Exemplo: Deputado Pedro Cunha Lima recusa “pacote da vergonha” aprovado pela Câmara.


Vladimir Chaves

Pelo menos um dos deputados paraibano, não compartilhará da farra com o dinheiro público aprovado pela Mesa Diretora da Câmara dos Deputados. Sob a presidência do deputado Eduardo Cunha (PMDB), a mesa aprovou o “pacotaço da vergonha”, que aumentou as mordomias dos parlamentares devendo onerar os cofres públicos em R$ 146,3 milhões.

Numa atitude digna de elogios, o deputado Pedro Cunha Lima (PSDB), anunciou que seu gabinete não irá incorporar o “pacotaço” aprovado no dia de ontem (25). “Desde já, por circunstância do gabinete do qual faço parte, renuncio em absoluto este aumento” declarou.

O deputado adiantou que é regra em seu gabinete a preocupação com a redução de custos, citando como exemplo a composição da sua equipe de assessores e técnicos, apenas 10 funcionários, apesar de ser permitida a contratação de até 25 servidores.

“Aproveito a ocasião para prestar contas da atual composição do gabinete: conto com uma equipe de 10 pessoas que formam uma equipe que muito me honra”.

O “pacote da vergonha” inclui aumento de 18% na verba de gabinete para funcionários não concursados, aumento de 8% na verba de custeio do mandato, aumento de 10,5% no auxilio moradia, além da excrecência do custeio de passagens aéreas para os cônjuges dos parlamentares.

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