Governo Bolsonaro já habilitou 6.344 leitos de UTI voltados para o tratamento do vírus da China.


Vladimir Chaves


As unidades de saúde ganharam mais um reforço na assistência, infraestrutura e investimento para melhorar o atendimento aos pacientes graves ou críticos do coronavírus. Nesta quinta-feira (21) o Ministério da Saúde habilitou mais 202 leitos de UTI voltados exclusivamente para essas pessoas, sendo 6 deles de UTI pediátrica. Para essas novas habilitações, a pasta investiu mais R$ 29 milhões, pagos em parcela única aos estados e municípios, para custeio dos novos leitos para os próximos 90 dias. As portarias que liberam e garantem os recursos já estão disponíveis no Diário Oficial da União (DOU).

Ao todo, as populações de cinco estados foram contempladas com as novas habilitações: Bahia (21), Minas Gerais (20), Mato Grosso do Sul (10), Rio de Janeiro (26) e Santa Catarina (125). Em uma semana, o Ministério da Saúde habilitou 2.554 novos leitos de UTI em todo o Brasil. Com isso, desde o início de abril, quando o Governo Bolsonaro começou com os processos de habilitação, já são 6.344 leitos de UTI em todo o Brasil, sendo 231 de UTI pediátrica. Para essa finalidade, a pasta já investiu R$ 911,4 milhões.

Todos os valores foram pagos em parcela única aos estados e municípios. O gestor recebe o recurso mesmo que o leito não seja utilizado. O pedido de habilitação para o custeio dos leitos Covid-19 é feito pelas secretarias estaduais ou municipais de saúde, que garantem a estrutura necessária para o funcionamento dos leitos. O Ministério da Saúde, por sua vez, garante o repasse de recursos destinados à manutenção dos serviços.

No início de abril o Ministério da Saúde publicou a Portaria nº 568, que dobrou o valor do custeio diário dos leitos UTI Adulto e Pediátrico de R$ 800 para R$ 1,6 mil, em caráter excepcional, exclusivamente para o atendimento dos pacientes com coronavírus. Com isso, esses leitos habilitados temporariamente já começam a receber o valor diferenciado do incentivo. Outros pedidos estão em análise pela pasta.

sexta-feira, 22 de maio de 2020

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COVID-19: Governo Bolsonaro destina R$ 2,2 bilhões para estados e municípios reforçarem o atendimento a saúde da população.


Vladimir Chaves


O Ministério da Saúde e os conselhos nacionais de Secretários de Saúde (CONASS) e de Secretarias Municipais de Saúde (CONASEMS) avançaram nas discussões e pactuações relacionadas à resposta brasileira à COVID-19 e de necessidades de assistência à população. Durante reunião da Comissão Intergestores Tripartite (CIT), realizada ontem (21), em Brasília, o ministro interino da Saúde, Eduardo Pazuello, assinou sete portarias pactuadas na comissão. Estas portarias correspondem à liberação de R$ 2,2 bilhões de recursos para serviços da atenção primária e especializada em atendimento às demandas de estados e municípios. Desse total, R$ 2 bilhões estão destinados às santas casas e hospitais filantrópicos, sem fins lucrativos, conveniados com o Sistema Único de Saúde (SUS).

O auxílio às santas casas e filantrópicos será repassado em duas parcelas por meio do Fundo Nacional de Saúde aos fundos estaduais e municipais e deverá ser utilizado em ações para combater a pandemia da COVID-19. O dinheiro deverá ser usado na compra de medicamentos, suprimentos, insumos e produtos hospitalares para o atendimento adequado aos pacientes. Também fica aberta a possibilidade de aquisição de equipamentos e a realização de pequenas reformas e adaptações físicas para aumento da oferta de leitos de terapia intensiva.

As portarias, discutidas em conjunto pelos representantes do Ministério da Saúde e de secretarias de saúde estaduais e municipais, buscam ampliar o acesso da população às unidades de Atenção Primária e aumentam a força de trabalho no Sistema Único de Saúde (SUS).

“No que depender de nós três, União, estados e municípios, sei que, juntos, vamos encontrar as melhores soluções e as mais rápidas possíveis. Me solidarizo com as famílias que perderam entes por conta da pandemia. Vamos acelerar às ações ao máximo para minimizar as perdas. É uma guerra com várias batalhas”, disse o ministro da Saúde interino, Eduardo Pazuello.

MAIS RECURSOS PARA SERVIÇOS DE SAÚDE À POPULAÇÃO

O Ministério da Saúde também assinou portarias para fortalecer a Atenção Primária, cujo investimento chega a mais de R$ 178 milhões neste ano. São portarias que ampliam a assistência à saúde da população brasileira e qualificam os serviços prestados no SUS. A primeira portaria credencia 369 municípios a receberem recursos referentes ao total de 1.909 Agentes Comunitários de Saúde (ACS), 527 Equipes de Saúde da Família (eSF) e 810 equipes de Saúde Bucal (eSB). Serão beneficiados mais de 1,8 milhão de pessoas.

As outras duas portarias homologam 272 Unidades de Saúde da Família ao programa Saúde na Hora, que amplia repasses mensais a postos de saúde que estenderem o horário de atendimento à população. Neste ano, o governo facilitou a adesão ao programa para que mais cidades possam ampliar o horário de funcionamento durante a pandemia da COVID-19. Nestas portarias, mais 96 municípios foram contemplados.

Para o município de Ananindeua (PA), 41 Equipes de Saúde da Família e 20 Equipes de Saúde Bucal foram credenciadas, alcançando 141 mil pessoas que vivem na região. Já para municípios amazonenses foram destinados recursos às Unidades Básicas de Saúde Fluvial (UBSF). Serão duas unidades, acrescidas de profissionais extras, embarcações de pequeno porte e unidades de apoio para as cidades de Codajás e Boca do Acre. Outra portaria também contempla o município de Fonte Boa, também no Amazonas, com o acréscimo de profissional a uma Unidade Básica de Saúde Fluvial.

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Prefeito do Rio de Janeiro analisa flexibilização de isolamento social


Vladimir Chaves


O pefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, fará reunião hoje (22) com um comitê científico para decidir sobre uma flexibilização, nos próximos dias, do isolamento social no município, imposto pela pandemia do novo coronavírus (covid-19). A decisão foi tomada depois de um encontro com o presidente Jair Bolsonaro, ontem (21).

A ideia é fazer uma reabertura gradual da economia carioca. “Estou submetendo ao meu conselho científico todo o plano que elaborei com os empresários de todos os setores que tiveram paralisação, sobretudo o comércio e parte do setor de serviços, para, diante dos leitos que estamos abrindo e também da diminuição da curva de velocidade de contágio, nós podermos retomar as atividades no Rio”, disse Crivella.

O prefeito destaca que, no município, houve diminuição de 80% nas aglomerações e no trânsito de pessoas na rua e foram abertos 899 leitos para covid-19. O prefeito concede entrevista coletiva às 11h de hoje.

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Quase dois terços das favelas estão a menos de dois quilômetros de hospitais


Vladimir Chaves


O país tem quase dois terços (64,93%) dos aglomerados subnormais localizados a menos de dois quilômetros de distância de hospitais. A maioria dessas localidades (79,53%) também está próxima, a menos de um quilômetro, de unidades básicas de saúde. Os dados, estimados para o ano de 2019, têm como base o levantamento Aglomerados Subnormais: Classificação preliminar e informações de saúde para o enfrentamento à Covid-19, divulgado  pelo IBGE.


A pesquisa apresenta, além das distâncias entre as comunidades e unidades de saúde, o mapeamento preliminar e a estimativa de domicílios ocupados nos aglomerados subnormais. As informações, produzidas para o próximo Censo Demográfico, adiado para 2021 em função da pandemia, foram cruzadas com o Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde, do Ministério da Saúde, e estão disponíveis para consulta em mapas interativos do hotsite covid19.ibge.gov.br.

Conhecidos como favelas, grotas, palafitas, mocambo, entre outros, os aglomerados subnormais são formas de ocupação irregular de terrenos públicos ou privados, caracterizados por um padrão urbanístico irregular, carência de serviços públicos essenciais e localização em áreas que apresentam restrições à ocupação. As populações dessas comunidades vivem sob condições socioeconômicas, de saneamento e de moradias precárias.

De acordo com a estimativa, em 2019, havia 5.127.747 de domicílios ocupados em 13.151 aglomerados subnormais no país. Essas comunidades estavam localizadas em 734 municípios, em todos os estados do país, incluindo o Distrito Federal. Em 2010, havia 3.224.529 domicílios, em 6.329 aglomerados subnormais, em 323 cidades, segundo o último Censo.

Dos 13.151 aglomerados subnormais do país, somente 827 (6,29%) estavam a mais de cinco quilômetros de unidades de saúde com suporte de observação e internação. O restante fica bem mais próximo de um hospital.

No Amazonas, mais de um terço dos domicílios ocupados estão em aglomerados subnormais; proporção supera 50% em Manaus

Entre os estados brasileiros, o Amazonas (34,59%) tem a maior proporção de domicílios em aglomerados subnormais. Em seguida vem o Espírito Santo (26,10%), o Amapá (21,58%), Pará (19,68%) e o Rio de Janeiro (12,63%). Em São Paulo, 7,09% dos domicílios estão nessas localidades. O estado mais populoso do país, contudo, tem pouco mais de um milhão de casas em aglomerados subnormais. O estado com a menor proporção é o Mato Grosso do Sul (0,74%).

Aglomerados subnormais em cidades pequenas e capitais do Norte e Nordeste

Embora a proliferação de aglomerados subnormais seja associada, geralmente, a cidades maiores, como Rio de Janeiro e São Paulo, o levantamento mostra que essas comunidades estão localizadas em grande proporção em cidades pequenas e capitais do Norte e Nordeste do país.

O município de Vitória do Jari, no Amapá, tem 74% dos domicílios localizados em aglomerados subnormais. Na cidade vivem 15,9 mil pessoas.

Belém (PA) e Manaus (AM) têm mais da metade dos domicílios ocupados em aglomerados subnormais, 55,5% e 53,3%, respectivamente. Logo em seguida vem Salvador, na Bahia, com 41,8% das habitações em comunidades carentes.

Em São Paulo e no Rio de Janeiro, as capitais mais populosas do país, a proporção de domicílios em aglomerados subnormais não passa de 20%, mas a quantidade de imóveis nessas comunidades é a maior entre todas as demais capitais: no Rio são 453.571 domicílios em aglomerados subnormais, e em São Paulo, 529.921. A capital paulista tem quase o dobro da população da capital fluminense.


A Rocinha, no Rio, é o maior aglomerado subnormal do país, com 25.742 domicílios. Completam o grupo a comunidade do Sol Nascente, no Distrito Federal, com 25.441 casas; Rio das Pedras, também no Rio, com 22.509; e Paraisópolis, em São Paulo, com 19.262 domicílios em aglomerados subnormais.

O levantamento mostra também que existem municípios brasileiros com mais de 750 mil habitantes que ultrapassam as próprias capitais na proporção de domicílios em aglomerados subnormais. É o caso de São Bernardo do Campo (18,1%) e Guarulhos (14,2%), em São Paulo. Na capital paulista, a proporção é menor (12,9%).

Entre cidades com 350 mil e 750 mil habitantes, destaque para Cariacica, no Espírito Santo, com 61% dos domicílios localizados em aglomerados subnormais. Ananindeua, no Pará, vem logo em seguida com 53,5%. Jaboatão dos Guararapes (PE) tem 36,6% das habitações nessas comunidades.

Marituba, no Pará, lidera (61,2%) entre os municípios com 100 mil e 350 mil habitantes. Observa-se também grande proporção em Cabo de Santo Agostinho (PE), com 46,2%; Angra dos Reis (RJ), com 39,8%; Paranaguá (PR), com 39,5%; Guarujá (SP), 34,7%; e Ilhéus (BA), com 34,5% das casas em aglomerados subnormais.

Já no grupo das cidades com 50 mil e 100 mil habitantes, Viana, no Espírito Santo, tem mais de dois terços dos domicílios nessas localidades (68,9%).

quarta-feira, 20 de maio de 2020

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Governo Bolsonaro inclui cloroquina em tratamento de casos leves de covid-19


Vladimir Chaves


O Ministério da Saúde incluiu a cloroquina, e seu derivado hidroxicloroquina, no protocolo de tratamento para pacientes com sintomas leves de covid-19. De acordo com o documento divulgado pela pasta, cabe ao médico a decisão sobre prescrever ou não a substância, sendo necessária também a vontade declarada do paciente, com a assinatura do Termo de Ciência e Consentimento.

O governo alerta que, apesar de serem medicações utilizadas em diversos protocolos e de terem atividade in vitro demonstrada contra o coronavírus, ainda não há resultados de “ensaios clínicos multicêntricos, controlados, cegos e randomizados que comprovem o beneficio inequívoco dessas medicações para o tratamento da covid-19”.

Ainda assim, ao atualizar as orientações para o uso dos medicamentos, o Ministério da Saúde considerou a existência de diversos estudos e a larga experiência do uso da cloroquina e da hidroxicloroquina no tratamento de outras doenças infecciosas e de doenças crônicas no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). A droga é, originalmente, indicada para doenças como malária, lúpus e artrite.

De acordo com a pasta, como também não existe, até o momento, outro tratamento eficaz disponível ou terapia farmacológica específica para covid-19, as novas orientações buscam uniformizar as informações para os profissionais da saúde no âmbito do SUS e orientar o uso de fármacos no tratamento precoce da doença.

No Twitter, o presidente Jair Bolsonaro comentou o novo protocolo: "Ainda não existe comprovação científica, mas [a cloroquina está] sendo monitorada e usada no Brasil e no mundo. Contudo, estamos em Guerra: 'Pior do que ser derrotado é a vergonha de não ter lutado'", escreveu.

Gravidade média e alta

No final de março, o Ministério da Saúde incluiu nos seus protocolos a sugestão de uso da cloroquina em pacientes hospitalizados com gravidade média e alta. A pasta também distribuiu ao menos 3,4 milhões de doses do medicamento para os sistemas de saúde dos estados.

Já o Conselho Federal de Medicina (CFM) não recomenda o uso da droga, mas autorizou a prescrição em situações específicas, inclusive em casos leves, a critério do médico e em decisão compartilhada com o paciente.

O presidente Jair Bolsonaro defende a possibilidade de tratamento da covid-19 com cloroquina e hidroxicloroquina desde a fase inicial da doença, segundo ele, após ouvir médicos, pesquisadores e chefes de Estado. O Executivo chegou a zerar o imposto de importação do medicamento. Por não concordarem com esse protocolo, os ex-ministros da Saúde Luiz Henrique Mandetta e Nelson Teich acabaram deixando o governo.

Novas orientações

As orientações divulgadas hoje para o tratamento precoce de pacientes diagnosticados com o novo coronavírus incluem, na fase de sintomas leves e moderados, o uso da cloroquina ou do sulfato de hidroxicloroquina associados à azitromicina por 14 dias. Após o 14º dia devem ser prescritos medicamentos de acordo com os sintomas apresentados.

Casos leves são aqueles pacientes que não precisam de internação e apresentam sinais como coriza, diarreia, febre, perda do paladar e olfato, dores musculares e abdominal, tosse, fadiga e dores de cabeça.

Tosse e febre persistente, com piora de algum dos outros sintomas e presença de fator de risco, são sinais moderados de covid-19. Para os casos moderados, a equipe médica deve avaliar a necessidade de internação e a presença de infecção bacteriana e considerar o uso de anticoagulantes e corticóides.

Já os casos graves são aqueles que apresentam falta de ar e baixa pressão arterial. Para esses pacientes, o Ministério da Saúde orienta a administração do sulfato de hidroxicloroquina e da azitromicina, sem período de tempo determinado. O médico deve ainda considerar o uso de imunoglobulina humana, anticoagulante e pulso de corticoide.

No documento, a pasta informa ainda que são contraindicações absolutas ao uso da hidroxicloroquina gravidez, retinopatia/maculopatia secundária ao uso do fármaco já diagnosticada, hipersensibilidade ao fármaco, miastenia grave. Em crianças, deve-se dar sempre prioridade ao uso de hidroxicloroquina pelo risco de toxicidade da cloroquina. E a cloroquina deve ser usada com precaução em portadores de doenças cardíacas, hepáticas ou renais, hematoporfiria e doenças mentais.

O Ministério da Saúde orienta ainda que a hidroxicloroquina não deve ser coadministrada com amiodarona e flecainida. Há ainda a constatação de interação moderada da hidroxicloroquina com digoxina, ivabradina e propafenona, etexilato de dabigatrana, edoxabana, e de interação leve com verapamil e ranolazina. A cloroquina deve ser evitada em associação com clorpromazina, clindamicina, estreptomicina, gentamicina, heparina, indometacina, tiroxina, isoniazida e digitálicos.

De acordo com o Ministério da Saúde, a pasta está consolidando novas orientações para o manejo de pacientes com covid-19. Além de fármacos, equipamentos e recursos humanos também estão sendo trabalhados.

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Governo Bolsonaro entrega mais 304 respiradores pulmonares, Paraíba já recebeu 40 respiradores.


Vladimir Chaves


A rede pública de saúde brasileira ganhou o reforço de mais 304 respiradores pulmonares. Entre sábado (16) e segunda (18), o Ministério da Saúde realizou a entrega dos equipamentos em nove estados: Goiás (25), Pernambuco (35), Paraíba (20), Amazonas (48), Rondônia (25), Pará (50), Maranhão (25), São Paulo (20) e Rio de Janeiro (56). Do total enviado ao Amazonas, 18 equipamentos foram entregues, com apoio da Força Aérea Brasileira (FAB), a municípios de difícil acesso no estado, em São Gabriel da Cachoeira (8) e Tabatinga (10). Os estados são responsáveis por definir as unidades de saúde e municípios que receberão os respiradores pulmonares, conforme planejamento local.

Até o momento, o Governo do Brasil, por meio do Ministério da Saúde, já entregou 861 respiradores pulmonares para reforçar 14 estados no combate à COVID-19: Amazonas (138), Ceará (75), Paraíba (40), Pernambuco (85), Rio de Janeiro (206), Amapá (45), Pará (130), Paraná (20), Santa Catarina (17), Espírito Santo (10), Goiás (25), Maranhão (25), Rondônia (25) e São Paulo (20).

A compra e distribuição dos respiradores é parte do apoio estratégico do Governo do Brasil no atendimento aos estados. As entregas levam em conta a capacidade instalada da rede de assistência em saúde pública, principalmente nos locais onde a transmissão está se dando em maior velocidade.

A aquisição destes equipamentos é de responsabilidade dos estados e municípios. Mas, diante do cenário de emergência em saúde pública por conta da pandemia do coronavírus, o Ministério da Saúde utilizou o seu poder de compra em apoio irrestrito aos gestores locais do Sistema Único de Saúde (SUS). “O Governo Federal conduz avaliações diárias das situações de risco em cada localidade, reforçando estados e municípios com os recursos necessários, financeiros, materiais e pessoal”, ressalta o ministro interino da Saúde, general Eduardo Pazuello.

O Ministério da Saúde assinou quatro contratos com empresas brasileiras para a produção de 15.300 respiradores, sendo: 6.500 com a Magnamed, no valor de R$ 322,5 milhões; 4.300 com a Intermed, no valor de R$ 258 milhões, 3.300 com a KTK, no valor de R$ 78 milhões e 1.202 com a empresa Leistung, no valor de R$ 72 milhões para fornecimento de equipamentos no período de três meses (90 dias). O esforço brasileiro na aquisição destes itens envolve mais de 15 instituições entre fabricantes processadores, instituições financeiras e empresas de alta tecnologia, entre outras. A distribuição dos equipamentos tem ocorrido conforme a capacidade de produção da indústria nacional, que depende de algumas peças que são importadas.

AÇÃO INTERMINISTERIAL

Uma parceria entre o Ministério da Saúde e o Ministério da Economia realizou um mapeamento do parque industrial nacional, quando foram identificadas as capacidades de cada setor para o fornecimento de respiradores pulmonares. Nesse mapeamento, encontrou-se empresas que tinham escala pequena de produção, mas que tinham expertise e outras que poderiam contribuir para expandir as entregas em um menor espaço de tempo possível.

O projeto ainda envolve o Ministério das Relações Exteriores, para priorização de recebimento de peças, o Ministério da Justiça para escoltas e segurança da distribuição de equipamentos e insumos, e o Ministério da Defesa que fornece armazéns nas capitais para estoque de materiais e a logística de distribuição para o país, por meio da FAB (Força Aérea Brasileira), quando necessário.

No início da pandemia, o Brasil contava com 65.411 respiradores pulmonares, sendo que 46.663 estavam disponíveis no SUS. Além da aquisição de respiradores, o Ministério da Saúde habilitou 3.695 leitos de UTI para atendimento exclusivo a pacientes com coronavírus e adquiriu 340 leitos de UTI volantes, que são de instalação rápida para fortalecer a rede hospitalar em saúde. Cada um destes leitos conta com um respirador.

terça-feira, 19 de maio de 2020

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Prefeito de Campina Grande convoca mais 457 aprovados em Processo Seletivo da Saúde


Vladimir Chaves


O prefeito Romero Rodrigues determinou  a convocação imediata de mais 457 candidatos aprovados no Processo Seletivo da Secretaria de Saúde de Campina Grande. Os profissionais vão atuar na rede municipal de urgência e emergência, no enfrentamento à Covid-19 na cidade. A relação dos novos convocados está disponível no portal da Prefeitura.

Esta é a segunda convocação feita pela Prefeitura para contratação imediata dos candidatos do Processo Seletivo. Na primeira chamada, foram convocados 161 candidatos, mas apenas 41 atenderam aos critérios exigidos pela Secretaria de Saúde, como não estar nos grupos de risco para a Covid-19, por exemplo, e já estão trabalhando nos serviços de saúde.

Nesta nova chamada estão sendo convocados 101 enfermeiros, 180 técnicos de enfermagem, 41 auxiliares de serviços gerais, 5 assistentes sociais, 14 condutores socorristas, 33 farmacêuticos, 48 fisioterapeutas, 20 maqueiros e 15 recepcionistas.

Acesse aqui a LISTA DECONVOCADOS

Os candidatos devem entregar a documentação exigida no edital e fazer o exame admissional nos dias 20 e 21 deste mês (quarta e quinta-feira), no CERAST – Centro Especializado em Reabilitação e Assistência à Saúde do Trabalhador, no bairro de Santa Rosa. O CERAST está localizado na Avenida Dinamérica Alves Correia, 102-214, bairro de Santa Rosa, Campina Grande.

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Mais de 100 mil brasileiros já estão recuperados da COVID-19


Vladimir Chaves


O Brasil ultrapassou a marca de 100.459 pessoas recuperadas da COVID-19, o que representa 39,5% do total de casos confirmados até o momento: 254.220 pessoas. Outras 136.969 pessoas estão sendo acompanhadas (53,9%) por profissionais que monitoram a evolução da doença. As informações foram atualizadas até às 19h e repassadas pelas Secretarias Estaduais de Saúde de todo o Brasil.

Até o momento, o país registra 16.792 óbitos, sendo que 674 foram registradas nos sistemas de informação oficiais do Ministério da Saúde de ontem para hoje, apesar de a maioria ter acontecido em outros dias. Os casos foram notificados após a conclusão da investigação do motivo das mortes. Desse total, 188 óbitos ocorreram nos últimos três dias e outros 2.277 casos estão em investigação.

Desde o dia 26 de fevereiro, quando o primeiro caso foi confirmado no país, o Governo do Brasil adotou uma série de medidas, junto a estados e municípios, para garantir a estrutura necessária ao atendimento dos pacientes com a doença. Desde então, o Ministério da Saúde não tem medido esforços para adquirir e distribuir Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), recursos humanos e financeiros, respiradores e insumos. Entre abril e maio, também foram habilitados mais de três mil de UTI voltados exclusivamente para o atendimento de pacientes graves ou gravíssimos do coronavírus.

Atualmente, a doença circula em pouco mais da metade dos municípios brasileiros, mas a maior parte não registra nenhum óbito.

GRUPOS DE RISCO

Pessoas acima de 60 anos se enquadram no grupo de risco, mesmo que não tenham nenhum problema de saúde associado. Além disso, pessoas de qualquer idade que tenham doenças pré-existentes, como cardiopatia, diabetes, pneumopatia, doença neurológica ou renal, imunodepressão, obesidade, asma, entre outras, também precisam redobrar os cuidados nas medidas de prevenção ao coronavírus.

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Conselho de Medicina de Goiás critica isolamento social e defende uso da cloroquina


Vladimir Chaves


O Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego) se posicionou contrário ao isolamento social, defendeu o uso da cloroquina e criticou a cobertura da imprensa em relação à pandemia da covid-19.

O posicionamento ocorreu tanto em uma live, realizada na tarde de ontem (17) pelo diretor científico do Cremego, coronel Waldemar Amaral, quanto em entrevista ao POPULAR concedida pelo presidente da entidade, o médico Leonardo Reis.

Na live, o diretor científico criticou o isolamento social e a orientação para a população ficar em casa. “Há excesso de abordagens sobre coronavírus na televisão. Esse excesso tem interesse informativo ou algum interesse escuso?”, disse. “Essa divulgação excessiva do ‘fique em casa’ tem interesse financeiro escuso das emissoras? É verdade que nunca tiveram tanta audiência”.

Durante a live, Amaral afirmou que a cloroquina “é um medicamento de excelência e amplamente prescrito pelos médicos, que virou um evento político”. O diretor científico citou que professores da Universidade Federal de Goiás (UFG) prescrevem a cloroquina e são claros ao afirmar que “tem pouquíssimos ou quase nenhum efeito colateral.”

Em entrevista ao jornal o POPULAR, o presidente do Cremego, Leonardo Reis, concordou com a fala de Amaral e afirmou que o Conselho é contra o isolamento e defende o distanciamento social, com as medidas protetivas de higiene e equipamentos de proteção individual para todos.

Sobre o uso da hidroxicloroquina/cloroquina para o tratar o novo coronavírus, Reis explicou que a prescrição foi liberada pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) seguindo alguns critérios e condições, ficando a critério do médico a prescrição. O Cremego segue essa orientação.

Ele afirmou ainda que quase todos os médicos de Goiás, que ele conhece, e que tiveram Covid-19 fizeram uso da cloroquina, azitromicina, ivermectina e nitazoxanida.


Gazeta Brasil

segunda-feira, 18 de maio de 2020

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Governo Bolsonaro divulga calendário do auxilio emergencial dos que vão receber a primeira parcela. Confira:


Vladimir Chaves


De acordo com informações da Caixa Econômica Federal o pagamento da primeira parcela de R$ 600 do auxílio emergencial, para quem ainda está aguardando recebimento, começa na próxima terça-feira (19). Os pagamento começam dia 19 e se encerram no dia 29 de maio, seguindo a mesma regra de pagamento da segunda parcela, ou seja recebe primeiro nascidos em janeiro e por último os nascidos em dezembro.

Ainda existem 5,7 milhões de brasileiros que continuam na fila, com pedidos em análise.

Nascimento                         Dia que irá receber

Nascidos em Janeiro  - Recebem dia 19 de Maio

Nascidos em Fevereiro - Recebem dia 20 de Maio

Nascidos em Março -   Recebem dia 21 de Maio

Nascidos em Abril -     Recebem dia 22 de Maio

Nascidos em Maio, Junho e Julho - Recebem dia 23 de Maio

Nascidos em Agosto -  Recebem dia 25 de Maio

Nascidos em Setembro        - Recebem dia 26 de Maio

Nascidos em Outubro - Recebem dia 27 de Maio

Nascidos em Novembro -     Recebem dia 28 de Maio

Nascidos em Dezembro -     Recebem dia 29 de Maio

domingo, 17 de maio de 2020

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