Crise: Prefeita de Patos reduz o próprio salário em 50%.


Vladimir Chaves

A prefeita da cidade Patos, Francisca Motta (PMDB), decidiu através do Decreto 54/2015, reduzir o próprio salário em 50%, além de reduzir em 10% salários de secretários e adjuntos. O pacote de contenção de despesas inclui ainda; Redução de 10% de todas as gratificações, redução de 30% das diárias, redução de 10% em todos os contratos e consultorias e redução de gastos com combustíveis.

De acordo com a Prefeita Francisca Motta, o Município de Patos realiza nos últimos meses um grande esforço administrativo, conseguindo, inclusive, manter pagamentos em dia e antecipar 50% (cinquenta por cento do décimo terceiro). Todavia, a cidade está inserida em um contexto nacional, e não diferente de outros Municípios do país, sente os efeitos drásticos da queda de arrecadação de receitas advindas de esferas governamentais.


“A cidade de Patos acompanha a nossa preocupação e o nosso zelo com a administração pública. Somos hoje, uma das únicas cidades da Paraíba, que, mantém pagamentos em dia, conseguindo antecipar já em 2015, metade do décimo terceiro, em meio a uma crise financeira sem precedentes no país,” ressaltou a Prefeita.

sexta-feira, 4 de setembro de 2015

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Entidades sindicais receberam R$ 3,1 bilhões em 2015


Vladimir Chaves

A “indústria sindical” é alimentada basicamente por dinheiro público e os valores são elevados. Neste ano, R$ 3,1 bilhões já chegaram aos cofres de 10.123 sindicatos, confederações e federações. Os recursos saem do bolso dos assalariados e dos empregadores a título de contribuição sindical. Mesmo os não sindicalizados são obrigados a pagar. No caso dos trabalhadores, se o pagamento não ocorre é descontado na folha de pagamento o “imposto sindical”, equivalente a um dia de salário do trabalhador.

A Central Única dos Trabalhadores (CUT) foi a entidade que mais recebeu recursos. Cerca de R$ 55 milhões chegaram aos cofres da organização. A Força Sindical está logo atrás, com recursos na ordem de R$ 43,1 milhões. No topo da lista ainda está a União Geral do Trabalhadores, que angariou R$ 39,7 milhões. Curiosamente, mais de 600 sindicatos não receberam qualquer centavo. Outros R$ 537,7 milhões são destinados ao Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).

As informações só chegaram ao conhecimento da sociedade porque o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e a Controladoria-Geral da União, venceram uma longa batalha pela transparência. A partir de agosto, o MTE passou a divulgar a distribuição da contribuição sindical por entidade. Antes, o polêmico recurso só era conhecido na totalidade, sem a informação de quanto cada entidade recebia. As informações eram protegidas por “sigilo bancário” pela Caixa, responsável por arrecadar e distribuir os valores. Quanto às entidades rurais, as informações ainda não foram disponibilizadas.

Apesar de proporcionar maior controle social, este foi apenas o primeiro passo em relação à transparência dos recursos, já que a verba é praticamente autofiscalizada. Como inexiste prestação de contas, a não ser dentro da entidade – e nem sempre ela acontece – os sindicatos apresentam diversos problemas, como clãs que se eternizam no poder e pouca representatividade.

Dados do Ministério do Trabalho apontam que havia, em 2014, ao menos 8.518 sindicalistas, incluindo cargos de presidente e diretores em geral, com mais de dez anos de mandato. O número pode ser maior, pois falta transparência e uma série de entidades não fornece seus dados.

No ano passado, R$ 3,2 bilhões foram repassados para confederações, federações, centrais sindicais e sindicatos em todo o país. O repasse acontece desde 1943. No entanto, as centrais sindicais só passaram a contar com a verba a partir de 2008, por meio de lei autorizada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Até então, apenas sindicatos, federações e confederações recebiam.

A contribuição sindical foi instituída ainda no período de governo de Getúlio Vargas, quando era denominada imposto sindical. Caracterizava-se como imposto em função de ser exigível de todos os participantes das respectivas categorias, independentemente de serem filiados ao sindicato ou não, prática que vem sendo repetida desde então.

A continuidade da arrecadação é considerada um atraso, quando não um retrocesso. Projeto do deputado Rogério Peninha Mendonça (PMDB-SC) quer retirar a obrigatoriedade da contribuição. De acordo com a proposta do parlamentar, em 1988, com a aprovação da nova Constituição Federal, adotou-se o princípio da liberdade sindical, segundo o qual ninguém pode ser obrigado a se sindicalizar.

No entendimento de Peninha, a manutenção da obrigatoriedade de contribuição sindical indistintamente, ou seja, mesmo dos não filiados, é contraditória com o princípio da liberdade sindical. “Se a pessoa optou por não se sindicalizar, não deve lhe ser imposta a cobrança de contribuição sindical”, explica.

“Tal instrumento constitui verdadeiro ranço oriundo do Estado Novo, período em que se buscou por todos os meios a cooptação das entidades sindicais para que seguissem as orientações emanadas do Governo Federal, dando origem ao “peleguismo”, entes e diretores que atendiam a todas as determinações do mandatário do momento, e que se perpetuou até os dias atuais”, explica.

O tema já foi debatido no Congresso. Há dois anos foi arquivada a Proposta de Emenda à Constituição 335, de 2013, que pretendia extinguir a previsão da contribuição sindical compulsória. A PEC era de autoria do Augusto Carvalho (Solidariedade-DF). A PEC só foi proposta depois que projeto de lei do deputado não passou no Senado Federal. O partido do deputado à época, o PPS, chegou a ir ao Supremo Tribunal Federal, com uma Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF). O Tribunal não viu problema na contribuição e arquivou a ação.

Para Augusto Carvalho, a derrota sofrida foi desalentadora. “Não vejo ímpeto no Congresso para fazer mudanças estruturais como essa”, afirma. O deputado ressaltou que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, no entanto, autorizou a criação de Comissão Especial para avaliar o financiamento sindical.

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“O Nordeste precisa sair da condição de pedinte” deputado Anísio Maia.


Vladimir Chaves

Ao contrário da grande maioria da classe política paraibana, o deputado estadual Anísio Maia (PT), defende que o Nordeste saia da condição de eterno pedinte ao Governo Federal.  Para o deputado  é preciso pressionar o governo Dilma para que a transposição do Rio São Francisco, seja concluída o mais rápido possível.

Seguindo uma linha contrária a maioria da classe política paraibana, que aproveita as ínfimas presenças da presidente Dilma, no estado para fazer selfie e rasgar elogios o deputado defende que seja um momento de cobrança.

Ainda de acordo com o deputado, a bancada de deputados federais do Nordeste (151 deputados) precisa mudar a lógica da política de “pires na mão”, adotando uma pauta única e exigindo do Governo Federal o mesmo tratamento que é dado às regiões do Sul e Sudeste.

Para Anísio, uma das alternativas seria a aprovação da PEC 57\1999, que institui o Fundo Nacional de Desenvolvimento do Semiárido, o que garantiria recursos para região na ordem de 10 bilhões ano.


“Esta seria uma boa oportunidade para enterramos de vez a indústria da seca, acabando com a prática de cada congressista ir atrás de migalhas para o município em que foi votado.”, disse  o petista.

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Movimento Brasil Livre promete ato de protesto contra presença da presidente Dilma em Campina Grande.


Vladimir Chaves

O Movimento Brasil Livre – Campina Grande -PB, está organizando um ato de protesto contra a presença da presidente Dilma Rousseff (PT) na cidade. Até o inicio desta quinta-feira (3), uma das paginas do movimento registrava a confirmação de mil participantes.

“Dilma Rousseff estará nesta sexta em Campina Grande e nós não poderíamos deixar de homenagear essa excelente presidente (sarcasmo). Você que se sente prejudicado, você que perdeu seu emprego, você que está pagando um absurdo nas suas contas de energia, na sua feira, você mesmo, você está pagando por tudo isso graças a Dilmãe. Sexta-feira traga sua indignação, venha soltar aquilo que está entalado na sua garganta” postou o MBL-CG em sua página social “Facebook”.


A presidente Dilma, estará em Campina Grande, a partir das 10 horas, desta sexta-feira (4), no Bairro da Catingueira, participando da solenidade de entrega de 1.900 casas construídas em parceria com o Governo do Estado e o Governo Federal, através do “Programa Minha Casa Minha Vida”. 

quinta-feira, 3 de setembro de 2015

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Câmara Municipal de Campina Grande entregará documento a presidente Dilma, cobrando providencias para crise hídrica.


Vladimir Chaves

A Câmara Municipal de Campina Grande vai aproveitar a presença da presidente Dilma Rousseff (PT), na Rainha da Borborema, nesta sexta-feira, para reiterar o pedido de providencias feito no dia 26 maio, em Brasília, ao ministro das Cidades, Gilberto Kassab e ao secretário executivo do Ministério da Integração Nacional, Carlos Vieira.

A época os vereadores Antônio Alves Pimentel (Pros) e Olímpio Oliveira (PMDB), estiveram em Brasília onde protocolaram documentos em nome da Câmara Municipal de Campina Grande, tendo como principal reivindicação, medidas urgentes para crise hídrica que ameaça a cidade, no entanto até a presente data nenhuma providencia foi tomada, nem mesmo uma resposta foi dada.

O mesmo documento será entregue pelo presidente da Câmara Municipal, Antônio Alves Pimentel, a presidente Dilma Rousseff, na esperança de que alguma providencia seja tomada no sentido de amenizar os efeitos de um possível colapso no açude que abastece a cidade de Campina Grande e mais 18 municípios, atingindo uma população superior a um milhão de habitantes.   

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Vereador solicita inclusão de produtos orgânicos nas escolas e creches.


Vladimir Chaves

O vereador Josimar Henrique (PRB), está requerendo que a Secretaria de Educação em parceria com a Secretaria de Agricultura do município de Campina Grande, incluam no cardápio da merenda escolar e nas creches, produtos orgânicos de origem animal e vegetal.

Segundo ele, existe um interesse crescente por parte do Ministério da Agricultura em criar as condições de incentivo ao acesso de produtos orgânicos de origem vegetal e animal destinado à população como forma de fazer com que o Brasil se afaste do título de campeão de uso de agrotóxico. E que no município ainda não se vislumbra políticas públicas efetivas de inserção dos produtos orgânicos, advindos da agricultura familiar, no consumo do campinense.

Para o deputado, é preciso estabelecer metas para que escolas e creches sejam as primeiras beneficiadas com a aquisição desse produto, isento de agrotóxicos; o que representará mais saúde.


“Naturalmente, para se atingir esse fim, é necessário percorrer um longo caminho buscando recursos, habilitando a agricultura familiar na transição da cultura tradicional para a orgânica, fornecendo assistência técnica extensiva. Porém, não podemos fugir ao compromisso de zelar pela saúde da população” disse.

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Em Audiência Pública, vereador Napoleão Maracajá destaca importância da união de forças para melhoria na saúde.


Vladimir Chaves

Atendendo requerimento do vereador Napoleão Maracajá (PCdoB), a Câmara Municipal de Campina Grande realizou Audiência Pública, para discutir e apontar soluções de curto e médio prazo para os problemas da saúde na cidade.

Participaram da audiência, representantes dos governos municipal, estadual e da união ligada a saúde, além de representantes de hospitais e Ministério Público.

Com o plenário da Casa de Félix Araújo lotado de cidadãos interessados na temática, dentre eles, servidores, sindicalistas e representantes da Universidade Aberta à Maturidade. Os representantes das entidades vinculadas à saúde apresentaram as dificuldades, os avanços, possíveis soluções e responderam aos questionamentos dos presentes para se tentar solucionar os diversos problemas no sistema de saúde municipal.

O vereador Napoleão Maracajá discursou na tribuna da Câmara e destacou que sua preocupação com esta audiência é a de não se permitir a partidarização da pauta da saúde, pois quem assim o fizesse estaria se pondo contra um direito essencial ao povo campinense. Disse ainda que os problemas são graves e não só acontecem na rede pública, hospitais privados que outrora foram referência, também estão passando por dificuldades e enviando pacientes para capital.


Em outro momento do seu discurso, o vereador ressaltou o seu objetivo com a referida audiência e disse “nós tivemos a responsabilidade enquanto representante do povo de Campina Grande, de chamar para essa audiência todas as instâncias. A nossa ideia é que essa não seja apenas uma prestação de contas, este não é o objetivo, a finalidade é que a possamos unir forças e apresentar a curto e a médio prazo pelo menos, para atenuar o sofrimento do povo de Campina Grande e da Paraíba".

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PV de Campina Grande ganha “musculatura” para disputar as eleições de 2016.


Vladimir Chaves

O Partido Verde em Campina Grande pode ser uma das grandes surpresas para as eleições municipais de 2016. Articulado o presidente municipal do PV, professor Washington Pessoa, em silencio tem conseguido trazer lideranças expressivas para as fileiras do partido.  


O mais novo quadro político do PV é o empresário e ex-candidato a prefeito de Campina Grande, Érico Feitosa, conceituadíssimo na sociedade campinense, Feitosa, tende a ser um dos grandes trunfos do Partido Verde. 

quarta-feira, 2 de setembro de 2015

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Movimento coronelista: Professora da UEPB desabafa contra “Comando de Greve”


Vladimir Chaves

A professora Drª Silvana Santos, que foi alvo recente de uma moção de repudio do Comando de Greve dos Docentes da UEPB, por ousar questionar a condução da greve, utilizou as redes sociais para fazer um desabafo contra o que ela chamou de “movimento coronelista”.

De inicio a professora questiona o regimento da Associação dos Docentes da Universidade Estadual da Paraíba – ADUEPB -, que estabelece que apenas os professores que pagam 1% dos seus vencimentos a entidade tenham direito a voto nas assembleias, como a que decidiu pela greve por tempo indeterminado. De acordo com a professora, dos 1500 docentes, apenas 300 professores da ativa submetem-se a exigência do regimento e que por isso não ver o movimento paredista como um ato legitimo da categoria, já que a maioria está excluída das decisões.

Ela denunciou ainda que apenas militantes do PSOL e PCO possuem transito livre nas reuniões do “comando de greve” e que os docentes que não tem vinculo com esses partidos não são aceitos nas reuniões.

Ainda de acordo com a professora, aquele que ousar discordar do “comando de greve” pode ser constrangido com moções de repúdios do “comando de greve”, como a que foi aprovada e divulgada nos meios de comunicação contra ela.

Confira a integra do desabafo da professora Drª Silvana Santos.

Palhaçada.
Nas universidades federais, todos os professores votam nas assembleias que tomam decisões sobre greve. Por isto, sempre tem 500, 600 ou mais votos. Na UFCG, por exemplo, as reuniões são no ginásio de esportes.

Na UEPB, só quem paga 1% do salário para a ADUEPB pode votar. E olhe lá, porque sempre tem manobra para impedir sindicalizados recentes de votar em reunião. A justificativa para essa exclusão em massa é o regimento ("é regimental..."). E o tal regimento se transforma em algo mais importante do que a própria legitimidade de uma decisão coletiva, a qual deveria envolver de fato toda a categoria Emoticon smile 1.500 docentes).

Hoje temos só 300 professores da ativa com direito ao voto. E mais 150 aposentados, os quais, aliás, não sei se de fato deveriam tomar decisões sobre greve. A Profa. Lourdes Sarmento, por exemplo, é aposentada. Quer dizer, se tiver ou não tiver aula, que diferença isto irá fazer isso para os aposentados?

Por essa razão, não vejo essa greve da UEPB como movimento legítimo de uma categoria profissional. As bandeiras de luta podem ser boas, mas o processo não é. O processo não é democrático e nem é inclusor. Na verdade, pelo contrário, o comando de greve é autoritário, exclusor e inconsequente.

Quem for do PSOL/PCO pode ir na reunião do comando de greve. Quem não for, será de alguma forma convidado a se retirar, aliás, como eu fui.

Eu fui expulsa do comando de greve porque eu virei representante do "patrão" assim de repente. Deixei de ser docente, pesquisadora, professora e virei uma versão do mal assim como em um passe de mágica. Até ganhei uma moção de repúdio dos meus pares!!! Nem o Governador ganhou, só eu!!!

Na minha opinião, esse "movimento" espelha uma concepção coronelista do mundo. Todos são obrigados a concordar e fazer o que o comando de greve manda. Se desobedecer, aí eles votam, em assembleias esvaziadas, na calada da noite, as tais moções de repúdio "por unanimidade". Fazem isto para constranger o outro.

Este tipo de prática não contribui para consolidarmos uma democracia.
Os docentes da UEPB têm de exigir o seu direito ao voto e não terceirizar esse direito.

Todos os docentes têm o direito e o dever de decidir sobre sua vida e sobre a vida dos seus alunos. Isso é à base de toda democracia.


É isso.

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Prefeita vilipendia bandeira do Brasil e diz que prefere os dizeres “Desordem com amor”


Vladimir Chaves

Durante pronunciamento, a prefeita petista Marcia Rosa, de Cubatão (SP), deixou claro sua posição contrária aos dizeres “ORDEM E PROGRESSO” contidos na Bandeira Nacional. Segundo ela, essa frase lembra a ditadura militar e que prefere “a desordem do amor e do progresso” (sic).

“Não dou muito valor para Ordem e Progresso...Porque essa bandeira me lembra a ditadura...Eu ainda prefiro a desordem, com amor...” fustigou a petista.

As declarações, inclusive repetidas da prefeita de Cubatão sem dúvidas foram um menosprezo público ao símbolo nacional, qual seja a bandeira do Brasil, fato que, segundo a Lei 1802 de 1953, em seu artigo 22, caracteriza crime.

Art. 22. Praticar ato público que exprima menosprezo, vilipêndio ou ultraje ao nome do Brasil, ou a qualquer dos símbolos nacionais dos Estados ou dos Municípios.

    Pena:- detenção de 1 a 2 anos.

Parágrafo único. A pena será agravada da metade quando o agente do crime for autoridade federal e de um terço quando estadual ou municipal.

Confira o vídeo: 

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Romero reduz o próprio salário e anuncia medidas para contenção de despesas‏


Vladimir Chaves

O prefeito de Campina Grande, Romero Rodrigues, anunciou, na manhã desta terça-feira, 1º de setembro, no salão nobre do Palácio do Bispo, uma série de medidas preventivas e de contenção de despesas para tornar possível a convivência da administração municipal com o quadro de crise econômica que assola todo o país e reflete diretamente nos municípios brasileiros.

As medidas vão vigorar até o próximo mês de dezembro. Ele esperar gerar uma economia para os cofres municipais da ordem de R$ 1 milhão 100 mil. O anúncio foi acompanhado por secretários e vereadores. Para dar exemplo sobre a política de austeridade a ser adotada nos próximos meses, Romero anunciou, entre outras medidas, a redução do próprio salário e do vice-prefeito, Ronaldo Cunha Lima Filho, em 40%.

Antes de anunciar as medidas, o prefeito destacou os principais aspectos ou consequências da crise econômica nacional, como a queda de receitas, retorno da inflação, perda de capacidade de consumo da população e outros efeitos. "Em Campina Grande, por conta deste quadro, sofremos com a redução do FPM e do ICMS, sendo que, em relação a este último, só no mês de agosto a queda foi de 17%. Com isso, a cidade perdeu, naquele mês, em termos de ICMS, cerca de R$ 1 milhão 890 mil", afirmou.

Quanto às medidas de corte, o prefeito anunciou, além da diminuição do próprio salário, a redução de 20% nas gratificações dos secretários e ocupantes de cargos comissionados; redução de 20% em despesas e insumos; proibição de contratação de novos prestadores de serviços; redução de 20% da gratificação de produtividade (GIT) do setor de saúde e corte de 20% das despesas com combustíveis, excetuando-se, neste caso, setores essenciais como saúde, limpeza pública e transporte escolar.

O prefeito Romero Rodrigues ainda determinou a proibição da concessão de diárias para quem tenha de cumprir atividades profissionais no interior do Estado, redução de 50% em passagens aéreas, além de estabelecer a implantação de horário corrido na PMCG, ficando as atividades restritas ao período das 12h às 18h, com exceção para os serviços essenciais,   a exemplo de saúde e educação.

Foi estabelecida, também, a suspensão da locação de carros para secretários e a suspensão do pagamento de horas extras, excetuando-se, por exemplo, o pagamento de para quem dirige ambulâncias destinadas a levar pacientes a outros Estados. Haverá, igualmente, a redução de 50% nas despesas com telefones.

De acordo com Romero, todo este esforço é no sentido de que sejam evitadas demissões de prestadores de serviços ou ocupantes de cargos comissionados, além de outras graves medidas administrativas. "Por tudo isso, estamos apelando, inicialmente, para uma política de redução de despesas, sendo, inclusive, todas válidas para as administrações direta e indireta, afetando, assim, órgãos como STTP, Amde e Urbema", disse.

Conforme revelou o prefeito, as obras em execução no município não serão afetadas, pois a meta é enfrentar a crise, mas sem penalizar com perda de qualidade os serviços prestados à comunidade. Por isso, os cortes não atingem as subvenções sociais e os serviços essenciais mantidos pela administração.

"Assim, não teremos, por hora, a demissão de pessoal, nem a extinção de órgãos e secretarias. São, em resumo, medidas preventivas para a conviver com a crise e continuar a execução de obras, ações e serviços por parte do governo municipal", declarou




terça-feira, 1 de setembro de 2015

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Vereador Miguel Rodrigues anuncia sua saída do PPS


Vladimir Chaves

Na manhã de hoje o vereador Miguel Rodrigues (PPS), revelou toda a sua insatisfação com a indefinição politica das direções municipal e estadual do seu partido. De acordo com o parlamentar os dirigentes da legenda têm si negado a discutir o posicionamento do partido para as eleições de 2016 em Campina Grande.

“Eu tenho conversado com o presidente municipal Laerte Melo e com o presidente estadual Nonato Bandeira, e eles tem me dito que não está na hora de discutir 2016, e que não vão antecipar a posição do partido” lamentou Miguel Rodrigues.

Miguel disse que diante do quadro de indefinição não lhes resta outro caminho que não seja sair do partido, mesmo correndo o risco de perder o mandato por infidelidade partidária, pois ficar em um partido que pode não apoiar a reeleição do prefeito Romero Rodrigues, seria uma incoerência já que tem participado e defendido a gestão nos últimos anos.

“Eu estou inseguro, não tenho certeza que o PPS vai apoiar a reeleição do prefeito Romero Rodrigues, eu sempre disse que não sairia da base de Romero, por uma questão de coerência eu me sinto na obrigação de colaborar com a reeleição do prefeito, seria muita fraqueza de minha parte tentar desconstruir aquilo que construí nos últimos três anos. Mesmo correndo o risco de perder o mandato não sairei da base politica desse projeto que está dando certo e ajudando no crescimento de Campina Grande” discorreu.

Miguel Rodrigues, disse ainda que espera que o Congresso Nacional aprove em tempo hábil, a emenda que tramita na Casa, permitindo que deputados, vereadores possam mudar de partido sem risco de perder o mandato.

Reforma Política


A emenda à Constituição abre uma janela para que dentro do prazo de trinta dias após a sua promulgação deputados federais, estaduais e vereadores possam trocar de partidos sem perderem seus mantados.

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Câmara aprova requerimento de Nelson que pede a prorrogação do Refis


Vladimir Chaves

O vereador Nelson Gomes deu entrada e foi aprovado em regime de urgência  requerimento na Câmara Municipal solicitando ao prefeito Romero Rodrigues a prorrogação por mais de 60 dias do Refis (Refinanciamento de Dívidas Municipais)  na Administração Municipal de Campina Grande.

Segundo o parlamentar que teve o seu requerimento subscrito pela grande maioria dos parlamentares a iniciativa é beneficiar um maior número de pessoas que ainda precisa renegociar o Refis junto à Prefeitura campinense e de prestar serviços à sociedade.

Quem está com o IPTU e o ISS atrasados teve até o dia 31 de agosto para realizar a quitação dos seus débitos junto à Prefeitura Municipal de Campina Grande. Para pagamentos à vista, o contribuinte que pretendia negociar sua divida poderia ter desconto de até 100% em cima de juros, multa e correção. Também poderia realizar o parcelamento destes débitos em até 48 meses. Neste caso, os descontos seriam proporcionais ao número de parcelas. Caso o contribuinte desejasse parcelar, o desconto poderia chegar até 50%. 


A iniciativa fez parte do Refis (Refinanciamento de Dívidas Municipais) por determinação do prefeito Romero Rodrigues.

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Açude de Boqueirão inicia o mês de setembro com 3.683.736m³ a menos em relação ao inicio de agosto.


Vladimir Chaves

Ignorado pela maioria dos parlamentares (estaduais e federais) que são votados em Campina Grande e região, o iminente perigo de um colapso total no abastecimento de água da Rainha da Borborema, está cada vez mais próximo. Alheios à aflição da população muitos parlamentares tem optado pelo caminho mais cômodo de manterem-se no mais absoluto silencio como forma de não desagradarem os governos estadual e federal.

Dados da Agencia Executiva de Gestão das Águas do Estado da Paraíba –AESA- dão conta que o Açude de Boqueirão, inicia o mês de setembro com 3.683.736 m³ a menos em relação ao inicio do mês de agosto.


No inicio do mês de agosto o manancial armazenava 17,3% (71.122.389 m³) de sua capacidade total, agora dia 1º de setembro encontra-se com apenas 16,4% (67.438.653 m³).

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Ex-secretário de Finanças da PMCG fica em silencio na CPI do Tesoureiro.


Vladimir Chaves

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) instalada na Câmara Municipal de Campina Grande, para apurar possíveis irregularidades na gestão do ex-prefeito Veneziano Vital do Rêgo (PMDB), realizou na tarde de hoje (31), a primeira oitiva com um dos citados pelo delator e ex-diretor financeiro Prefeitura de Campina Grande, Renan Trajano.

O inquerido foi o ex-secretário de Finanças Júlio Cezar Câmara Cabral, no entanto de posse de um habeas corpus preventivo, o acusado usufruiu o direito constitucional de só responder o que lhes fosse conveniente. Durante duas horas, o ex-secretário manteve-se sentado ao lado dos advogados, onde foi “obrigado” a assistir o vídeo em que Renan Trajano, faz serias acusações contra o ex-secretário e outros, em seguida foram feitas várias perguntas pelo presidente da CPI, João Dantas e pelo relator Alexandre do Sindicato, mas só as perguntas que não dizia respeito às denuncias do ex-diretor financeiro foram respondidas.

Ao encerrar a sessão o presidente da CPI, vereador João Dantas, alertou ao ex-secretário Júlio Cezar Cabral, de que ele poderá ser convocado outras vezes, inclusive para acareações futuras que a CPI fará com os denunciados.

De acordo com Dantas, cerca de 25 pessoas deverão ser ouvidas nas próximas sessões, entre ex-agentes públicos e sócios das empresas investigadas.


Ainda de acordo com o presidente da CPI a próxima oitiva será com a ex-presidente da Comissão de Licitação da Prefeitura de Campina Grande, Ana Tereza Chaves Loureiro. 

segunda-feira, 31 de agosto de 2015

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DIAP: Cássio Cunha Lima e Manoel Junior integram a elite dos 100 parlamentares mais influente do Congresso Nacional


Vladimir Chaves

A 22ª edição dos “Cabeças” do DIAP (Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar), traz o nome de cinco parlamentares paraibanos que estão entre os 150 mais influentes do Congresso Nacional, no grupo de elite “Cabeças” que é formado pelos 100 primeiros, surge os nomes do senador Cássio Cunha Lima (PSDB) e do deputado federal Manoel Junior (PMDB), integrando a linha intermediária que são os que estão em ascensão, e que estão entre os 150 mais influentes do Congresso, figuram os deputados Efraim Filho (DEM), Hugo Mota (PMDB) e Wellington Roberto (PR).   

Definição dos “Cabeças”

Os “Cabeças” do Congresso Nacional são, na definição do DIAP, aqueles parlamentares que conseguem se diferenciar dos demais pelo exercício de todas ou algumas das qualidades e habilidades aqui descritas. Entre os atributos que caracterizam um protagonista do processo legislativo, destacamos a capacidade de conduzir debates, negociações, votações, articulações e formulações, seja pelo saber, senso de oportunidade, eficiência na leitura da realidade, que é dinâmica, e, principalmente, facilidade para conceber ideias, constituir posições, elaborar propostas e projetá-las para o centro do debate, liderando sua repercussão e tomada de decisão.

Parlamentares em “Ascensão”

Entende-se por parlamentar em “ascensão” aquele deputado ou senador que vem recebendo missões partidárias, políticas ou institucionais e se desincumbindo bem delas. Estão também nessa categoria os parlamentares que têm buscado abrir canais de interlocução, criando seus próprios espaços e se credenciando para o exercício de lideranças formais ou informais no âmbito do Parlamento. Integram esse grupo, ainda, os deputados ou senadores que já fizeram parte dos “Cabeças” mas, por razões circunstanciais, perderam interlocução. Estão, portanto, entre os 150 mais influentes do Congresso.

Entre os 100 parlamentares que comandam o processo decisório no Congresso, 62 são deputados e 38 são senadores. Os dois partidos com maior número de parlamentares na elite são o PT, ao qual é filiada a presidente da República, e o PSDB, partido que faz oposição ao governo no Congresso Nacional. O PMDB, partido do vice-presidente da República e dos presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, está na terceira posição.


O número de partidos com representação no Congresso chega a 28. Desses, apenas dez (PHS, PEN, PTN, PMN, PRP, PSDC, PRTB, PTC, PSL e PTdoB) não possuem representante na elite parlamentar.

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Pros perde mais um, Alexandre do Sindicato assume o comando do PHS.


Vladimir Chaves

A indefinição política do Pros em Campina Grande, provocou mais uma baixa, agora foi à vez do atuante vereador Alexandre do Sindicato. Na semana passada o ex-candidato a deputado estadual “Irmão Cesar” também solicitou o desligamento do partido.

Como liderança politica não fica sem “abrigo” de imediato o vereador foi convidado pelo presidente estadual do Partido Humanista da Solidariedade (PHS), Expedito Leite, para comandar a legenda na Rainha da Borborema.


Com o compromisso de que o PHS apoiará a reeleição do prefeito Romero Rodrigues (PSDB), Alexandre do Sindicato, assume o comando do PHS. 

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