Os principais atributos da alma: Pensar, sentir e escolher à luz da Palavra de Deus


Vladimir Chaves

A alma humana é uma dádiva divina que nos torna únicos. Ela reflete quem somos no mais profundo do ser; o lugar onde nascem nossos pensamentos, emoções e decisões. A Bíblia mostra que Deus nos criou com propósito e consciência: “Então formou o Senhor Deus o homem do pó da terra, e soprou em suas narinas o fôlego da vida, e o homem foi feito alma vivente” (Gênesis 2:7).

Intelecto — A mente que busca compreender a verdade

O intelecto é a capacidade de pensar, raciocinar e compreender. Por meio dele, aprendemos, lembramos e desenvolvemos sabedoria. Deus nos convida a usar a mente para conhecê-lo e discernir o bem:

“Não se amoldem ao padrão deste mundo, mas transformem-se pela renovação da sua mente, para que sejam capazes de experimentar e comprovar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.” (Romanos 12:2)

Pensar segundo a Palavra é o que liberta e fortalece o cristão. Quando a mente é guiada pelo Espírito Santo, o raciocínio humano se torna instrumento para a verdade e não para o erro.

Emoções — O coração que sente a vida

As emoções são as expressões mais puras da alma. Alegria, tristeza, amor e compaixão revelam nossa sensibilidade diante das experiências da vida. Jesus, sendo o Filho de Deus, também sentiu: chorou, se alegrou, se compadeceu.

“Jesus chorou.” (João 11:35)

“Alegrai-vos sempre no Senhor; outra vez digo: alegrai-vos.” (Filipenses 4:4)

Deus não nos criou para reprimir sentimentos, mas para que eles fossem guiados pela sua presença. Quando as emoções se submetem ao Espírito, a alma encontra equilíbrio e paz.

Vontade — O poder de escolher o caminho certo

A vontade é o atributo que nos torna moralmente responsáveis. É o poder de decidir, o dom do livre-arbítrio. Cada escolha reflete o estado do nosso coração e o que domina nossa alma.

“Hoje te proponho a vida e o bem, a morte e o mal... escolhe, pois, a vida, para que vivas, tu e a tua descendência.” (Deuteronômio 30:15,19)

Escolher o bem é escolher Deus. A vontade humana deve se alinhar à vontade divina, como fez Jesus no Getsêmani:

“Pai, não se faça a minha vontade, mas a tua.” (Lucas 22:42)

A alma é o centro da nossa existência; pensa, sente e decide. Quando o intelecto é iluminado pela verdade, as emoções são curadas pelo amor e a vontade é submissa a Deus, o ser humano alcança plenitude espiritual.

“Amarás, pois, o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento.” (Mateus 22:37)

Que nossa alma, em cada pensamento, sentimento e decisão, glorifique ao Criador que nos formou para viver em comunhão com Ele.

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