Bolsonaro anuncia estudos para redução de impostos para empresas.


Vladimir Chaves


O presidente da República, Jair Bolsonaro, disse hoje (30), em mensagem publicada no Twitter, que o Ministério da Economia estuda reduzir impostos de empresas para gerar empregos, competitividade interna e no exterior e a redução no preço de produtos.

Segundo o presidente, a pasta pretende trocar a redução de tributos pela cobrança do Imposto de Renda sobre os dividendos, parcelas do lucro distribuída aos sócios das empresas que pagam o benefício.

A ideia seria a troca da cobrança de Imposto de Renda sobre os dividendos. Atualmente, as empresas do Brasil que lucram mais de R$ 20 mil por mês pagam 25% de Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) e 9% Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), totalizando 34%.

Em compensação, desde 1995, o Brasil não cobra Imposto de Renda sobre dividendos (parcela do lucro distribuída aos acionistas de uma empresa), na contramão da prática internacional.

“A ideia seria a troca da cobrança de Imposto de Renda sobre os dividendos. Atualmente, as empresas do Brasil que lucram mais de R$ 20 mil por mês pagam 25% de Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) e 9% Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), totalizando 34%.”, disse.

De acordo com o presidente, a cobrança do Imposto de Renda sobre os dividendos também ocorre em outros países.

“Em compensação, desde 1995, o Brasil não cobra Imposto de Renda sobre dividendos (parcela do lucro distribuída aos acionistas de uma empresa), na contramão da prática internacional”, completou.

sábado, 30 de março de 2019

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Documentário '1964: O Brasil entre armas e livros' é proibido de ser exibido e debatido na UEPB


Vladimir Chaves


Ditadura ou democracia? Esse é o assunto atual no Campus I da Universidade Estadual da Paraíba - UEPB, em Campina Grande. E essa pergunta não se trata especificamente do teor de um documentário, mas de atos e omissões da universidade estadual e "pública".

A direção do Curso de Geografia através do Centro de Integração Acadêmica - CIAc da UEPB proibiu que os seus acadêmicos exibissem e realizassem um debate sobre o documentário: 1964, O Brasil entre armas e livros, produzido pela organização Brasil Paralelo. A decisão teria sido tomada após ações orquestradas pelos representantes dos centros acadêmicos da universidade.

O grupo de estudos 'Estudantes Pró-Liberdade', composto por acadêmicos dos cursos de Administração, Geografia, História e Jornalismo teriam feito a solicitação, junto a coordenação do CIAc - Centro de Integração Acadêmica, a liberação do Auditório I para exibirem no dia 02/04, às 18h, o documentário: 1964, O Brasil entre armas e livros e em seguida realizarem um debate acadêmico sobre o longa-metragem com a participação do professor Pedro Augusto, do Instituto Borborema de Campina Grande. Por sua vez, a coordenação teria encaminhado um memorando ao Departamento de Geografia, que por fim teria acatado o pedido.

A confirmação do deferimento de uso do espaço ocorreu no dia 13/03, através do MEM. nº 0103/2019/UEPB/PROINFRA/PROINFRA-CIA e os acadêmicos iniciaram uma série de anúncios e panfletagens referentes ao evento. Por outro lado, segundo um membro que administra um Conselho dos CA’s da instituição - que é constituído por 19 Centros Acadêmicos -, existia o interesse de seus representantes em censurar a exibição do longa. Por conseguinte, houve uma votação para decidir se todos os centros acadêmicos estariam de acordo com em rejeitar a exibição do documentário, o que foi acatado por 18 votos a 1.

Atos de vandalismo e ameça

Panfletos que divulgavam o evento começaram a ser retirados e rasgados por militantes comunistas da universidade. Os organizadores do evento ainda afirmam que um dos professores do Universidade teria ameaçado acadêmicos que desejassem promover o evento afirmando, segundo eles, que "cabeças irão rolar".

Nesta sexta-feira, 29/03, os organizadores do evento buscaram informações junto ao Centro de Geografia referentes aos boatos que circulavam por toda universidade que a liberação do espaço teria sido cancelada. O departamento teria informado que após ter ouvido os centros acadêmicos a decisão foi revertida no CIAC's e o local não estaria mais à disposição. Ao invés disso, outro evento seria realizado pelos centros acadêmicos no mesmo dia, horário e local.
"Houve uma ação por parte da UEPB, da instituição sim, de censura e boicote. Eles haviam marcado com a gente o auditório [e deixado] tudo certo. Daí começamos a divulgação do evento. Gastamos dinheiro com cartazes, com o evento; já tínhamos [conseguido] apoio; [as pessoas] já ficaram de vir; promovemos o evento. E hoje, faltando menos de uma semana para o evento - quatro dias -, eles simplesmente cancelaram sem diálogo com a gente quanto tudo já estava preparado [sic]." Afirma Samuel Carneiro, um dos organizadores e acadêmico do curso de Administração do 3º Período.

Os estudantes afirmam que houve uma ação orquestrada pela instituição, e que em conjunto com diversos centro acadêmicos iniciaram uma censura a exibição e debate sobre o documentário.

Para o acadêmico Felipe Assis, do curso de Jornalismo, a decisão foi tomada porque, segundo ele, o conteúdo do documentário e do debate não estava "dentro do eixo esquerdista".

"Essa decisão da UEPB, fere a liberdade e o direito dos alunos de poderem assistir um conteúdo referente a História do Brasil, para que assim possamos melhor entender o contexto histórico que culminou com o surgimento do Regimento Militar. " afirma Felipe, acadêmico do curso de Jornalismo.

Membros do grupo 'Estudantes Pró-Liberdade' acreditam que existem uma ação política de esquerda por trás da decisão do centro universitário, principalmente pelo fator do reitor da UEPB, Antonio Guedes Rangel Júnior, ser filiado ao Partido Comunista do Brasil (PC do B) desde 15 de dezembro de 1995, e por diversos membros dos centros acadêmicos estarem intimamente ligados a partidos de esquerda, como: PT, PCB e PC do B.

"O departamento do curso simplesmente fechou questão que não ia liberar o auditório pra gente. E, que foi uma decisão totalmente política." afirma Samuel Carneiro, organizador do evento.

UFCG

A exibição e debate sobre o documentário também será realizada por acadêmicos da Universidade Federal de Campina Grande - UFCG, na próxima terça-feira, 03/04, e contará com o apoio do Instituto Borborema e Instituto Tropeiros. O debate será realizado pelos professores Mateus Mota Lima e Pedro Augusto, ambos do Instituto Borborema.

Os organizadores do evento na Universidade Federal, que integral o grupo UFCG Livre, também temem retaliações e censura, visto o histórico já conhecido naquela academia.

Em 17 de novembro de 2017, intimidações aos visitantes ocorreram no campus universitário quando estudantes e interessados foram ao local para assistir o documentário O Jardim das Aflições, protagonizado pelo filósofo e escritor Olavo de Carvalho. Naquela ocasião, o auditório de 250 assentos ficou lotado e várias pessoas assistiram o longa-metragem em pé ou sentados na escadaria. Paralelo ao evento, simpatizantes contrários a sua exibição e debate decidiram exibir nos pátios da UFCG, o filme O jovem, Karl Marx, que teve a atenção de 17 espectadores.

Em 2018, quando o grupo UFCG Livre decidiu exibir o filme Bonifácio - O fundador do Brasil, houve atos de vandalismo para impedir a realização do filme, sendo cortada a energia elétrica do campus universitário.

O documentário

O documentário 1964: O Brasil entre armas e livros busca fazer um levantamento sobre os eventos históricos, ideológicos e políticos referente ao ano de 1964. Houve no Brasil uma Ditadura, um Regime Militar ou uma Revolução?

Matéria publicada originalmente no site:www.eusouazul.com

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Agricultura: Bolsonaro determina cuidado especial com o Nordeste.


Vladimir Chaves


A ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina revelou que não faltarão recursos para o crédito rural no Plano Safra 2019/2020. Segundo ela, o plano está em discussão entre as equipes técnicas dos ministérios da Agricultura e da Economia.

“Não faltarão recursos, principalmente para o pequeno e o médio produtores. Fiquem absolutamente tranquilos. Para o pequeno, a gente vai focar na assistência técnica, independentemente do que ele quiser produzir, de sisal a gado de corte, passando por soja, milho, cebola, tomate. O que for necessário produzir, nós precisaremos estar prontos para dar assistência técnica e apoio à comercialização, pois não adianta produzir e não ter a quem vender”, disse a ministra.

A ministra explicou que Bolsonaro pediu que o Ministério da Agricultura cuide de maneira especial do Nordeste. Por isso, ela programou uma série de viagens para conhecer in loco os problemas da região, para depois poder levar as ações do ministério à região “com conhecimento de causa”. Em fevereiro, ela esteve no Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte e Paraíba. Essa semana os estados de Sergipe e Alagoas, e numa data que ainda será agendada os estados da Bahia, Pernambuco e Maranhão.

sexta-feira, 29 de março de 2019

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Jantar de R$ 290 mil, Bolsonaro cancelar farra com dinheiro público e exonera presidente da Embratur


Vladimir Chaves


O presidente Jair Bolsonaro determinou o cancelamento de um jantar e a imediata exoneração do presidente da Embratur, Teté Bezerra, a informação foi dada pelo próprio presidente, nas redes sociais.

Segundo o presidente, chegou ao seu conhecimento que a presidente da Embratur pretendia realizar um jantar que teria inclusive um show do cantor Alceu Valença, e deveria custar aos cofres públicos a bagatela de R$ 290 mil.

“Chegou ao meu conhecimento que na semana que vem a Embratur e sua presidente patrocinariam um jantar. Preço do jantar: R$ 290 mil. Você ia pagar a conta, o que nós fizemos? Entramos em contato com o ministro do Turismo, falei para ele simplesmente cancelar o jantar e também, tendo em vista o tamanho do descalabro, que cancelasse a função ali da responsável pela Embratur. Então, ela foi exonerada no dia de hoje (28), página virada” disse o presidente.

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Em Campina Grande CAGEPA cobra por água que não forneceu.


Vladimir Chaves


IMAGEM ILUSTRATIVA
Não existe limites para os seguidos desrespeitos da CAGEPA. Depois de massacrar a população de Campina Grande privando-a de água por quase 10 dias, agora enviam uma conta cobrando dos consumidores como se tivessem consumido água durante os 30 dias do mês.

O que fez a CAGEPA para DISSIMULAR A COBRANÇA INDEVIDA: Não realizou a leitura dos hidrômetros optando por tirar a média de consumo dos últimos 3 meses e assim gerar uma conta como se o consumidor tivesse consumido os 30 dias do mês.

Senhores vereadores, senhores deputados, Ministério Público, Procon, Curadoria do Consumidor...Campina pede socorro! (Vladimir Chaves)

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Justiça mantém multa de R$ 270 milhões contra Globo


Vladimir Chaves


O Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) confirmou a aplicação de uma multa de R$ 270 milhões contra a Rede Globo. A emissora é acusada de não recolher as contribuições previdenciárias de seus funcionários.

De acordo com a Receita Federal, responsável pela denúncia, a Globo está dando exclusividade para a contratação de pessoas jurídicas, processo conhecido como “pejotização”.

Ainda cabem recursos que podem chegar até a Câmara Superior do Carf, que é a última instância do órgão.

quinta-feira, 28 de março de 2019

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Paraíba tem o terceiro maior rombo na Previdência, deputados ignoram e anunciam frente contra a reforma.


Vladimir Chaves



Na contramão da história, alheios a crise que enfrenta o governo federal, estados e municípios, para honrar as folhas dos aposentados e pensionista, um grupo de deputados da Assembleia Legislativa da Paraíba decidiu prestar um desserviço ao país criando a “Frente Parlamentar Contra a Reforma da Previdência”.

“Nesta Casa, no próximo dia 16 de abril, será lançada a Frente Parlamentar Contra a Reforma da Previdência. Vamos reunir estudiosos e todos os deputados federais poderão se fazer presente e expressarem seus posicionamentos”, tentou justificar a socialista Cida Ramos.

Estudo divulgados pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) apontaram que a Paraíba tem o terceiro maior rombo na Previdência (R$ 700 milhões) perdendo apenas para a Bahia, que tem um rombo de R$ 1,22 bilhão, e Ceará que tem um rombo de R$ 710 milhões.

Ainda de acordo com o Ipea, 13 das 27 unidades da federação não têm dinheiro para pagar aposentados e pensionistas. Servidores públicos estaduais recebem pelos chamados regimes próprios, independentes do INSS.

A própria Assembleia Legislativa durante a votação da Lei Orçamentária Anual (LOA), analisou estudos que apontam para completa falência do Estado da Paraíba, caso nada seja feito. De acordo com o relatório publicado no Diário Oficial do Estado (14.07.18), a Projeção Atuarial do Regime Próprio de Previdência Social (RPPS) é de que em cinco anos o Governo do Estado da Paraíba tenha arcado com o equivalente a todo o orçamento de um ano para custear aposentadorias dos servidores estaduais, o déficit acumulado será de R$ 10 bilhões.


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29 ex-deputados se aposentam em 2019 ao custo de R$ 658 mil por mês, Marcondes Gadelha receberá R$ 33.724,42.


Vladimir Chaves

A lista de ex-deputados federais que vão receber aposentadoria especial da Câmara cresceu em fevereiro, quando terminou o mandato daqueles que não haviam sido eleitos.

Atualmente, constam 499 beneficiários, sendo que um levantamento do R7 identificou 29 novos nomes em relação ao ano passado. O custo total dessas novas aposentadorias em fevereiro foi de R$ 658,2 mil.

O pagamento das aposentadorias de todos os ex-deputados custou à Câmara R$ 7,18 milhões em fevereiro. O rendimento médio de cada um foi de R$ 14,4 mil. A média paga em todo o país aos trabalhadores comuns, aposentados pelo INSS é R$ 1.316,54, enquanto o teto é R$ 5.839,45.

Para efeito de comparação, o valor gasto pela Câmara com todos os ex-parlamentares seria suficiente para pagar o benefício médio de mais de 4.700 aposentados pelo INSS.

Dos 29 ex-deputados que solicitaram aposentadoria, 20 foram derrotados nas urnas em 2018. Os demais não concorreram a cargos eleitos no ano passado.

Com duas décadas no Congresso, o ex-deputado Marcondes Gadelha (PSC), conseguiu aposentou-se com o valor de R$ 33.724,42.

Confira a relação dos parlamentares que aposentaram-se esse ano:

Airton Sandoval Santana (MDB) R$ 18.704,70
Augusto Cavalho (SD) 18.955,51
Arnaldo Faria de Sá (PP) R$ 32.460,71
Benedito Gama (PTB) R$ 17.026,20
Bonifácio Andrade (PSDB) R$ 33.724,42
Cesar Sousa (PSD) R$ 8.77,38
Heraclito Fortes (DEM) R$ 28.602m08
João alberto Sousa (MDB) R$ 25.274,02
Jorge Tadeu Mudalen (Dem) R$ 8.778,38
José Carlos Aleuluia (DEM) R$ 20.354,27
Freire Junior (MDB) R$ 19.684,89
Lúcia Vânia Abrão Costa (PSB) R$ 8.778,38
Luiz Carlos HaulY (PSDB) R$ 28.071,52
Marcondes Gadelha (PSC) R$ 33.724,42
Miro Teixeira (REDE) R$ 33.763,00
Nelson Marquezelli (PTB) R$ 33.558,01
Nelso Meurer (PP) R$ 28.071,01
Paulo Bauer (PSDB) R$ 28.071,52
Beto Mansur (MDB) R$ 8.778,38
Reinhold Stephanes (PSD) R$ 23.344,70
Simão Sessim (PP) R$ 33.763,00
Valdir Colatto (MDB) R$ 15.530,98
Lobbe Neto (PSDB) R$ 28.939,71
Goulart (PSD) R$ 21.222,46
Junji Abe (MDB) R$ 23.151,77
Marcos Antonio Medrado (PP) R$ 12.540,54
Raimundo Gomes de Matos (PSDB) R$ 29.904,37
Ronaldo Josè Bendet (MDB) R$ 15.434,51
Sandro Mabel (MDB) R$ 19.293,14

quarta-feira, 27 de março de 2019

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O 31 de março foi celebrado nos quarteis nos oito anos do governo Lula.


Vladimir Chaves


O dia 31 de março era uma data simbólica para os militares e celebrada no calendário oficial do Exército anualmente, sendo abolido em março de 2011, no governo da então presidente Dilma Rousseff (PT). Na ordem do dia nos quartéis do País, comandantes costumavam fazer discursos exaltando o movimento que derrotou o plano de implantação de um regime comunista no país.

A proibição para celebração da data partiu do ministro da Defesa, Nelson Jobim, atendendo uma orientação do a época assessor especial do Ministério da Defesa, José Genoino.

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13 partidos anunciam apoio à reforma da Previdência


Vladimir Chaves


Líderes de 13 partidos (PR, SD, PPS, DEM, MDB, PRB, PSD, PTB, PP, PSDB, Patriotas, Pros e Podemos) divulgaram nesta terça-feira (26) uma nota em apoio à reforma da Previdência, mas impõem condições. Pedem a exclusão da proposta de dois aspectos: o Benefício de Prestação Continuada (BPC) e a aposentadoria rural.

Para o líder do DEM, Elmar Nascimento (DEM-BA), a retirada desses trechos é fundamental para proteção de pessoas abaixo da linha da pobreza no país. O manifesto, segundo Nascimento, pretende esclarecer à sociedade que a o Parlamento preservará os “mais pobres e mais vulneráveis” no texto da reforma da Previdência.

“[A retirada desses trechos vai] trazer mais segurança, sobretudo, às pessoas mais pobres. Há uma campanha insidiosa, que é feita nas redes sociais, que estamos a deliberar uma reforma que vai atingir às pessoas mais pobres e a gente quer, por meio desse manifesto com os líderes que compõem a maioria na casa, já sinalizar que não faremos nada que retire direitos das pessoas mais pobres, que estão na linha abaixo da pobreza."

BPC
O texto apresentado pelo governo federal prevê a desvinculação do BPC do valor do salário mínimo. Atualmente, essa remuneração é de R$ 998 por mês e atende pessoas com deficiência e idosos com mais de 65 anos de baixa renda. A medida não atinge pessoas com deficiência, que continuarão a receber o salário mínimo. Os deputados também são contrários à desconstitucionalização da Previdência. Segundo eles, manter as regras na Constituição é uma forma de “garantir segurança jurídica a todos que serão impactados por essa tão importante e necessária reforma”.

Para a líder do governo no Congresso, deputada Joice Hasselman (PSL-SP), a sugestão para retirar esses trechos era esperada.

"Para mim não é surpresa nenhuma. Era absolutamente previsível que os líderes trabalhassem para modificação ou retirada, ou seja lá o que for, porque vamos discutir isso dentro do Congresso Nacional, porque eles já tinham mostrado uma insatisfação, em especial as bancadas do Norte e do Nordeste, com esses temas específicos", disse.

Na contramão das reformas que o país precisa, os partidos PT, PCdoB, PSB, PDT, Rede e Psol anunciaram que irão votar contra o projeto na integra, no entanto a soma de todos os deputados reúne apenas 133 parlamentares.

terça-feira, 26 de março de 2019

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Paraíba: Anatel inicia bloqueio de celulares irregulares a partir deste domingo (24)


Vladimir Chaves


A partir deste domingo (24) tem início o bloqueio dos celulares sem certificação em quatro estados da região Norte (Amazonas, Roraima, Pará, Amapá); na região Nordeste (Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia); e em dois estados da região Sudeste (Minas Gerais e São Paulo). A medida vale para aparelhos habilitados a partir de 07/01/2019. A ação faz parte do projeto Celular Legal da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e se encontra em sua última etapa. Já foram bloqueados 244.217 celulares em todo o Brasil e foram enviadas 531.446 mensagens de aviso a celulares irregulares até o momento.

O celular irregular é aquele que não tem o selo da Anatel que indica a certificação do aparelho e garante ao consumidor a compatibilidade com as redes de telefonia celular brasileiras, a qualidade dos serviços e a segurança do consumidor. O selo normalmente está localizado no corpo do aparelho, atrás da bateria, ou no manual. Um celular sem certificação pode aquecer, dar choques elétricos, emitir radiação, explodir e causar incêndio, pois não passou pelos testes necessários. O bloqueio de celulares irregulares, além de proporcionar a segurança do usuário, acaba também reduzindo o número de roubos e furtos de aparelhos celulares, combatendo a falsificação e clonagem de IMEIs (número de identificação do aparelho).

domingo, 24 de março de 2019

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Ministério Desenvolvimento Regional publica diagnóstico sobre condições de saneamento no Brasil


Vladimir Chaves


As redes coletoras de esgoto do País atendem 60,2% da população, segundo o 23º Diagnóstico dos Serviços de Água e Esgotos (SNIS-AE), documento publicado pela Secretaria Nacional de Saneamento (SNS) do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR). Os dados - relativos a 2017 - foram concedidos por 3.865 cidades, o equivalente a 69,3% dos municípios brasileiros, e resultam do trabalho conduzido no âmbito do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS).

Segundo o ministro do Desenvolvimento Regional, Gustavo Canuto, as informações apontadas pelo SNIS-AE mostram a necessidade de atualizar as regras para o setor. Para tanto, o Governo Federal editou a Medida Provisória nº 868, que deverá ser analisada em breve pelo Congresso Nacional.

"Saneamento é essencial e envolve uma série de questões. Impacta a saúde da população e, por consequência, a economia. Com uma rede de saneamento ampla e de qualidade, teremos uma população mais saudável e com maior capacidade de geração de renda, inclusive pela redução que poderemos ter a longo prazo de doenças causadas por condições ruins de saneamento. É neste contexto que entra a Medida Provisória. Com nova legislação, poderemos atender demandas das grandes cidades e de pequenos municípios, criando mecanismos para que as operações sejam rentáveis e que possam chegar à população com qualidade", destaca Canuto.

A região Sudeste se destaca como a que tem a maior rede de cobertura na área urbana, com 83,2% dos municípios nessa situação. Por sua vez, no Norte, apenas 13% dos esgotos gerados são coletados. Os valores consideram somente o atendimento por redes públicas, não incluindo soluções individuais para o esgotamento sanitário, como fossas sépticas.

Além disso, o SNIS-AE aponta a necessidade de elevação dos índices de tratamento de esgotos. O volume efetivamente tratado ¿ considerando-se o que é gerado ¿ alcança 46% do total. Nesse quesito, o Centro-Oeste lidera, com 52% do esgoto gerado sendo tratado. No Norte, esse valor é de 22,6%.

"Um país que é a nona economia do mundo não pode permanecer com os indicadores de saneamento como estão, posicionando-o entre os últimos do mundo neste setor. Portanto, temos a convicção que um novo marco legal para o saneamento é essencial para garantir um ambiente mais atrativo para os investimentos necessários e expandir a cobertura dos serviços, principalmente em regiões mais carentes e periferias das grandes cidades", afirma o secretário nacional de Saneamento, Jonathas de Castro.

A atual edição do SNIS-AE apontou que foram feitas 545,4 mil novas ligações de esgoto em todo o País - aumento de 1% na comparação com 2016. Já as redes de esgoto ampliaram-se 3,2%, num total de 9,7 mil quilômetros. Isso possibilitou um aumento de 1,3% na população atendida, ou seja, mais de 1,4 milhão de habitantes passaram a contar com acesso a redes de esgoto.

Em relação aos volumes de esgotos coletado e tratado, foi observado um acréscimo de 252,5 mil metros cúbicos (4,6%) e de 122,9 mil metros cúbicos (3%), respectivamente. A oscilação positiva sinaliza melhoria na qualidade de vida da população e a redução de impactos decorrentes da poluição de cursos d¿água e do meio ambiente.

Abastecimento de água
Um dos dados analisados pela Secretaria Nacional de Saneamento foi a oferta de água para a população. Segundo o 23º Diagnóstico dos Serviços de Água e Esgotos (SNIS-AE), 93% da população urbana dos 5.126 municípios brasileiros analisados (92% do total) contam com redes de abastecimento de água. Isso significa que cerca de 160 milhões de pessoas têm acesso a esse serviço.

A região Sul, com 98,4% de atendimento, lidera o quesito quando são comparadas as macrorregiões do País. Na sequência, aparecem Centro-Oeste (98,1%), Sudeste (95,9%) e Nordeste (88,8%). Com 70% de população coberta pelo serviço, o Norte do Brasil demanda aprimoramento da política regional de saneamento e maiores investimentos para que mais pessoas possam ter acesso a esse recurso.

Os dados consideram apenas o atendimento feito exclusivamente por redes públicas. Portanto, não estão incluídas soluções individuais como poços e nascentes. Se essas modalidades, presentes em diversos municípios, forem computadas, os índices de atendimento são maiores do que os apontados no SNIS-AE.

A quantidade de ligações de água alcançou a marca de 912,8 mil, o que significa uma elevação de 1,7%. O tamanho da rede também foi aumentado em 2,3%, chegando a 14,4 mil quilômetros de extensão em todo o Brasil. Isso possibilitou que mais 1,1 milhão de pessoas (0,7%) pudesse ter acesso ao abastecimento por meio de água encanada.

Por outro lado, o estudo revelou que o volume de água tratada desperdiçada no Brasil está acima do patamar de 30% em todas as macrorregiões. A com melhor resultado foi o Centro-Oeste, com 34,1% de perdas na distribuição. O Sudeste teve resultado próximo, com 34,4%. O pior desempenho foi registrado no Norte, com perda de 55,1% da água tratada.

Diante desses números, a publicação aponta que os índices de desperdício encontrados no País ainda são elevados, demandando ações específicas para amenizar esse problema. ¿Reduzir perdas pode resultar no aumento da oferta de água, o que, por sua vez, pode significar a economia de recursos naturais, operacionais, energia elétrica e recursos financeiros¿, diz trecho do documento.

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