Romero Rodrigues anuncia primeiras empresas que ocuparão áreas do Complexo Aluísio Campos


Vladimir Chaves

As primeiras empresas que conquistaram autorização para se instalar no futuro Complexo Aluísio Campos foram anunciadas no início da tarde desta terça-feira, 12, pelo prefeito de Campina Grande, Romero Rodrigues. O anuncio aconteceu durante a solenidade, no auditório da FIEP, do termo de cooperação técnica para a execução do Plano de Desenvolvimento Estratégico do município para os próximos 20 anos.

A liberação de terreno para implantação no local foi conquistada, inicialmente, pelas empresas J. Anselmo; Cooperativa Agropecuária de Campina Grande; ECI (distribuidora de medicamentos do Rio Grande do Norte); Nelfarma; Farmácia Dias; Geraldo Dias; Plastiman (que atua no ramo de mangueiras); Econor (empresa cearense da área de cola industrial); Compre Mais; Auto-Center e Central de Distribuição Rio do Peixe.

A instalação das empresas representará um investimento de R$ 690 milhões. Elas vão gerar cerca de 10 mil empregos diretos e indiretos. Só a empresa Rio do Peixe vai possibilitar 1.200 novos empregos, num investimento de R$ 15 milhões. Tudo isso torna possível o advento do terceiro distrito industrial de Campina Grande.

Romero Rodrigues assegurou também a liberação de terreno onde funcionarão cerca de cem micro-empresas da área de panificação. Com isso, o Aluísio Campos ganhará a chamada “Cidade do Pão”. Essas empresas vão investir cerca de R$ 36 milhões na nova área. Elas, inclusive, deixarão de usar lenha na confecção dos seus produtos, pois o Complexo vai dispor de energia e gás natural (gasoduto).

Para o prefeito, a cidade vive um grande momento, pois só entre os meses de março e abril, o município conseguiu elevar a sua participação na receita estadual, em relação ao ICMS, na ordem de 19%, numa demonstração do potencial da cidade para vencer a crise.


Sobre o futuro conjunto habitacional na área do Aluísio Campos informou que a PMCG recebeu esta semana uma parcela de R$ 12,3 milhões para a construção de 4.100 casas, graças a uma parceria com governo federal. Ao final do processo de construção de todas as unidades, o investimento total será de R$ 300 milhões, dando a PMCG uma parceria de R$ 23 milhões.

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