Os acontecimentos recentes
em Israel, marcados pelo fim da guerra com o Hamas e pelas tensões com os
países árabes, parecem ecoar o som distante, mas cada vez mais nítido, das
antigas profecias bíblicas. A Bíblia nos fala sobre um tempo em que nações se uniriam
com o propósito de destruir Israel. Esse movimento é descrito nas profecias de
Ezequiel 38 e 39, conhecidas como a guerra de Gogue e Magogue; uma aliança de
povos movidos por ódio e ambição, que se levantará contra a terra restaurada de
Israel (Ez 38:12).
Segundo o texto sagrado,
isso acontecerá “no fim dos dias” (Ez 38:16), quando Israel já estiver
novamente estabelecida como nação; fato que, historicamente, começou a se
cumprir em 1948 e continua a se desdobrar diante dos nossos olhos. As
Escrituras dizem que um líder, chamado Gogue, surgirá para comandar essa
coalizão de nações hostis (Ez 39:1). Entre elas estarão povos do oriente
e do norte, identificados por Ezequiel como Meseque e Tubal (Ez 38:1),
regiões que muitos estudiosos relacionam a nações do leste europeu e do mundo
comunista, unidas aos povos árabes em um mesmo objetivo: a destruição de
Israel.
Mas Deus, o Guardião de
Israel, não permitirá que seu povo seja destruído. A profecia afirma que o
próprio Senhor intervirá com poder e juízo (com terremotos, fogo e confusão
entre os exércitos inimigos) e Israel será salva (Ez 38:19-21). As
forças que se levantarem contra ela serão derrotadas e dizimadas no campo de
batalha, demonstrando mais uma vez que o Deus de Israel reina sobre as nações.
Esse cenário, porém, será o
prelúdio de algo ainda maior. Após essa grande guerra, surgirá um líder mundial
carismático, que trará consigo um aparente plano de paz; o homem do engano
descrito por Daniel. Ele firmará uma aliança de paz entre as nações (Dn
9:26-27), mas essa paz será ilusória, um engano que abrirá o caminho para a
manifestação do anticristo.
A profecia do Apocalipse (Ap
13:1-10) revela que esse será o tempo da besta, quando o mundo, cansado de
guerras e crises, se submeterá ao seu domínio, acreditando estar encontrando
estabilidade. Porém, antes que esses acontecimentos alcancem seu auge, a Igreja
do Senhor será arrebatada (conforme está escrito em 1 Tessalonicenses 4:17),
sendo retirada da Terra para encontrar o Senhor nos ares.
Tudo o que hoje se desenrola
no Oriente Médio não é apenas geopolítica; é profecia sendo cumprida. É um
alerta para o mundo e um chamado à vigilância para os que creem. O palco está
sendo preparado, os personagens estão se movendo, e a história caminha para o
seu desfecho profético.
Mais do que temer o futuro,
é tempo de discernir os sinais e firmar os olhos no Senhor, porque a redenção
está próxima. O mesmo Deus que prometeu proteger Israel também prometeu buscar sua
Igreja. E quando tudo parecer perdido, o Rei voltará em glória.
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