MP 664/14: Apenas 5 deputados da Paraíba votaram contra o endurecimento da concessão de pensão por morte.


Vladimir Chaves

Ignorando os protestos de trabalhadores e líderes sindicais, deputados da base aliada do governo, aprovaram o relatório do deputado Carlos Zarattini (PT), da Medida Provisório 664/14, editada presidente Dilma Rousseff (PT) no final do ano passado e  que ficou conhecido nacionalmente como, “Pacote de Maldades”. Pacote esse, que a pretexto de promover um ajuste fiscal, retira benefícios e endurece regras contra direitos trabalhistas.

Por 277 votos a 178, os deputados aliados da presidente Dilma Rousseff, aprovaram o endurecimento na concessão da pensão por morte, impondo carência e tempo de recebimento conforme a faixa de idade do beneficiário.

Os deputados da Paraíba que votaram preservando os interesses dos trabalhadores foram: Efraim Filho (DEM), Damião Feliciano (PDT), Veneziano Vital do Rêgo (PMDB), Pedro Cunha Lima (PSDB) e Benjamim Maranhão (PSDB).

Deputados que votaram contra os trabalhadores e em favor do “Pacote de Maldades” do governo Dilma: Manoel Junior (PMDB), Aguinaldo Ribeiro (PP), Wellington Roberto (PR), Rômulo Gouveia (PSD), Luiz Couto (PT) e Wilson Filho (PTB).

O que muda:

De acordo com o texto base aprovado, o cônjuge ou companheiro receberá a pensão segundo sua idade na data do óbito do segurado, de acordo com a expectativa de vida definida pela Tabela Completa de Mortalidade do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) vigente na ocasião.

Para o cônjuge com menos de 21 anos, a pensão será paga por três anos;

Na faixa de 21 a 26 anos, por seis anos;

Entre 27 e 29, por dez anos;

Entre 30 e 40 anos, por 15 anos;

Na idade de 41 a 43, por 20 anos;

Com idade de 44 anos ou mais continuará vitalícia como era para todas as idades antes da edição da MP.


A parte da pensão que couber aos filhos ou ao irmão dependente deixará de ser paga aos 21 anos, como é hoje, sem qualquer carência. Os inválidos receberão até o término dessa invalidez.

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