O chamado Halloween é, para
muitos, apenas uma “brincadeira inocente”, mas, na verdade, é uma celebração
com raízes profundas no paganismo. Sua origem remonta à antiga festa celta do
Samhain, realizada há mais de 2.000 anos nas regiões que hoje conhecemos como
Irlanda, Reino Unido e norte da França. Naquela época, acreditava-se que, na
noite de 31 de outubro, o mundo dos mortos se misturava ao dos vivos; e, para
se proteger, as pessoas acendiam fogueiras e usavam fantasias para espantar os
espíritos.
Mas o que parecia proteção
era, na verdade, invocação. O Halloween nasceu de uma celebração à morte, ao
medo e às trevas, o oposto do que o Evangelho ensina.
“Porque todos vós sois
filhos da luz e filhos do dia; nós não somos da noite nem das trevas.” (1
Tessalonicenses 5:5)
Uma cultura que exalta as
trevas
Hoje, essa festa é
apresentada de forma lúdica às crianças, com fantasias, doces e filmes
divertidos. Mas por trás das máscaras e decorações há um ensino silencioso e
perigoso: o de que o medo é divertido, que a morte é um jogo e que o mal pode
ser tratado com leveza.
Ao celebrar o Halloween,
direta ou indiretamente, muitos acabam exaltando a violência, a mentira, o
sangue, o terror e o desprezo pela vida, valores totalmente contrários aos
princípios do Reino de Deus.
“Ai dos que ao mal chamam
bem, e ao bem mal; que fazem da escuridade luz, e da luz escuridade...” (Isaías
5:20)
O que devemos ensinar às
crianças?
As crianças cristãs devem
aprender sobre a vida, a bondade, o amor e a luz de Cristo, e não sobre o medo
e a escuridão. Jesus nos ensinou a sermos luz do mundo (Mateus 5:14) e
isso significa refletir o caráter de Deus em tudo o que fazemos, inclusive nas
festas que escolhemos participar.
Em vez de ensinar o medo,
devemos ensinar a coragem que vem da fé; em vez de brincar com a morte, devemos
celebrar a vida eterna que recebemos em Cristo.
“Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará em trevas, mas terá a luz da vida.” (João 8:12)
Um chamado à separação
O apóstolo Paulo nos alerta: “Que comunhão há entre a luz e as trevas?” (2 Coríntios 6:14)
O cristão é chamado a ser
separado, a viver de modo diferente do mundo. Participar de festas que têm
origem nas trevas é negar, ainda que de forma inconsciente, o Deus que é luz.
Não se trata de fanatismo,
mas de discernimento espiritual. Uma sociedade que deseja preservar valores
cristãos não pode celebrar o que nasceu para exaltar as trevas.
Enquanto o mundo veste
fantasias e ri do medo, nós somos chamados a proclamar que Jesus venceu a
morte. Ele é a verdadeira luz que dissipa toda escuridão.
“O ladrão não vem senão para
roubar, matar e destruir; eu vim para que tenham vida, e a tenham com
abundância.” (João 10:10)
Em vez de ensinar nossos
filhos a pedir “doces ou travessuras”, ensinemos a doçura do Espírito; o amor,
a paz, a bondade e a fé.
Porque, no fim, quem celebra
a luz jamais se encantará com as trevas.

 




 
 
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