Muitos têm confundido
neutralidade com sabedoria, silêncio com prudência e conivência com amor. Essa
chamada “espiritualidade da neutralidade” disfarça-se de maturidade e
pacificação, mas, na verdade, é covardia disfarçada de virtude; uma recusa em
enfrentar o mal que cresce enquanto a Igreja se cala.
A Bíblia jamais chamou o
povo de Deus à indiferença. Quando líderes cristãos se afastam do confronto
moral e ideológico em nome de uma suposta paz, abrem espaço para o avanço das
trevas. Como advertiu Jeremias:
“Curam superficialmente a
ferida do meu povo, dizendo: Paz, paz; quando não há paz.” (Jeremias 6:14)
Ontem (16), o pastor Samuel
Ferreira, da Igreja Assembleia de Deus Madureira entregou ao presidente Lula
uma Bíblia do Culto do Ministro e a edição de ouro do Centenário de Glória da
Igreja.
O gesto, fantasiado de
cortesia institucional, tornou-se símbolo de um paradoxo espiritual: a entrega
da Palavra de Deus a um líder que rejeita seus princípios, por mãos que
deveriam proclamá-los com ousadia.
A imagem ecoa o episódio do
bezerro de ouro (Êxodo 32), quando o povo, cansado de esperar por
Moisés, construiu outro deus para adorar. Assim também muitos têm transformado
o Evangelho em ornamento político, trocando a voz profética por aplausos do
poder. Essa é a idolatria moderna; usar a Bíblia como adereço, e não como
espada da verdade.
“Não participem das obras
infrutíferas das trevas; antes, exponham-nas à luz.” (Efésios 5:11)
Os que defendem o aborto, a
destruição da família e a relativização do sagrado não lutam apenas contra
valores, mas contra o próprio Deus. E a igreja não pode silenciar com a heresia
dos fariseus
Assim como Daniel não se
curvou diante do rei, e os três jovens hebreus não se dobraram diante da
estátua, também nós devemos permanecer firmes diante desses ídolos modernos.
“Sede fortes e corajosos.
Não temais, nem vos atemorizeis diante deles, porque o Senhor vosso Deus é quem
vai convosco.” (Deuteronômio 31:6)
O Brasil precisa de uma
Igreja viva, corajosa e fiel ao Evangelho. Não é tempo de alianças com o mal,
mas de proclamar o senhorio de Cristo sobre tudo e todos; inclusive na
política.
O que estamos assistindo são
líderes comunistas tentando seduzir o povo de Deus com gestos religiosos e
discursos espirituais. Mas tudo não passa de teatro espiritual, uma encenação
bem ensaiada para enganar os que não vigiam. Está escrito: “E não é de admirar,
porque o próprio Satanás se disfarça em anjo de luz.” (2 Coríntios 11:14)
Que a Igreja recupere sua
coragem, que os profetas se levantem novamente, e que o nome de Jesus seja
proclamado acima de toda ideologia. É hora de se posicionar, ou estamos com
Cristo, ou contra Ele.
“Quem não é comigo é contra
mim; e quem comigo não ajunta, espalha.” (Mateus 12:30)
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