Até agora, dois ministros do
governo Lula deixaram seus cargos devido a irregularidades. O mais recente foi
Carlos Lupi, ex-ministro da Previdência Social, que foi forçado a pedir
demissão após investigações revelarem um esquema de fraudes no INSS, causando
um prejuízo estimado em R$ 6,3 bilhões.
Outro caso foi o de
Juscelino Filho, ex-ministro das Comunicações, que saiu após ser denunciado
pela Procuradoria-Geral da República (PGR) em uma investigação sobre desvio de
emendas parlamentares.
Além desses, outros
ministros foram substituídos por razões políticas ou administrativas, mas sem
envolvimento direto em escândalos de corrupção.
Corrupção, roubo do dinheiro
de aposentados e pensionista:
O ex-ministro Carlos Lupim
pediu demissão nesta sexta-feira (2), após forte pressão política e
investigações que revelaram um esquema de descontos indevidos em aposentadorias
e pensões, causando um prejuízo estimado em R$ 6,3 bilhões.
O governo já havia demitido
o presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, na semana passada, e agora nomeou
Wolney Queiroz como novo ministro da Previdência. A Polícia Federal e a
Controladoria-Geral da União identificaram que entidades de fachada descontavam
valores sem autorização dos beneficiários, muitas vezes sem que eles
percebessem.
A Polícia Federal e a
Controladoria-Geral da União identificaram que pelo menos 11 associações
estavam envolvidas no esquema, movimentando bilhões de reais ao longo dos anos.
Algumas dessas entidades
tinham sedes vazias ou infraestrutura precária, o que indica que não prestavam
os serviços que alegavam oferecer aos aposentados. Além disso, muitas
utilizavam laranjas como dirigentes, incluindo idosos e pessoas de baixa renda,
para mascarar as operações fraudulentas.
O impacto estimado é de que
4,1 milhões de beneficiários possam ter sido vítimas desses descontos ilegais.
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