Presidente do TCU critica inchaço da máquina pública e cobra reforma estruturais no setor público.


Vladimir Chaves


O presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), ministro Vital do Rêgo, criticou o que chamou de “crescimento do Congresso” e defendeu a necessidade urgente de uma reforma administrativa no Brasil. Durante evento promovido pela Federação das Indústrias da Paraíba (FiePB) em Campina Grande, nesta sexta-feira (6), ele destacou os altos custos da máquina pública e as renúncias fiscais concedidas a setores da economia.

Vital do Rêgo afirmou que o Brasil deixa de arrecadar cerca de R$ 600 bilhões por ano em renúncias fiscais que beneficiam 17 setores econômicos, sem retorno social ou econômico significativo. Ele enfatizou que, mais do que uma nova reforma tributária, o país precisa de uma reforma administrativa para tornar o Estado mais eficiente e focado em áreas essenciais como saúde, educação e bem-estar.

Além disso, o ministro criticou o que chamou de "crescimento do Congresso", sugerindo que o aumento de estruturas e gastos no Legislativo contribui para a ineficiência do Estado. Ele defendeu que o Estado deve concentrar seus esforços naquilo que a população deseja, evitando desperdícios e promovendo uma gestão pública mais racional.

Essas declarações refletem a preocupação do presidente do TCU com a sustentabilidade fiscal e a necessidade de reformas estruturais para melhorar a eficiência do setor público no Brasil.

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