Deputado denuncia que prefeito gastou um milhão com a imprensa paraibana e cobra CPI da Covid na capital da Paraíba.


Vladimir Chaves



O deputado estadual Walber Virgulino, denunciou que o prefeito de João Pessoa, Cicero Lucena (PP), gastou, apenas no mês de março deste ano, UM MILHÃO de reais com parte da imprensa paraibana.

De acordo com o deputado o dinheiro que deveria ser aplicado no enfrentamento ao vírus foi desviado para que parte da imprensa “desmanche” de elogios ao prefeito, apesar da “população de João Pessoa está adoecendo e morrendo em face do caos na saúde pública”.

“Talvez seja por esse motivo que alguns jornalistas se desmancham em elogios ao prefeito Cicero Lucena, o generoso”. Ironizou o deputado.

O deputado também cobrou providencias da Câmara Municipal de João Pessoa.

“Acho que já está na hora da Câmara de Vereadores de João Pessoa pensar na instalação da CPI da COVID no âmbito municipal, essa esculhambação tem que cessar com urgência.” Concluiu.



sexta-feira, 16 de abril de 2021

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Bolsonaro antecipa em 15 dias calendário de saques do auxílio emergencial


Vladimir Chaves



A Caixa Econômica Federal vai antecipar os saques do auxílio emergencial em pelo menos duas semanas – as primeiras retiradas poderão ser feitas ainda este mês, no dia 30 de abril. A informação foi dada pelo presidente do banco, Pedro Guimarães, durante a live semanal do presidente Jair Bolsonaro, transmitida pelas redes sociais na noite desta quinta-feira (15).  

 

"Já neste mês, dia 30 de abril, a gente começa a realizar também o pagamento, permitir o saque nas lotéricas e nos ATMs [caixas automáticos]. Antecipamos ao redor de 15 dias porque nós percebemos que conseguimos realizar o pagamento com segurança, seja do ponto de vista do Caixa TEM operacional como do ponto de vista da minimização das filas", disse Guimarães.

 

A primeira parcela do auxílio, que começou a ser paga no dia 6 de abril, para nascidos em janeiro, vem sendo depositada nas contas poupança digitais e pode ser movimentada pelo aplicativo Caixa TEM. Antes do novo calendário, a possibilidade de saque e transferências da primeira parcela estava prevista para começar somente em meados de maio. A atualização do calendário já está disponível no site do programa. Amanhã (16), às 15h, está prevista uma transmissão ao vivo com o presidente da Caixa para detalhar o novo calendário.

 

Ao comentar o pagamento do benefício, o presidente Jair Bolsonaro reconheceu que o valor da nova rodada do auxílio, com média de R$ 250 por família, é pequeno. Segundo ele, é o que foi possível garantir para não piorar o endividamento do país. O presidente também voltou a criticar os governadores pela adoção de medidas de restrição de circulação para conter o avanço da pandemia e pediu que as pessoas cobrem deles uma complementação do auxílio. 

 

"Sabemos que o auxílio emergencial é um valor pequeno, mas é o que podemos conceder no momento. Quem tirou seu emprego, antes que você reclame de mim, foi o seu governador, fechando tudo, te obrigando a ficar em casa, destruindo milhões de empregos pelo Brasil. Então, quem achar que é pouco, eu acho que é pouco, faz uma pressão aí em cima do seu governador, já que ele fechou tudo e fez saldo de caixa no ano passado. Ele pode complementar esse auxílio emergencial para vocês", afirmou. 

 

Ao todo, 45,6 milhões de brasileiros serão beneficiados pela nova rodada do auxílio emergencial. O auxílio será pago apenas a quem recebia o benefício em dezembro de 2020. Também é necessário cumprir outros requisitos para ter direito à nova rodada.

 

Para os beneficiários do Bolsa Família, o pagamento ocorre de forma distinta. Os inscritos podem sacar diretamente o dinheiro nos dez últimos dias úteis de cada mês, com base no dígito final do Número de Inscrição Social (NIS). O auxílio emergencial somente será pago quando o valor for superior ao benefício do programa social.

quinta-feira, 15 de abril de 2021

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Associação Campinense de Imprensa tem chapa única inscrita para eleição do biênio 2021-2023


Vladimir Chaves

 


Terminou às 17 horas desta quinta-feira, 15/04, o prazo para inscrição de chapas para disputa das eleições da diretoria da Associação Campinense de Imprensa (ACI), biênio 2021-2023. Apenas a chapa “ACI: Casa da Imprensa – Luta e Trabalho”, foi registrada.

A chapa reúne profissionais dos mais diversos segmentos da imprensa campinense e segundo sua “carta programa”, tem o objetivo de conduzir a ACI a um profundo processo de reformas e ajustes a fim de modernizar e fortalecer a entidade e, consequentemente, melhor representar os profissionais da imprensa de Campina Grande. A votação será no próximo dia 03 de maio.

DIRETORIA

I – Presidente: Edson Pereira

II - Vice-presidente: Luanna Farias

III - 1º Secretário: Lenildo Ferreira

IV - 2º Secretário: Edson Souza

V - 1º Diretor Financeiro: Carlos André

VI - 2º Diretor Financeiro: Lauricéia Barros

VII - Diretor de Patrimônio: Antônio Nunes

VIII – Diretor de Cultura: Aziel Lima

IX – Vice-diretor de Cultura: Hiran Barbosa

X – Diretor de Esporte e Lazer: Silas Batista

XI – Vice-Diretor de Esporte e Lazer: Luciano Santos

XII – Diretor de Relações Públicas: Tadeu

XIII – Vice-Diretor de Relações Públicas: Kalilka Vólia

CONSELHO DE ÉTICA

Presidente: Marcio Rangel

Secretário: Geovane Santos

Vogal: Renato Diniz

Vogal 1: Vladimir Chaves

Vogal 2: Max Silva

CONSELHO ADMINISTRATIVO

Presidente: Saulo Nunes

Secretário: Marcos Aurélio

Vogal 1: Lindbergh Santana

Vogal 2: Eliomar Gouveia

Vogal 3: Thiago Marques

CONSELHO FISCAL

Presidente: Ubiratan Cirne

Secretário: Cleber Oliveira

Vogal: Márcio Rodrigues

Vogal 1: Policenia

Vogal 2: Edgar Fernandes

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Programa Municipal de Microcrédito: Prefeito reúne-se com dirigentes do BNB, programa pode ter linha de crédito de R$ 75 milhões.


Vladimir Chaves



O prefeito de Campina Grande, Bruno Cunha Lima recebeu na manhã desta quinta-feira, 15, dirigentes do Banco do Nordeste (BNB), tendo como pauta a proposta de financiamento de um programa municipal de microcrédito. Os executivos do banco asseguraram haver uma linha de crédito de até R$ 75 milhões que pode contemplar a realidade econômica de Campina.

Na oportunidade o prefeito revelou a intenção de lançar um programa de microcrédito no Município, pelo qual a Prefeitura vai figurar como um “garantidor” no processo. De acordo com o prefeito, a geração de pequenos negócios na cidade precisa deste programa de apoio aos microempreendedores.

De forma específica, ventilou-se na reunião a disponibilização de uma linha de crédito para os comerciantes da Feira Central (e demais mercados) terem acesso a uma linha de crédito como, por exemplo, o CredAmigo.

O Programa CredAmigo prevê investimentos da ordem de R$ 75 milhões em Campina Grande, mas este montante financeiro pode chegar à marca de R$ 174 milhões na jurisdição da chamada “Grande Campina”.

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Governo Bolsonaro já distribuiu mais de 50 milhões de vacinas contra covid-19


Vladimir Chaves



O governo Bolsonaro, através do Ministério da Saúde, já distribuiu mais de 50 milhões de doses de vacina contra a covid-19 em todo o país desde o início da campanha. “Até o momento, mais de 31,9 milhões de doses foram aplicadas em todo o país”.

A marca foi atingida nesta semana, com o envio de mais 6,3 milhões de doses aos estados e ao Distrito Federal, o que resultou em um total de 53,9 milhões de doses desde o início da campanha de vacinação.

Segundo o ministério, a remessa abrange 3,8 milhões de doses da AstraZeneca/Oxford, produzidas pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz); e 2,5 milhões de doses da CoronaVac, produzida pelo Instituto Butantan – ambas produzidas no Brasil a partir de matéria-prima importada. O envio será feito “de forma proporcional e igualitária” entre as unidades federativas, a partir de amanhã (16).

“Nessa leva, parte das vacinas será destinada para a primeira dose de idosos entre 60 e 69 anos, trabalhadores da saúde e forças de segurança e salvamento e Forças Armadas”, informou o ministério. Outra parcela dos imunizantes vacinará, pela segunda vez, trabalhadores da saúde, idosos entre 65 e 69 anos, além de 100 mil moradores do Amazonas.

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Aprovado texto-base do projeto que permite jornalista se tornar microempreendedor individual


Vladimir Chaves



O Senado aprovou o projeto que permite a jornalistas serem incluídos no Simples Nacional como microempreendedores individuais (MEI). Foram 71 votos favoráveis e 3 contrários ao texto-base. Sem acordo entre as lideranças, a análise dos três destaques apresentados ao projeto foi adiada para a próxima sessão deliberativa. O Projeto de Lei Complementar (PLP) 30/2021, do senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB) teve parecer favorável do senador Carlos Viana (PSD-MG), com emenda de redação.

 

Atualmente, os jornalistas já podem constituir microempresas ou pequenas empresas e se enquadrar no Simples Nacional. Contudo, eles não fazem parte das categorias dos microempreendedores individuais, que têm acesso a regras mais benéficas do que as do Simples, como enquadramento simplificado e carga tributária reduzida.

 

O Simples Nacional é um regime compartilhado de arrecadação, cobrança e fiscalização de tributos aplicável às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, previsto na Lei Complementar 123, de 2006.

 

No entanto, segundo Veneziano, a realidade do mercado de trabalho mostra que a maior parte dos jornalistas tem rendimentos equivalentes aos de microempreendedores individuais, com receita anual de até 81 mil reais. Os microempreendedores individuais fazem um recolhimento de impostos de forma simplificada, em valores fixos, hoje em torno de R$ 50. Também estão isentos de tributos federais, como Imposto sobre Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ), Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) e Contribuição para o PIS/Pasep.

 

“A equivalência do jornalista ao microempresário individual trata-se de providência de equidade. A realidade do mercado de trabalho da atividade jornalística é a de abundância de atividades autônomas, chamadas de freelancer. Nessa condição, o jornalista, não raro, se torna empresário de si mesmo e, assim, passa a empreender em diversas frentes e mídias para garantir sua renda”, justifica Veneziano.

O enquadramento como microempreendedor individual proporcionará ao jornalista tratamento simplificado e facilitado no exercício de sua atividade, assim como reduzirá a carga tributária suportada pelos profissionais que arriscam no dia a dia as suas vidas, dado o caráter cada vez mais perigoso da atividade.

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Em 10 anos violência matou mais de 103 mil crianças e adolescentes no Brasil, restrições agravaram o problema.


Vladimir Chaves



Entre 2010 e 2020, pelo menos 103.149 crianças e adolescentes com idades de até 19 anos morreram no Brasil, vítimas de agressão, segundo levantamento divulgado pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP). Acrescentou que, do total, cerca de 2 mil vítimas tinham menos de 4 anos.

As agressões estão agrupadas no Sistema de Informações sobre Mortalidade, do Ministério da Saúde, de acordo com a Classificação Internacional de Doenças (CID-10) no Capítulo XX de Causas externas de morbidade e mortalidade e representam uma das causas mais comuns de ocorrência no Brasil. Junto aos acidentes, são a maior causa de morte a partir de um ano de idade até aos 19 anos. 

De acordo com a presidente da SBP, estudos científicos e a prática dos profissionais que lidam com a infância e a adolescência indicam que o tratamento humilhante, os castigos físicos e qualquer conduta que ameace ou ridicularize a criança ou o adolescente, quando não letais, podem ser extremamente danosos à sua formação de personalidade e como indivíduos para a sociedade, bem como interferem negativamente na construção da sua potencialidade de lutar pela vida e no seu equilíbrio psicossocial. “Nascer e crescer em um ambiente sem violência é imprescindível para que uma criança tenha a garantia de uma vida saudável, tanto física quanto emocional”, destacou.

PANDEMIA – Embora os dados de mortalidade de 2020 ainda sejam preliminares, os especialistas acreditam que o isolamento social tenha exposto a população pediátrica a uma maior incidência de violência doméstica e, consequentemente, aumentado o número de casos letais.

As medidas de distanciamento social, incluindo o fechamento de escolas, foram adotadas por mais de 170 países e afetaram quase 80% de toda população estudantil mundial, fazendo com que a maior parte das crianças permanecesse praticamente todo o tempo em suas casas. Sabe-se, por exemplo, que só no mês de março de 2020, o Brasil apresentou aumento de 17% no número de ligações notificando a violência contra a mulher.

“De maneira similar, trabalhos nacionais e internacionais destacam que, diante de um cenário de risco e vulnerabilidade social, o isolamento domiciliar expõe crianças e adolescentes a maiores conflitos e tensões e à piora da violência intrafamiliar, sem que tenham condições de denunciar esta violência ou ser ela percebida pelos outros meios que estaria frequentando, como a escola”, explicou Marco Gama, presidente do Departamento Científico de Segurança da SBP.

Segundo ele, o estresse característico desse período, causou impacto em todos os cenários e tem aumentado à chance de violência e os resultados negativos para a saúde física e mental das crianças. No entanto, avalia, independentemente da pandemia, os casos de violência contra os mais frágeis, no caso criança e adolescente sempre existiram, sendo a maioria de natureza doméstica ou intrafamiliar.

“As situações de violência doméstica que levam à morte crianças e adolescentes costumam ser casos crônicos, repetitivos, de violência progressiva, onde a vítima não recebeu a assistência e as medidas de proteção que deveriam ter sido tomadas para mantê-la viva, tanto dos outros familiares, como da sociedade e do Estado”, alertou.

Para a dra. Luci Yara Pfeiffer, também do DC de Segurança, é preciso que o mito de que criança e adolescente são propriedades de seus pais ou responsáveis, que podem fazer com eles o que quiserem, precisa ser abolido da sociedade. “As crianças e adolescentes precisam deixar de ser invisíveis, bem como seus sofrimentos. Todos que testemunham violências contra eles, ou que tenham suspeita de que estejam sendo agredidos, seja física, seja psíquica ou sexualmente precisam notificar, tentar orientar, acompanhar e proteger. As crianças e adolescentes dependem de todos nós para crescerem em uma vida digna e saudável”, enfatiza.

quarta-feira, 14 de abril de 2021

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CPI da Covid investigará repasses da União a estados e municípios


Vladimir Chaves



O presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), decidiu unir o requerimento das Comissões Parlamentares de Inquérito (CPI) apresentados pelos senadores Eduardo Girão (Podemos-CE) e Randolfe Rodrigues (Rede-AP). Desta forma, a comissão vai investigar, além do governo federal, o uso de recursos da União repassados a estados e municípios.

 

O parlamentar afirmou que as propostas de CPI tratam de "assuntos conexos" e que há precedente para a unificação de objetos determinados de dois pedidos distintos. Segundo Pacheco, o ponto de partido da CPI é o pedido de Randolfe, que trata das "ações e omissões" do governo federal, "acrescido" do pedido de Girão, que trata dos estados e dos municípios.

 

Pacheco ponderou, no entanto, que no diz respeito a governadores e prefeitos a investigação deve se limitar ao repasse de verbas de origens federais. O presidente do Senado fez questão de dizer que a CPI será instalada apenas por decisão do ministro Luís Roberto Barroso, do STF.

 

Nesta quarta-feira (14/04), o plenário da Corte vai analisar a questão e pode negar ou aceitar a decisão proferida por Barroso de forma monocrática.

 

Embora Pacheco tenha lido o requerimento, isso não significa que a CPI foi criada. A partir da leitura, pelo regimento interno do Senado, cada partido tem até dez dias úteis para indicar seus representantes na CPI.  A sigla não precisa, necessariamente, indicar um nome de imediato.

 

No entanto, caso a maioria seja formada – seis senadores –, a CPI pode ser iniciada mesmo com cadeiras vagas. Quando houver, ao menos, seis cadeiras ocupadas, serão escolhidos o presidente e o relator da comissão.

 

terça-feira, 13 de abril de 2021

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Ministério divulga lista, por estado, dos que não tomaram segunda dose. 40.266 paraibanos deixaram de tomar a segunda dose.


Vladimir Chaves

 



O Ministério da Saúde divulgou hoje (13) a lista dos estados com pessoas que estão em atraso para tomar a segunda dose de vacinas contra a covid-19. Hoje, o titular da pasta, Marcelo Queiroga, disse que há 1,5 milhão de brasileiros nessa situação, e alertou que essas pessoas precisam buscar os postos de vacinação.

 

O estado com mais pessoas em atraso é São Paulo (343.925), seguido da Bahia (148.877), Rio de Janeiro (143.015), Rio Grande do Sul (123.514), Minas Gerais (89.122) e Paraná (71.857).

 

Os estados com menos doses em atraso são Amapá (5.741), Tocantins (6.033), Acre (6.191), Alagoas (7.625) e Roraima (8.555).

 

Segundo o ministro, mesmo quem perdeu o prazo previsto no cronograma de vacinação deve procurar uma unidade de saúde para regularizar a situação.

 

A grande maioria dos atrasos está em doses da vacina CoronaVac, desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac em parceria com o Instituto Butantan.

 

No total, 1.514.340 doses do imunizante estão em atraso, sendo 287 da Oxford/AstraZeneca, em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).



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Passaporte Covid-19: Vereador condena proposta abominável do Conselho Estadual de Saúde da Paraíba.


Vladimir Chaves



O vereador Waldeny Santana (Democratas) se posicionou contra a recomendação do Conselho Estadual de Saúde para que municípios e o Estado criem um “Passaporte Covid-19” para, segundo o órgão, facilitar a identificação das pessoas que se vacinaram, garantindo-lhes livre acesso a espaços públicos, eventos e viagens.

Waldeny apontou que a ideia, se colocada em prática irá gerar um processo de segregação de pessoas e um estímulo a atos de ofensa à dignidade da pessoa humana, por meio da legitimação, inclusive, de uma política defenestração de quem ainda não foi imunizado, lembrando, como destacou, que a absoluta maioria dos cidadãos ainda não recebeu a vacina pela insuficiência da oferta diante da demanda.

Para o vereador, a proposta do Conselho Estadual de Saúde estabelece, de maneira que considera abominável, uma política ideológica extremista, que faz lembrar, inclusive, práticas de regimes de exceção que violaram todos os princípios que norteiam os direitos humanos. Segundo Waldeny, o malfadado passaporte estabeleceria uma espécie de casta de cidadãos.

“Isso é uma pauta ideológica, uma pauta abominável, quando você tenta marcar pessoas, selar pessoas dizendo que umas foram imunizadas e outras não foram. Isso se assemelha ao que se viu no nazismo, nos campos de concentração. Teríamos a classe dos cidadãos vacinados e a subclasse dos não-vacinados, como se estes fossem de segunda categoria. Que fique aqui o meu repúdio e minha reprovação a essa proposta abominável”, condenou o vereador.

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Pesquisa: 74,4% dos campinenses aprovam a gestão do prefeito Bruno Cunha Lima.


Vladimir Chaves



Pesquisa de opinião pública realizada pelo Instituto Data Qualyt, nos dias 9 e 10 deste mês, em 35 bairros de Campina Grande, revela a aprovação de 74,4% da população à gestão do prefeito Bruno Cunha Lima, em plena pandemia da Covid-19. No mesmo levantamento, 84% aprovam a maneira de Bruno administrar e um percentual ainda mais impressionante, em relação à expectativa dos entrevistados em relação ao governo nos próximos quatro anos: 87%.

De acordo com a pesquisa, o desempenho de Bruno Cunha Lima fica bem acima da avaliação dada pelos campinenses à gestão do presidente Jair Bolsonaro (35%) e ao governador João Azevedo (40%).

Foram entrevistados 400 eleitores, com base em uma amostragem aleatória simples, com um nível estimado de 95% de confiança e uma margem de erro estimada de 5,0 pontos percentuais sobre os resultados encontrados no total da amostra.

Na mesma pesquisa do Instituto Data Qualyt, 64,1% dos entrevistados apontam que a gestão de Bruno tem desempenho igual à do ex-prefeito Romero Rodrigues. Já 10,3% consideram melhor e 7,7% acreditam ser pior.

A aprovação de Bruno tem peso maior (26,5%) entre a população entre 45 e 59 anos de idade; 20,9% entre os de 60 anos ou mais; 20% entre os de 35 a 44 anos, de acordo com o levantamento da Data Qualyt.

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Oito em cada dez crianças tem comportamento afetado pelo fechamento das escolas.


Vladimir Chaves



A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) acaba de publicar, por meio do Departamento Científico de Saúde Escolar, o documento científico “Repercussões do isolamento social na aprendizagem e no comportamento dos estudantes: desafios a enfrentar”. A publicação analisa como a pandemia do novo coronavírus tem agravado problemas que já permeavam a questão do ensino, levando em conta as graves desigualdades sociais do Brasil. O documento revela que quase 40% dos alunos da rede pública não tiveram acesso às aulas por ensino remoto, sendo este o principal meio de aprendizagem durante o período de isolamento social.

No texto, os pediatras destacam que o tempo e a forma de implantação desta modalidade não foram uniformes nos diferentes estados e municípios do País e entre escolas públicas e privadas. Em 14 das 27 capitais brasileiras, os alunos tiveram 35 dias ou mais sem atividade remota e, em alguns casos, a demora para implantação foi de até quatro meses. 

“Vale destacar que mais de 80% dos alunos do ensino fundamental e do ensino médio estão matriculados na rede pública. E, de acordo com a prova do Programa Internacional de Avaliação de Alunos/PISA 2018 (alunos com 15 anos de idade), 35% dos estudantes brasileiros estudavam em escolas com estrutura deficiente ou inadequada”, apontam os especialistas.

O material ressalta, ainda, as dificuldades enfrentadas pelas famílias no ensino remoto, principalmente aquelas com maior vulnerabilidade social. Algumas contam com apenas um ponto de acesso de internet, em muitos casos via celular; e os pais ou responsáveis, muitas vezes, não conseguem ajudar os filhos, por não dominarem os conteúdos programáticos ou por necessitarem estar ausentes para buscar trabalho.

A SBP enfatiza que, ao analisar as repercussões do isolamento na aprendizagem, é necessário levar em conta a situação anterior à pandemia, as condições de implantação do ensino remoto e o contexto familiar. A entidade acredita que os aspectos cognitivos sofrerão considerável impacto negativo, com perda de conhecimentos e habilidades acadêmicas já adquiridas anteriormente. E isto será ainda mais acentuado entre crianças e adolescentes que já viviam em situação de vulnerabilidade social e aquelas que apresentam algum tipo de deficiência.

Neste cenário, avaliam a SBP, nenhuma região do País alcançou o número mínimo de horas/aula previsto na Lei de Diretrizes e Bases da Educação, o que ocasionará algum grau de perda educacional para todos os alunos. Porém, aqueles que contam com apoio dos pais, vivem em um ambiente familiar tranquilo para estudar e têm acesso a livros didáticos e computador próprio com boa conectividade terão condições favoráveis ao aprendizado, mesmo sem o ensino presencial.

PESQUISA NACIONAL – Visando, ainda, compreender as possíveis repercussões no comportamento, a SBP realizou uma pesquisa com 951 pediatras e que apontou que oito em cada 10 crianças apresentaram, de acordo com relato dos pais, alterações comportamentais durante o isolamento social. A entidade alerta que crianças e adolescentes que apresentam sinais/sintomas de tristeza, apatia, irritabilidade e agressividade, entre outros, se não tiverem a devida atenção e cuidado, poderão evoluir para quadros de depressão e transtornos mais graves.

Além das repercussões citadas, o documento indica ainda o aumento dos casos de maus tratos e violências (física, psicológica e sexual); de acidentes domésticos; e, na ausência dos pais, o perigo da migração para as ruas, onde ficam expostos a diversos riscos.

A SBP acredita que a escola tem papel fundamental para a proteção das crianças e adolescentes, sendo um local onde podem ser observadas mudanças de comportamentos, além de sinais sugestivos de violência e depressão, possibilitando a orientação das famílias ou a notificação de alguns casos aos Conselhos Tutelares. Também analisa que as escolas precisarão se preparar para enfrentar os novos desafios, definindo estratégias adequadas para compensar o retrocesso na aprendizagem e a acentuação das desigualdades entre os alunos.

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Governo Bolsonaro socorre comunidades ribeirinhas da ilha de Marajó.


Vladimir Chaves

 


A comunidade ribeirinha que vive em 15 municípios da ilha de Marajó (PA) vai receber assistência do Governo Federal como forma de garantir a segurança alimentar na região durante a pandemia de Covid-19, diante da instalação de possibilidade de trabalho contínuo.

 

O Ministério da Cidadania destina 95 mil cestas de alimentos para suprir as necessidades das famílias da região. A ação é realizada em parceria com o projeto Abrace o Marajó, coordenado pelo Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos.

 

Cada cesta reúne 22kg em produtos, que incluem arroz, feijão, óleo vegetal, macarrão, flocos de milho, farinha de mandioca, açúcar e leite em pó. Serão atendidos 49.459 pessoas em Marajó.

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Direita vence eleições no Equador e o país sonha com a volta da liberdade.


Vladimir Chaves



O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) do Equador divulgou os resultados preliminares do segundo turno das eleições presidenciais, que dão a vitória ao candidato de direita da aliança Criando Oportunidades (Creo), Guillermo Lasso, sobre o postulante de esquerda, Andrés Arauz, da União pela Esperança (Unes).

Com mais de 97% das atas apuradas, Lasso aparece com cerca de 52,5% dos votos válidos, contra 47,5% para Arauz.

O presidente eleito divulgou uma mensagem de agradecimento em suas redes sociais. "Obrigada Equador por demonstrar seu apoio nas urnas. Como corresponde, vamos esperar os resultados oficiais. Estamos positivos e com fé lá em cima", afirmou Lasso.

Guillermo Lasso

Tem 65 anos, esta é terceira vez que ele tenta se tornar presidente do país. Em 2013, ficou em segundo lugar depois da vitória de Rafael Correa -- que apoiou Andrés Arauz na eleição de 2021. Naquela ocasião, Correa venceu para seu segundo mandato com mais de 57% dos votos. Em 2017, Lasso perdeu para Lenín Moreno no segundo turno, também apoiado por Correa.

Lasso foi governador da província de Guayas, costa equatoriana, e também vice-presidente da Associação de Bancos Privados do Equador, se tornou ministro de Economia em agosto de 1999, cargo que ocupou durante um mês.

Durante a campanha Lasso se opôs abertamente à descriminalização do aborto, mesmo em casos de estupro.

segunda-feira, 12 de abril de 2021

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