“Porque Deus não nos deu
espírito de covardia, mas de poder, de amor e de moderação.” (2 Timóteo 1:7)
Se há algo que aprendi na
minha caminhada com Deus é que Ele não me deu espírito de covardia. Muitas
vezes, evitei mergulhar mais fundo na fé, com receio do que poderia encontrar
ou do que teria que deixar para trás. Mas, quando decidi mergulhar de verdade,
percebi que é no fundo que Deus me transforma. E, mesmo com toda a pressão, eu
não me importo, porque sei que é ali que Ele me fortalece.
Não tenho medo de me afastar
do antigo. Depois que o Senhor me deu a oportunidade de recomeçar e corrigir um
passado que por tantos anos me manteve distante d’Ele, compreendi que não podia
mais viver na superfície. O raso pode até ser seguro e confortável, mas não
muda ninguém. E eu precisava ser mudado.
Foi na profundidade que
aprendi a renunciar. Foi ali que entreguei meu passado, meus medos e minhas
falhas. Cada mergulho em Deus foi uma prova da minha coragem de servi-lo, mesmo
sabendo que isso exigiria de mim escolhas difíceis. Mas foi também ali, no
profundo, que experimentei sua presença como nunca antes.
Hoje entendo que foi na
pressão das águas profundas que Deus mais me tocou. Foi quando deixei a zona de
conforto que ouvi sua voz de maneira clara e senti sua mão me levantar. Se
antes eu fugia, agora corro para Ele. Se antes eu vivia no raso, agora escolho
o profundo, porque é nesse lugar que encontro vida, renovo e verdadeira
transformação.
Testemunho isso porque sei:
Deus não me chamou para viver na covardia, mas em coragem, fé e entrega. E é
mergulhando mais fundo n’Ele que tenho encontrado a verdadeira razão da minha
caminhada.
No mergulho profundo, não há
espaço para superficialidade. É ali que a coragem se torna real, que a fé se
torna viva e que a presença de Deus deixa de ser teoria para se tornar
experiência. E é nesse lugar que o Senhor nos toca, nos molda e nos levanta para
vivermos o chamado que Ele mesmo nos confiou.
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