Quando Jesus se sentou com
Seus discípulos no Monte das Oliveiras e falou sobre o futuro, Ele não estava
apenas descrevendo eventos distantes. Suas palavras em Mateus 24 são como um
espelho que reflete os dias em que vivemos. Guerras, injustiças, enganos e
desastres sempre existiram, mas hoje tudo parece se intensificar diante de
nossos olhos; e isso não é por acaso.
Jesus nos alertou: “Vede que
ninguém vos engane... e ouvireis de guerras e rumores de guerras, mas ainda não
é o fim.” (Mt 24:4-6)
Essas palavras soam
familiares, não é? Vivemos um tempo em que as pessoas se enganam facilmente;
seja por falsas promessas, líderes religiosos sem amor ou ideias que distorcem
a verdade. A fé tem sido testada. Muitos perdem o amor, outros desanimam, e
alguns trocam a esperança eterna por distrações passageiras.
Mas Jesus disse que tudo
isso seria “o princípio das dores”. Ele não quer nos assustar, e sim nos
despertar. Cada terremoto, cada conflito e cada crise espiritual nos lembram de
que o mundo está caminhando para um desfecho, e que o Reino de Deus se aproxima.
A grande tribulação e a fé
nos dias difíceis
Jesus falou também sobre um
tempo de grande tribulação, em que muitos se escandalizariam e o amor
esfriaria.
Olhe ao redor: nunca se
falou tanto sobre amor, mas nunca se viveu tão pouco dele. Há divisão nas
famílias, violência nas ruas, egoísmo nas relações e frieza dentro de muitos
corações.
Essa realidade cumpre o que o Senhor previu. Mas Ele também prometeu: “Aquele que perseverar até o fim será salvo.” (Mt 24:13)
Essa é a nossa esperança:
permanecer firmes, mesmo quando tudo parecer ruir. Não com medo, mas com fé.
Porque quem está firmado em Cristo não se abala, mesmo quando o mundo treme.
A figueira está brotando
Jesus contou uma parábola
simples e profunda: a da figueira.
Quando os ramos da figueira
começam a brotar, sabemos que o verão está próximo.
Da mesma forma, quando vemos
os sinais se cumprindo, devemos entender que a volta de Jesus está mais próxima
do que nunca.
O que Ele pediu não foi que
tentássemos adivinhar datas, mas que vivêssemos preparados. E viver preparado
significa:
Amar o próximo, mesmo quando
o mundo odeia.
Falar da verdade, mesmo
quando ela é impopular.
Esperar o Senhor, mesmo
quando Ele parece demorar.
O chamado à vigilância
Jesus foi claro: “Daquele
dia e hora ninguém sabe.” (Mt 24:36)
Muitos hoje se preocupam com
previsões, teorias e conspirações, mas esquecem o essencial: a vigilância do
coração.
Cristo voltará, e voltará de forma visível, gloriosa e incontestável. Não haverá confusão nem dúvida. Todos saberão que Ele é o Senhor.
Até lá, Ele nos chama para
viver como servos fiéis, cuidando daquilo que Ele nos confiou (nossa fé, nossa
família, nossa missão).
Não podemos deixar que o
medo do fim nos paralise, mas que a esperança da vinda de Cristo nos motive.
Mateus 24 não é um capítulo
de terror, mas de esperança e alerta. O mundo caminha para o fim, sim; mas o
cristão caminha para o reencontro com o seu Senhor.
Os sinais não são o fim; são
o lembrete de que o Redentor está à porta. Portanto, enquanto muitos olham para
o caos, olhemos para o céu.
Enquanto o amor de muitos
esfria, mantenhamos o nosso coração aquecido pelo Espírito Santo.
E enquanto o mundo se
desespera, que nossa fé se torne luz em meio à escuridão.
“Estai vós também
preparados; porque o Filho do Homem virá à hora em que não penseis.” (Mateus
24:44)

 





 
 
0 comentários:
Postar um comentário
Conteúdo é ideal para leitores cristãos interessados em doutrina, ética ministerial e fidelidade bíblica.