Jesus disse em João 14:23:
“Se alguém me ama, guardará a minha palavra, e meu Pai o amará, e
viremos para ele e faremos nele morada”. Esse versículo revela de forma
incontestável que o amor a Cristo não é um discurso vazio, nem uma emoção
passageira. Amar a Cristo significa viver em obediência à Sua Palavra. E
essa Palavra não é outra senão a Bíblia, a revelação escrita de
Deus para nós.
Não se pode guardar aquilo
que não se conhece. Muitos afirmam amar Jesus, mas não dedicam tempo à leitura
da Bíblia. Como obedecer ao que nunca foi lido? Como viver aquilo que
não se compreende? Amar a Cristo exige um compromisso diário de conhecer as
Escrituras, estudá-las, meditá-las e aplicá-las. O cristão que não se alimenta
da Palavra está espiritualmente desnutrido e corre o risco de viver uma
fé distorcida, baseada em achismos, tradições ou modismos religiosos.
A promessa, porém, é
gloriosa. Aos que amam e guardam a Palavra, o próprio Deus faz uma
aliança de habitação: “meu Pai o amará, e viremos para ele e faremos nele
morada”. Não se trata de uma visita ocasional, mas de uma presença constante. O
Pai e o Filho, pelo Espírito Santo, fazem da vida do crente obediente o seu
templo.
Vivemos dias em que muitos
buscam experiências extraordinárias, revelações novas e palavras proféticas,
mas negligenciam o que já foi revelado nas Escrituras. O evangelho tem sido
relativizado, e a obediência trocada por conveniência. Contudo, o ensino de
Cristo permanece firme: não há amor verdadeiro sem obediência, e não há
obediência sem conhecimento da Palavra.
Amar a Cristo é amar a Bíblia.
Amar a Cristo é submeter-se às Escrituras. Amar a Cristo é viver aquilo que
Deus já nos falou. Somente assim seremos verdadeiramente morada de Deus.






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