A paz que o mundo não pode dar


Vladimir Chaves

“E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os vossos corações e os vossos pensamentos em Cristo Jesus” (Filipenses 4:7).

Nunca, em toda a história da humanidade, se falou tanto em saúde mental quanto nos dias atuais. E é nesse cenário que a promessa bíblica de uma paz que excede todo o entendimento soa como um convite ao descanso em meio ao caos.

Um descanso que não pode ser alcançado por técnicas humanas ou medicamentos, mas pela comunhão com Cristo. Como exorta o apóstolo Paulo: “Não andeis ansiosos por coisa alguma; antes, em tudo, sejam os vossos pedidos conhecidos diante de Deus pela oração e súplica, com ação de graças” (Filipenses 4:6). Ou seja, a paz que guarda o coração é fruto da entrega, da confiança e da oração sincera.

Quantas vezes buscamos a paz em circunstâncias externas, como estabilidade financeira, reconhecimento social ou saúde perfeita? Entretanto, a Bíblia revela que essa paz não depende de fatores externos, mas de uma realidade espiritual: “Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como o mundo a dá” (João 14:27).

Em minha opinião, o grande desafio da vida cristã não é apenas crer na existência dessa paz, mas permitir que ela governe nossa mente e nosso coração. Guardar pensamentos em Cristo é escolher não alimentar a mente com pessimismo, medo e incredulidade. É substituir a preocupação pela confiança. É olhar para a vida a partir da eternidade. Isso exige disciplina espiritual, porque, naturalmente, somos inclinados a absorver as pressões do mundo.

Posso afirmar com convicção, por viver essa experiência sobrenatural, que a paz de Deus não é uma teoria, mas uma realidade acessível a todos que a desejarem. Quem aprende a lançar sobre Cristo toda ansiedade (1 Pedro 5:7) experimenta a segurança de saber que não está sozinho e que cada detalhe da vida está nas mãos do Senhor.

Creiam: a verdadeira paz não está na ausência de conflitos ou de problemas financeiros, mas na presença de Deus. Só quem a experimentou pode compreender como é possível descansar no meio da tormenta, confiar no meio da escassez e esperar com esperança, mesmo diante da morte.

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