O presbítero é chamado por
Deus para ser um ancião espiritual, alguém que, pela maturidade e exemplo de
vida, guie o rebanho em amor, sabedoria e serviço. A Bíblia mostra que
presbíteros devem ser homens de caráter irrepreensível, sóbrios, piedosos e
prontos a servir, não a buscar reconhecimento humano (1Tm 3:1-7; Tt 1:6-9).
No entanto, infelizmente,
nem todos honram esse compromisso. Existem presbíteros que só aparecem nas
igrejas quando há eventos em que podem ser vistos como “estrelas”, que gostam
dos aplausos e da visibilidade, mas se ausentam quando o assunto é trabalho,
oração e cuidado com as almas. Esse comportamento revela mais desejo de palco
do que de altar.
Outro sinal preocupante é a
falta de comunhão. Há presbíteros que entram na igreja e sequer saúdam os
irmãos. Esquecem-se de que o chamado não é para ocupar um lugar de destaque,
mas para ser exemplo no amor, na humildade e na hospitalidade (1Pe 5:1-3).
Um presbítero que não serve,
que não ama e que não se importa com as ovelhas, perde de vista o verdadeiro
propósito do ministério. Jesus não chamou líderes para serem celebridades
espirituais, mas para serem servos do rebanho, dispostos a dar a vida pelas
ovelhas, assim como Ele mesmo fez (Jo 10:11).
A Bíblia é clara ao
repreender tais atitudes:
“Ai dos pastores de Israel,
que se apascentam a si mesmos! Não devem os pastores apascentar as ovelhas?” (Ezequiel
34:2).
“Nada façais por contenda ou
por vanglória, mas por humildade; cada um considere os outros superiores a si
mesmo.” (Filipenses 2:3).
Portanto, todo presbítero
precisa lembrar:
O compromisso é com Deus,
não com os holofotes.
A honra está no serviço
humilde, não no reconhecimento humano.
O chamado exige presença,
cuidado e exemplo, não apenas aparições em momentos de destaque.
Que cada presbítero examine
a si mesmo diante do Senhor e busque ser um verdadeiro servo fiel, porque “a
quem muito é dado, muito será exigido” (Lc 12:48).
“Aquele que tem ouvidos ouça
o que o Espírito diz às igrejas” (Ap 2:7)





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