Participar da Ceia do Senhor é um dos momentos mais sagrados da vida cristã. É quando paramos para lembrar o grande amor de Jesus, que entregou o próprio corpo e sangue por nós. Porém, o apóstolo Paulo nos alerta que é possível participar desse momento de forma errada, “indignamente”.
Ser “indigno” não significa
que precisamos ser perfeitos para nos aproximar da mesa do Senhor. Nenhum de
nós é. O que Paulo quer dizer é que devemos nos aproximar com respeito, fé e
consciência do que estamos fazendo. A Ceia não é uma refeição comum, nem uma
tradição vazia. É um momento de comunhão, de arrependimento e de gratidão.
Em Corinto, muitos
participavam da Ceia pensando apenas em si mesmos. Havia egoísmo, falta de amor
e divisão entre os irmãos. Por isso, Paulo disse que eles comiam e bebiam “para
sua própria condenação”, pois não discerniam o corpo do Senhor; ou seja, não
reconheciam o valor do sacrifício de Cristo nem a importância da unidade da
igreja.
Quando tomamos o pão e o
cálice, precisamos lembrar:
O pão representa o corpo de
Cristo, que foi partido por amor a nós.
O cálice representa o sangue
de Cristo, derramado para o perdão dos nossos pecados.
Participar da Ceia é dizer:
“Senhor, eu me lembro do que fizeste por mim. Quero viver em comunhão contigo e
com meus irmãos.”
É um tempo de reflexão,
arrependimento e renovação da fé.
Antes de participar, vale a
pena perguntar ao coração:
Tenho vivido em comunhão com
Deus e com os irmãos?
Tenho valorizado o
sacrifício de Cristo?
Estou participando com
gratidão e reverência?
A Ceia não é um peso, mas um
privilégio. É o lembrete do amor que nos salvou e nos uniu como um só corpo.
Que cada vez que participarmos, façamos isso com o coração cheio de fé,
humildade e amor — discernindo o corpo do Senhor.





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