O vazio da religiosidade sem a Palavra


Vladimir Chaves

Precisamos reconhecer o valor da Bíblia, pois ela é a revelação da vontade de Deus e a lâmpada que guia nossos passos (Sl 119:105). Quando substituímos a Palavra por tradições humanas, discursos motivacionais ou experiências emocionais, corremos o risco de viver uma religiosidade vazia e sem frutos.

Em Apocalipse 22:12, Jesus alerta que voltará para recompensar a cada um segundo as obras. Isso mostra que não basta carregar o título de “crente”; é preciso dar frutos verdadeiros. E como discernir o que agrada a Deus sem conhecer as Escrituras? O Pai busca adoradores que o adorem em espírito e em verdade (Jo 4:23), mas isso só é possível quando temos a Palavra como fundamento.

A religiosidade sem frutos foi simbolizada pela figueira que tinha folhas, mas não fruto (Mc 11:13-14). Da mesma forma, práticas religiosas sem o conhecimento da Bíblia se tornam apenas aparência. Quem constrói a fé sem a Palavra está sobre areia, e não resistirá no dia da prova (Mt 7:26-27).

Se esperamos Aquele que vem em breve (Ap 22:7,12), precisamos nos firmar naquilo que já foi revelado. Sem a Escritura não há adoração verdadeira, nem frutos consistentes. A Bíblia é espada, alimento e vida; dela depende a diferença entre uma fé aparente e uma fé que permanece para a eternidade.

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