Orar é essencial. É na
oração que o cristão se conecta ao coração de Deus, alimenta o espírito,
encontra direção, consolo e força. No entanto, a oração não deve ser um refúgio
para a inércia, e sim o ponto de partida para atitudes que revelam fé genuína.
A Bíblia nos ensina que fé e
ação caminham juntas. Tiago declara: “Assim também a fé, se não tiver obras, é
morta em si mesma.” (Tiago 2:17)
Portanto:
Ore, mas tome decisões
Há momentos em que Deus já
nos deu todas as respostas, e o que falta é coragem para decidir. Orar pedindo
direção é importante, mas a fé se manifesta quando agimos conforme a sabedoria
recebida.
“Confia no Senhor de todo o
teu coração e não te apoies no teu próprio entendimento; reconhece-o em todos
os teus caminhos, e ele endireitará as tuas veredas.” (Provérbios 3:5-6)
Decidir com base na oração é
andar em confiança, não em dúvida.
Ore, mas se posicione
A oração fortalece o
coração, mas o mundo precisa ver cristãos que se posicionam com verdade e amor.
Jesus não se escondeu diante do erro. Ele se levantou com firmeza e compaixão.
“Seja o seu ‘sim’, sim, e o
seu ‘não’, não.” (Mateus 5:37)
Quem ora de verdade entende
que ser sal e luz (Mateus 5:13-14) exige posicionamento, mesmo quando
isso custa aprovação humana.
Ore, mas dê exemplo
A oração sem testemunho
perde o poder do impacto. O exemplo é a pregação silenciosa que convence mais
do que mil palavras.
“Sede praticantes da
palavra, e não somente ouvintes, enganando-vos com falsos discursos.” (Tiago
1:22)
O cristão que ora deve
refletir Cristo em suas atitudes, para que o mundo veja a diferença que o
Evangelho faz.
Ore, mas busque conhecimento
Deus nos chama a crescer não
apenas espiritualmente, mas também intelectualmente. A oração abre o coração,
mas o conhecimento o capacita a servir melhor.
“O coração do prudente
adquire o conhecimento, e o ouvido dos sábios busca o saber.” (Provérbios
18:15)
Orar e estudar não são
caminhos opostos; são trilhas que se cruzam na vida de quem deseja servir com
excelência.
Ore, por discernimento
Nem tudo o que parece bom
vem de Deus. É por isso que a oração deve vir acompanhada de discernimento
espiritual; a capacidade de perceber a vontade de Deus e distinguir o certo do
enganoso.
“O homem espiritual discerne
bem todas as coisas.” (1 Coríntios 2:15)
“Amados, não creiais a todo
espírito, mas provai se os espíritos são de Deus.” (1 João 4:1)
Quem ora por discernimento
não se deixa levar por emoções, aparências ou modismos, mas caminha firmemente
guiado pelo Espírito Santo.
Ore, mas seja organizado
A oração traz direção, mas a
organização transforma propósito em prática. Jesus multiplicou pães porque
mandou o povo se assentar em grupos (Marcos 6:39-40); havia ordem antes
do milagre.
“Tudo, porém, seja feito com
decência e ordem.” (1 Coríntios 14:40)
Deus não é Deus de confusão,
e a disciplina é uma expressão de sabedoria espiritual.
Orar é essencial, mas a
oração verdadeira nos impulsiona à ação. Quem ora e age, ora e decide, ora e
serve, ora e cresce, ora e discerne; vive uma fé madura, equilibrada e
frutífera.
“Mostra-me a tua fé sem as
tuas obras, e eu te mostrarei a minha fé pelas minhas obras.” (Tiago 2:18)
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