SOS Boqueirão, estão “sangrando o plano B”.


Vladimir Chaves

Se não chover qual o plano B ? Esse é o questionamento que todos fazem, mas que só tem uma resposta: Economizar a pouca água que resta.

Inimaginável achar que uma cidade com mais de 400 mil habitantes possa ser socorrida por carros pipa e poços artesianos. Muito menos esperar pela transposição das águas do Rio São Francisco. Se com a economia estável o Governo Federal levou 10 anos para executar pouco mais de 70% da obra, o que esperar de um governo com a economia aos frangalhos.

A curto prazo a única alternativa que resta a Campina Grande e aos 19 municípios abastecidos pelo “Açude de Boqueirão”, é poupar o que resta e esperar pelas providencias divina.

O problema é que o responsável pela segurança hídrica desses municípios (leia-se Governo do Estado), está “sangrando” o plano B, quando de forma irresponsável tenta criar a sensação de que a situação está normal e que o açude pode assegurar o abastecimento das cidades até 2016.

Campina Grande não pode permitir que a irresponsabilidade e a indiferença nos tire a única alternativa viável para evitarmos o colapso total, o caos! Medidas urgentes precisam ser tomadas, cabe à classe política comprometida com a cidade exigir do Governo do Estado, as ações que há muito deveriam estar em pratica.

De imediato é preciso que o governo adote providencias como:

_Aumento do racionamento, no mínimo três dias da semana.
_Proibição e rigorosa fiscalização das irrigações clandestinas.
_Estudar metas de consumo para residências e condomínios.
_Bônus para os consumidores que reduzirem o consumo.
_Proibição do uso de água tratada na construção civil.
_Equipes de manutenção da Cagepa funcionando 24 horas.
_Campanha de conscientização para uso racional das águas em todos os meios de comunicação.
_Multa para quem desperdiçar água.
_Proibição de uso de água tratada nos lava-jatos.

Em médio prazo, Governo do Estado, Assembleia Legislativa e a bancada federal da Paraíba, deveriam se irmanar para cobrar do Governo Federal a dragagem do Açude Epitácio Pessoa, e a recuperação de sua mata ciliar.

Enfim, só existe um “plano B” o resto é retorica e desperdício de tempo e água. 

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