será permitido conceder decisão monocrática em casos de grave urgência ou risco de dano irreparável, mas o tribunal deverá julgar esse caso em até 30 dias após a retomada dos trabalhos, sob pena de perda da eficácia da decisão.

Criação de despesas: Processos no Supremo Tribunal Federal (STF) que peçam a suspensão da tramitação de proposições legislativas ou que possam afetar políticas públicas ou criar despesas para qualquer Poder também ficarão submetidas a essas mesmas regras.

Decisões cautelares: A PEC estabelece que quando forem deferidas decisões cautelares — isto é, decisões tomadas por precaução — em ações que peçam declaração de inconstitucionalidade de lei,  o mérito da ação deve ser julgado em até seis meses. Depois desse prazo ele passará a ter prioridade na pauta sobre os demais processos.

Histórico

A PEC 8/2021 resgata o texto aprovado pela CCJ para a PEC 82/2019, também de Oriovisto Guimarães. Essa proposta acabou sendo rejeitada pelo Plenário do Senado em setembro de 2019.

Na justificação da nova proposta, Oriovisto apresenta números de um estudo segundo o qual, entre 2012 e 2016, o STF teria tomado 883 decisões cautelares monocráticas, em média, 80 decisões por ministro. O mesmo estudo indica que o julgamento final dessas decisões levou em média, entre 2007 e 2016, dois anos. Esse grande número de decisões cautelares monocráticas, na visão do autor da PEC, acaba antecipando decisões finais e gerando relações insegurança jurídica.

A proposta foi aprovada pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) no início de outubro com parecer favorável de Esperidião Amin. A votação durou menos de um minuto na ocasião.

Confira a relação dos senadores que votaram contra a PEC que limita poderes dos Tribunais Superiores: 

1. Fernando Farias (MDB-AL);

2. Leila Barros (PDT - DF);

3. Fabio Contarato (PT-ES);

4. Jorge Kajuru (PSB-GO);

5. Beto Faro (PT-PA);

6. Confúcio Moura (MDB-RO);

7. Paulo Paim (PT-RS);

8. Rogerio Carvalho (PR- SE);

9. Randolfe Rodrigues (Rede- AP);

10. Augusto Brito (PT- CE);

11. Eliziane Gama (PSD-MA);

12. Carlos Fávaro (PSD-MT);

13. Humberto Costa (PT-PE);

14. Teresa Leitão (PT-PE);

15. Marcelo Castro (MDB-PI);

16. Jussara Lima (PSD-PI);

17. Romário (PL-RJ);

18. Zenaide Maia (PSD- RN)


quinta-feira, 23 de novembro de 2023

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Senador critica Alexandre de Moraes por morte de preso do 8 de janeiro na Papuda


Vladimir Chaves



O senador Cleitinho (Republicanos-MG) destacou em pronunciamento a morte de Cleriston Pereira da Cunha, de 46 anos, que estava preso no Complexo Penitenciário da Papuda por conta da invasão e vandalismo das sedes dos três Poderes em 8 de janeiro. O parlamentar criticou o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), por ter pedido informações para averiguar possível falha dos agentes penitenciários. Para o senador, a falha foi do próprio ministro.

“Cleriston Pereira da Cunha, empresário, casado, pai de duas filhas. Doente, com diabetes, hipertensão e tomava remédios controlados. Vamos lá! Foi preso dia 8 de janeiro, quando se abrigou em um prédio da Praça dos Três Poderes para fugir das bombas de gás e tiros de bala de borracha. Era réu primário, não possuía antecedentes, e estava colaborando. Há 80 dias recebeu ordem de soltura e deveria estar em casa com a sua esposa e suas filhas. Aí vem o ministro Alexandre de Moraes e fala que vai ver a situação com os agentes penitenciários, se teve algum equívoco? O equívoco, a falha foi sua, Alexandre de Moraes” disse o senador.

Cleitinho pediu que o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, marque uma audiência com Moraes para solicitar que o ministro retire as tornozeleiras eletrônicas dos presos que estão sendo monitorados.

“Quem tem que usar tornozeleira é o Sergio Cabral [ex-governador do Rio de Janeiro]. Quem tem que usar tornozeleira é quem roubou, colocou dinheiro dentro da cueca. Esse que tem que ser desmoralizado para a opinião pública. São esses que têm que ser desmoralizados pela população brasileira. Não é o cidadão brasileiro que veio aqui reivindicar seus direitos, veio cobrar, dentro da Constituição” concluiu.

O parlamentar também sugeriu que o Senado analise o projeto de lei que concede anistia aos acusados e condenados em razão das manifestações (PL 5.064/2023). O texto é de autoria do senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS).

quarta-feira, 22 de novembro de 2023

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Prefeitura de Campina Grande lança oficialmente a 10ª edição do Natal Iluminado


Vladimir Chaves



A programação da 10ª edição do Natal Iluminado foi oficialmente lançada, pelo prefeito de Campina Grande, Bruno Cunha Lima no Teatro Municipal Severino Cabral. O público conferiu detalhes da programação cultural do Natal Iluminado 2023, que será aberto de forma festiva, no Açude Velho, no próximo dia 30 de novembro e se prolongará até o dia 14 de janeiro, com um total de 46 dias de duração.

Quem compareceu ao Teatro Municipal, além de conhecer o que foi planejado pela prefeitura por meio de um trabalho conjunto de diversas secretarias, assistiu apresentações de música e dança. Dentre as apresentações, o público conferiu um duo livre com a bailarina Jéssica Oliveira e Cas Silva. Também se apresentou o pianista Einstein Felinto, além de outros artistas, a exemplo das cantoras Edra Veras, Stella Alves e Alex Mendes. No hall do Teatro, houve apresentação de Marcelo do Sax e a presença de Papai Noel para recepcionar o público.

Após as apresentações artísticas, foram convidadas as seguintes autoridades para seus pronunciamentos: prefeito Bruno Cunha Lima; secretário de Cultura, Ronaldo Cunha Lima Filho; secretária de Desenvolvimento Econômico, Tâmela Fama; presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), Eliézio Bezerra; presidente da Associação Comercial, Sidney Toledo e a coordenadora da programação cultural do Natal Iluminado, Giseli Sampaio.  Também foi convidado para ocupar o lugar de honra o vereador Alexandre do Sindicato, representando a Câmara Municipal. Ainda presentes, a primeira-dama, Juliana Figueiredo Cunha Lima, secretários municipais e outras autoridades.

Em seu pronunciamento, o prefeito Bruno Cunha Lima destacou múltiplos aspectos do evento, a exemplo da sua riqueza cultural, valorização das tradições natalinas, estímulo à fé e a importância econômica do Natal Iluminado. Depois de apresentar um histórico da evolução do natal campinense desde 2013, o prefeito lembrou do sucesso da edição do ano passado, quando a economia local ganhou com a circulação de R$ 70 milhões, numa demonstração da importância do evento para a geração de emprego e de renda. 

Segundo o prefeito, o Natal Iluminado representa um importante momento no calendário turístico da cidade, sobretudo no desfecho do segundo semestre. Em sua visão, a iniciativa ganha autonomia financeira e cresce a cada dia, daí atrair turistas de vários Estados, admirados com a riqueza de programação e da colorida decoração dos principais pontos da cidade. “Trata-se de uma história de beleza e de desenvolvimento econômico, tendo, só em 2022, uma aprovação de 98% dos que visitaram a cidade”, afirmou.

Em 2023, buscando fazer com que o natal campinense avance cada vez mais na condição de um dos melhores do Brasil, Bruno Cunha Lima garantiu que a festividade será marcada por atrativos como dança, música e teatralização, além da manutenção de tradições como árvore natalina, iluminação dos principais pontos da cidade e outros atrativos capazes de fazer com que o Natal Iluminado seja o referencial dos festejos natalinos do Nordeste.

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Pesquisa Atlas, 56% desaprovam governo Lula e 60,8% apontam criminalidade e tráfico de drogas como maior problema do país.


Vladimir Chaves



Apesar de todo aparato midiático, onde a grande mídia atua como assessora de marketing do Governo Federal, pesquisas apontam a crescente rejeição ao governo petista de Inácio da Silva. A mais nova sondagem divulgada pelo instituto de Pesquisa Atlas aponta que entre ruim/péssimo e regular o governo petista tem uma desaprovação de 56%.

De acordo com a pesquisa, 45% dos eleitores consideram o governo petista ruim/péssimo, outros 11% regular e apenas 43% consideram ótimo/bom.

Na sondagem anterior, em 23 de setembro, 44% dos entrevistados apontaram o governo como ótimo/bom e 42%, como ruim/péssimo; 16% consideravam regular e 1% não sabiam.

A pesquisa apontou ainda a criminalidade, o tráfico de drogas, a corrupção e a pobreza, como os principais problemas do país na gestão petista.

Quando questionados sobre os principais problemas do Brasil, 60,8% dos entrevistados apontaram a criminalidade e o tráfico de drogas, em segundo lugar apareceu à corrupção (50,2%) e a pobreza (23,6%).

A pesquisa entrevistou 5.211 pessoas e tem margem de erro de 1 ponto percentual para cima ou para baixo. Ela foi colhida entre os dias 17 e 20 de novembro.

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Israel convida Milei para inaugurar embaixada da Argentina em Jerusalém


Vladimir Chaves


O chanceler de Israel, Eli Cohen, parabenizou Javier Milei, presidente eleito da Argentina, através de uma publicação no X (antigo Twitter).

Na mensagem, o ministro expressa o desejo de Israel em trabalhar em conjunto com Milei para fortalecer as relações entre os países.

Milei também foi convidado a visitar Israel em breve, com o objetivo de continuar o diálogo bilateral e inaugurar a futura Embaixada da Argentina em Jerusalém.

segunda-feira, 20 de novembro de 2023

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Bolsonaro condena traição dos deputados do PL, Wellington Roberto está entre os traíras.


Vladimir Chaves


Durante evento do PL Mulher em Porto Alegre, no último sábado 18, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) quebrou o silencio em relação aos deputados e senadores do PL, que não seguiram a orientação do partido para votar contra a reforma tributária imposta pelo governo do PT.

Demonstrando descontentamento o ex-presidente condenou a posição de deputados e senadores da oposição que votaram a favor do projeto do governo petista, em especial aos parlamentares do seu partido.

Ao abordar o tema, Bolsonaro fez uma analogia peculiar, comparando a situação à traição de um dos 12 apóstolos contra Jesus Cristo, conforme relatado na Bíblia. Ele ressaltou que a atual reforma tributária não deveria ser uma questão pessoal, destacando o posicionamento firme de seu partido desde o início. Lamentou, no entanto, que uma minoria tenha divergido, fazendo uma predição sombria: "Jesus tinha 12, um traiu. Nós temos 99, dez vão trair também”.

Dos 99 deputados federais do PL, 20 traíram a orientação do partido e votaram a favor da proposta, que foi aprovada com expressivos 382 votos na Câmara. No Senado, o único traíra do PL foi o senador Eduardo Gomes (TO). A bancada do PL tem 12 senadores.

Na Paraíba o traíra foi o deputado Wellington Roberto, outro deputado da bancada do PL/PB, Cabo Gilberto Silva votou de acordo com a orientação do partido.

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Javier Milei derrota o Foro de São Paulo e torna-se uma esperança para a Argentina.


Vladimir Chaves



O conservador Javier Milei (La Libertad Avanza) foi eleito presidente da Argentina neste domingo (19), derrotando o socialista, representante do Foro de São Paulo, Sergio Massa.

Javier Milei, virou a disputa no segundo turno com um desempenho arrasador. Ganhou 6,4 milhões de votos e venceu em 20 das 23 províncias e na capital Buenos Aires, que é uma cidade autônoma.

As províncias onde ele venceu:Jujuy, Salta, Misiones, Corrientes, Catamarca, La Rioja, San Juan, Tucumán, San Luis, Córboba, Mendoza, La Pampa, Neuquén, Río Negro, Chubut, Santa Cruz, Santa Fé, Entre Ríos, Chaco e Tierra del Fuego.

Com 99,28% das urnas apuradas, ele tinha 55,69% do total de votos, contra 44,30% de Massa. A diferença de 11 pontos surpreende, porque as pesquisas projetavam um cenário mais apertado. Milei teve cerca de 3 milhões de votos de vantagem. Terminou com 14.476.462 votos, contra 11.516.142 de Sergio Massa.

Ao discursar já como presidente eleito da Argentina, por volta das 22h (horário de Brasília), Milei disse que “o modelo de decadência chegou ao fim, não há como voltar atrás, e que hoje começa a reconstrução da Argentina”.

A eleição de Milei representa um duro golpe na organização do Foro de São Paulo, e já no seu primeiro discurso deu o recado à organização.

“Hoje acaba a ideia de que o Estado é um bem a ser distribuído entre os políticos e seus amigos. Acabou uma forma de fazer política. Temos um problema monumental pela frente: inflação, estagnação, falta de emprego genuíno, insegurança, pobreza e indigência, problemas que só terão solução se abraçarmos mais uma vez as ideias de liberdade, com mudanças drásticas. A Argentina voltará a ser uma potência mundial.”

Javier MIlei tomará posse como presidente da Argentina em 10 de dezembro e governará o país pelos próximos quatro anos.

Milei, 52 anos, vai ser o 52º presidente da Argentina, e terá pela frente uma herança nefasta deixada pelo Foro de São Paulo e seus socialistas, tais como: Uma grave crise econômica de três décadas, uma inflação de três dígitos (de quase 140% ao ano), dois quintos da população na pobreza e a maciça desvalorização cambial.

 

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