Nobel de Medicina diz que coronavírus saiu de laboratório chinês


Vladimir Chaves


O virologista Luc Montagnier afirmou que o novo coronavírus, Sars-Cov-2, responsável pela pandemia de Covid-19 foi criado em um laboratório chinês.

O virologista nega que a origem do vírus seja um mercado de animais selvagens na China. “É apenas uma história da Carochinha, mas não é real. O vírus saiu de um laboratório de Wuhan”, afirmou.

O pesquisador lembra que o laboratório chinês “se especializou nesse coronavírus desde o início dos anos 2000. Eles têm experiência nessa área”.

Luc explica ter analisado “nos mínimos detalhes” a sequência com seu colega matemático Jean-Claude Perrez: “Não fomos os primeiros, já que um grupo de pesquisadores indianos tentou publicar um estudo que mostra que o genoma completo desse coronavírus [possui] sequências de outro vírus, o HIV, o vírus da Aids”, explicou.

Para ele, a sequência do HIV foi inserida no genoma do coronavírus na tentativa de fazer uma vacina. “É o trabalho de um aprendiz de feiticeiro”, enfatiza.

“Erro fácil de ser cometido”  

Por outro lado, o virologista molecular Simon Wain Hobson do Instituto Pasteur, em Paris, afirmou, em entrevista à RFI, que Luc Montaigner “não é o único a falar isso, outros pesquisadores já cometeram o mesmo erro”.


Hobson diz que o pesquisador está errado em sua análise. “O genoma do novo coronavirus é particularmente rico em duas bases em seu genoma, e o HIV é rico em uma delas. Olhando a sequência genética, pode-se chegar à conclusão de que há similaridades”, explica.

“Trabalhamos com informações disponíveis e publicadas, então só posso comentar em cima destas informações previamente catalogadas. Tudo leva a pensar que [a Covid-19] seja uma infecção natural. Ou seja, vem do mundo animal, e o ponto de partida seria um outro mamífero”, afirma.

Conclui dizendo que “com a evolução das informações sobre esse novo coronavirus, poderemos no futuro imaginar outras causas. Mas, nesse exato momento, a única causa possível é a natural”.

sexta-feira, 17 de abril de 2020

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Congresso Nacional apronta mais uma contra o Brasil, MP do fim do DPVAT caduca na segunda-feira (20).


Vladimir Chaves


A medida provisória que extinguia o Seguro Obrigatório de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Vias Terrestres (DPVAT) vai perder a validade na próxima segunda-feira (20). Com isso, o DPVAT, que teria sido encerrado em janeiro, volta a valer.

A MP 904/2019 sequer chegou a ser votada pela comissão mista de deputados e senadores, responsável pelo parecer preliminar antes das análises nos Plenários da Câmara e do Senado. A comissão se reuniu apenas duas vezes (uma delas para sua instalação), não fez nenhuma audiência pública e não recebeu nenhum relatório.

O DPVAT é pago obrigatoriamente por todos os proprietários de veículos do país no início de cada ano. Do total arrecadado com o seguro obrigatório, vai para o Ministério da Saúde, para custear o atendimento médico-hospitalar de vítimas, e 5% vai para programas de prevenção de acidentes. O restante (50%) vai para o pagamento das indenizações.

Segundo o texto editado pelo presidente Jair Bolsonaro em 12 de novembro passado, os repasses a órgãos públicos acabariam e a Seguradora Líder, atual gestora do DPVAT, ficaria responsável pela cobertura dos acidentes até 31 de dezembro de 2025. Após essa data, a responsabilidade passaria a ser da União. A MP também determinava que a Líder transferiria para o Tesouro Nacional os recursos acumulados que não estivessem vinculados ao pagamento de coberturas.

Junto com o DPVAT seria extinto também o Seguro Obrigatório de Danos Pessoais Causados por Embarcações ou por sua Carga (DPEM).

Uma vez que a MP 904/2019 perdeu a validade sem que o Congresso deliberasse sobre ela, será preciso editar um decreto legislativo para regulamentar as relações jurídicas que tenham sido firmadas em decorrência do tempo em que o texto vigorou. Isso acontece porque as medidas provisórias têm força de lei imediata, ou seja, depois de publicadas já devem ser seguidas, mesmo que essas regras desapareçam ao fim da vigência.

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Prefeito de Campina Grande assume linha de frente na prevenção ao vírus e vai as ruas distribuir meio milhão de mascaras.


Vladimir Chaves


O prefeito de Campina Grande, Romero Rodrigues, coordenou pessoalmente, na manhã desta sexta-feira, 17, a distribuição das primeiras máscaras do pacote de meio milhão de unidades que o município adquiriu para as ações de prevenção ao avanço da Covid-19 na cidade. A iniciativa faz parte de uma série de medidas já implantadas ou em fase de execução para o combate ao coronavírus.

O primeiro ponto no Centro, onde a equipe da prefeitura iniciou a distribuição das máscaras, foi em frente à agência da Caixa Econômica Federal, local que nos últimos dias tem registrado maior aglomeração de pessoas.

Na oportunidade a “Brigada da Limpeza” fez-se presente higienizando calçadas, corrimãos, vidraças e borrifando álcool 70% nas mãos das pessoas que estavam na fila do banco.  

O prefeito destacou a importância da iniciativa, ressaltando ser o uso de máscara é uma forma de prevenção fundamental, daí a distribuição acontecer de forma sistemática e em massa, garantindo também que o número de máscaras será superior ao próprio número de habitantes de Campina Grande.

“Não adianta recomendar certas orientações sem, ao mesmo tempo, dar condições para que as pessoas se protejam. Por isso, aqui estamos consolidando uma política de efetiva proteção à comunidade”, afirmou.

De acordo com o prefeito, a distribuição também acontecerá no Terminal de Integração, feiras e mercados, ruas centrais, pontos de ônibus e muitos outros locais. Conforme avaliou preliminarmente o efeito já é positivo, pois assim que recebem as máscaras as pessoas já passam a usá-las.

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Caixa paga hoje auxílio emergencial para 3,3 milhões de pessoas


Vladimir Chaves


A Caixa Econômica Federal paga hoje (17) a 1.359.786 beneficiários do Bolsa Família cujo último digito do Número de Identificação Social - NIS - é igual a 2.

Também nesta sexta-feira, ela deposita o auxílio emergencial de R$ 600 para 1.958.268 de pessoas nascidas em setembro, outubro, novembro e dezembro (inscritas no Cadastro Único que não recebem Bolsa Família).

O crédito será feito na conta poupança digital da Caixa aberta pelo banco para cada beneficiário.

Saque em dinheiro

O auxílio emergencial começará a ser sacado em dinheiro no próximo dia 27. Os saques ocorrerão conforme o mês de nascimento do beneficiário. A medida visando reduzir os efeitos do coronavírus na economia brasileira.

As retiradas ocorrerão no dia 27 para os nascidos em janeiro e fevereiro, no dia 28 para os nascidos em março e abril, dia 29 para os nascidos em maio e junho e no dia 30 para os nascidos em julho e agosto. Em maio, será a vez de os nascidos em setembro e outubro sacar o benefício no dia 4; e os nascidos em novembro e dezembro, no dia 5.

O dinheiro poderá ser retirado sem a necessidade de cartão em casas lotéricas, caso elas estejam abertas, e em caixas eletrônicos.

A Caixa informou que não é necessário retirar o dinheiro porque o valor depositado na poupança digital pode ser movimentado por meio do aplicativo Caixa Tem, para pagamento de boletos e contas domésticas e para transferências ilimitadas para contas da Caixa, permitindo até transferências mensais gratuitas para outros bancos nos próximos 90 dias.

Bolsa família

Os beneficiários do Bolsa Família começam a receber o auxílio emergencial hoje, nos casos em que o valor é mais vantajoso que o recebido pelo programa de transferência de renda.

O pagamento será feito para os beneficiários com Número de Identificação Social – NIS 1. Amanhã, será a vez de 1.359.786 famílias com NIS 2. Os valores serão creditados de acordo com o NIS até o dia 30 deste mês, quando será pago para aqueles com NIS 0.

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Deputado revela que Mandetta deve sair do Ministério da Saúde a qualquer momento.


Vladimir Chaves


O deputado federal Bibo Nunes (PSL), revelou que o ainda ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta “acertou com o presidente Jair Bolsonaro que sairá do Ministério assim que o presidente tiver o nome do novo ministro.”.

Segundo o deputado, isto deve ocorrer nas próximas horas e será uma saída cordial.

“Espero que o substituto seja alguém competente e que saiba ser leal ao Presidente Bolsonaro. É o mínimo que se exige de quem ocupa um cargo de confiança.” Completou o deputado.

quinta-feira, 16 de abril de 2020

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CG: Crise obriga empresas de transporte público suspender contratos de 700 trabalhadores


Vladimir Chaves


As empresas que operam o transporte público coletivo de Campina Grande anunciaram que estão suspendendo, por 60 dias, o contrato de trabalho de 700 funcionários, envolvendo motoristas, fiscais, manobristas, mecânicos e pessoal do setor administrativo.

O Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros de Campina Grande (Sitrans) já comunicou a decisão à STTP – Superintendência de Trânsito e Transportes Públicos.

A decisão é respaldada pela Medida Provisória 936, que permite, por meio de acordos entre patrões e empregados, redução de jornada de trabalho com redução salarial ou suspensão de contratos de trabalho durante a pandemia da Covid-19.

As empresas alegam que o sistema de transporte coletivo de Campina Grande está vivenciando a maior crise econômica e financeira da sua história, agravada ainda mais pelos efeitos da pandemia do Coronavírus.

De acordo com Anchieta Bernardino, diretor Institucional do Sitrans, há muito tempo que as empresas de transporte coletivo da cidade sofrem com a redução da receita operacional, por conta da diminuição do número de passageiros pagantes transportados.

“Nesse momento de maior dificuldade, a preocupação maior dos que fazem o Sitrans é lutar pela manutenção do emprego de centenas de pais de famílias, e garantir o pagamento dos seus respectivos salários. Estamos confiantes que, após esse período de dois meses, essa crise seja superada, que as atividades da cidade voltem ao normal, que a população campinense retorne com sua rotina diária de trabalho”, afirmou Anchieta.

Fonte: Assessoria Sitrans.


quarta-feira, 15 de abril de 2020

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Governador da Paraíba quer multar quem não usar máscaras.


Vladimir Chaves


O Governador João Azevedo, anunciou que enviará a Assembleia Legislativa da Paraíba mais uma de suas medidas arbitrarias, desta vez será um projeto de lei impondo a obrigatoriedade do uso de máscaras em vias públicas, o descumprimento acarretará em pesadas multas.

“Vamos apresentar um projeto à Assembleia estabelecendo a obrigatoriedade do uso de máscaras, em locais públicos, sob pena, de não utilização, de aplicação de multa, como tá acontecendo em alguns estados no Brasil”, disse o governador.

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Presidente da CDL/CG diz que entrará com as medidas cabíveis para garantir reabertura do comércio.


Vladimir Chaves



O presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Campina Grande (CDL/CG), Artur Bolinha, reforçou a defesa da entidade pela retomada das atividades comerciais da cidade na próxima segunda-feira (20), como pré-determinado após reunião a Prefeitura Municipal de Campina Grande e diversas representações do município.

Para o representante da CDL as atividades já deveriam ter sido restabelecidas de maneira gradativa, comentou que caso o Governo do Estado intervenha no processo através de decreto restritivo, tomará as providências cabíveis.

“É preciso que o Governo esteja atento às necessidades dos municípios de maneira particular, já que cada cidade vive uma situação diferente. Não dá pra instituir um decreto estadualizado numa situação dessas. E nós continuaremos cobrando nesse sentido, porque se não houver um socorro à economia, o número de empresas que já fecharam as portas, apontado nas últimas pesquisas, com certeza será ampliado de maneira drástica. A CDL tem solicitado, se mobilizado pra chamar atenção do governo estadual nesse sentido, mas se mesmo assim a restrição se mantiver, entraremos com um mandado de segurança pra garantir o funcionamento do comércio e a manutenção do emprego das pessoas” enfatizou.

Decreto estadual

O governador João Azevedo indicou que pretende prorrogar o decreto de fechamento do comércio e isolamento social na Paraíba, que tem validade até o próximo domingo (19).

O gestor estadual informou nesta terça-feira (14) que um novo decreto está sendo preparado, com os mesmos termos, para manter a suspensão das atividades de escolas, comércio e outros setores.

O decreto 40.169, publicado em 4 de abril, tem validade até dia 19 de abril e as restrições nele valem para cidades e suas respectivas Regiões Metropolitanas que tenham casos confirmados da Covid-19.

Ascom- CDL

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Cientistas brasileiros testam remédio que reduz 94% da carga viral da covid-19


Vladimir Chaves


 
Nos próximos dias, cientistas brasileiros vão iniciar os testes clínicos com um medicamento que apresentou 94% de eficácia em ensaios in vitro na redução da carga viral em células infectadas pelo novo coronavírus. De acordo com o ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), Marcos Pontes, os testes serão feitos em 500 pacientes internados com covid-19, em sete hospitais do país: cinco no Rio de Janeiro, um em São Paulo e um em Brasília.

O nome do medicamento só será divulgado após o fim do protocolo de pesquisa clínica, até que seja demonstrada a sua eficácia e segurança em pacientes, “para evitar uma correria em torno do medicamento”. Mas, de acordo com Pontes, é um remédio de baixo custo, bem tolerado e disponível inclusive em formulações pediátricas. “Por que isso é importante? Ele tem uma vantagem muito grande, tem pouco efeito colateral e pode ser empregado numa grande faixa da população”, explicou.

O ministro destacou a importância e o trabalho da ciência brasileira na busca por soluções contra a pandemia de covid-19. “Nós estamos falando de ciência feita no Brasil, uma ciência respeitada em todo o mundo. Os nossos cientistas são muito responsáveis, não só pelo conhecimento, mas pela atitude, esse pessoal tem trabalhado dia e noite. Muitos são bolsistas e estamos conseguindo resultados por meio do trabalho desses pesquisadores”, disse o ministro. “Espero que vocês como brasileiros também tenham orgulho desses cientistas”, ressaltou.

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Revista Oeste revela, recursos públicos pagam os salários de Lula, Gilberto Carvalho e Vaccari.


Vladimir Chaves


Prestação parcial de contas do PT apresentada ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) revela que o ex-presidente e ex-presidiário Luiz Inácio Lula da Silva começou a receber, desde janeiro, salário de R$ 20,4 mil com dinheiro do fundo partidário. Trata-se, portanto, de recurso público destinado a um condenado na Lava Jato que está solto por força de decisão do Supremo Tribunal Federal (STF).

Além de Lula, o PT também paga, com dinheiro do mesmo fundo, o sustento de outros integrantes do partido enrolados com a Justiça: o ex-ministro Gilberto Carvalho (réu na Operação Zelotes) e o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Netto (também condenado na Lava Jato). Carvalho recebe R$ 14,7 mil do partido por mês. Vaccari recebeu R$ 66 mil desde o fim do ano passado a título de “verbas indenizatórias”.

Em junho do ano passado, o juiz titular da 13ª Vara Federal de Curitiba, Luiz Antonio Bonat, atendeu a pedido do Ministério Público Federal e determinou o bloqueio de R$ 77,9 milhões em bens do ex-presidente. Como Lula está com os bens bloqueados, o PT resolveu contratá-lo para atividades de “consultoria política” ao partido. Lula foi condenado a 12 anos e 1 mês de prisão pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro no caso do triplex do Guarujá.

Segundo a prestação de contas do PT ao TSE, Lula já recebeu duas parcelas: uma em 30 de janeiro e a outra em 3 de março — esta, referente aos “honorários” de fevereiro. O vencimento de março ainda não foi registrado nos sistemas de prestação de contas da Justiça Eleitoral. Até então, o partido evitava falar sobre o salário de Lula. Durante o ano de 2020, o PT já gastou R$ 17,9 milhões dos recursos do fundo partidário.



Salário de Lula

Essa não é a primeira vez que o PT banca o salário do ex-presidiário. Antes de ser eleito em 2002, Lula era sustentado com recursos do partido. Após ser preso, em abril de 2018, ele passou a queixar-se a aliados de problemas financeiros. A empresa Lils Palestras, que pertence a Lula, é responsável por pagar boa parte da defesa do ex-presidente nos processos da Lava Jato. Lula também efetuava saques regulares.

O PT, com recursos do fundo partidário, também vem ajudando o petista a bancar alguns custos operacionais de sua defesa. Ao todo, estima-se que a defesa de Lula nos processos da Lava Jato tenha custado até R$ 5 milhões.

Acusados e bem remunerados

Alvo de uma ação penal sob a acusação de ter articulado a aprovação de medidas provisórias após pagamento de propina, o ex-ministro e ex-chefe de gabinete de Lula, Gilberto Carvalho, também aparece na folha de pagamento do PT. Seu salário durante o ano de 2020 é de R$ 14,7 mil. Mas, no caso do ex-ministro da Secretaria de Governo, o partido ainda bancou neste ano outras despesas, como lanches e ressarcimento por material de escritório. No início de 2020, Carvalho ainda se beneficiou do residual de seu décimo terceiro salário: R$ 10,9 mil. Somando tudo isso, Gilberto já embolsou R$ 41,1 mil.

O ex-ministro é acusado pelo Ministério Público Federal (MPF) do Distrito Federal de ter cobrado propina de empresas do setor automobilístico para aprovar medidas provisórias que beneficiaram montadoras. Segundo a denúncia do MPF fruto da Operação Zelotes, os participantes do esquema prometeram R$ 6 milhões para Lula e Carvalho. O dinheiro, conforme o MPF, foi usado para bancar campanhas eleitorais do PT.

Já o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto recebeu no fim do ano passado R$ 66 mil do partido por meio de três parcelas a título de “rescisão de contrato”. Uma de R$ 44 mil em novembro e as outras duas de R$ 11 mil —  ambas quitadas no último dia de dezembro. Um belo presente de ano novo.

Um detalhe sobre essa rescisão chama atenção. Vaccari foi preso em 2015 e ficou os anos seguintes sem trabalhar no partido. Tanto que em 2018 não há registros de pagamentos para ele como funcionário do PT.  Mesmo assim, após ter sido solto, o ex-tesoureiro recebeu essas verbas indenizatórias trabalhistas.


Preso pela Operação Lava Jato, o ex-tesoureiro do PT deixou a cadeia em setembro do ano passado, depois de ter sido beneficiado por um indulto natalino. Inicialmente condenado a 45 anos e 6 meses de prisão pela Justiça Federal do Paraná, em cinco ações penais da Lava Jato, Vaccari conseguiu reduzir sua pena em 24 anos e obteve o benefício do regime semiaberto.


revistaoeste.com

terça-feira, 14 de abril de 2020

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Covid-19: endividamento das famílias chega a 66,6% em abril, diz CNC


Vladimir Chaves


O percentual de famílias com dívidas, em atraso ou não, chegou a 66,6% em abril deste ano. Segundo a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), divulgada hoje (14) pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o patamar é recorde no levantamento iniciado em janeiro de 2010. Em março deste ano, a taxa havia ficado em 66,2% e em abril de 2019, em 62,7%.

Essa foi a primeira Peic realizada após o início da pandemia do coronavírus no país. A coleta da dados ocorreu entre 20 de março e 5 de abril deste ano.

A maior parte das dívidas continua sendo com cartão de crédito (77,6%). Em seguida, aparecem as dívidas com carnês (17,5%) e com financiamento de veículos (10,2%).

De acordo com o presidente da CNC, José Roberto Tadros, o aumento do endividamento é baseado na ampliação do crédito, a fim de manter o poder de compra das famílias durante a pandemia do novo coronavírus (covid-19). “A queda expressiva dos juros e da inflação reduz, respectivamente, o custo do crédito e a pressão sobre a renda, incentivando o endividamento.”

O nível de inadimplência, que mostra as famílias com contas ou dívidas em atraso (não pagas no prazo devido), manteve-se em 25,3%, assim como em março. Na comparação com abril do ano passado, houve alta, já que naquele período a taxa de inadimplência era de 23,9%.

O percentual de famílias que não terão condições de pagar suas dívidas caiu de 10,2% em março para 9,9% em abril. Ainda assim, o percentual é superior a abril de 2019 (9,5%).

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O isolamento pode piorar a situação, dizem pesquisadores em um relatório da Universidade de Harvard.


Vladimir Chaves


A Suécia pode ser o único país do mundo que vai acertando no combate ao coronavírus. Eles não fecharam nada e não proibiram nada e agora pesquisadores de Harvard dizem que eles podem estar certos.

Em um relatório da Universidade de Harvard, quatro epidemiologistas e imunologistas investigaram como um isolamento total da sociedade afetará a disseminação do COVID-19 a longo prazo.

Eles usaram os EUA como ponto de partida, mas o método pode ser usado em vários outros países. Os quatro pesquisadores chegaram à conclusão de que o modelo sueco pode ser a melhor maneira de combater o vírus.

Se você isolar, fechar a sociedade agora, os cientistas estimam que haverá um boom violento de pessoas infectadas no outono e durante o inverno. Isso vai acontecer junto com a temporada regular de gripe.

Por tanto, Suécia, onde acredita-se haverá uma proporção maior de imunes porque não se praticou o isolamento, a conta vai ficar mais barato na próxima rodada.

Grande infecção no inverno:

Se, em uma fase inicial, forem tomadas medidas que levem a uma redução de 60% nas pessoas infectadas, existe o risco de muitas pessoas serem infectadas neste inverno, segundo os pesquisadores. A razão para isso é que haverá tão poucos infectados que a sociedade não vai adquirir imunidade ao vírus.

NESSE CASO, SERIA POSSÍVEL OBTER UM PICO COM MAIS INFECTADOS E UMA CARGA MAIOR PARA OS HOSPITAIS DO QUE SE NENHUMA MEDIDA TIVESSE SIDO IMPLEMENTADA.

Terá nova epidemia:

Se você introduzir apenas o distanciamento social em uma fase inicial, os pesquisadores de Harvard acreditam que isso terá pouco efeito.

“UM ÚNICO PERÍODO DE DISTANCIAMENTO SOCIAL NÃO SERÁ SUFICIENTE PARA IMPEDIR QUE A CAPACIDADE DE ATENDIMENTO SEJA SOBRECARREGADA PELA EPIDEMIA DO COVID-19, PORQUE EM QUALQUER CENÁRIO, UMA GRANDE PROPORÇÃO DA POPULAÇÃO SERÁ EXPOSTA À INFECÇÃO APÓS ESSE PERÍODO ”, DIZEM ELES NO ESTUDO.

Grandes partes do mundo optaram por limitar a atividade de seus habitantes, enquanto a Suécia optou por manter uma linha mais aberta, com base nos conselhos de seus próprios profissionais.


No entanto, o atual epidemiologista da Suécia, responsável pelo combate ao coronavírus, Anders Tegnell, reconheceu um ponto em que os suecos falharam: manter a infecção longe dos asilos.

Mais mortes a longo prazo:

Os resultados do estudo de Harvard podem provar que os suecos estão certos. Tentar superar o vírus agora pode resultar em muito mais estresse e mais mortes a longo prazo, sugerem os pesquisadores. Eles também concluem que esse vírus não desaparecerá por si próprio. Ou se devolve um remédio ou uma vacina ou não tem jeito.


Conclusão dos pesquisadores:

De acordo com o estudo, se escolas, locais de trabalho e locais esportivos forem fechados, eles devem estar preparados para fazer isso periodicamente até 2022. O distanciamento social pode ser concluído em 2021 se for aumentada a capacidade das unidades de terapia intensiva. Quem quiser ler o estudo todo, clique aqui

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MPV 905/2019: O Congresso Nacional às vésperas de aprontar mais uma contra o Brasil.


Vladimir Chaves


O prazo de validade da Medida Provisória (MPV 905/2019), que cria o Contrato de Trabalho Verde e Amarelo, se esgota no dia 20 de abril, mas ainda não há consenso para votação da matéria. A MP está na pauta da Câmara dos Deputados e ainda precisa passar pelo Plenário do Senado. Mais informações com a repórter Raquel Teixeira, da Rádio Senado. 

O Contrato de Trabalho Verde e Amarelo foi criado pelo Governo Federal como uma alternativa às altas taxas de desemprego entre jovens brasileiros (18 a 24 anos) que já ultrapassam 25%, segundo dados do IBGE.

Seu objetivo é incentivar que empresas contratem, para qualquer tipo de atividade, jovens que tenham entre 18 e 29 anos de idade e que ainda não tenham participado de trabalho ativamente, isto é, que não tenham tido sua carteira de trabalho assinada. Neste caso, para fins de caracterização como primeiro emprego, não serão considerados vínculos de menor aprendiz, contrato de experiência, trabalho intermitente e trabalho avulso.

Este tipo de contratação, todavia, se aplica para salários de até 1,5 salários mínimo, podendo haver reajuste após 12 meses de contrato.

A Medida Provisória nº 905/2019, foi publicada em 11 de novembro de 2019 e até então mofa nas gavetas da negligência da Câmara dos Deputados.

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Tragédia: Sem EPI’s profissionais da saúde são expostos ao vírus da China.


Vladimir Chaves


Na linha de frente de combate ao coronavírus, os profissionais da saúde é uma das categorias mais vulneráveis a Covid-19i, a falta de Equipamentos de Segurança Individual (EPI) tem exposto os profissionais ao perigo da infecção de forma criminosa. A situação pode ser ainda mais alarmante do que muitos imaginam, já que a grande maioria não são testados.

Recentemente, o governo de Pernambuco resolveu testar 301 profissionais e os números mostram o evidente: 167 dos 301, ou seja 55% dos testados estão infectados!

No entanto, 301 testes é insignificante considerando um universo de 25 mil profissionais na linha de  frente, ou seja, só 0,012% dos profissionais foram testados. É urgente testar massivamente os profissionais da saúde, tanto para preservar sua saúde como impedir que possam transmitir a doença!

É urgente a necessidades de solução para um problema tão grave, politicas de prevenção como: contratação de novos profissionais e a aquisição de equipamentos de segurança adequado, organização de comissões de higiene e segurança em cada local de trabalho, garantido esses direitos elementares aos trabalhadores, assim como o isolamento social dos profissionais testados positivos ou com sintomas e também do grupo de risco com a garantia dos seus salários!

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Coronavírus: Conselho Nacional de Enfermagem recebe 3,6 mil denúncias


Vladimir Chaves


Enfermeiros de todo o Brasil estão tendo que improvisar para trabalhar e se proteger do novo coronavírus. Em um hospital em São Paulo, profissionais da saúde cortam sacos plásticos para usar como avental.

Em entrevista à CNN, o presidente do Conselho Nacional de Enfermagem, Manoel Neri, falou sobre a escassez de equipamentos de proteção individual (EPIs) e revelou que receberam até agora 3.600 denúncias de profissionais de enfermagem devido à situação precária no trabalho durante a pandemia.

"90% delas se referem à falta de equipamentos de proteção. Conselhos regionais de enfermagem nos estados têm averiguado as denúncias e a grande maioria delas são procedentes", afirmou.

Os equipamentos que mais estão em falta são aventais impermeáveis, máscaras tipo N95 e cirúrgicas. Segundo ele, isso se deve, principalmente, à falta de produção de EPIs pela indústria nacional e à enorme dependência de importação da China.

"Nós podemos traduzir esse problema em números. Hoje, nós temos registrados no conselho 2.570 profissionais de enfermagem com diagnóstico confirmado ou suspeito de COVID-19. E registramos até hoje, às 18h, 26 óbitos entre profissionais de enfermagem. São números alarmantes", concluiu.

Fonte: CNN Brasil

segunda-feira, 13 de abril de 2020

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Deputado clama para que comércio da Paraíba seja aberto!


Vladimir Chaves


O deputado estadual Cabo Gilberto Silva (PSL), voltou a defender a abertura gradativa do comércio no estado da Paraíba, segundo o parlamentar o comércio está pedindo “socorro” e que não é mais admissível que tudo continue fechado.  

“É preciso reabrir o comércio de forma gradativa o quanto antes, é preciso encontrar um meio termo para essa triste situação, estipular um horário, intercalar dias, só não podemos continuar do jeito que está” desabafou o deputado.

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Boa noticia, prefeito de Campina Grande anuncia abertura gradual do comércio.


Vladimir Chaves


O prefeito de Campina Grande, Romero Rodrigues, informou que as atividades econômicas na cidade serão flexibilizadas a partir do próximo dia 20. Nesta terça-feira, 14, o prefeito apresenta as regras para abertura gradual e de forma experimental do comércio campinense.

Conforme Romero Rodrigues, tudo será feito no sentido de beneficiar a economia e, ao mesmo tempo, prevenir a infecção do Covid-19 na cidade.

Segundo prefeito, o comércio deve, até o próximo dia 20, se preparar e se equipar para dar proteção aos trabalhadores e ao público em geral. “A meta é se planejar melhor o setor econômico local com um plano de proteção de vida das pessoas diante da pandemia. A nossa meta, neste momento, é, sobretudo, a precaução e cuidado com a vida. Sem vida não haverá comércio”, acrescentou.

Ele lembrou que, no último sábado pela manhã, durante reunião por videoconferência, voltou a discutir com um grupo de representantes do setor produtivo, notadamente da área comercial e também do Ministério Público (Estadual, Federal e do Trabalho), sobre a possibilidade de retomada, gradativa e em caráter experimental, das atividades econômicas em Campina Grande.

Ressaltou, assim, que tem mantido o diálogo com todos os segmentos sociais, a exemplo de religiosos, escolas, academias e muitos outros, sempre buscando a boa relação e a busca de soluções mais adequadas para a comunidade em geral.

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Prefeitura de Campina Grande disponibiliza hospedagem em hotel para profissionais de saúde.


Vladimir Chaves


A Prefeitura de Campina Grande está disponibilizando hospedagem em um hotel da cidade para os profissionais de saúde, do município, que estão trabalhando diretamente no atendimento e tratamento de pacientes com suspeita ou confirmação da Covid-19.

A hospedagem, paga pela Secretaria Municipal de Saúde, é garantida àqueles profissionais que moram com outras pessoas que se enquadram na classificação de grupo de risco. O objetivo é evitar que trabalhadores da saúde possam, eventualmente, levar a possibilidade de infecção para casa e colocar em risco seus familiares.

“Iniciamos um levantamento, junto aos serviços de saúde, para identificar quais profissionais precisariam de hospedagem. Desde então, já temos cerca de 20 trabalhadores que estão abrigados no hotel para proteger seus familiares”, explicou o Secretário de Saúde, Filipe Reul.

Um dos trabalhadores contemplados é o técnico de enfermagem Joseildo Batista (foto), que trabalha na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) 24h do Alto Branco, referência no atendimento primário dos casos suspeitos. Joseildo dormia no terraço de casa para não levar risco à mãe idosa. “Estou bem, sendo bem cuidado e contente por esse suporte da prefeitura”, disse ele.

“É para essas pessoas que estamos pensando nesse serviço. Sabemos do medo que surge para o trabalhador pensar que ele pode levar o vírus para as pessoas que ama. Por isso, resolvemos pagar a hospedagem para profissionais que se enquadram nesse perfil. Nós iniciamos o levantamento no dia 7 de abril e, um dia depois, a história de Joseildo ganhou repercussão até nacional. Na quinta-feira, dia 9, nós o abrigamos junto com os demais profissionais no hotel”, explicou Filipe Reul.

Além dessa medida, a Prefeitura de Campina Grande também afastou os servidores com mais de 60 anos das atividades. “Temos que pensar também no cuidado com os nossos trabalhadores, que são as pessoas que atuam diretamente no enfrentamento ao coronavírus”, disse o prefeito Romero Rodrigues.

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