“Armas” que tiraram a vida do cinegrafista: O artefato explosivo e a falta de equipamentos de segurança.


Vladimir Chaves

O trágico e lamentável acidente que vitimou o cinegrafista da Band, Santiago Ilídio Andrade, nos remete a uma reflexão além da desordem instalada num país à beira de um colapso institucional. Nos leva a refletir também, sobre o tratamento que é dado aos profissionais de imprensa pelas grandes empresas de comunicação do país, analisando por esse lado, a empresa Band é tão culpada quanto o infeliz que acendeu o artefato explosivo.

Cabe o questionamento; que equipamento de segurança é oferecido aos profissionais em ambientes tão hostis?

Rotineiramente os profissionais de imprensa do Brasil, são enviados a verdadeiros campos de batalha, expondo suas vidas sem que lhes sejam assegurados qualquer equipamento de segurança. Tomemos como exemplo as manifestações de junho de 2013, quantos profissionais não saíram gravemente feridos? Onde estão os sindicatos que não cobram das empresas os EPIs necessários e exigidos por lei?

Pergunto: Estivesse o cinegrafista da Band, trabalhando dentro dos padrões que estabelece a Lei de Prevenção aos Acidentes de Trabalho, teria perdido sua vida? Estivesse o cinegrafista com capacete e colete, a gravidade do ferimento teria sido o mesmo?

Atenção sindicatos, não esperem pela morte de outro Andrade!


Vladimir Chaves

0 comentários:

Postar um comentário