“E a paz de Deus, que excede
todo o entendimento, guardará os vossos corações e os vossos pensamentos em
Cristo Jesus” (Filipenses 4:7).
Nunca, em toda a história da
humanidade, se falou tanto em saúde mental quanto nos dias atuais. E é nesse
cenário que a promessa bíblica de uma paz que excede todo o entendimento soa
como um convite ao descanso em meio ao caos.
Um descanso que não pode ser
alcançado por técnicas humanas ou medicamentos, mas pela comunhão com Cristo.
Como exorta o apóstolo Paulo: “Não andeis ansiosos por coisa alguma; antes, em
tudo, sejam os vossos pedidos conhecidos diante de Deus pela oração e súplica,
com ação de graças” (Filipenses 4:6). Ou seja, a paz que guarda o
coração é fruto da entrega, da confiança e da oração sincera.
Quantas vezes buscamos a paz
em circunstâncias externas, como estabilidade financeira, reconhecimento social
ou saúde perfeita? Entretanto, a Bíblia revela que essa paz não depende de
fatores externos, mas de uma realidade espiritual: “Deixo-vos a paz, a minha
paz vos dou; não vo-la dou como o mundo a dá” (João 14:27).
Em minha opinião, o grande
desafio da vida cristã não é apenas crer na existência dessa paz, mas permitir
que ela governe nossa mente e nosso coração. Guardar pensamentos em Cristo é
escolher não alimentar a mente com pessimismo, medo e incredulidade. É substituir
a preocupação pela confiança. É olhar para a vida a partir da eternidade. Isso
exige disciplina espiritual, porque, naturalmente, somos inclinados a absorver
as pressões do mundo.
Posso afirmar com convicção,
por viver essa experiência sobrenatural, que a paz de Deus não é uma teoria,
mas uma realidade acessível a todos que a desejarem. Quem aprende a lançar
sobre Cristo toda ansiedade (1 Pedro 5:7) experimenta a segurança de
saber que não está sozinho e que cada detalhe da vida está nas mãos do Senhor.
Creiam: a verdadeira paz não
está na ausência de conflitos ou de problemas financeiros, mas na presença de
Deus. Só quem a experimentou pode compreender como é possível descansar no meio
da tormenta, confiar no meio da escassez e esperar com esperança, mesmo diante
da morte.
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