O
presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), ministro Vital do Rêgo,
criticou o que chamou de “crescimento do Congresso” e defendeu a necessidade
urgente de uma reforma administrativa no Brasil. Durante evento promovido pela
Federação das Indústrias da Paraíba (FiePB) em Campina Grande, nesta
sexta-feira (6), ele destacou os altos custos da máquina pública e as renúncias
fiscais concedidas a setores da economia.
Vital
do Rêgo afirmou que o Brasil deixa de arrecadar cerca de R$ 600 bilhões por ano
em renúncias fiscais que beneficiam 17 setores econômicos, sem retorno social
ou econômico significativo. Ele enfatizou que, mais do que uma nova reforma
tributária, o país precisa de uma reforma administrativa para tornar o Estado
mais eficiente e focado em áreas essenciais como saúde, educação e bem-estar.
Além
disso, o ministro criticou o que chamou de "crescimento do
Congresso", sugerindo que o aumento de estruturas e gastos no Legislativo
contribui para a ineficiência do Estado. Ele defendeu que o Estado deve
concentrar seus esforços naquilo que a população deseja, evitando desperdícios
e promovendo uma gestão pública mais racional.
Essas
declarações refletem a preocupação do presidente do TCU com a sustentabilidade
fiscal e a necessidade de reformas estruturais para melhorar a eficiência do
setor público no Brasil.
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